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Como Couldry e Hepp argumentam, o artigo em questão tem como objetivo traçar um
panorama acerca da conceitualização do termo “midiatização” no campo da
comunicação e em áreas correlatas. Interessa aos autores resgatar os diversos usos do
termo e suas ressignificações ao longo de diferentes gerações de estudiosos de questões
midiáticas, bem como seus desdobramentos mais recentes e os consensos – e dissensos
– em torno do uso dessa terminologia para dar conta de problemáticas contemporâneas
da comunicação.
Afinal, o termo emergiu em anos recentes como o mais apropriado para dar conta da
complexidade do fenômeno em questão, tendo em vista as “amplas consequências para
a vida cotidiana e a organização prática (social, política, cultural, económica) dos meios
de comunicação e, mais particularmente, da difusão generalizada de conteúdos e
plataformas midiáticas através de todo o tipo de contextos e práticas” (p. 191). Nesse
contexto, os autores destacam duas abordagens centrais para os estudos das
midiatizações, que são as perspectivas institucionalista e socialconstrutivista, como
visto também no artigo Entre mediações e midiatizações do consumo: uma perspectiva
latino-americana (TRINDADE, 2014).