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UNIP INTERATIVA

Projeto Integrado Multidisciplinar


Cursos Superiores de Tecnologia

Nome: Ricardo Camilo de Sousa

Pólo Água verde - Centro


Curitiba – Paraná
2011
UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia

NOME: RICARDO CAMILO DE SOUSA

O Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM


parte do Programa Pedagógico dos
Cursos Superiores de Tecnologia a distância da
UNIP Interativa - Universidade Paulista como pré-
requisito para aprovação no 2º semestre no curso
de gestão de tecnologia da informação. .

Nome: Ricardo Camilo de Sousa


RA: 1018889
Curso: Tecnologia da Informação
Semestre: 2

Pólo Água verde - Centro


Curitiba – Paraná
2011
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
UNIP/Pólo Água Verde - Curitiba/2º. Semestre
Ricardo Camilo de Sousa

PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR

COMISSÃO EXAMINADORA:
_______________________________________________________________
Examinador (1)
_______________________________________________________________
Examinador (2)
_______________________________________________________________
Coordenador do PIM – Profº
Observações:
_______________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________
RESULTADO:
_______________________________________________________________
DATA DA APROVAÇÃO: ____ /_____ /______
Resumo

Os sistemas de informação (SI) chamados de Enterprise Resource Planning


(ERP) são sistemas que integram todos os departamentos/setores de uma
organização, pois tem a característica de ter uma base de dados única. Um ERP
bem estruturado da suporte para a tomada de decisão de forma que ela seja a mais
correta possível para aquele momento ou para aquela situação.
Por isso, é de extrema importância que um SI seja implantando corretamente,
não deixando para trás nenhuma etapa do processo de implantação, que são
aquisição de hardware e software, desenvolvimento da documentação, treinamento
do usuário final, acompanhamento, manutenção e a avaliação do SI que geralmente
é feita pela alta gestão da organização com base no feedback que os operadores
dão para os mesmos.

Palavras chaves: SI (Sistemas de Informação), ERP (Enterprise Resource


Planning), Implantação, desenvolvimento, Implantação, manutenção.
ABSTRACT

The information systems (IS) called Enterprise Resource Planning (ERP)


systems are systems that integrate all departments / sections of an organization, it
has the characteristic of having a single database. A ERP well-structured support for
decision making so that it is as accurate as possible for that moment or for that
situation.
It is therefore extremely important that an SI is deploying properly, not leaving
behind any stage of deployment, which are hardware and software acquisition,
development, documentation, end user training, monitoring, maintenance and
assessment of SI is usually made by senior management of the organization based
on feedback that operators give to them.

Keywords: IS (Information Systems), ERP (Enterprise Resource Planning),


Implementation, development, deployment, maintenance.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 1
2. APRESENTAÇÃO.......................................................................................... 2
3. Necessidade de tecnologia ............................................................................. 4
3.1 Necessidade de sistema de informação........................................................ 5
4. ERP ..................................................................................................................5
4.1 Estrutura típica dos sistema ERP................................................................... 7
4.1.1 Benefícios da utilização de sistemas ERP...................................................7
4.2 Problemas na instalação..................................................................................7
4.3 Implantação do sistema ERP......................................................................... 9
5. MÓDULOS ......................................................................................................10
5.1 Modulo de gestão de pessoas...................................................................... 10
5.1.1 Objetivos e benefícios.................................................................................11
5.1.2 Características .......................................................................................... 11
5.2 Módulo de vendas....................................................................................... 11
5.2.1 Recursos....................................................................................................12
5.2.2 Benefícios...................................................................................................12
5.3 Módulo de Finanças......................................................................................13
5.3.1 Recursos.....................................................................................................13
5.3.2 Benefícios...................................................................................................14
5.4 Módulos manufatura......................................................................................14
5.4.1 Recursos....................................................................................................14
5.4.2 Benefícios...................................................................................................15
5.5 Software........................................................................................................16
6. DATA CENTER...............................................................................................16
6.1 Definição.......................................................................................................17
6.2 Planejamento para resiliência do site............................................................18
6.3 Aquisição de software e hardware................................................................20
7. RECURSOS HUMANOS.................................................................................21
7.1 Benefícios......................................................................................................22
8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.................................................................22
8.1 Linha estratégica...........................................................................................23
9. POLITICA E SEGURANÇA............................................................................24
9.1 Normas dos usuários..............................................................................24
10. CONCLUSÃO................................................................................................... 26
11. REFERÊNCIAS................................................................................................ 27
1

1. INTRODUÇÃO

A busca de vantagens competitivas num mercado globalizado tem levado as


empresas a implantarem novas tecnologias de informação (TI’s) para o
gerenciamento de seus negócios. A disponibilização dessas tecnologias, associada
aos avanços nas áreas de comunicação e sistemas, permitiu que as empresas
adotassem soluções integradas para a gestão de seus negócios, por meio da
implantação de sistemas integrados de gestão empresarial (SIGE), que também são
conhecidos pela sigla ERP (Enterprise Resource Planning).
Os sistemas ERP constituem um software multimodular que visa integrar a
gestão da empresa nas diferentes fases de seu negócio, tornando mais ágil também
o processo de tomada de decisão, porquanto permite que o desempenho da
empresa seja monitorado em tempo real. Os sistemas ERP fornecem suporte aos
processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais da empresa;
caracterizando-se como uma ferramenta de tecnologia da informação que integra os
processos empresariais e que visa facilitar o fluxo de informações na organização.
Com este interesse que a empresa XPTO tende a implantar um sistema ERP
em sua organização. Para isto será necessário uma analise de sua estrutura, para
possíveis manutenções, e assim obter sucesso em sua implantação.
2

2. APRESENTAÇÃO
A empresa XPTO fica sediada na cidade de São Paulo, e vem tentando
ganhar espaço a algum tempo no mercado nacional, trabalhando no ramo de vendas
de produtos de informática e distribuição.
Além da matriz em São Paulo ela conta com outras 6 filiais nas cidades de
Manaus, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. Sendo que a filial
do Rio de Janeiro possui uma estrutura mais complexa do que as outras, que são
apenas representações comerciais.
É em São Paulo que iremos abordar um planejamento de implantação de
ERP (Enterprise Resource Planning) sendo ela a matriz é aonde iremos estruturar o
Data Base. Mais para isto é preciso planejar uma rede de computadores que
suporte todo este trafego de informação de forma bem estruturada e precisa.
Como parte do plano a filial do Rio de Janeiro irá contar com site de backup
do database da matriz de São Paulo. Como sendo uma filial que irá possui controle
apenas para observar suas replicações.

2.1 Estrutura

Neste subcapitulo iremos esboçar sua estrutura e representação no mercado,


seu comportamento e sua área e abrangência.
A empresa XPTO conta com um total de 350 funcionários sendo;
• 250 funcionários na Matriz de São Paulo;
• 50 funcionários na filial do Rio de Janeiro;
• 10 funcionários em cada uma das 5 filiais.

A matriz de São Paulo possui uma estrutura física muito considerável, com
armazenamento para cerca de 3.000 itens, pelo devido aumento da produtividade, a
implantação de um ERP tem sido de grande necessidade.
A redundância de dados para ser um dos grandes problemas, e para uma
empresa que trabalha com movimentação de estoque a implantação de um ERP,
terá resultados consideráveis,
Na figura a seguir estamos mostrando a abrangência da empresa, a matriz
em São e as filiais nas respectivas cidades.
3

Como vê no mapa a empresa possui representação em todos os cantos do


Brasil, esta já foi uma forma estrutura para movimentação e vendas dos seus
produtos. A concentração máxima dos produtos fica na matriz, as filiais fazem
relações comerciais com suas regiões.
Quando a empresa tem uma estrutura que abrange todas estas regiões, como
nos mostras na figura, a busca por resultados precisos confiáveis e centrados torna-
se difícil, por isso a integração de dados e centralização das metas devem ser
aplicadas.
4

3. Necessidade de Tecnologia

Segundo Rezende & Abreu (2000) “pode-se conceituar a Tecnologia da


Informação”. Como recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da
informação. Esse conceito enquadra-se na visão de gestão da Tecnologia da
Informação.
Ainda sobre essa mesma óptica, Cruz apud Rezende & Abreu (2000) fala que
“outro conceito de Tecnologia de Informação pode ser todo e qualquer dispositivo
que tenha capacidade para tratarem dados e ou informações, tanto de forma
sistêmica como esporádica, quer esteja aplicada ao produto, quer esteja aplicada no
processo”.
Para Gordon & Gordon (2006) “A tecnológica da informação (TI) inclui,
hardware, software, sistemas de gerenciamento de banco de dados e tecnologias de
comunicação de dados”.
A TI nos tempos modernos tem um valor elevado quando falamos em tomada
de decisão com rapidez, fator competitividade, lançamento de novos produtos para
atender um determinado nicho de mercado, dinamismo em suas operações, ou
então para atender a necessidade de informação de um gerente, o qual precisa
elaborar um plano de ação com agilidade.
Sobre o desconhecimento da Tecnologia da Informação:

[...] o desconhecimento elementar da Tecnologia da Informação e de seus recursos


tem causado muitos problemas e dificuldades dentro das empresas, principalmente
para as atividades ligadas a Planejamento Estratégico, Sistemas de Informação e
Gestão de Tecnologia da Informação (REZENDE e ABREU)

É de suma importância ressaltar que os hardwares, softwares e seus


periféricos dentro de uma organização devem ter o principal objetivo que é ajudar no
desenvolvimento e na melhoria dos Sistemas de Informação, auxiliando assim a
organização em seus processos e atividades.
A aquisição de TI em demasia, de forma que ela não seja usada em sua
plenitude, é deixar de lado o principal objetivo.
5

3.1 Necessidade de Sistemas de Informação (SI)

São diversas as definições relacionadas a Sistemas de Informação (SI),


podem ser enfocados de diversas maneiras. Rezende & Abreu (2000) falam que
sistema de informação é “relatórios de determinados sistemas ou unidades
departamentais, entregues e circulados dentro da empresa, para uso dos
componentes da organização”.
Numa visão mais ampla:

SI é qualquer sistema usado para prover informações (incluindo seu processamento),


qualquer que seja sua utilização. Os Sis se desenvolvem em uma empresa segundo
duas dimensões: os componentes da empresa e seu nível de decisão. Os
componentes da empresa correspondem aos diversos setores que executam as
diferentes funções necessárias ao funcionamento da empresa. Os níveis de decisão
obedecem à hierarquia existente na empresa e são conhecidos como nível
estratégico, tático e operacional (POLLONI, 2000).

Em um enfoque mais simples Melo (2006) observa que sistema de


informação é “todo e qualquer sistema que tem informações como entrada visando
gerar informações de saída”.

4. ERP

Em virtude disso, as empresas vêm buscando obter vantagens dessas


tecnologias advindas da criação do computador. A informação é tratada como um
recurso é vista como um insumo na produção de bens e serviços, tal como as
pessoas, matérias-primas, equipamentos, recursos financeiros e tempo.
No decorrer dos anos, visando obter mais eficácia e eficiência, foi sendo
desenvolvido, com o auxílio dos computadores, os chamados Sistemas de
Informação (SI) e posteriormente a isso foram desenvolvidos os chamados sistemas
de informação Enterprise Resource Planning (ERP).
O foco principal dos ERP’s na atualidade está voltado principalmente para o
negócio empresarial e no objetivo de auxiliar os respectivos processos decisórios e a
conseqüente tomada de decisão.
6

Com o avanço da Tecnologia da Informação as empresas passaram a utilizar


sistemas computacionais para suportar suas atividades. Geralmente, em cada
empresa, vários sistemas foram desenvolvidos para atender aos requisitos
específicos das diversas unidades de negócio, plantas, departamentos e escritórios.
Por exemplo, o departamento de planejamento da produção utiliza um sistema
próprio e o departamento de vendas utiliza outro. Dessa forma, a informação fica
dividida entre diferentes sistemas.
Os principais problemas dessa fragmentação da informação são as
dificuldades de obtenção de informações consolidadas e a inconsistência de dados
redundantes armazenados em mais de um sistema. Os sistemas ERP (Enterprise
Resource Planning) solucionam esses problemas ao agregar, em um só sistema
integrado, funcionalidades que suportam as atividades dos diversos processos de
negócio das empresas.
Os sistemas ERP surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP (Material
Resource Planning). Neles, foram agregadas as funções de programação mestre da
produção, cálculo grosseiro de necessidades de capacidade, cálculo detalhado de
necessidade de capacidade, controle do chão de fábrica, controle de compras e,
mais recentemente, Sales & Operations Planning. Dessa forma, os sistemas MRP
deixaram de atender apenas as necessidades de informação referentes ao cálculo
da necessidade de materiais, para atender às necessidades de informação para a
tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura. O MRP passou,
então, a ser chamado de MRP II (Manufacturing Resource Planning - Planejamento
de Recursos de Manufatura).
Com o objetivo de ampliar a abrangência dos produtos vendidos, os
fornecedores de sistemas desenvolveram mais módulos, integrados aos módulos de
manufatura, mas com escopo que ultrapassa os limites da manufatura. Como
exemplos, foram criados os módulos de Gerenciamento dos Recursos Humanos,
Vendas e Distribuição, Finanças e Controladoria, entre outros. Esses novos
sistemas, capazes de suportar as necessidades de informação para todo o
empreendimento, são denominados sistemas ERP.
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4.1 Estrutura típica dos sistemas ERP

Os sistemas ERP são compostos por uma base de dados única e por
módulos que suportam diversas atividades das empresas. A figura abaixo apresenta
uma estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP. Os dados utilizados por
um módulo são armazenados na base de dados centrais para serem manipulados
por outros módulos.
Além deles, alguns sistemas ERP possuem módulos adicionais, tais como:
Gerenciamento da Qualidade, Gerenciamento de Projetos, Gerenciamento de
Manutenção, entre outros.

4.1.1 Benefícios da utilização de sistemas ERP

As utilização de sistemas ERP otimiza o fluxo de informações e facilita o acesso aos


dados operacionais, favorecendo a adoção de estruturas organizacionais mais
achatadas e flexíveis. Além disso, as informações tornam-se mais consistentes,
possibilitando a tomada de decisão com base em dados que refletem a realidade da
empresa. Um outro benefício da implantação é a adoção de melhores práticas de
negócio, suportadas pelas funcionalidades dos sistemas, que resultam em ganhos
de produtividade e em maior velocidade de resposta da organização.

4.1.2 Problemas na instalação

Sem duvidas que as vantagens que um ERP traz para uma empresa são algo
muito vantajoso, apesar dos custos de sua implantação, e manutenção, sempre
acarreta problemas.
Mais geralmente, algumas das empresas que se envolvem com a implantação
de sistemas gerenciais enfrentam graves problemas que podem ser sintetizados em
dois tópicos principais: o valor orçado inicialmente é completamente ultrapassado e
o cronograma não é minimamente cumprido.
A simples menção da implantação ou até mesma a substituição de um ERP é
sinônimo de muita dor de cabeça para os administradores e geral.
É muito comum, senão obrigatório que, ao iniciar o trabalho de implantação, a
empresa seja surpreendida com a necessidade de aquisições de mais módulos,
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inúmeras customizações e outros serviços não previstos no orçamento original, além


é claro, de novos equipamentos “hardware”.
A explicação é sempre a mesma e reside na alegada impossibilidade de
prever problemas decorrentes de questões intrínsecas das empresas antes de iniciar
o processo de implantação. O mesmo motivo serve para justificar atrasos imensos
em relação ao cronograma.
Embora a explicação pareça razoável, está muito distante de retratar a
realidade e justificar os problemas, além de ocultar as possibilidades de eliminar ou
minimizar os riscos decorrentes destas situações.
Obviamente que a questão é complexa, mas decorre essencialmente de
questões jurídico-contratuais que não são tratadas adequadamente. Via de regra,
as empresas não buscam o conhecimento jurídico especializado para adotar
providências que afastem ou minimizem estes riscos.
O método usual para uma empresa que queira adquirir ou substituir um ERP,
passa por um processo de seleção e avaliação técnicas das opções existentes.
Identificada a melhor opção sobre o prisma técnico, o passo seguinte é a
formalização de proposta comercial. Neste momento surgem os primeiros
problemas, pois as propostas quase sempre não retratam adequadamente o que foi
proposto e está sendo negociado.
Para evitar que os valores orçados inicialmente não sejam superados de
maneira imprópria, é fundamental que a proposta comercial reflita formal e
integralmente tudo o que foi negociado. A exigência da perfeita adequação da
proposta com o que foi negociado está amparada na legislação que estabelece a
vinculação entre o proponente e o que foi proposto. Eventuais dúvidas surgidas na
interpretação dos contratos poderão ser solucionadas com a análise das propostas.
Com base nas propostas comerciais e técnica, o passo seguinte é
necessariamente a formalização do contrato que reproduza e melhor especifique os
elementos já contidos nas propostas, além de agregar outros dispositivos
específicos dos contratos.
Com o início efetivo do trabalho de implantação começa a fase de controle e
gerenciamento jurídico do contrato. Toda e qualquer irregularidade deve ser
imediatamente objeto de notificação da outra parte e deve, simultaneamente, haver
um controle rigoroso sobre a formalização das atividades diárias do trabalho (atas de
reuniões) ou alterações contratuais.
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Experiências práticas com a contratação de assessoria jurídica especializada


para a orientação na fase de propostas e formalização do contrato, aliada ao
acompanhamento do contrato, permitiram minimizar de forma aguda os atrasos na
finalização do projeto (tornando-os nulos ou admissíveis) e, também, permitiram que
o valor orçado fosse praticamente o mesmo do custo total de implantação do
sistema gerencial (aumento não superior a 10%).
Inegavelmente é preciso agregar conhecimento especializado –
especialmente na área jurídica - em procedimento tão sensível para o processo
produtivo das empresas, uma vez que uma implantação não cuidadosa de um
sistema gerencial pode ter conseqüências desastrosas.

4.2 Implantação do Sistema ERP

As funcionalidades dos módulos de um sistema ERP representam uma


solução genérica que reflete uma série de considerações sobre a forma que as
empresas operam em geral. Para flexibilizar sua utilização em um maior número de
empresas de diversos segmentos, os sistemas ERP foram desenvolvidos de forma
que a solução genérica possa ser customizada em um certo grau.
Na implantação de um sistema ERP, a customização é um compromisso
entre os requisitos da empresa e as funcionalidades disponíveis no sistema.
Inicialmente, na maioria das vezes, os processos de negócio das empresas
precisam ser redefinidos para que seus requisitos se aproximem das funcionalidades
do sistema. Então, a primeira medida de customização é a seleção dos módulos que
serão instalados. A característica modular permite que cada empresa utilize somente
os módulos que necessite e possibilita que módulos adicionais sejam agregados
com o tempo. Em seguida, para cada módulo, são feitos ajustes nas tabelas de
configuração para que o sistema se alinhe da melhor forma possível aos novos
processos de negócio. Mesmo com a customização, a solução pode não atender a
alguns requisitos específicos das empresas. Nesses casos, as empresas precisam
utilizar outros sistemas complementares ou abandonar seus requisitos específicos e
adotar processos genéricos.
Por esse motivo, a decisão de implantação de um sistema ERP só deve ser
tomada após uma análise detalhada dos processos da empresa e das
funcionalidades dos sistemas ERP. Além disso, é muito importante que a empresa
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considere, desde o início da implantação, os impactos que a redefinição dos


processos e a introdução do sistema terão na estrutura, cultura e estratégia da
organização.

Na figura acima esta o modelo do ERP e seus módulos, o objetivo sempre é a


centralização dos dados, com isso obter um rendimento entre os setores da
empresa.
• A Base de Dados Central contém toda informação necessária para
funcionamento do sistema, como vê a alimentação dele é feito por todas as
áreas. Consequentemente os setores usufruem os da base central.

5. MÓDULOS

5.1 Módulo de gestão de Pessoas

A solução para a área de Administração de Pessoal garante a tranqüilidade


da empresa em relação à gestão de seus empregados. É uma ferramenta completa
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e eficaz que proporciona uma total segurança nos cálculos e está sempre em
conformidade com a legislação vigente.

5.1.1 Objetivos e Benefícios

• Esta solução tem como objetivo proporcionar um controle total sobre gestão
de salários, treinamento e recrutamento das empresas. Auxilia na conquista
de certificações, adequação de candidato ao cargo em processos de seleção,
formatação de uma política de remuneração motivacional, avaliação de
desempenho de funcionários e manutenção de talentos.

5.1.2 Características

• Treinamento e Desenvolvimento;
• Levantamento automático de necessidades treinamento com revisões e
validades;
• Gerenciamento do orçamento de treinamentos e dos investimentos já
realizados (previsto x realizado);
• Certificação de capacitação profissional;
• Gestão de Salários;
• Registro das matrizes salariais por plano, bem como seu histórico;
• Descrições de cargos amplamente flexíveis atendendo as mais modernas
tendências como a identificação das competências;
• Recrutamento e Seleção;
• Abertura de vagas com possibilidade de visualização do Quadro de Lotação;
• Cadastramento de candidatos e análise de currículos;
• Triagem de candidatos através de uma montagem flexível de requisitos.

5.2 Módulo de Vendas

O departamento de vendas é o coração de uma empresa. É nele que os


processos de vendas ocorrem, e ele precisa ser acompanhado de perto para que o
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processo seja corretamente executado. A confiabilidade das informações e um


processo rápido é o que garante o fechamento de negócios bem sucedido.
Os módulos Vendas do ERP têm ferramentas para o completo gerenciamento
deste departamento. No software de gestão empresarial a agilidade está presente
nos processos de orçamento, pedido e na venda efetiva, reduzindo o tempo de
espera do cliente.
Com o módulo, a gestão de ações de televendas, vendedores internos e
externos são melhorados. O módulo de vendas do sistema gerencial permite a
análise de indicadores comerciais, trazendo mais agilidade nas negociações e
acelerando o retorno dos negócios. Além disso, o módulo também traz ferramentas
de ordem de serviço e assistência técnica.

5.2.1 Recursos

• Vendas (vendas loja, tabela de descontos e preços, promoções, projeção e


metas de vendas, orçamento, pedidos, pedido site, sistema EDI,
carregamento, negociação, projeção da produção, motivos de venda perdida,
configurador de produtos, engenharia de projetos);
• Ordens de serviço;
• Licitações;
• Assistência Técnica;
• Relatórios;
• CRM (visitas, telemarketing, clientes, negociação por cliente);
• Consulta (Gráficos de vendas e metas);
• Frente de Caixa.

5.2.2 Benefícios

• Agilidade nas vendas e recursos de assistência técnica;


• Melhor controle e resultado nas vendas com a aplicação das funcionalidades
do CRM – Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente;
• Fácil gestão com controle de metas;
• Agilidade nas negociações e análise de negócios;
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• Análise de Indicadores Comerciais;


• Aumento da receita a partir da melhor argumentação da equipe de vendas
• Redução de riscos das transações e proteção contra a violação;
• Melhores resultados nas vendas sendo possível a utilização dos recursos de
Vendas via Palm e Vendas via Website;

5.3 Módulo de Finanças

A administração financeira de uma empresa é um dos fatores que determinam


o sucesso do negócio. Se o departamento estiver bem estruturado, as operações
são facilmente organizadas. Mas como ter um setor tão importante com todas as
informações seguras e em completa sintonia com as exigências legais?
O ERP fornece uma solução completa para o gerenciamento do
departamento financeiro, de forma muito rápida e eficaz. Este módulo do nosso
software de gestão empresarial atende o setor em todas as necessidades,
permitindo uma melhor administração das transações financeiras.
O módulo oferece, ainda, análises de fluxo de caixa e visibilidade de
previsões financeiras, através de inúmeros gráficos e relatórios, que otimizam o
tempo para a tomada de decisões estratégicas.

5.3.1 Recursos

• Cadastros (bancos, feriados, carteira de cobrança, prazos de pagamentos,


bloquetos, movimentações de cheque, baixas de contas, fluxo de caixa,
lançamentos, histórico de recibos, consolidação, bandeira de crédito,
remessas);
• Lançamentos (contas a pagar e receber, cheques a receber, contas
bancárias, cartão de crédito, previsão financeira, impostos, valor diário
moeda, aprovações de pedidos, cotações e ordem de compra, comissões,
caixa, ordem de frete, faturamento, controle SPC);
• Consultas (bancárias, prazos de pagamento, e contas a receber e pagar,
cheques a receber, fluxo de caixa, consulta);
• Relatórios.
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5.3.2 Benefícios

• Melhor administração das transações financeiras, incluindo os lançamentos


diários, a gestão e manutenção de contas de forma integrada;
• Agilidade e total Integração com Bancos;
• Análises de fluxo de caixa e visibilidade de previsões financeiras.

5.4 Módulo de Manufatura

A produção das empresas é o que garante o retorno financeiro para o


negócio. É através dos produtos produzidos que a empresa gera seu capital para a
manutenção das atividades, por isso uma ferramenta de gestão e controle é
fundamental para o bom andamento da empresa.
O ERP ajuda a reduzir e controlar os custos de produção, melhora a gestão
de materiais com o controle de estoque.
A análise antecipada dos gargalos de produção reduz os custos
desnecessários com processos inadequados. Com isso, há uma redução de
produção emergencial, permitindo o trabalho de forma planejada e ordenada. Com o
controle de retrabalhos no sistema gerencial, verificação da produtividade por
funcionários e de todos os processos, a gestão do departamento de produção torna-
se simples, gerando melhorias em todos os departamentos da empresa.

5.4.1 Recursos

• Cadastros (departamentos, centro de custos, processos produtivos,


máquinas, gastos gerais de fabricação, matrizes, inspeção, quantidade
mínima/máxima de produção por item, roteiro de produção, causa de NC,
configurador de produtos, protótipos, produto x matéria prima, controle interno
de produtos);
• Consultas (aplicação do produto, grupos de máquinas, processos, matriz,
inspeção, tempos por processo, fórmula de industrialização, manutenção de
engenharia, produtos por endereço);
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• Produção (lotes e ordem de produção, transferência de estoque entre


produtos, produtos não conformes na produção, processo produtivo pelo
produto, arquivo lote simplificado Audaces, produzir pelo MRP, produção com
estoque mínimo, remessa para terceiro, solicitação de compra, consumo
interno, projeção da produção, pedido x data de produção);
• Custos (custo funcionário/máquinas por mês, custo gastos gerais de
fabricação, ordenar OP, cálculo custo das ordens de produção, custos de
produção por item, relatório análise lista de preço com custo de produção,
cálculo preço de venda x custo de produção, análise custos x preço de venda
por cliente, mapa de movimentação de estoques, mapa de localização de
custos, produtos com custos controlados, valor do inventário projetado pelo
MRP);
• Desenhos;
• Relatórios;
• PCM (tipo, grupo e tarefa de manutenção, ordem de serviço de manutenção,
fechamento da OS manutenção de máquinas).

5.4.2 Benefícios

• Tratamento de todos os recursos de produção e dos materiais de forma


associada aos roteiros de produção;
• Reduz e controla os custos produção (Materiais, Mão de Obra, Máquinas e
Ferramentas);
• Melhor gestão de materiais, visando manter níveis desejados de estoque,
com otimização de custos e rotatividade;
• Reduz atrasos nas entregas de materiais e através de fornecedores
vinculados aos produtos, aponta opções otimizadas de compra;
• Agilidade na Análise antecipada de Gargalos de produção;
• Reduz Ordens de Produção emergenciais, trabalhando de forma planejada;
.
16

5.4 Software

Fornecedores de sistemas ERP:

• Baan – http://www.baan.com
• Datasul - http://www2.datasul.com.br/
• JD Edwards - http://www.jdedwards.com/
• Microsiga - http://www.microsiga.com.br/
• MKGroup (Computer Associates) - http://www.mkgroup.com/
• Oracle - http://www.oracle.com/applications/
• Peoplesoft - http://www.peoplesoft.com/
• SAP - http://www.sap.com/
• SENIOR SISTEMAS - http://www.senior.com.br/
• eGESTOR - http://www.egestor.com.br.

6. DATA CENTER

Depois de uma grande obtenção de conhecimento em relação ao ERP suas


funcionalidades e implantação. Agora vamos tratar de um assunto mais técnico que
é o Datacenter.
Além de ser essencial para qualquer organização, ela é a coração da
empresa, é aonde vão ficar todas as informações sobre a área financeira,
administrativa, de recursos humanos, de planejamento e muito mais.
Esta área tem que ser planejada de varias formas, para haja uma boa
estrutura de dados e segurança principalmente. A implantação dos servidores do
database, dos correio eletrônico, e de arquivos deve ser planejado adequadamente.
17

6.1 Definição

O Data Base deve ser definido como o centralizador dos processos, sendo
onde possui todos os dados principais da empresa. Como exemplo, utilizamos o
Microsoft Exchange Server que inclui uma nova estrutura unificada de recuperação
para a caixa de correio que inclui novos recursos como o grupo a disponibilidade do
banco de dados (DAG) e cópias do banco de dados caixa de correio. Embora a
implantação desses novos recursos seja um processo rápido e simples, um
cuidadoso planejamento deve ser realizado com antecedência para garantir que
18

qualquer solução de alta disponibilidade e recuperação do site que esteja usando


esses recursos, atenda às suas expectativas e necessidades do seu negócio.
Durante a fase de planejamento, os arquitetos de sistemas, e administradores
e outras partes interessadas devem unificar os requisitos para a implantação, em
especial os requisitos de alta disponibilidade e resiliência (elasticidade, poder de
recuperação) do site.

6.2 Planejamento para a resiliência do site

A cada dia, mais e mais empresas reconhecem que o acesso a um sistema


confiável e disponível de mensagens é fundamental para seu sucesso. Para muitas
organizações, o sistema de mensagens é parte dos planos de continuidade de
negócios, e sua implantação de serviço de mensagens é projetada com resiliência
de site em mente. Fundamentalmente, o site muitas soluções resistentes envolvem a
implantação de hardware em um segundo datacenter.
Finalmente, o design geral, incluindo o número de membros de cada
organização e acordos de nível de serviço (SLAs) que abrangem diferentes cenários
de falha. Durante a fase de planejamento, os arquitetos e os administradores
identificam os requisitos para a implantação, incluindo e nomeado, os requisitos para
a resiliência do site. Eles identificam a localização (s) a ser usado e os objetivos de
valorização necessária SLA. A ANS irá identificar dois elementos específicos que
devem ser a base para a concepção de uma solução que oferece alta
disponibilidade e resiliência de site: o Recovery Time Objective (RTO) e Recovery
Point Objective (RPO). Ambos os valores são medidos em minutos. A RTO é quanto
tempo leva para restaurar o serviço. O RPO refere à forma como os dados são
atuais, após a operação de recuperação foi concluída. Um SLA pode também ser
definido para restaurar o datacenter para o serviço completo após os seus
problemas sejam corrigidos.
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O site backup do Rio de janeiro deve ter todos os serviços habilitados, que
são fornecidos no datacenter primário na matriz (a menos que o serviço não é
incluído como parte da resiliência do site SLA). Isso inclui o Active Directory, infra-
estrutura de rede (DNS, TCP / IP, etc), serviços de telefonia (caso da Unificação de
Mensagens está em uso), e infra-estrutura local (energia, refrigeração, etc.)
A configuração de rede necessária deve ser posto em prática para apoiar a
transição para o datacenter. Isso pode significar ter certeza que as configurações do
balanceamento de carga estão no lugar, que o DNS está configurado global, e que a
conexão com a Internet é habilitada com o adequado encaminhamento configurado.
A estratégia para a viabilização das mudanças de DNS necessárias para uma
transição para o datacenter deve ser entendida. As alterações específicas do DNS,
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incluindo o seu Time to Live (TTL) nas configurações, e devem ser definidos e
documentados para apoiar o SLA (s) em vigor.
Uma estratégia para testar a solução e que também deve ser estabelecidos e
tidos em conta no SLA. É validação periódica da implantação, é a única maneira de
garantir que a qualidade e a viabilidade da implantação não se degradam com o
tempo.
Sabemos que conclusão dessas etapas de planejamento irá impactar
diretamente o sucesso de uma transição para o datacenter. Por exemplo, o projeto
namespace mal feito pode causar dificuldades com os certificados, e uma
configuração de certificado incorreto pode impedir que os usuários sejam capazes
de acessar serviços.
Após a implantação é validado, é recomendável que todas as partes da
configuração que afetam diretamente o sucesso de uma transição para o datacenter
ser explicitamente documentadas. Além disso, pode ser prudente para melhorar a
gestão de processos de mudança em torno dos segmentos da implantação.

6.4 Aquisição de software e hardware

A tabela nos mostra que a aquisição de software e hardware terá que ser
realizada de forma racional, por que muitas vezes a empresa já se disponibiliza de
recursos necessários, para sua implantação.

Quantidade Descrição situação


3 Computador configurado para servidor Já existe
2 Switch adequado Comprar
3 Cabeamento estruturado em todos os departamentos Comprar/Fazer
3 Computador para Contas a pagar Já existe
3 Computador para Recebimento Fiscal Já existe
2 Computador para Faturamento Já existe
2 Impressora matricial nova para Faturamento Comprar
2 Leitor de código de barras para Contas a Pagar Comprar
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7. RECURSOS HUMANOS

O departamento que mais integra funcionários e empresa merece atenção


especial. Desde a contratação até a rescisão de colaboradores, o departamento de
recursos humanos realiza diversas atividades que são fundamentais para o bom
funcionamento da empresa, além de garantir que ela esteja sempre de acordo com
as exigências legais.

Com o software de gestão empresarial ERP, todos os procedimentos deste


departamento poderão ser otimizados, gerando economia de tempo e eliminação de
trabalhos manuais. Os módulos Recursos Humanos garante a administração
estratégica de RH, com o desenvolvimento e acompanhamento dos colaboradores.

Com o controle de todas as operações no sistema gerencial, a integração e a


redução de tempo com as atividades manuais, o departamento tem mais tempo
disponível para outras ações relativas à relação de sua empresa com os
funcionários.
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7.1 Benefícios

Fácil administração do departamento de pessoal e folha de pagamento e com


certeza uma melhor gestão estratégica de RH, com desenvolvimento e controle das
pessoas (conhecimentos, competências, treinamentos, cargos e funções)
A facilidade na Gestão de Currículos, funções e qualificações com agilidade
na análise de indicadores melhor gestão de EPI’s e informações relacionadas à
Segurança e Medicina do Trabalho.

8. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Trabalhar com o conceito de Planejamento Estratégico é o mesmo que


trabalhar com o conceito de mudança. Uma mudança organizada e legitimada pelas
pessoas que compõem uma determinada organização.

Comunicação

Cultura
Organizacional Governança
Transparência e Postura
Pró-Ativa

Postura
Crítica e
Construtiva.

1) Comunicação Constante: a comunicação é um dos fatores primordiais para que


haja sinergia entre as atividades.
2) Transparência: O Planejamento estratégico foi concebido com o propósito de
que pudesse ser acompanhado por todos.
3) Governança e Postura Pró-Ativa: O conceito de governança é bastante amplo
e possui diversos significados. Contudo, o sentido que gostaríamos de dar a essa
palavra é bem simples: acompanhamento direto e irrestrito por parte da
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organização. É preciso que a organização se conscientize que o sucesso do seu


Planejamento também está na sua postura pró-ativa no acompanhamento,
cobrança e controle. Para tanto os gestores da ferramenta proporcionarão
instrumentos coerentes para que essa dinâmica se torne efetiva.
4) Postura Crítica e Construtiva: Para que o Planejamento seja uma ferramenta
que possa estar em constante evolução, é preciso incentivar uma postura cada
vez mais crítica por parte da organização.

8.1 Linha Estratégica

O que colocamos agora em voga para a compreensão da estratégia é uma


forma sintética para que ela possa ser compreendida e internalizada. Lembramos
que o que está escrito a seguir é apenas uma sugestão do Grupo de Apoio para
facilitar esse processo.

Para facilitar essa explicação, vamos analisar a figura a seguir:

Ações baseadas na
Missão

Gestão eficiente
das Pessoas Sustentabilidade

Fortalecimento Aumento
da Imagem qualitativo da
Produtividade

Alcance da Visão !!!


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9. POLITICA E SEGURANÇA
A implantação de um Sistema de Segurança de Informação envolve
primeiramente a análise de riscos na infra-estrutura de TI. Esta análise permite
identificar os pontos vulneráveis e as falhas nos sistemas, que deverão ser
corrigidos. Além disso, no SSI, são definidos processos para detectar e responder a
incidentes de segurança e procedimentos para auditorias.
Um assunto bastante relevante no SSI é a implementação de um programa
de treinamento e conscientização dos usuários nas questões relativas à Segurança
da Informação. Isto se deve ao fato do usuário ser um ponto fraco para os casos de
invasão de sistemas devido à falta de conhecimento das principais técnicas
utilizadas pelos invasores.
Prova disso é o sucesso dos ataques de spam, onde o usuário recebe um e-
mail que o induz a executar um programa ou a acessar um site que coleta
informações e as envia para algum invasor.
No SSI, também é importante a definição de uma Política de Segurança. Essa
política consiste de um documento que formaliza os procedimentos para segurança
da informação e que devem ser de conhecimento de todos. Em tal documento são
definidas regras, responsabilidades e penalidades para os casos de violação das
regras, além de conter um termo de responsabilidades onde o funcionário confirma
seu conhecimento a respeito das normas ali estabelecidas.

9.1 Normas dos usuários

Uma questão muito importante é o procedimento que deve ser aplicado aos
usuários no que diz respeito ao uso dos equipamentos e acesso ao sistema. Muitas
vezes os funcionários não se conscientizam da forma que utilizam os acessos que
são permitidos, e por fim acabam gerando vários inconvenientes.
Todos os tópicos abaixo devem ser relacionados nas normas do regimento
interno da corporação.
• Controle de usuário/senha – todos os funcionários devem ter um usuário e senha
para acesso ao sistema, e a responsabilidade de uso é de cada um;
• Autenticação dos usuários – deve ter um controle de senha e contas;
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• Autorização usuários – deve definir um nível de acesso para cada usuário, para
que os não envolvidos não tenham permissão, é uma forma preservação de
informação confidenciais;
• Acesso à internet – deve orientar os usuários sobre o acesso para que não se
desvie o foco das suas funções. Sabemos que a internet é uma grande fonte, e
deve ser bem aproveitada;
• Controle acesso do e-mail – deve ser definido o uso do e-mail da empresa,
porque também é um ponto muito vulnerável.

Na figura abaixo mostra como deve ser tratada a relação com a rede de uma
organização.
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10. CONCLUSÃO

Como podemos ver relacionamento de uma empresa com um sistema ERP,


nas primeiras etapas sempre haverá vários contratempos, por isso que é preciso
muita cooperação entre seus colaboradores e dedicação, porque apenas construir
um planejamento e não o realizar, isto não se obtém resultado algum.
A obtenção do sucesso sempre estará na reunião de todos os requisitos
planejados, como já abordado a realização de qualquer projeto deve bem elaborado
e requisitado e ter seus passos bem planejados, para que não ocorra como maioria
das vezes, que acabam saindo dos trilhos.
Encarar uma fase desta tem que ter bom conhecimento, por isso ser
resolvido, procurar uma boa consultoria será muito eficiente em todas as áreas,
principalmente se resolver adotar um outsourcing ou outro tipo de tendência do
mercado, uma empresa de consultoria com experiência no ramo será de grande
ajuda para as decisões.
Por fim o sucesso de uma organização está no conhecimento e técnicas
utilizados, se dispuser de pessoal qualificado e orientado, não terá problema em sua
implantação e manutenções.
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11. REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, L.G. O Papel Estratégico de Recursos Humanos. 1987. 260 p.


Tese (Livre Docência). Departamento de Administração da Faculdade de Economia,
Administração e Contabilidade. Universidade de São Paulo, São Paulo, 1987.
AMORIM FCB. (2001). Sistemas integrados de gestão empresarial e mudança: um
estudo de caso. (dissertação). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo.
CORRÊA, H.L.; GIANESI, I.G.N.; CAON, M. (1997). Planejamento, programação e
controle da produção: MRP II / ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo: Atlas.
( Disponível na biblioteca da EP - USP ).
FISCHER, A. L.; ALBUQUERQUE, L. G. Delphi RH 2010: Tendências em Gestão
de Pessoas nas Empresas Brasileiras. 2004. 60 p. Relatório Final de Pesquisa.
FEA/USP. 2ªedição. São Paulo, 2004, p. 101.
KIRCHMER, M. (1998). Business process oriented implementation of standard
software. Springer-Verlag.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GORDON, S. R.; GORDON, J. R. Sistemas de informação: uma abordagem
gerencial. Rio de Janeiro: LTC,2006.
LAWLER III, E. E.; MOHRMAN, S. A.: Administração de Recursos Humanos:
Construindo uma Parceria Estratégica. In: GALBRAITH, J.; LAWLER III, E.
Organizando Para Competir no Futuro. São Paulo, Makron Books, 1995.
MELO I. S. Administração de sistemas de informação. 1. ed. São Paulo: Pioneira,
2006.
MENDES VJ, FILHO EE. (2003). Sistemas integrados de gestão (ERP) em
pequenas e médias empresas; um confronto entre a teoria e a prática empresarial.
In SOUZA CA, SACCOL AZ, org. Sistemas ERP no Brasil: teoria e casos. São
Paulo: Atlas.
POLLONI, E. G. F. Administrando sistemas de informação. 1. ed. São Paulo: Futura,
2000.
Regazzini, A. L. (2001) “Etapas para implementar um SLA”. In: SLA – SERVICE
LEVEL AGREEMENT, São Paulo. Anais... São Paulo: AMCHAM, 2001.
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REZENDE, D. A.; ABREU, A. F. de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas


de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de
informação nas empresas. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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