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Interessante observar que, recentemente, o CTB foi alterado, neste

quesito, justamente para dar maior rigor na imposição desta


penalidade, elevando o tempo mínimo de suspensão para quem
atinge os 20 pontos, de 1 mês para 6 meses, conforme Lei n.
13.281/16, o que significa que, de certa forma, aumentar a pontuação
(para diminuir a quantidade de incidentes na penalidade) será uma
decisão dissonante do que motivou, à época, o recrudescimento da
lei.

Além disso, aqueles que exercem atividade remunerada com o veículo


e que possuem CNH nas categorias ‘C’, ‘D’ ou ‘E’, a quem
normalmente se atribui a intenção de elevação do total de pontos para
suspensão, já têm, desde 2015 (com alteração em 2016), uma forma
de se evitar a suspensão quando prestes a atingir 20 pontos em seu
prontuário, bastando solicitar, ao órgão executivo estadual de trânsito,
quando possuírem entre 14 e 19 pontos, a realização de Curso
preventivo de reciclagem, nos termos dos §§ 5º a 7º do artigo 261
(incluídos pela Lei n. 13.154/15 e alterados pela Lei n. 13.281/16),
com regulamentação da Resolução do Conselho Nacional de Trânsito
n. 723/18. Com a realização do Curso preventivo, “zera-se a
pontuação” e recomeça a contagem.

Na vigência do Código Nacional de Trânsito anterior (Lei n. 5.108/66),


a validade (do exame de aptidão física e mental) da CNH era um dos
aspectos da regulamentação sobre a formação de condutores, ficando
a cargo do Conselho Nacional de Trânsito a sua definição.

Desta forma, até 1989, a regulamentação existente determinava que a


CNH deveria ser renovada, com a realização de novo ‘exame médico’,
quando o condutor completasse 40 anos de idade, independente do
momento em que obteve o seu documento de habilitação, o que foi
alterado pela sistemática atual: renovação a cada cinco anos, para o
público em geral, ou a cada três anos para condutores com mais de
65 anos de idade.

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