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USO DE BEBIDA ALCOÓLICA: CONSEQUÊNCIAS E TRATAMENTOS

O consumo abusivo do álcool que é reconhecido pela (OMS) como um problema de


saúde pública em todo o mundo. A dependência alcoólica está associada a múltiplas
doenças, podendo ser físicas ou psicológicas. O uso de bebidas alcoólicas é tão antigo
quanto a humanidade e beber moderadamente faz parte de várias culturas no mundo,
entretanto algumas pessoas não conseguem separar o uso social do uso abusivo, o
que pode colaborar para o processo de desenvolvimento de uma dependência. O
álcool em excesso tem impacto negativo no organismo, o fígado é um dos principais
órgãos afetados pelo fato de ser responsável por armazenar o glicogênio, ou seja,
reserva da glicose que libera aos poucos na corrente sanguínea. O alcoolismo é visto
como uma “maladie de longue durée” (doença de longa duração), ou seja, uma doença
crônica de base orgânica e mental, que independe da “força de vontade” do alcoólico
para sua superação e controle. Como adjuvante, os A.As. desenvolveram uma teoria
na qual o indivíduo não é responsável pela aquisição da doença alcoólica, ao
contrário, a remete ao terreno da fatalidade e da aleatoriedade, é considerado um
indivíduo que tem a predisposição para o beber, aliado ao desejo de fuga da realidade.
O grupo dos Alcoólicos Anônimos sugerem “evitar o primeiro gole”. Para realizar o
tratamento do alcoolismo, é necessário fazer acompanhamento com profissionais
especifico; Psiquiatras, psicólogos e grupos de ajuda mútua. Milhões de Alcoólicos
Anônimos têm alcançado a sobriedade através das trocas de experiências. Embora
seus membros reconhecem que seu programa não é eficaz para todo alcoólico, alguns
necessitam de aconselhamento e tratamento profissional. (são os outros problemas
além do álcool). No Brasil, 35 milhões de pessoas com menos de 30 anos, tem
problemas relacionados ao consumo de álcool. Geralmente consumidores assíduos
de bebida alcoólica não se reconhecem como doente/dependente, assim também
como sua família; pelo sofrimento, vergonha e medo do estigma.

Dalmir Vieira: Acadêmico de Psicologia

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