1.Introdução ............................................................................................................................... 1
2.Massas ar................................................................................................................................. 2
3.Formação de massa de ar ........................................................................................................ 2
4.Classificacao das massas de ar................................................................................................ 3
4.1.Características gerais das massas de ar ............................................................................ 4
5.Regiões de formação e caracteristicas das massas de ar ......................................................... 5
5.1.O ar polar continental ....................................................................................................... 5
5.2. Ar polar marítimo ............................................................................................................ 6
5.3. O ar tropical maritimo ..................................................................................................... 6
5.3. O ar tropical continental .................................................................................................. 6
5.4. A massa de ar equatorial ................................................................................................. 6
6.Modifição das massas de ar .................................................................................................... 6
6.1. Massas de ar frias em relação a superficie ...................................................................... 7
6.2. Massas de ar em relação a superficie .............................................................................. 8
7. Superficies frontais e frentes.................................................................................................. 8
7.1. Classificação e representação simbólica das frentes ....................................................... 9
7.1.1. Superficie frontal fria ........................................................................................... 9
7.1.2. Superficie frontal quente ...................................................................................... 9
7.1.3.superficie frontal Estacionária ................................................................................. 10
7.1.4. Frentes Oclusas .................................................................................................. 10
8. Frontogénese e frontólise.................................................................................................. 12
9. Tempo associado as seperficies frontais ........................................................................... 14
9.1. Tempo associado a superficie frontal quente......................................................... 14
9.2. Tempo associado a superficie frontal fria.............................................................. 14
9.3. Tempo associado a passagem de um sistema frontal............................................. 15
9.4. Tempo associado a uma oclusao do tipo quente.................................................... 15
9.5. Tempo associado a uma oclusão do tipo frio......................................................... 15
10. Conclusão...................................................................................................................... 17
11.Bibliografia ......................................................................................................................... 18
1.Introdução
Para a previsão do estado de tempo e necessário ter conhecimentos sólidos sobre massas de ar,
bem como os conceitos de superficie ou ainda a teória da frontologia, esta previsão
meteorológica e oceonografica que é útil na navegação marítima, com o objectivo de planejar
viagens dentro de uma derrota segura, evitendo acidentes ou incidentes.
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2.Massas ar
Segundo Berto e Carvalho (1996), dá-se o nome de massa de ar a uma extensão porção de ar
troposférico cujas características termodinâmicas se mantém praticamente ao longo da
horizontal e com um gradiente vertical de temperatura e humidade característisco. A
distribuição da temperatura e da humidade ao longo da horizontal e quase uniforme.
𝛁pr=0 e 𝛁pu=0
𝝏𝒓 𝝏𝑼
( ) = 𝑪𝒕𝒄 𝒆 ( ) = 𝑪𝒕𝒄
𝝏𝒑 𝝏𝒑
3.Formação de massa de ar
A formação de uma massa de ar está dependente das características da superficie da terra e do
estado de tempo.
As regiões onde se formam as massas de ar são caracterizadas por uma certa uniformidade no
que se refere as característica da superficie do globo: oceanos, desertos, regiões cobertas de
gelo ou neve, etc.
No que se refere as condições sinóticas, as regiões de origem das massas de ar estão localizadas
em zonas caracterizadas por um fraco gradiente horizontal de pressão e, por conseguência por
calma ou vento fraco.
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Por exemplo, uma grande estensão de ar ao deslocar-se por acção de um anticiclone sobre o
oceano vai adquirindo grandes quantidades de vapor de água. Outro exemplo e o do ar deslocar-
se sobre extensas regiões desérticas arenosas e tornar-se quente e seco.
Região de origem
Massa de ar ártico ou antártico (A)
Massa de ar polar (P)
Massa de ar tropical (T)
Massa de ar equatorial (E)
Quanto a temperatura
Massa de ar quente (W do inglés warm-quente)
Massa de ar frio (K do alemão Kalt-frio)
Quanto ao conteudo do vapor de agua
Massa de ar seco
Massa de ar húmido
Quanto a natureza da superficie subjecente
Massa de ar continental (c)
Massa de ar marítimo (m)
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Os vários critérios podem ser associados para classificar uma determinada massa de ar. Por
exemplo, uma massa de ar pode ser simultaneamente tropical, quente e maritimo,
simbolicamente seria WTm.
Segundo este processo, poder-se-ia tambem considerar as massas de ar Wac, Wam, KTc, Ktm,
KEc e Kem. Acontece, porem, que na pratica não faz sentido considerarem-se as massas de ar
artico ( ou antartico) quente e as massas de ar tropical e equatorial frio. Tambem as designacoes
Wec não se usam normalmente, pois o ar equatorial e sempre quente.
O tipo de nuvem e de precipitação são indicativos preciosos de dinâmica dos processos que
ocorrem na atmosfera, designadamente nos processos de tranferência de calor e humidade na
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escala turbolenta, de convecção nos fenomenos de mesoescala e por isso, da instabilidade das
massas de ar e, finalmente, os processos de transporte e da dinâmica das circulções de larga
escala. A visibilidade, dada a transparência da atmosfera, e uma conseguência da “pureza” e
da não existência de poluentes e do tipo de equilibrio da atmosfera, assim como do conteúdo
de vapor de gua no ar.
A direcção e a intesidade dos ventos determinam a advecção dos propriedades das massas de
ar e determinam o tipo de circulação predominante e da sua dinâmica. O grau de turbulênc ia
na camada limite planetária condiciona a tranferência de calor e humidade (evaporação) da
superficie do globo para a atmosfera.
Durante a “noite de inverno”, o ar pode receber algum calor dos aceanos, por condução através
do gelo (com uma espessura media de 2 a 3 metros) ou atraves de alguma fissura ou ruptura
nos gelos.
Por isso, a temperatura do ar ártico raramente desce abaixo dos – 450 C no inverno. Sobre os
continentes, o fluxo vertical de calor e muito menor e, por isso, as temperaturas podem descer
ate 70o C negativos por arrefecimento radiativo. No verão, parte do gelo funde-se a temperatura
a superficie e aproximadamente 0o C devido a coexistência das duas fases, solida e líquida. No
verão e muito dificil distinguir ar ártico de ar polar, podendo-se dizer que o primeiro quase
desaparece.
Ar ártico, muito frio e muito seco, e um ar nas regiões de formação tornando-se instável a
medida que se desloca para latitudes mais baixas. Nestas regiões aperece comulos e mesmos
comulonimbos, com ocorrência de aguaceiros de chuva, neve, granizo ou saraiva, o vento e
forte e a visibilidade é, em geral, muito boa excepto durante os periodos de precipitação.
5.1.O ar polar continental (Pc) forma-se sobre as regiões norte dos continentes (Canada,
Russia central e Siberia), onde a radiação solar e pouco intensa. A superficie está muito
arrefecida no inverno, no verão e mais quente e menos estável. Este ar e muito frio e muito
seco, estável nas regiões de formação tornando-se instável quando se desloca para latitudes
mais baixas; devido a fraca humidade, podem ocorrer muito esporadicamente nuvens do tipo
cumolo. O vento e geralmente forte e a visibilidade boa.
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5.2. Ar polar marítimo (Pm) resulta da massa de ar polar continental ou ar ártico que, durante
a passagem sobre os eceanos adjacentes (regiões norte e nordeste dos oceanos Atlântico norte
e pacifico norte no Hemisfério norte; regiões do sul do Atlântico sul, pacifico sul e Índico sul
no Hemisfério sul), foram aquecendo e adiquirindo humidade, é um ar humido frio, estável nas
regiões de formação e tornando-se instável a medida que se desloca para latitudes mais baixas.
Quando instável as nuvens são dos géneros cumulos e cumulonimbos, há precipitação na forma
de aguaceiros de chuva, neve, granizo ou saraiva acompanhada de trovoada. O vento é
geralmenete forte e a vibiliadade boa, sendo reduzida nos períodos de precipitação.
5.3. O ar tropical maritimo (Tm) forma-se no bordo norte dos grandes anticiclo nes
sobtropicais permanentes dos oceanos Atlântico, Pacifico e Índico. É um ar quente e húmido,
geralmente estável. As nuvens do tipo estratiforme. A visibilidade é moderada e má devido a
neblina e nevoeiro (principalmente no mar). o vento e moderado po vezes forte e a precipitação
e na forma de chuvisco ou chuva.
5.3. O ar tropical continental (tc) forma-se sobre o norte de África, Arábia sul de Asia, no
inverno o sul da Europa e sul dos Estados Unidos da América no verão. É um ar geralmente
estável, de visibilidade moderada, muito seco e quente. O vento e moderado por vezes forte e
as nuvens aparecen, ocasionalmente, em bancos de de estratocimulos e altocumulos ou devidas
ao efeito de foba.
5.4. A massa de ar equatorial (E) que se forma sobre as grandes regiões oceânicas e florestas
equatorias e muito homogêneneo e as suas propriedades variam muito pouco ao longo do ano.
Em geral, é uma massa de ar considerável instável, o que explica a ocorrência tão frequente de
cumulimbos.
No verão do Hemisfério norte , as massas de ar estão mais fortes e no inverno mais a sul.
Analogamente, no Hemisfério sul, as massas de ar estão mais a sul no verão deste Hemisfé r io
e mais a norte no inverno. Na realidade, as massas de ar acompanham o movimento aparente
anual do sul, embora com um certo atraso ( cerca de um mês e meio)
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5 dias) a massa de ar conserva em grande parte, as propriedades que tinha na região de origem.
Por isso, mantém ainda a “marca de origem”, ainda que esteja no processo de modificação.
As modificações mais acentuadas a que estão sujeitas as massas de ar são as que resultam de:
Caso a): deslocamento para regiãos mais quente que a região de origem:
Caso b): deslocamento para região mais fria que a região de origem;
No caso a), a massa de ar aquece nos níveis inferiores, diminuindo a sua estabilidade, tornando-
se mesmo instável.
No caso b), a massa de ar arrefece por condução nos níveis inferiores, aumentando a
estabilidade.
No caso c), a massa de ar aumenta o seu o seu conteúdo de vapor de água, podendo alterar- se
substáncialmente o seu equilibrio.
No caso d), por efeito orografico ou por convecção (durante o dia), o equilibrio também pode
alterar-se, alterando-se a nebulosidade.
Sobre os oceanos, estas condições podem ocorrer igualmente de dia e de noite e a massa de ar
ganha humidade. Sobre os continentes, os efeitos de aquecimento são predominantes durante
o dia com um máximo a tarde. Durante a noite, as nuvens, as nuvens quese deseparecem e a
intesidade dos ventos diminui, podendo mesmo formar-se uma inversão de temperatura na
camada da atmosfera vizinha do solo.
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6.2. Massas de ar em relação a superficie
A temperatura destas massas de ar nos níveis inferiores e superior a temperatura que
normalmente ocorre na região junto ao solo. O arrefecimento das camada junto ao solo provoca
uma inversão de temperatura que torna a massa de ar mais estável. Por isso não se desenvolve
turbulência na camada limite e o vento e fraco.
A humidade relativa é elevada e a visibiliddade fraca. Há por vezes condições para a formação
de nevoeiros de advecção ou de estratos que dao chuvisco.
Sobre os oceanos não há variação diurna destas condições. Sobre os continentes, devido a
radiação nocturna, o efeito do arrefecimento e reforcado e a formação de estratos ou de
nevoeiro e mais frequente ainda, principalmente durante a noite quando se atinge a temperatura
minima.
De acordo com a classificação das massas de ar, há a considerar as seguintes superfic ies
frontais;
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7.1. Classificação e representação simbólica das frentes
A classefição das frentes e, portanto, das superficies frontais e feita de acordo com o
movimento relativo das massas de ar em presenção. Assim podem ser considerados os
seguintes tipos superficies frontais;
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Devido a força de atrito exercida pela superficie do globo, a superficie frontal quente apresenta
uma curvatura com a concavidade virada para o ar quente e um deelive mais suave do que o da
superficie frontal fria.
Numa carte de superficie representa-se a frente quente com um tração preto com semi-circulos
a preto, orientados no sentido do deslocamneto.
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Fig 5: Exemplo de um sistema frontal.
Nas cartas de superficie, a frentes oclusa do tipo quente e representada por um traço semi-
circulos e triângulos a cheio. De modo que um dos semi-circulos esteja junto ao vértice, isto e,
esteja junto ao ponto onde as frentes fria e quente se encontram. Note-se que representa a frente
oclusa do tipo quente esta no prolongamento.
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8. Frontogénese e frontólise
Uma das consequências do movimento geral da atmosfera e a formação de gradientes
horizontais muito fortes de temperatura, confinados a faixas muito estreita da atmosfera. São
estas faixas que constituem as superficies frontais.
A massa de ar polar continental frio (KPc) é seco gerada no anticiclone frio que se forma
durante o inverno sobre a Ámerica do Norte vai ao encontro de uma massade ar tropical
marítimo quente (WTm) associado ao anticiclone dos Açores.
A zona onde se encontra as duas massas de ar constitui a superficie frontal polar, origem de
pertubações com características depressionárias (depressões frontais), cujo intersecçõo com a
superficie do globo se designa por frente polar.
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Fig 8: Fases de desenvolvimento de uma depressão frontal:
Na parte 2, começa a notar-se uma ondulação na superficie frontal devido ao ar, de uma e do
outro lado, estar a temperaturas diferentes. Entretanto, o ar quente em altitude vai-se
sobrepondo ao ar frio, o que tem como consequência a formação de uma zona de pressão mais
baixas. Diz-se então que se esta a formar uma depressão frontal.
Estas frentes fria e quente fazem parte de uma frente mais vasta designada por frente polar, se
as massas de ar em confronto forem as massas de ar pola e tropical . designa-se por frente artica
(ou antartica) que também apresenta ondulações e sistema frontais, se separar a massa de ar
ártica (ou ántartico) da massa de ar polar.
O intervalo de tempo que medeia entre o estado inicial e o estado de maturidade e da ordem de
12 a 24 horas no inverno sendo, no entanto, mais extenso no verão.
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9.3. Tempo associado a passagem de um sistema frontal
A sequência de tempo pela aproximação pela passagem de um sistema frontal esta intimame nte
ligado aos fenómenos meteorológicos que acompanham cada uma das superficies frontais que
o consistuem.
Quando a frente deste tipo passa num determinado local, o vento roda, geralmente, de sudoeste
para noroeste (Hemisfério Norte), dando-se no entando uma rotação contrária um pouca antes
da frente passar. E frequente a ocorrência de rejadas durante a passagem da frente. A pressão
desce com a aproximação, aumento imediatamente logo a seguir a passagem.
Num local afectado por uma frente deste tipo, passa-se “imediatamente” de ar polar pre-frontal
mais frio para ar polar pos-frontal manos frio, etendendo a que não há sector quente a
superficie.
O tracado dos níveis correspondentes a isotérmica dos 0o C ajuda visualizar a sequência de ar:
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Fig 9: corte vertical, de uma oclusão do tipo frio, mostrando o tempo associado e a posição
relativa do isotérmica dos 00 C.
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10. Conclusão
Massas de ar são uma extensa parte da atmosfera que se desloca pela pela superficie do
continente bem como do oceano que modifica as propriedades dinâmicas e térmicas ao longo
do seu percurso apartir da sua região de origem, com estes conhecimentos podemos de alguma
forma fazer a previsão do estado de tempo para um determinado lugar.
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11.Bibliografia
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