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Capítulo II

De Constantino a Justiniano.
A luta contra hereges e contra os bárbaros (337-518)

“Constantino” havia fundado o império cristão e oriental. Durante quase dois


séculos, até o advento da dinastia justiniana, seus sucessores terão como
principal tarefa defender o cristianismo contra as heresias e o Ociedente e
Ocidente contra as invasões.”

1° As forças vivas do império estavam todas no Oriente;


2° O cristianismo desenvolveu-se diferentemente no Oriente e no Ocidente;
3° O choque das invasões bárbaras foi repartido desigualmente entre o Oriente
e o Ocidente;

Os problemas religiosos – pag. 30


O Fim do paganismo

Edito de 392 – os sacrifícios e todas as cerimonias do culto pagão estavam


proibidos, assim como os acessos aos templos. TEODOSIO I.

O Cristianismo, religião de Estado


Teodosio I X Arianismo
NICENOS - adeptos a doutrina da Trindade “Católicos”
Consubstancialidade do Pai ao Filho e o Espirito Santo com as outras duas.
CONCÍLIO DE CONSTANTINOPLA – 381
Césaro-papismo – relação entre Igreja e o Estado no império Bizantino.

AMBRÓSIO - os assuntos da Igreja e as questões do dogma não são


absolutamente da alçada do poder temporal;

NESTÓRIO E O CONCÍLIO DE ÉFESO


NICÉIA – CRISTO ERA AO MESMO TEMPO DEUS E HOMEM
ANTIÓQUIA (BERÇO DO ARIANISMO) – AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO
SÃO CLARAMENTE DISTINTAS. A NATUREZA HUMANA E A MAIS
IMPORTANTE, CRISTO ENTÃO ERA UM HOMEM QUE SE TORNOU DEUS.
O MONOFISISMO E O CONCÍLIO DE CALCEDÔNIA
MONOFISISMO – INVERSO AS HERESIAS NESTORIANA E ARIANA.
“ CRISTO TINHA APENAS UMA NATUREZA DIVINA”

CONCÍLIO DE CALCEDÔNIA – 451


AFIRMAVA A AUTORIDADE DO PAPA E FUNDAVA UMA ORTODOXIA

EGITO IGREJA COPTA

O PROBLEMA DOS BÁRBAROS


1° OS VISIGODOS
2° OS HUNOS
3° OS OSTROGODOS

CAPÍTULO III – O SÉCULO DE JUSTINIANO (518-610)


Características gerais:
“Justiniano teve duas ideias, dois objetivos: Imperador romano, quis
restabelecer o império em sua integridade e prosperidade. Imperador cristão,
acreditava ser justo impor a todos uma ortodoxia e decidir soberanamente
sobre os dogmas e a organização da Igreja”

Politica externa foi totalmente determinada pela ideia da reconquista do


Ocidente, enquanto sua obra legislativa e administrativa visava devolver
ao império, assim reconstituído, sua forma e seu esplendor. Justiniano
tinha por modelo o glorioso passado romano.
I. A POLÍTICA EXTERNA

“Refazer o império romano. Para ter liberdade no Oeste, Justiniano


liquida rapidamente a guerra persa. Depois, ele reconquista a África dos
vândalos, a Itália dos ostrogodos, uma parte da Espanha dos visigodos.
Se não atinge nenhuma das antigas fronteiras de Roma, consegue, pelo
menos, fazer novamente do Mediterrâneo um lago romano. Mas o Oriente
desperta: a guerra persa outra vez, depois as invasões dos hunos e dos
eslavos ameaçam o império. Enfraquecido, Justiniano não combate mais,
paga tributo. Limita-se, por meio de uma diplomacia hábil, a manter os
bárbaros à distância, ao mesmo tempo em que, através de um engenhoso
sistema de fortificação em profundidade, transforma o império em “um
vasto campo entrincheirado”.

 CONQUISTAS NO OCIDENTE
“A reconquista do Ocidente, desejada, aliás, pela população romana e
ortodoxa que não tolerava a dominação dos bárbaros arianos, começou
pelo reinado vândalo de Genserico, na áfrica.
“ A Campanha contra os ostrogodos foi mais difícil e mais longa.
Começou depois da vitória Africana, em 535. Belisário conquista a Sicília,
Nápoles, Roma e a capital dos ostrogodos, Ravena em 540.
550 a 554 intervenção justiniana permitiu reconquistar o sudoeste da
Espanha.

 AMEAÇAS NO ORIENTE
“ Justiniano comprou varias vezes uma trégua, pelo preço de se suas mil libras
de ouro por ano... Se comprometia ainda a pagar um pesado tributo aos persas
e não fazer qualquer propaganda cristã no seu país.”

FRONTEIRA DANUBIANA – HUNOS E ESLAVOS


A época de Justiniano “ assentou os fundamentos do problema eslavo nos
Balcãs” ( A. Vasilev)
 A DEFESA DO IMPÉRIO

“Conquistas inacabadas no Ocidente, defesa penosa do Oriente: era


evidente que o império tinha sido imprudente em confiar só na força de
seu exército.’’
Excelentes unidades (principalmente de cavalaria), mas, não era
suficiente e numeroso, foi estimado em 150.000 homens -, não tinha
homogeneidade em razão das muitas admissões de bárbaros
“confederados” e, por fim, tinha defeitos de um exército de mercenários,
ávido e indisciplinado”
“Procópio percebeu que ele estava prestes a arruinar o tesouro, pagando
indenizações que só tinham como resultado despertar em seus
beneficiários o desejo de obter outras. Mas era a consequência inevitável
do erro inicial cometido por Justiniano. No Ocidente, ele havia esgotado
sua força em sucessos ilusórios: estes foram conseguidos a um preço
demasiado alto pela ofensiva inquieta que o império precisou adotar no
Oriente.”

II – A OBRA INTERNA

 A OBRA LEGISLATIVA
- A obra legislativa e a reforma administrativa49
“ Roma tinha criado a ciência do direito. Por meio dela, o Estado havia
encontrado as bases do seu poder absoluto”
CORPUS JURIS CIVILIS
O código Justiniano, composto em quatro partes é a reunião de todas as
constituições imperiais, de Adriano até o ano de 534:
o digesto ou pandectas, que é a sínteses da obra dos grandes jurisconsultos
e o resumo de toda a jurisprudência romana;
Os institutos, manual pratico de direito para uso dos estudantes;
Novelas, as constituições, em número de 154, publicadas por Justiniano
depois de 534.
“...mas também para a história da humanidade, pois, foi com o direito
Justiniano, frequentemente adotado sem modificação, e que continua
sendo a base do direito civil moderno, que o Ocidente reaprendeu, a
partir do século XII, os princípios da vida social e do funcionamento do
Estado. Nesse momento, e graças a inteligência guardiã que havia sido
Bizâncio, “o direito romano ressuscitou e unificou o universo pela
segunda vez” ( I. Pekrovskij, citado por A. Vasiliev).

 A REFORMA ADMINISTRATIVA

“Em 532 a Revolta de Nika, mostrou a Justiniano que havia necessidade


de uma reforma, e que era grande o descontentamento popular com os
funcionários e com a politica do imperador em geral.”

NOVELAS DE 535 tiveram por finalidade:


-Eliminação de postos inúteis.
-A supressão da venalidade dos cargos;
-O aumento dos vencimento;
-A obrigação do juramento ao tomar posse de um cargo;
-A criação de alguns agentes especiais ou “justinianos” reunindo
poderes civis e militares.
“Medidas que visavam tornar os funcionários ao mesmo tempo mais
independentes de seus administrados e mais dependentes do poder
central.
Justiniano tenta impedir os abusos dos grandes proprietários de bens de
raiz, ele sentia que seus adversários estavam nessa nobreza fundiária,
orgulhosa de privilégios, independente do poder central.

 A POLÍTICA RELIGIOSA
Entendimento com o papado romano
529 decreta o fechamento da Universidade de Atenas

 A VIDA ECONÔMICA

Desenvolvimento do Monaquismo
 A CIVILIZAÇÃO JUSTINIANA
Florescimento da arte (mosaicos) e da Arquitetura;
Legado Mundial

Igreja de São Vital e de Santo Apolinário – RAVENA


Basílica de Santa Sofia – CONSTANTINOPLA

 OS SUCESSORES DE JUSTINIANO

CAPÍTULO IV
A DINASTIA DE HERÁCLITO E O FIM DO IMPÉRIO ROMANO (610-717)
Características gerais:

CAPÍTULO V
AS DINASTIAS ISÁURICA E AMÓRICA.
O ICONOCLASMO
(717-867)

CAPÍTULO VII
BIZÂNCIO E AS CRUZADAS.
OS COMNENOS E OS ÂNGELOS.
OS ESTADOS LATINOS E O IMPÉRIO GREGO DE NICÉIA
(1081-1261)
CAPÍTULO VIII
OS PALEOLÓGOS E A QUEDA DO IMPÉRIO BIZANTINO
(1261-1453)

CONCLUSÃO

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