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A Viragem Para Uma Outra Era

1- Especificar os fatores do Estado-Nação.


O Estado-Nação, presente na coincidência entre territórios, povo e governo surge
como um dos principais legados do liberalismo no século XX.
No século XX os Estados-Nação apresentam uma expansão planetária, tornando-se o
elemento estruturador da ordem política internacional.
A crise do Estado-Nação, são as forças desintegradoras a nível local e regional, que
entravam as funções reguladoras do Estado. Incluía- se os imensos conflitos étnicos
que minam a autoridade do Estado central e dificultam a tomada de consciência
nacional ou os nacionalismos separatistas.

2- Explicar de que modo a explosão das realidades étnicas, as migrações, as


questões ambientais e o terrorismo constituem desafios ao Estado-Nação.
3- Contextualizar a adoção das políticas económicas liberais.
Quando os anos 80 do século XX começam, a imagem de prosperidade dos “Trinta
Gloriosos” ficou um pouco esquecida no mundo capitalista. Os choques petrolíferos
dos anos 70, a inflação, o abrandamento das atividades económicas e o desemprego
testemunhavam uma grande crise, onde não se encontrava soluções. O
neoliberalismo, é uma nova doutrina económica que propõe reerguer o capitalismo,
tendo grandes laboratórios na Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Com atenção ao
equilíbrio orçamental e à redução da inflação, o neoliberalismo envereda por medidas
de rigor. A diminuição da despesa publica é conseguida mediante a privatização social,
a limitação das emissões monetárias e o controlo exercido sobre os salários permitem
descer a inflação. O estado neoliberal diminui fortemente a sua intervenção
económica e social, pelo contrário vai valorizar a iniciativa privada, incentiva a libre
concorrência e a competitividade. Em livre jogo de oferta e da procura, liberaliza os
preços o que vai agradar aos empresários e igualmente aliviar os impostos e facilita a
contratação e o despedimento da mão de obra. A política neoliberal transmite as
tendências económicas vividas. No mundo dos anos 80, caminhavam-se para a
globalização da economia, com as iniciativas e as atividades cada vez mais
dependentes de imperativos externos e sendo as grandes decisões tomadas a nível
internacional, problemática se tornava a intervenção dos Estados nas economias
nacionais.
Na última década do seculo XX, a globalização apresenta-se como um fenómeno
incontornável. Apoiadas nas modernas tecnologias da informação e da comunicação, a
conceção, a produção e a comercialização de bens e serviços, bem como os influxos
dos imprescindíveis capitais, ultrapassam as fronteiras nacionais e organizam- se à
escala planetária. Nas sociedades desenvolvidas, chegamos ao final do seculo XX com
um mundo do trabalho profundamente alterado. As greves diminuem, os sindicatos
perdem filiados e os sindicalizados são cada vez mais velhos, os jovens, as mulheres, os
trabalhadores precários e os imigrantes que constituem a maior parte dos
trabalhadores não qualificados, que revelam pouco interesse na filiação sindical. O
fator mais poderoso da crise do sindicalismo relaciona-se com a rarefação da classe
operária.
O declínio do sindicalismo traduz uma outra crise, que é a do exercício da cidadania
nas sociedades democráticas, ocorre um défice de participação democrática denota-se
nomeadamente nos partidos políticos, que perdem militantes e mostram pouca
eficácia na mobilização das massas. A militância política converte-se em carreira, a
diminuição da militância política não preocupa, mas os dirigentes partidários, antes
quantos mais militantes houvesse mais hipóteses havia de mobilizar os votantes. Mas
agora, os modernos meios de comunicação revelam-se muitos poderosos na conquista
do eleitorado. À nova face dos partidos políticos e da política se atribui, entre muitos
outros fatores, o desinteresse crescente que os cidadãos manifestam pelos atos
eleitorais. A abstenção afigura-se como sintoma de deserção cívica e de desvitalização
política.
Nos locais de partida, os migrantes significam uma fonte apreciável de divisas e de
alívio de problemas, pela menor pressão exercida no mercado laboral. Nos países de
acolhimento provocam reações complexas e problemáticas, principalmente quando as
multidões de refugiados se deslocam para países vizinhos, por causa das dificuldades
económicas, que resulta no exacerbamento das tensões e conflitos étnicos. Os países
ocidentais de tradicional acolhimento, cuja população esta cada vez mais envelhecida.
Desde os choques petrolíferos, as dificuldades económicas e a progressão do
desemprego, os imigrantes são considerados como concorrentes aos postos de
trabalho. É neste contexto de hostilidade, inesperada e indesejada em países
democráticos que apelos à integração e apreciáveis esforços se encetam para
promover a interculturalidade. Surgida nos anos 60, a consciência ecologia progride ao
longo das décadas, prestando redobrada atenção aos problemas do ambiente, o
ambientalismo constitui uma questão incontornável do nosso mundo e um desafio a
ter em conta no futuro. A degradação do planeta acelerou- se no último seculo, por
causa do crescimento demográfico e das transformações económicos. Em fins do
seculo XX, a população mundial crescia a um ritmo muito grande por ano, o que
significa, um grande acréscimo do consumo de recursos naturais como a água, o solo
ou as matérias-primas destinadas ao fabrico de bens essenciais e supérfluos. Quando
os anos 80 do seculo XX se iniciam, a imagem de prosperidade dos Trinta Gloriosos que
parecida um pouco esquecida no mundo capitalista. Os choques petrolíferos dos anos
70, a inflação, o abrandamento das atividades económicas e o desemprego que
aumentaram.
Denominada de neoliberalismo, uma nova doutrina económica propõe-se reerguer o
capitalismo tendo como grandes laboratórios a Grã-Bretanha da primeira ministra
Margaret Thatcher e os Estados Unidos. O equilíbrio orçamental e à redução da
inflação, o neoliberalismo inicia medidas de rigor como, a diminuição da despesa
pública é conseguida mediante a privatização de empresas, a restrição do emprego
pelo Estado e os cortes na segurança social. A limitação das emissões monetárias e o
controlo exercido sobre os salários permitem assim descer a inflação. O estado
neoliberal diminui fortemente a sua intervenção económica e social e valoriza a
iniciativa privada, incentiva a livre concorrência e a competitividade.
A política neoliberal reflete as tendências económicas, no mundo dos anos 80
continuava para a globalização da economia, com as iniciativas e as atividades cada vez
mais dependentes de imperativos externos e sendo grandes decisões, tomadas a nível
internacional, problemática se tornava a intervenção dos Estados nas economias
nacionais. A globalização apresenta-se como um fenómeno incontornável, apoiadas
nas modernas tecnologias da informação e da comunicação, a conceção, a produção e
a comercialização de bens e serviços. Assim como os influxos dos imprescindíveis
capitais e organizam- se à a escala planetária.

4- Mostrar como se concretiza a globalização económica no mundo liberal.


Na época dos anos 80, caminhavam-se a passos largos para a globalização económica.
A globalização apresenta-se como um fenómeno incontornável, apoiadas nas
modernas tecnologias de informações e da comunicação, a conceção, a produção e a
concretização de bens e serviços, bem como os influxos dos imprescindíveis capitais,
ultrapassam fronteiras nacionais e organizam-se à escala planetária

5- Apontar os motivos da rarefação da classe operária e do declínio do


sindicalismo e da militância política.
Devido à diminuição do setor industrial e à consequente redução da classe operária,
fala-se na era pós-industrial.
Mas houve vários fatores que contribuíram na diminuição da classe operarias, tais
como, a modernização do setor produtivo, porque as maquinas faziam o trabalho; o
declínio dos tradicionais setores empregadores, a atividade mineira, a siderurgia, o
têxtil começaram a desaparecer ou aderiram às tecnologias ou deslocaram-se para os
países mais desenvolvidos; as politicas neoliberais, levaram à adoção de medidas
favoráveis como a flexibilização de salários e dos vínculos laborais, ou seja, o
empresário capitalista passa a ter mais facilidade em proceder a despedimentos e à
contratações de trabalhadores facilmente descartáveis quando as necessidades da
produção os tornam dispensáveis e por ultimo a “terciarização” da industria, ou seja, a
modernização industrial implicou alterações no conceito de fabrica e de operário.
Nas sociedades desenvolvidas, chegamos ao final do seculo XX com um mundo do
trabalho profundamente alterado.
As greves diminuem, os sindicatos perdem filiados e os sindicalizados são cada vez
mais velhos, os jovens, as mulheres, os trabalhadores precários e os imigrantes que
constituem a maior parte dos trabalhadores não qualificados, que revelam pouco
interesse na filiação sindical. O fator mais poderoso da crise do sindicalismo relaciona-
se com a rarefação da classe operária.
O declínio do sindicalismo traduz uma outra crise, que é a do exercício da cidadania
nas sociedades democráticas, ocorre um défice de participação democrática denota-se
nomeadamente nos partidos políticos, que perdem militantes e mostram pouca
eficácia na mobilização das massas.
A militância política converte-se em carreira, a diminuição da militância política não
preocupa, mas os dirigentes partidários, antes quantos mais militantes houvesse mais
hipóteses havia de mobilizar os votantes. Mas agora, os modernos meios de
comunicação revelam-se poderosos na conquista do eleitorado. À nova face dos
partidos políticos e da política se atribui, entre muitos outros fatores, o desinteresse
crescente que os cidadãos manifestam pelos atos eleitorais. A abstenção afigura-se
como sintoma de deserção cívica e de desvitalização política.

6- Criar um texto onde surjam aplicados os conceitos: Interculturalidade,


Ambientalismo, Neoliberalismo, Globalização.
As causas que levaram ao crescimento das migrações humanas no final do século XX e
o princípio do seculo XXI são várias como: a deslocalização da empresa, as questões
ambientais, a escassez de recursos naturais, o excesso de população e os problemas e
guerras étnicas, politicas e religiosas.
Ao contrário das grandes migrações de seculo XIX que foram pacificas, as migrações
atuais apresentam problemas dramáticos e complexos para os países de acolhimento
nas sua variadas vertentes: a demográfica e a económica, quando os países de
acolhimento já se confrontavam com problemas de excesso de população face aos
recursos económicos disponíveis e de que resultam dificuldades de abastecimento das
populações imigrantes e da sua integração no mundo do trabalho; a questão racial,
quando as populações nativas se veem confrontadas com a possibilidade de alteração
da sua raça pela entrada de novas pessoas, novas formas de vida, novas religiões e
novos hábitos culturais; a questão xenófoba, quando a população passam encarar os
imigrantes como concorrentes à oferta de emprego e aos benefícios públicos,
sobretudo quando o país se confronta com problemas de desemprego; a questão
étnica, a população nativa receiam que os imigrantes cresçam ao ponto de se
transformarem em fortes minorias étnicas que podem pôr em causa a coesão nacional
inerente à ideia de Estado-Nação.
Nos países de acolhimento provoca reações de rejeição, e por vezes, leva ao
crescimento dos partidos de extrema-direita.
Os governos dos países de acolhimento procuram intervir com a publicação de
medidas legislativas tendentes à legislação e à proteção de imigrantes e com a
implementação de programas de promoção da interculturalidade, com o objetivo de
dar a conhecer as diferentes culturas e tradições para uma mais fácil aceitação das
diferenças por quem recebe e mais fácil integração de quem chega.
Surgida nos anos 60, a consciência ecológica aumenta ao longo das décadas seguintes,
prestando bastante atenção aos problemas do ambiente. Com isso, o ambientalismo
constitui uma questão incontornável do nosso tempo e um desafio a ter em conta no
futuro. Criam-se Organizações Ambientais, partidos políticos- os “Verdes” e cimeiras
internacionais que sensibilizam a opinião publica, agitam a sociedade civil e
pressionam governos para que a destruição da Terra cesse.
A degradação do planeta acelerou-se no último seculo, devido ao crescimento
demográfico e das transformações económicas. Nos fins do século XX, a população
crescia a um ritmo muito rápido, o que significava um acréscimo do consumo de
recursos naturais.
Quando os anos 80 do século XX começam, a imagem de prosperidade dos “Trinta
Gloriosos” ficou um pouco esquecida no mundo capitalista. Os choques petrolíferos
dos anos 70, a inflação, o abrandamento das atividades económicas e o desemprego
testemunhavam uma grande crise, onde não se encontrava soluções.
O neoliberalismo, é uma nova doutrina económica que propõe reerguer o capitalismo,
tendo grandes laboratórios na Grã-Bretanha e os Estados Unidos. Com atenção ao
equilíbrio orçamental e à redução da inflação, o neoliberalismo envereda por medidas
de rigor. A diminuição da despesa publica é conseguida mediante a privatização social,
a limitação das emissões monetárias e o controlo exercido sobre os salários permitem
descer a inflação.
O estado neoliberal diminui fortemente a sua intervenção económica e social, pelo
contrário vai valorizar a iniciativa privada, incentiva a livre concorrência e a
competitividade. Em livre jogo de oferta e da procura, liberaliza os preços o que vai
agradar aos empresários e igualmente aliviar os impostos e facilita a contratação e o
despedimento da mão de obra.
A política neoliberal transmite as tendências económicas vividas. No mundo dos anos
80, caminhavam-se para a globalização da economia, com as iniciativas e as atividades
cada vez mais dependentes de imperativos externos e sendo as grandes decisões
tomadas a nível internacional, problemática se tornava a intervenção dos Estados nas
economias nacionais.
Na última década do seculo XX, a globalização apresenta-se como um fenómeno
incontornável. Apoiadas nas modernas tecnologias da informação e da comunicação, a
conceção, a produção e a comercialização de bens e serviços, bem como os influxos
dos imprescindíveis capitais, ultrapassam as fronteiras nacionais e organizam-se à
escala planetária.

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