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i. Introdução............................................................................................................................3
ii. Objectivos............................................................................................................................4
iii. Metodologia.....................................................................................................................4
2. Optimização de funções.......................................................................................................6
3. Teorema de Fubini.............................................................................................................13
iv. Conclusão.......................................................................................................................17
v. Bibliografia........................................................................................................................18
i. Introdução
O presente trabalho aborda sobre a derivada de funções implícitas, onde no cálculo, a
diferenciação implícita é um meio de derivar equações implícitas, ou seja, funções onde y não
está definido como função explícita de x. Também aborda sobre o teorema de Fubini, onde
aqui ele fala sobre as integrais duplas e a aplicação em áreas.
ii. Objectivos
3
Geral:
Conhecer as formas de derivação implícitas, problemas de maximização e
minimização, usando os multiplicadores de Lagrange e por fim conhecer o teorema de
Fubini.
Específicos:
Identificar os multiplicadores de Lagrange;
Aplicar o teorema de Lagrange para a cálculo de máximos e mínimos;
Aplicar o teorema de Fubini para o cálculo de integrais duplos.
iii. Metodologia
Para a realização deste trabalho, foi usada a internit para a obtenção de certos manuais e o
Modulo da cadeira.
Solução:
Seja f ( x , y )=x 2 y 4 + sin y
∂f ∂f
Então, =2 x y 4, =4 x 2 y 3 + cosy
∂x ∂y
dy −2 x y 4
Portanto, = 2 3
dx 4 x y +cosy
Exemplo 3.24
5
Pela equação
x2 y2 z2
+ + −1=0
24 12 6
z é definida como uma função implícita de x e y. Achar as derivadas parciais desta função.
Solução:
x2 y2 z2
F ( x , y , z )= + + −1
24 12 6
∂F x ∂F y ∂F z
Logo, = , = , =
∂ x 12 ∂ y 6 ∂ z 3
∂ z −x ∂ z − y
Assim, = , =
∂x 4 z ∂ y 2z
2. Optimização de funções
2.1. Máximos e mínimos não condicionados
Definição 1:
Se z=f ( x , y ) é uma função de duas variáveis, então dizemos que f (x , y ) possui um máximo
no ponto x=a e y=b se
f (a , b)>f (x , y )
para todos os pontos ( x , y ) suficientes próximos do ponto (a , b) , mas diferentes deste ponto.
Geometricamente, o gráfico de f (x , y ) possui um pico no ponto (a , b), conforme ilustrado na
Figura 1
6
Definição 2
Se z=f ( x , y ) é uma função de duas variáveis, então dizemos quef (x , y )possui um mínimo
no ponto x=a e y=b se
f (a , b)<f (x , y )
para todos os pontos ( x , y )suficientemente próximos do ponto(a , b), mas diferentes deste
ponto. Geometricamente, o gráfico de f (x , y ) possui uma concavidade com a base no ponto
(a , b) conforme ilustrado na Figura 2.
7
∂f
( a , b )=0
∂y
As mesmas considerações podem ser feitas se f (x , y ) possui um mínimo em ( x , y )=(a , b).
Assim, temos o seguinte teste para extremos em duas variáveis:
se f (x , y ) possui ou um máximo ou um mínimo em ( x , y )=(a , b), então
∂f ∂f
( a , b )=0 e ( a , b )=0
∂x ∂y
Estas condições são necessárias para a existência de um extremo, mas não são suficientes.
Contudo, se estamos certos da existência dos extremos, tais condições permitem determinar
os seus valores. Caso contrário é preciso fazer um estudo mais detalhado, como segue.
Sejaf (x , y ) uma função definida num domínio que contem o ponto (a , b) e cujas derivadas
parciais são contínuas até a terceira ordem inclusive; suponhamos, ainda, que o ponto (a , b)
seja um extremo, isto é
∂f ∂f
( a , b )=0 e ( a , b )=0
∂x ∂y
Então, para x=a e y=b:
Caso1) f (x , y ) tem um máximo, se
2
∂2 f ∂2 f ∂2 f ∂2 f
∂ x2
( a ,b ) ∙
∂ y2
( a , [
b ) −
∂x∂y
( a ,]b ) >0 e
∂ x2
(a , b)<0
8
Caso3) f (x , y )não possui máximo nem mínimo se
2
∂2 f ∂2 f ∂2 f
∂x
2
( a ,b ) ∙
∂y
2
( a , [
b ) −
∂x∂y ]
( a , b ) <0
∂2 f ∂2 f
H= 2
|
∂ x2
∂ f
∂x∂y
( a ,b )
( a , b)
∂ x∂ y
∂2 f
∂ y2
( a ,b )
( a , b) |
9
que diz o Hessiano da função f (x, y) para x = a e y = b.
Exemplo 3.25
Estudar os máximos e mínimos da função z=x 2−xy + y 2 +3 x−2 y+ 1.
Solução:
Determine os pontos extremos:
∂z
=2 x − y+ 3
∂x
∂z
=−x+2 y−2
∂y
Resolvendo o sistema de equações
2 x− y+3=0
{−x+ 2 y −2=0
−4 1
Achamos: x= ; y=
3 3
Assim, no ponto ( −43 , 13 ) ocorre um máximo ou um mínimo da função z, o qual deverá ser
pesquisado, de acordo com as condições de suficiência.
Calculemos, agora, os valores das derivadas parciais de segunda ordem, no ponto (–4/3, 1/3) e
estabeleçamos a natureza desse extremo:
∂2 f ∂2 f ∂2 f
=2 ; =2 ; =−1
∂ x2 ∂ y2 ∂x∂ y
Assim, h=2∙ 2 –(– 1)2=3>0 . Por conseguinte, no ponto (–4/3, 1/3) a função tem um mínimo
−4
cujo valor é z=
3
10
2.3. Máximos e mínimos condicionados
Muitos problemas de optimização consistem em maximizar ou minimizar uma função
objectivo sujeita a certas condições de restrição sobre as variáveis envolvidas. Estas restrições
podem ser estabelecidas como igualdades ou desigualdades.
Uma técnica eficiente para resolver problemas desse tipo é o método dos operadores de
Lagrange. Este método é utilizado para optimizar funções sujeitas a restrições de igualdade,
podemos ser facilmente generalizado para o caso de uma restrição de desigualdade. Máximos
e mínimos sujeitos a múltiplas restrições de igualdade e de desigualdade são obtidos
utilizando-se as condições de Kuhn-Tucker.
11
Podem ser resolvidas para as três incógnitas x , y , λ. A terceira equação é exactamente a
equação de restrição original g( x , y)=0; portanto F (x , y , λ) necessita ser diferenciada
parcialmente, apenas com relação a x e a y. Em muitos casos, os valores de 𝜆 não são de
interesse, e não são calculados.
A solução das três equações acima fornece o ponto extremo da função condicionada. Este
extremo satisfaz o vínculo, mas deve ser testado como máximo ou mínimo da função, por
meio do procedimento seguinte.
Para um ponto extremo x=a , y=b ,
Se,
∂F
{ ∂x
∂F
∂y
( a , b ) =0
( a , b ) =0
2
∂2 F ∂2 F ∂F
eH=
∂x 2
( a , b ) ∙
∂y 2 [
( a , b )−
∂x∂y
(a , b) ]
H ≤ o teste e a função deve ser examinado ns vizinhanças de x=a e y =b
{ {
∂2 F
então
H >0
máximo em x=a , y=b , se ∂2x
∂ F
∂ y2
∂2 F
2
{
( a , b )< 0
( a , b )< 0
∂
mínimo em x=a , y=b , se 2 x
∂ F
2
∂ y2
{
( a , b ) >0
( a , b ) >0
Observe que, para máximos e mínimos não sujeitos a restrições, se H <0, o ponto extremo
não é nem um máximo nem um mínimo. Entretanto, para máximos e mínimos condicionados,
se H <0, o ponto extremo pode ser de fato, um máximo ou um mínimo. Isto corresponde ao
fato que um ponto pode ser um máximo ou mínimo da função condicionada, embora não seja
um máximo ou um mínimo da função não condicionada.
O método dos operadores de Lagrange pode ser extendido a uma função de n variáveis
f (x 1 , x 2 ,... , xn) sujeito a k restrições gj (x 1 , x 2 ,... , xn)=0 para j=1 ,2 , ..., konde k ≤ n.
Assim,
k
F ( x 1 , ⋯ , xn ; λ1 , ⋯ , λ k ) =f ( x 1 , ⋯ x n )−∑ λ j g j (x 1 , ⋯ , xn )
j=1
12
e a derivação parcial resulta em n+ k equações a serem resolvidas para n+ k incógnitas.
∂ F ∂f ∂g ∂g
= −λ 1 1 −⋯−λk k =0
∂ x1 ∂ x1 ∂ x1 ∂ x1
∂ F ∂f ∂g ∂g
= −λ 1 1 −⋯−λk k =0
∂ x2 ∂ x 2 ∂ x2 ∂ x2
⋯⋯
∂F ∂f ∂ g ∂g
= − λ1 1 −⋯−λ k k =0
∂ xn ∂ xn ∂ xn ∂ xn
Solução:
F ( x , y , λ ) =5 x 2 +6 y 2 + xy−λ ( x+ 2 y −24)
∂F
=10 x − y−λ=0
∂x
∂F
=12 y−x−2 λ=0
∂y
∂F
=x+ 2 y −24=0
∂λ
Resolvendo o sistema de equações,
−20 x +2 y +2 λ=0
{
10 x− y− λ=0 −x+ 12 y −2 λ=0
{
−x+12 y−2 λ=0 −21 x +14 y +0=0
x +2 y−24=0
ou, 3 x – 2 y =0
∂2 F ∂2 F ∂2 F
=10 ; =12 ; =−1
∂ x2 ∂ y2 ∂x ∂ y
∂2 F ∂2 F
Como >0, >0 e H >0 o ponto extremo (6, 9) é um ponto mínimo.
∂ x2 ∂ y2
13
3. Teorema de Fubini
Se ∆ A=∆ x ∙ ∆ y, quando m→ ∞ e n → ∞ então dA=dxdy. Logo, se f (x , y ) for continua na
região rectangular R :a ≤ x ≤ b , c ≤ y ≤ d, então
❑ bd db
Este teorema permite que se calcule a integral dupla integrando em qualquer ordem, ou seja,
integrar em ordem a x fazendo constante a variável e y constante e depois integrar em relação
a y ou o contrário.
b d d b
[ ] ∫ [∫ ]
❑
∬ f ( x , y ) dA=∫ ∫ f (x , y ) dy dx= f (x , y ) dx dy
R a c c a
Exemplo: Calcule
❑
Temos que o nosso domínio é um rectângulo R=[ 0,2 ] × [ 1,2 ] , portanto segundo o teorema de
Fubini,
2 2
[ ]
❑
integrar primeiro em ordem a y (pela integral interna) e depois (pela externa) determinar a
integral em relação a x e o resultado é o valor da integral dupla. Ou,
2 2
[ ]
❑
integrar primeiro em ordem a x (pela integral interna) e depois (pela externa) determinar a
integral em relação a y e o resultado é o valor da integral dupla.
Portanto,
2 2 2 2
[ ]
❑
3
∬ (x−3 y )dA=∫ ∫ ( x−3 y ) dy dx=∫ ( xy ¿− y ) 21 dx=∫ ( x −7 ) dx=−12 ¿
3 3
|
R 0 1 0 0
Vamos considerar agora, o domínio numa região não rectangular, ou seja, como deve-se
calcular a integral dupla
14
❑
∬ f ( x , y ) dA
R
Este domínio de integração pode ser dividido ao máximo em dois tipos de regiões, a saber:
Região I:
Onde o x varia de um ponto para o outro e o y varia de uma função a outra:
❑ d x−h ( y )
c ≤ y ≤ , g ( y ) ≤ xh ( y ) então ∬ f ( x , y ) dA=∫ ∫ f ( x , y ) dxdy
R c x− g ( y )
Regiões do tipo
15
D=D 1 ∪ D2 ∪ D 3 ∪ D4
Observe-se que o conjunto D é a reunião dos conjuntos D 1 , D 2 , D 3 e D 4 não sobrepostos.
16
iv. Conclusão
Contudo, com muitos problemas práticos de optimização exige-se frequentemente que as
variáveis envolvidas satisfaçam algumas condições (restrições). Por exemplo, as quantidades
diferentes de produtos procuradas por uma empresa devem satisfazer a restrição orçamental,
ou seja, não pode ser possível querer adquirir um certo número de produtos cujo valor a pagar
é superior ao valor orçamental existente.
v. Bibliografia
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DEMINDOVITCH, B. (s.d.). Problemas e exercícios de análise matemática (4a ed.). Eitora
MIR MOSCOU.
Mate, A. P. (s.d.). Manual de Cálculo Diferencial e Integral em IRn - 4º ano . Beira:
Universidade Católica de Moçambique.
STEWART, J. (2014). CÁLCULO (7a ed., Vol. II). São Paulo: © 2014 Cengage Learning
Edições Ltda.
18