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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

Departamento de Filosofia e Ciências Humanas – DFCH


Introdução à Filosofia – Ciências Contábeis – Semestre I
Prof. Anderson Cunha de Araújo
Aluno: Áquilas dos Anjos Prado

O texto “O anti-Édipo: uma introdução à vida não fascista”, é o prefácio à edição


americana de “O anti-Édipo: Capitalismo e esquizofrenia”, de Gilles Deleuze e Félix
Guattari, publicado em 1977. Nele, o filósofo e teórico social francês Michel Foucault
tece um comentário sobre a obra prefaciada, apresentando, inicialmente, uma pequena
abordagem histórica a respeito de pensamentos em vigor no período entre a Primeira
Guerra Mundial e o advento do fascismo, e, em seguida, mostrando como “O anti-
Édipo” ensina a ter uma vida longe do fascismo e das suas ideias.
De acordo com o autor, a obra de Deleuze e Guattari é uma arte retórica que
combate os burocratas, políticos e militantes que buscam preservar a ordem da política e
do discurso político, os psicanalistas e semiólogos que gostariam de reduzir o desejo à
técnica, e, principalmente, o fascismo.
Para Foucault, “O anti-Édipo: Capitalismo e esquizofrenia” é um livro de ética
que mostra como viver de maneira contrária ao fascismo, mostrando como este e o
corpo estão ligados intimamente.
O estudioso, então, apresenta o resumo de princípios essenciais que, segundo
ele, acompanham “a arte de viver contrária a todas as formas de fascismo”, caso ele
fizesse de “O anti-Édipo” um manual da vida cotidiana.
O autor, então, conclui, afirmando que “O anti-Édipo: Capitalismo e
esquizofrenia” é uma obra cheia de jogos e armadilhas de humor, nas quais algo
essencial e sério é revelado: “o banimento de todas as formas de fascismo, desde
aquelas, colossais, que nos envolvem e nos esmagam, até as formas miúdas que fazem a
amarga tirania de nossas vidas cotidianas”.

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