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EU VOU PASSAR !!

Matéria: Teoria e Questões comentadas Legislação


Tributária `ˆÌi`Ê܈̅Ê̅iÊ`i“œÊÛiÀȜ˜ÊœvÊ
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Professor: Cadu Carrilho e Wilson Tavares /œÊÀi“œÛiÊ̅ˆÃʘœÌˆVi]ÊۈÈÌ\Ê
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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares

Aula – Incidência, Não incidência do FG e Sujeito Passivo

1 – LEI KANDIR .................................................................................... 3


2 - INCIDÊNCIA .................................................................................... 4
2.1 - Operações relativas à circulação de mercadorias ............................... 4
2.1.1- Conceito de mercadoria ................................................................. 6
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2.2 - Prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal .... 7


2.3 - Prestações onerosas de serviços de comunicação .............................. 8
2.4 - Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços ................. 10
2.4- Outras incidências do ICMS ........................................................... 11
2.5 - Entrada de mercadoria ou bem importados do exterior .................... 12
2.6 - Entrada de serviços do exterior ..................................................... 13
2.7- Entrada no Estado em operações Interestaduais de Petróleo e Energia
Elétrica ................................................................................................ 13
3 - DA NÃO INCIDÊNCIA....................................................................... 15
3.1 - Da Imunidade Constitucional ........................................................ 15
3.2 – Hipóteses de Não incidência presentes na Lei Kandir ....................... 18
3.3 - Outras hipóteses de não incidência ................................................ 20
4 - APROFUNDANDO ALGUNS TEMAS IMPORTANTES ................................ 24
4.1 - Arrendamento Mercantil (ou Leasing) ............................................ 24
4.2 - O ICMS e o Fornecimento de Água ................................................ 24
4.3 - ICMS e Software ......................................................................... 24
5 - SUJEITO PASSIVO .......................................................................... 25
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5.1 - Importação de mercadorias ou bens .............................................. 27


5.2 – Aquisição de serviços do exterior .................................................. 28
5.3 – Aquisição em licitação de bens apreendidos ou abandonados ........... 28
5.4 – Entrada de energia e petróleo de outra UF ..................................... 28
5.5 – Responsabilidade da Lei Kandir por atos ou omissões ...................... 29
6 - QUESTÕES COMENTADAS ................................................................ 30
7 - LISTA DE QUESTÕES....................................................................... 64
8- GABARITO ...................................................................................... 79
9- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO .......................................................... 79

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1 – Lei Kandir
O ICMS encontra sua previsão na Constituição Federal. Porém é a lei
complementar 87/1996 que estabelece as regras gerais que lhe diz respeito.
Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
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ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

Os Fatos Geradores do ICMS podem consistir em três tipos de situações:

Transporte Interestadual
Prestação de
serviços

ICMS
Intermunicipal
Comunicação

Circulação de
mercadorias Intramunicipal

Vimos que a Constituição Federal juntou vários impostos diferentes sob a sigla
ICMS. Tal assertiva decorre das hipóteses de incidência estabelecidas no texto
constitucional, que determinam critérios materiais diferentes.
No estudo da lei Kandir, iremos perceber que o fato gerador do ICMS possui
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as seguintes bases nucleares:

As bases do FG ICMS
- promover operação mercantil de - promover extração, circulação,
circulação de mercadorias; distribuição ou consumo de
minerais.
- promover prestação onerosa de - promover operação de importação
serviço de comunicação; de mercadoria ou bem, ainda que
destinado ao consumo ou ativo fixo;
- promover produção, importação, - promover produção, importação,
circulação, distribuição ou consumo circulação, distribuição ou consumo
de lubrificantes e combustíveis de energia elétrica;
líquidos e gasosos;
- promover prestação onerosa de serviço de transporte intermunicipal ou
interestadual de pessoas ou bens.
(Pode também se iniciar no exterior, desde que contratado no Brasil);

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A lei Kandir trará os conceitos gerais acerca do ICMS como incidência,
não incidência, base de cálculo, responsabilidade, local da operação e outros.

2 - Incidência
Vamos iniciar nossos estudos com as hipóteses de incidência do ICMS
previstas na Lei Kandir. No estudo específico da legislação do seu Estado, você
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perceberá que muitas vezes o código estadual repetirá os comandos da lei


Kandir.
Art. 2° O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e
estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal,
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão,
a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei
complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do
imposto estadual.
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Para melhor didática do curso, apresentaremos os dispositivos em um bloco.


Logo após, iremos destrinchá-los com uma explicação aprofundada de cada
dispositivo.

2.1 - Operações relativas à circulação de mercadorias


Art. 2°. O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o
fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e
estabelecimentos similares.”
O que você precisa destacar é que existem dois núcleos de operações:
Na Lei KANDIR, em seu art. 2º, inciso I, temos que:

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Circulação de
Mercadorias

INCIDE ICMS
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Fornecimento de
Alimentação e
Bebidas

Vamos definir alguns conceitos básicos. Essa definição irá te ajudar a entender
o conceito de circulação de mercadorias.
O primeiro conceito importante é o entendimento sobre o que é circulação de
mercadorias. Entenda circulação como a mudança de titularidade jurídica do
bem. Perceba que não é a mera movimentação "física", e sim a circulação
jurídica do bem.
Pela análise jurídica, sempre deve haver a transferência de titularidade da
mercadoria, o que significa dizer que transferência física de um estabelecimento
para outro não configuraria fato gerador do ICMS, desde que estes
estabelecimentos sejam da mesma empresa.
A circulação jurídica do bem é quando esse bem sai da titularidade de um
sujeito e passa a titularidade definitiva para outro sujeito.
O fisco estadual, com amparo da lei Kandir, irá considerar como fato gerador,
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também, a circulação meramente física, de modo que as meras transferências


de mercadorias entre estabelecimentos da mesma empresa são consideradas
como atividades tributadas pelo ICMS.
A aplicabilidade de uma teoria ou outra foi pacificada pelo STJ na súmula
abaixo:
Súmula 166 STJ:
Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de
um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

Sendo assim, o contribuinte ele enfrenta duas situações:


1° Cotidiano: No dia a dia as transferências meramente físicas são tributadas
normalmente.
2° Processo Jurídico: O contribuinte enfrenta judicialmente a tese de não
incidência amparado na súmula 166 do STJ e, eventualmente, sai vitorioso da

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discussão e não haverá incidência do ICMS nas suas transferências físicas entre
seus estabelecimentos.
Nem sempre é vantajoso entrar com esse tipo de processo, pois a matriz/filial
que recebeu esta mercadoria por intermédio de processo judicial recebeu sem
débito de ICMS, logo, não poderá se creditar dessa entrada e,
consequentemente, sua saída será tributada sem dedução dos créditos.
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Para acertar as questões na sua prova, atente-se para o comanda da questão.


Verifique se ela está exigindo a lei seca ou o entendimento jurisprudencial. No
tópico de questões comentadas vamos reforçar com questões esse assunto.

2.1.1- Conceito de mercadoria


Para o estudo da legislação do ICMS, mercadoria é a coisa que se constitui
objeto de uma venda. O que caracteriza o produto como mercadoria é a
destinação, uma vez que é coisa móvel com aptidão ao comércio.
Aquilo que o empresário adquire para uso ou consumo próprio não é
consideradas mercadorias, mas somente aquelas adquiridas para revenda ou
venda.

Mercadoria: é um bem físico destinado ao comércio. Nesse conceito são


incluídos os softwares em CD, os softwares adquiridos através de download e a
energia elétrica, embora os dois últimos sejam incorpóreos.

Cabe registrar que a energia elétrica é pacificamente entendida como


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"mercadoria" para efeito da incidência do ICMS. E, por isso, a energia elétrica


paga ICMS! Ela é tratada, para efeitos tributários como mercadoria.
Outro entendimento pacificado é a incidência do ICMS sobre programas
de computador.
Não há dúvidas de que quando você compra um software em CD, claramente
o CD é uma mercadoria, e passível da incidência do ICMS. Esse software é
produzido em larga escala e, por estar em um CD, é possuidor de um meio
físico, corpóreo.
Se você apenas comprar uma licença do software, não incidirá ICMS.
Agora, se você adquirir um programa e fizer o download do mesmo,
mesmo que sem entrega em meio físico, também incide ICMS.
O ICMS impacta em três seguimentos econômicos bem distintos e importantes
na nossa economia, são eles: circulação de mercadorias e energia elétrica,
prestação de serviço de transporte e serviço oneroso de comunicação.

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Vamos estudar a incidência em relação às prestações de serviço de transporte
interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens,
mercadorias ou valores.

2.2 - Prestações de serviços de transporte interestadual e


intermunicipal
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Art. 2°. O imposto incide sobre:


II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal,
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
Preste bem atenção. A incidência do imposto do ICMS acontece nas prestações
de serviço de transporte interestadual e intermunicipal.
O ICMS não incidirá na prestação de serviços de transporte
INTRAMUNICIPAL! Esse tipo de prestação está no campo de incidência do
ISS, imposto municipal.
Veja que interessante: O transporte INTERmunicipal ou INTERestadual é
tributado pelo ICMS. O transporte INTRAmunicipal é tributado pelo ISS.
Fique atento a esse detalhe. Ok?
O aluno mais atento fez a seguinte pergunta: “Professor, e o transporte
internacional?”
Veja que o transporte internacional aparentemente não estaria abrangido.
Porém, tome cuidado, pois precisamos combinar o Art. 2°. inciso II com o Art.
2, §1º inciso II da lei Kandir.
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Dessa forma o transporte internacional iniciado no exterior também incide


o ICMS, como veremos mais abaixo.

Art. 2° § 1º O imposto incide também:


II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
Incide ICMS na prestação de serviço de transporte internacional iniciado no
exterior.
Outra dúvida muito comum é saber a diferença de transporte intramunicipal
e intermunicipal. Para avaliar esta tributação, é necessário saber onde e como
será prestado o serviço, pois a operação pode ser tributada pelo Estado ou pelo
Município.
Por essa razão, grave esse macete: o ICMS é um imposto devido aos estados
quando o serviço de transporte iniciar em um município e terminar em
outro município, iniciar em um estado e terminar em outro estado ou

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iniciar fora do Brasil e ocorrer um trecho intermunicipal ou interestadual
no Brasil.
O ICMS incidente sobre o serviço de transporte é devido ao estado onde for
iniciada a prestação do serviço, exceto nos casos que o início do serviço de
transporte acontecer fora do Brasil, nesta hipótese o ICMS será devido ao Estado
onde o transporte for concluído.
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O ICMS é um imposto devido aos estados e incide quando o serviço de


transporte tiver as seguintes características:
a) iniciar em um município e terminar em outro município: é o que
chamamos de serviço intermunicipal, ou seja, entre municípios;
b) iniciar em um estado e terminar em outro estado: é o que chamamos
de serviço interestadual, ou seja, entre estados; ou
c) iniciar fora do Brasil e ocorrer um trecho intermunicipal ou
interestadual no Brasil.

O SERVIÇO DE TRANSPORTE de natureza municipal (INTRAMUNICIPAL)


se sujeita ao pagamento de ISS ao Município.
Sendo assim, o ISS é devido aos municípios e incide quando o serviço de
transporte iniciar e terminar no mesmo município, e o município em que é
devido o pagamento do imposto será onde o transporte foi realizado.
Na Constituição Federal de 1988, dois serviços foram incluídos no âmbito de
incidência do ICMS: os de transporte interestadual e intermunicipal e os de
comunicação.
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2.3 - Prestações onerosas de serviços de comunicação


Nas prestações de serviço de comunicação, somente as onerosas é que
são tributadas. Vamos conhecer essa previsão.

Art. 2°. O imposto incide sobre:


III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão,
a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
Hipótese de incidência bastante abrangente, englobando qualquer tipo de
serviço de comunicação onerosa. Logo, não há que se falar em incidência do
ICMS na prestação de serviços de comunicação de forma gratuita.
Todo serviço oneroso de comunicação será tributado pelo ICMS. A CF imunizou
as prestações referentes à comunicação livre e gratuita, por exemplo rádio e tv
abertas.

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Nas prestações de serviço de comunicação, somente as onerosas, com
custo, é que são tributadas. Serviços de radiodifusão sonora, de sons e
imagens, de recepção livre e gratuita, não será́ devido nenhum valor a
título de ICMS, em razão da imunidade constitucional que consta no art. 155,
§2º, X,d da CF.
Eu chamo sua atenção nesse momento. O imposto não incide sobre os serviços
de televisão e rádio abertos (livres e gratuitos).
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Quando você assiste canais abertos, grátis, não onerosos de televisão, não
incide ICMS. Agora, quando você contrata TV a cabo, tem ICMS na sua conta.
O ICMS é sobre prestação do serviço de comunicação, entendido assim o
serviço fim! Há uma série de pronunciamentos do STF e STJ dizendo a mesma
coisa: o serviço preparatório, intermediário, instalação e habilitação não estão
sujeitos ao ICMS!

Caro aluno, guarde essas decisões recentes:

Incide ICMS sobre a tarifa de assinatura básica mensal de telefonia


O (ICMS) incide sobre a tarifa de assinatura básica mensal cobrada pelas
prestadoras de serviço de telefonia, independentemente da franquia de minutos
concedida ou não ao usuário. STF. Plenário. RE 912888/SP

Com a decisão do STF, ficou entendido que a assinatura básica é


prestação de serviço, ou seja, a assinatura básica é o oferecimento de condições
para que haja a comunicação entre os usuários e terceiros – ainda que não
remunere a ligação em si.
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Súmula 334
O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet.
Súmula 350
O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de telefone celular.

Os tribunais superiores entenderam que não existem as hipóteses de


incidências sobre habilitação do celular e nem sobre os serviços dos provedores
de acesso à internet porque os serviços mencionados são apenas meios para
viabilizar acesso aos serviços de comunicação.
A Lei Kandir 87/96 fez incidir o ICMS apenas sobre a prestação onerosa de
serviços de comunicação (e de telecomunicações). Logo, pela tipicidade
fechada de Direito Tributário, não se permite estendê-lo a serviços de
preparação, como é o serviço de habilitação.

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2.4 - Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços
Vamos estudar o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços.
Art. 2°. O imposto incide sobre:
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao
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imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei


complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto
estadual.
Sabemos que em regra, a prestação de serviços é manifestação de riqueza
tributada pelos municípios por intermédio do imposto sobre serviços de qualquer
natureza – ISS.
O tema ICMS e ISS no fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços é um assunto muito importante e muito presente em concurso público.
O esquema abaixo ajuda a memorizar o dispositivo.

Material + Serviço

Não está na LC LC 116 com


Está na LC 116
116 exceção

ISS sobre ICMS sobre ICMS sobre


TUDO TUDO Material
EU VOU PASSAR !!

ISS sobre
serviço

Fácil, né? Grave bem esse dispositivo pois é muito cobrado em provas de
concurso.
Vamos fazer um esquema sobre a incidência prevista no art.2° da lei Kandir.

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não compreendidos na
competência tributária dos
fornecimento de Municípios
mercadorias
com prestação compreendidos na competência
de serviços tributária dos municípios,
quando a LC123/06 autorizar a
incidência do ICMS
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Prestações onerosas de serviços de comunicação

interestadual
Art. 2° O
imposto (ICMS)
incide sobre Prestações de Internacional -
serviços de
somente se iniciados no exterior
transporte

intermunicipal

Operações relativas à circulação de mercadorias

fornecimento de alimentação, bebidas e outras


mercadorias em bares, restaurantes

2.4- Outras incidências do ICMS


Vamos continuar caro aluno! Vamos continuar destrinchando a lei Kandir.
EU VOU PASSAR !!

Porém, faça uma leitura atenta dos dispositivos abaixo.


Art. 2° § 1º O imposto incide também:
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto,
qualquer que seja a sua finalidade;
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de
energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto
ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

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2.5 - Entrada de mercadoria ou bem importados do exterior
A importação de mercadorias ou bem é fato gerador do imposto ICMS.

Art. 2° §1º O imposto incide também:


I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto,
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qualquer que seja a sua finalidade;


É irrelevante o título desta importação, pode ser uso, consumo, ativo
imobilizado, revenda, industrialização, etc... Tampouco é relevante quem a
importe, pode ser pessoa física, pessoa jurídica não contribuinte do ICMS,
pessoa jurídica contribuinte do ICMS.
O imposto incide na entrada de mercadoria ou bens importados do exterior.
Essa previsão vem da Constituição Federal.
Segue o dispositivo em seu artigo 155, §2º, IX, “a”, dispõe que o:
ICMS incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria
importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade,
cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o
estabelecimento do destinatário da mercadoria ou bem.

Nesse momento, é importante gravar que incide o imposto na entrada de


mercadoria ou bens importados do exterior, por qualquer pessoa, sendo
irrelevante se é ou não contribuinte habitual.
EU VOU PASSAR !!

Já adianto uma pegadinha presente em todas as provas. No caso das


importações, o momento da ocorrência do fato gerador difere bastante do
local da prestação. E a base de cálculo nas importações de mercadorias é
calculada de maneira bem peculiar.
Em momento oportuno faremos uma revisão completa de como o tema
importação poderá ser cobrado na prova.
Eu sei que você é ansioso, só a título de informação hein?! (pois estudaremos
mais tarde): a definição do local do fato gerador em se tratando de
mercadoria ou bem importado do exterior para os efeitos da cobrança do
imposto e definição do estabelecimento responsável é o do estabelecimento
onde ocorrer a entrada física do bem. Já o momento do fato gerador do
ICMS na importação de mercadoria ou bem é do desembaraço aduaneiro.
Veja que o ICMS poderá ser cobrado de qualquer um que importe mercadoria
ou bem, qualquer que seja a finalidade.
Se você faz aquela compra naquele site Amazon dos EUA, poderá ser tributado
pelo ICMS!

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2.6 - Entrada de serviços do exterior
Vamos conhecer os serviços prestados no exterior ou iniciado lá.
Art. 2° § 1º O imposto incide também:
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
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Esse dispositivo deve ser interpretado como a autorização para incluir no


campo de incidência do ICMS a importação de serviços prestados ou iniciados
no exterior.
Vamos continuar agora com operações interestaduais que envolvem petróleo
e energia elétrica.

2.7- Entrada no Estado em operações Interestaduais de Petróleo


e Energia Elétrica
Vamos conhecer a previsão da incidência na Lei Kandir das operações
interestaduais relacionadas ao petróleo e energia elétrica.

Art. 2° §1º O imposto incide também:


III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de
energia elétrica, não destinados à comercialização ou à
industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o
EU VOU PASSAR !!

imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.


Com efeito, o imposto incide sobre a entrada, no território do estado do
destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e de energia elétrica quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações
interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o
adquirente.
Caro aluno, é importante estudar esse dispositivo com a previsão da imunidade
constitucional relacionada a esse tema.
Analisamos a imunidade tributária relativa ao ICMS e constatamos a imunidade
alcança as operações com petróleo e de energia elétrica quando a saída
for interestadual.
No entendimento da Corte Suprema, essa imunidade tributária representa uma
norma de não incidência propriamente dita para favorecer o Estado
destinatário dos referidos produtos.

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Resumo e Questões comentadas
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De fato, se a saída para outro Estado desses produtos configurasse uma
imunidade objetiva, obviamente, eles não poderiam ser tributados por ocasião
da entrada no território do Estado destinatário.
O objetivo da não incidência em operações interestaduais é o de beneficiar o
Estado consumidor que fica com a faculdade de tributar pela alíquota cheia
(alíquota interna), e não o de favorecer o consumidor de combustível.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Pois bem, se a saída é imune, a entrada no estado de destino poderá ou não


ser tributada.
A tributação ou não será definida de acordo com a finalidade de quem está
realizando a compra.
A lei Kandir, no art. 2° §1º, nos diz que o imposto incide na entrada, no
território do Estado destinatário, de petróleo vendido para consumo. Para
exemplificar, uma transportadora que compre combustível de distribuidor de
outro estado, o imposto caberá ao estado que estiver localizado o comprador.
O mesmo vale para energia elétrica
Já operações imunes são aquelas em que o combustível derivado do
petróleo é vendido entre contribuintes e para posterior comercialização.
O mesmo vale para energia elétrica

Em resumo temos:
(I) Operações imunes são aquelas em que o combustível derivado do
petróleo é vendido entre contribuintes e para posterior comercialização.
(II) Entretanto a lei, neste item, estabelece que se o combustível for vendido
para consumo, por exemplo, uma transportadora que compre combustível de
EU VOU PASSAR !!

distribuidor de outro estado, o imposto caberá ao estado que estiver


localizado o comprador.
O mesmo vale para energia elétrica.

Art. 2° § 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica


da operação que o constitua.
O legislador nos informa que não importa a natureza jurídica do negócio da
operação para a caracterização do FG do ICMS.

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Resumo e Questões comentadas
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Circulação de Inclusive fornecimento de alimentação e


mercadorias bebidas em bares e restaurantes

Prestações onerosas de serviços de comunicação

Entrada no Estado de combustíveis derivados do petróleo e


energia elétrica entre contribuintes, NÃO destinados à
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industrialização ou comercialização

O Interestadual
imposto Prestações de serviços de
incide transporte
Intermunicipal

não compreendidos na
fornecimento de mercadorias competência tributária dos
com prestação de serviços Municípios;

sobre a entrada de mercadoria ou bem

importação
serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior

3 - Da Não Incidência
EU VOU PASSAR !!

Nesse título vamos estudar as operações sobre as quais não incidem o ICMS.
Para melhor organização da aula e facilitar sua compreensão, vou te apresentar
a não incidência de forma separada, a saber: vamos estudar as não incidências
que a lei Kandir repete da constituição federal. Logo depois, vamos estudar as
não incidências previstas na LC 87/96.

3.1 - Da Imunidade Constitucional


Para algumas operações e prestações é constitucionalmente vedada a
incidência do ICMS. Vamos revisar as imunidades que se aplicam ao ICMS já
estudadas em aulas passadas.

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Exportações

Operação interestadual com petróleo e seus derivados, e


energia elétrica.
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Ouro considerado Ativo Financeiro.

Serviço de Comunicação de recepção livre e gratuita.

Art. 3º O imposto não incide sobre:


I – livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
De fato, a educação é o meio pelo qual um povo se desenvolve. A CF entende
isso e imuniza os livros e jornais da cobrança de impostos. Mas veja bem,
impostos! Ok?
Quero que fique atento a um fato. As bancas gostam de explorar decisões com
repercussão geral em provas de concurso.
No que tange ao ICMS e às demais imunidades tributárias, deve se atentar
para as DUAS NOVAS TESES:

1ª TESE A imunidade tributária constante do artigo 150, VI, “d”, da


Constituição Federal, aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aos
suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo;
EU VOU PASSAR !!

2ª TESE A imunidade tributária da alínea “d” do inciso VI do artigo 150 da


Constituição Federal alcança componentes eletrônicos destinados
exclusivamente a integrar unidades didáticas com fascículos.

Art. 3º O imposto não incide sobre:


II– operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive
produtos primários e produtos industrializados, semi-elaborados, ou serviços.
O dispositivo traz um dispositivo presente na constituição. Tal imunidade está
prevista no artigo 155, X, “a”, da CF/88, estudada na primeira aula.
Com o intuito de estimular as exportações brasileiras, desonerando os
produtos brasileiros e tornando-os mais competitivos no mercado externo, a
Constituição Federal imunizou essas operações e prestações que destino ao
exterior da incidência de qualquer tributo, inclusive do ICMS.
Observe que ela abrange tanto as operações quanto as prestações, hein?

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Art. 3º O imposto não incide sobre:
III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,
quando destinados à industrialização ou à comercialização;
A imunidade analisada pelo STF não se aplica a todo e qualquer derivado de
petróleo, mas somente aos combustíveis líquidos, gasosos e lubrificantes.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Podemos citar como exemplo: o STF refutou a tese de que o fato de o


polietileno ser derivado do petróleo.
Perceba que não estão beneficiados com a exclusão da incidência do ICMS os
lubrificantes e combustíveis que não sejam derivados do petróleo.

Art. 3º O imposto não incide sobre:


IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou
instrumento cambial;
A regra é mera reafirmação do que já consta no art. 153, §5.º da CF/88. A
regra impede que incida qualquer tributo sobre o ouro, quando o ouro é definido
em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, salvo o IOF devido na
operação de origem.
Já o inciso V trata da incidência do ISS sobre o valor total da operação, desde
que não haja previsão na LC 116/03, possibilitando a incidência do ICMS sobre
as mercadorias fornecidas junto com o serviço a ser prestado.

Ouro
EU VOU PASSAR !!

Ativo financeiro ou
Mercadoria
cambial

Incide ICMS Não incide ICMS

Art. 3º O imposto não incide sobre:


V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem
a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de
qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto
sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses
previstas na mesma lei complementar;

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Essa hipótese de não incidência prevista na lei Kandir prevê que a utilização
das mercadorias com a prestação de serviço é totalmente tributada pelo ISS,
quando essas mercadorias são fornecidas pelo próprio autor da saída e não há
previsão de incidência do ICMS na LC 116/2003.

Serviços e Mercadorias
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Previstos na Fora da lista de


lista de serviços serviços

com ressalva sem ressalva Incide ICMS

ICMS sobre a
parcela referente Incide ISS
a mercadoria e ISS
sobre o serviço

3.2 – Hipóteses de Não incidência presentes na Lei Kandir


Vamos agora para mais previsões da não incidência do imposto que estão
presentes na LC Lei Kandir.
EU VOU PASSAR !!

Art. 3º O imposto não incide sobre:


VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;
Vale lembrar que incide o fato gerador do ICMS quando a mercadoria
efetivamente muda de titularidade, passando da propriedade de uma sociedade
para a da nova sociedade. Porém, quando há operação de circulação de
mercadoria decorrente da transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie não há
incidência do ICMS.
Perceba que o dispositivo trata da situação que não houve circulação da
mercadoria. Houve apenas uma simples translação de propriedade, podendo
ser resultante da incorporação de uma sociedade A pela sociedade B. Daí resulta
que a operação em causa não se caracteriza como fato gerador do imposto.
Perceba que há uma circulação jurídica da mercadoria (alteração da
titularidade do proprietário), porém, o legislador não abarcou essa situação no
campo de incidência do ICMS.

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As transferências de estoque quando uma firma adquire outra firma (fusão,
transformação, incorporação ou cisão) ficam sem sofrer a incidência do
ICMS.

Vamos continuar!!!
Art. 3º O imposto não incide sobre:
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VII - decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a


operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do
devedor;
O negócio jurídico da alienação fiduciária em garantia tem por finalidade
garantir o pagamento de determinada dívida pertencente ao devedor fiduciante,
que detém a posse direta do bem sob condição resolutiva de saldar a dívida
garantida.
Nesse tipo de negócio jurídico, nenhuma das operações será tributada com o
ICMS, caro aluno.
Perceba que o pagamento da dívida, cessando o contrato de alienação
fiduciária em garantia, e o do não pagamento da dívida no prazo
estabelecido, ocasionando a transferência do bem ao credor fiduciário
não incide o ICMS.
Já o inciso VII trata dos casos de arrendamento mercantil, também conhecido
como leasing.
Art. 3º O imposto não incide sobre:
VIII - Operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do
EU VOU PASSAR !!

bem arrendado ao arrendatário;

A operação de venda de um bem que será objeto de arrendamento mercantil


é fato gerador do ICMS. Mas a operação de arrendamento propriamente dita
não é. Em geral, é essa distinção que gera muitas dúvidas.
Vou exemplificar com o grande Pedro Henrique. Pedro Henrique vai a
concessionária comprar uma moto financiada. Depois de analisar todas as
possibilidades, Pedro resolve fazer a operação por meio de leasing.
Na operação de saída da moto da concessionária, incidirá o ICMS.
Perceba que o bem será de Pedro Henrique, correto? Porém, no documento
da moto, como se proprietário fosse, aparecerá o nome do banco.
Preste atenção agora. A moto foi financiada pelo Pedro e em momento
posterior, pode ocorrer uma das hipóteses e nas duas não ocorrerá incidência
do ICMS.

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nesse caso, o banco transferirá o


Pedro Henrique paga documento para Pedro sem
até quitar incidência do ICMS
(transferência ficta).
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

o banco toma a moto de Pedro.


Pedro Henrique O documento já está em nome do
fica inadimplente banco e não haverá transferência
ficta ou de fato.

Por fim, o inciso IX nos fala das hipóteses de não-incidência do ICMS quando
da transferência de propriedade para as companhias seguradoras de bens
salvados de sinistro.
Art. 3º O imposto não incide sobre:
IX - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens
móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.
Imagine que Pedro Henrique teve sua moto destruída. A seguradora, ao avaliar
os estragos, decide pela perda total do automóvel. A indenização do seguro será
paga mediante transferência dos “restos” do automóvel para a seguradora.
Nessa operação não incide ICMS.
Preste atenção aluno! A legislação determina a não incidência do ICMS nas
operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis
EU VOU PASSAR !!

salvados de sinistros para companhias seguradoras.

SÚMULA VINCULANTE 32:


“O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas
seguradoras”.

3.3 - Outras hipóteses de não incidência


Não esqueça dessas imunidades constitucionalmente previstas.
CF Art. 155 § 2º O ICMS não incidirá:
X - Nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de
radiodifusão sonora e radiodifusão de sons e imagens de recepção livre e
gratuita;

Obs: a cobrança do ICMS sobre a prestação do serviço de comunicação


somente faz sentido quando é feita a título oneroso.

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✓ Os serviços de radiodifusão sonora => Rádio
✓ Os serviços de radiodifusão de sons e imagens => Televisão
Apenas a recepção livre e gratuita (Rádio e TV abertas) é imune.

Prestação de serviço de transporte ou comunicação prestado pela:


(1ª) União, Estados, DF e Municípios.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(2ª) Assistência social, educacionais, partidos políticos, sindicatos, no


desempenho de suas finalidades.

Você deve sempre ter em mente que essa imunidade se restringe aos impostos
sobre patrimônio, renda ou serviços. Já as operações com mercadorias do setor
público são cobradas o imposto ICMS.
Em regra, as prestações são imunes ao ICMS e as operações com mercadorias
cabem tributação do ICMS.
Vamos relembrar as imunidades cultural e fonográfica. Livros e
relacionados, fonogramas e videofonogramas brasileiros são imunes ao ICMS.

fonogramas e videofonogramas musicais


produzidos no Brasil

contendo obras musicais ou literomusicais de


União, Estados, DF e autores brasileiros e/ou obras em geral
Municípios não interpretadas por artistas brasileiros
podem instituir
IMPOSTOS sobre
EU VOU PASSAR !!

bem como os suportes materiais ou arquivos


digitais que os contenham

salvo na etapa de replicação industrial de


mídias ópticas de leitura a laser

Desse modo, fica vedada a cobrança de impostos (e apenas dessa espécie


tributária) sobre os fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no
Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou
obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes
materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação
industrial de mídias ópticas de leitura a laser. A vedação alcança tanto os
impostos já criados quanto os que vierem a serem criados.
A Lei Kandir no inciso II do seu artigo 3º, cuida da não-incidência do ICMS nas
operações e prestações que destinem serviços e produtos industrializados,
semi-elaborados e primários para o exterior.

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Agora no parágrafo único a lei Complementar prevê que, para efeito da referida
desoneração, equipara-se a uma saída para o exterior à remessa de mercadoria
realizada com o fim específico de exportação, através de comercial exportadora,
inclusive trading, dentre outras.
Art. 3º Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a
saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o
exterior, destinada a:
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I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro


estabelecimento da mesma empresa;
II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.
EU VOU PASSAR !!

Caso a venda seja para empresa comercial exportadora, tradings,


armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro, não incide ICMS.
É equivalente a exportar.

Quando um estabelecimento remete mercadorias à uma empresa comercial


exportadora (inclusive trading ou outro estabelecimento da mesma empresa),
a um armazém alfandegado ou a um entreposto aduaneiro, essa operação
equipara-se a uma exportação, sendo alcançada pela imunidade.
Veja que esses destinatários (empresa comercial exportadora, um armazém
alfandegado ou um entreposto aduaneiro) funcionam como simples
intermediários, cujo objetivo final é efetivar a exportação.

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Caro aluno, caso a empresa comercial exportadora, um armazém alfandegado
ou um entreposto aduaneiro, não exporte a mercadoria e a reintroduza essa
mercadoria no mercado interno será devido o ICMS.

Qualquer saída da mercadoria da empresa comercial exportadora, recebida


com o fim específico de exportação, que não seja para o exterior, configurará
sua reintrodução no mercado interno, devendo nesse caso ser recolhido o
imposto.
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O esquema abaixo trará uma visão geral da não incidência.

operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado


a sua impressão

Imunidades previstas na CF
operações e prestações que destinem ao exterior.
Exportações de mercadorias e serviços.

operações interestaduais relativas a energia elétrica e


petróleo e derivados destinados à industrialização ou à
comercialização.

operações com ouro, quando ativo financeiro ou instrumento


NÃO INCIDÊNCIA do ICMS

cambial

Quando ISS sobre o valor total da operação conforme a LC


116

Transferência de propriedade de estabelecimento;


EU VOU PASSAR !!

Alienação fiduciária em garantia

Arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem


arrendado ao arrendatário (exceto valor residual).

Transferência de bens móveis salvados


de sinistro para companhias seguradoras

Venda para comerciais exportadoras, tradings, armazéns


alfandegados ou entrepostos aduaneiros

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4 - Aprofundando alguns temas importantes

4.1 - Arrendamento Mercantil (ou Leasing)


É a modalidade de negócio jurídico estabelecida por meio de formato
triangular dos sujeitos da relação, ao envolver um intermediário – o agente
financiador da operação entre as partes, um arrendante e um arrendatário,
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e conferir ao arrendatário três possibilidades.


Na prática do mercado, há de se distinguir basicamente três formas de
aparecer leasing na sua prova: leasing interno (operacional ou
financeiro), o leaseback e leasing internacional.
Nas provas, adote as seguintes premissas:

→ Nas operações de leasing interno, seja operacional ou seja financeiro,


não há a incidência do ICMS, salvo quando efetivada a venda do bem
arrendado ao arrendatário;
→ Nas operações de leaseback não há a incidência doICMS;
→ Na importação realizada mediante operação leasing internacional, não
incide o ICMS, salvo se houver exercício da opção de compra pelo
arrendatário, tornando a mercadoria insuscetível de devolução ao arrendador.

4.2 - O ICMS e o Fornecimento de Água


Para o STF o fornecimento de água potável por empresas
concessionárias desse serviço público não é tributável por meio do
ICMS.
EU VOU PASSAR !!

Não se pode confundir o serviço público adstrito ao fornecimento de “água


natural encanada” (“canalizada” ou “tratada”) com a venda de água envasada,
aqui sim, uma mercadoria passível de circulação. Este último com incidência do
ICMS. Beleza?
O fornecimento de água potável por empresas concessionárias desse
serviço público não é tributável por meio do ICMS. As águas em estado natural
são bens públicos e só podem ser exploradas por particulares mediante
concessão, permissão ou autorização. O fornecimento de água tratada à
população por empresas concessionárias, permissionárias ou autorizadas não
caracteriza uma operação de circulação de mercadoria.

4.3 - ICMS e Software


O Convênio ICMS 106/2017 pode ser visto como marco do interesse das
administrações fazendárias estaduais em tomar medidas mais concretas para
tributar o comércio eletrônico que se dá mediante transferência de dados
(download streaming, notadamente).

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O que o Convênio entende por “bens e mercadorias digitais” são justamente
os “softwares, programas, jogos eletrônicos, aplicativos, arquivos eletrônicos e
congêneres, que sejam padronizados, ainda que tenham sido ou possam ser
adaptados, comercializados por meio de transferência eletrônica de dados”.
Mais especificamente, o Convênio permite isentar de pagamento do ICMS as
operações entre as empresas envolvidas na cadeia de produção e distribuição.
Porém, prevê a tributação no comércio nacional e nas importações desses bens
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e mercadorias digitais quando destinados ao consumidor final.


A previsão do Convênio é de que o ICMS seja devido independentemente de a
operação se dar via site ou plataforma eletrônica, podendo o pagamento,
inclusive, ser periódico.
O ICMS seria devido ao Estado onde é domiciliado ou estabelecido o adquirente
do bem ou mercadoria digital.
Fica a ser decidido por cada Estado se haverá atribuição de responsabilidade
pelo recolhimento do imposto:
(i) àquele que realizar a operação de comercialização via transferência
eletrônica de dados em razão de contrato firmado com o comercializador (ex.
representante comercial);
(ii) ao intermediador do pagamento, inclusive operadoras de cartões de
crédito, débito ou de câmbio (no caso da importação);
(iii) ao adquirente da mercadoria digital, quando todos os outros responsáveis
não possuírem inscrição estadual.
Leve para sua prova a seguinte informação.

Incide ICMS nas operações onerosas que envolvam programas de computador,


EU VOU PASSAR !!

ainda que realizadas por transferência eletrônica de dados, ou seja, é possível


a tributação das vendas de bens digitais no âmbito do comércio eletrônico.

5 - Sujeito passivo
Neste capítulo iremos tratar do aspecto pessoal do Fato Gerador do ICMS. É
importante para o aspecto pessoal do FG determinar os sujeitos ativo e passivo
da obrigação tributária, sem os quais se torna impossível a exigência tributária.
A lei Kandir vai abarcar as pessoas que se relacionam diretamente com o ato
ou fato vinculado à ocorrência do FG, que serão denominadas contribuinte do
ICMS.
Para melhor administração tributária ou evitar irregularidades, a lei indica
outras pessoas que podem arcar com o seu pagamento, denominadas
responsáveis.
No estudo do ICMS, o mecanismo da substituição tributária tem grande
importância. A substituição tributária é a técnica de arrecadação através da

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qual a responsabilidade pelo pagamento do montante de ICMS devido em cada
uma das etapas de sua cadeia comercial é atribuída ao contribuinte responsável.
Tal responsabilidade é determinada pela legislação, e é o contribuinte
responsável que irá recolher o valor aos cofres públicos.
Não fique assustado com os conceitos apresentados, caro aluno. Vamos iniciar
um estudo bem completo desses temas.
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Agora, vamos conhecer a definição de contribuinte do ICMS prevista na lei


Kandir.
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize,
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial,
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.

O texto previsto no caput traz as regras aplicadas aos contribuintes em gerais


do ICMS. A primeira grande observação é que o contribuinte pode ser pessoa
física ou pessoa jurídica. A segunda observação é que realize as operações
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial.
A lei Kandir abarca as pessoas físicas ou jurídicas que têm por objeto
principal do seu negócio a circulação de mercadorias ou a prestação de serviço
de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicações como os
principais contribuintes. Podemos citar como exemplo: os comerciantes, as
transportadoras, os varejistas, os industriais, as empresas de comunicação.
Perceba que, pelas regras do caput, a habitualidade com que a pessoa física
ou jurídica realiza suas operações e prestações é um fator importante no
EU VOU PASSAR !!

conceito de contribuinte.
Porém, quando a pessoa física ou jurídica realiza operações apenas de forma
esporádica, serão consideradas contribuintes do ICMS quando ficar evidente
a finalidade comercial do ato.

HABITUALIDADE
PJ Realize operação de
CIRCULAÇÃO de OU
ou
mercadorias VOLUME que
PF caracterize intuito
comercial

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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O próximo dispositivo da lei Kandir traz em seus incisos as hipóteses de
contribuinte do ICMS quando não existe a habitualidade e nem o intuito
comercial da operação de circulação de mercadoria ou prestação de serviço.
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que,
mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

finalidade;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior;
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados;
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de
petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados
à comercialização ou à industrialização.

O parágrafo único nos mostra que independentemente de habitualidade


ou de volume com intuito comercial ocorrerá o Fato Gerador do
ICMS,assumindo a pessoa (física ou jurídica) que está vinculada a operação,
a condição de contribuinte. Perceba que será contribuinte mesmo que a
situação prevista aconteça uma única vez.

5.1 - Importação de mercadorias ou bens


No caso do inciso I, qualquer pessoa que promova a entrada de bem no
EU VOU PASSAR !!

território nacional oriundo do exterior será contribuinte do imposto, qualquer


que seja a finalidade a ser dada ao bem. Note que é irrelevante a destinação a
ser dada à mercadoria.

Art. 4º Par.único É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que,


mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua
finalidade;

Exemplo (1): Pedro Henrique importa, uma única vez na vida, um bem para
uso ou consumo próprio. Pedro Henrique será considerado contribuinte do ICMS
e pagará o imposto sobre essa operação.

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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5.2 – Aquisição de serviços do exterior
A aquisição de serviços oriundos do exterior ou cuja prestação tenha sido
iniciada no exterior incide o ICMS. Nesses casos, o contribuinte do imposto
será o adquirente do serviço estrangeiro.
Art. 4º Par. único É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que,
mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
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II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação


se tenha iniciado no exterior;

5.3 – Aquisição em licitação de bens apreendidos ou abandonados


Na licitação de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou
abandonados, uma vez que não houve o pagamento do imposto quando da
apreensão ou do abandono da mercadoria, quando da licitação desses produtos
há a incidência do ICMS.
Art. 4º Par. único É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que,
mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados;

O imposto será arcado pelo adquirente e o contribuinte é por definição legal


a pessoa física ou jurídica adquirente dessa licitação.

5.4 – Entrada de energia e petróleo de outra UF


EU VOU PASSAR !!

Energia elétrica, petróleo e seus derivados quando destinados à


comercialização ou à industrialização, são imunes às operações interestaduais.
Essa regra de imunidade é quebrada quando a operação interestadual é
destinada a contribuinte final dos produtos.
Art. 4º Par. único É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que,
mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de
petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados
à comercialização ou à industrialização.

O inciso IV traz os casos em que consumidor final adquire combustíveis e


lubrificantes em outro Estado. Nesse caso, como o consumidor final (pessoa
física ou jurídica) realiza a operação para consumo próprio, o consumidor final
passa a ser contribuinte do imposto.

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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5.5 – Responsabilidade da Lei Kandir por atos ou omissões
A lei Kandir diz respeito à responsabilidade daqueles que tenham relação com
o fato gerador e seus atos ou omissões concorreram para o não recolhimento
do tributo devido.
Art. 5º Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo
pagamento do imposto e acréscimos devidos pelo contribuinte ou
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não


recolhimento do tributo.

Fato importante é que a lei Kandir não lista todos os responsáveis, mas as
legislações estaduais sim. Fique atento pois as leis estaduais vão detalhar os
responsáveis mais pertinentes de sua base econômica. E as bancas vão explorar
esses diversos responsáveis em sua prova.
E por fim, não confunda o mecanismo da substituição tributária com o que foi
estudado no dispositivo acima.
Vamos esquematizar os dispositivos estudados nesse tópico sujeito passivo.

Habitualidade
(PF ou PJ) Realize operação de
circulação de OU
Pessoa Física ou Jurídica
mercadorias Volume que
caracterize intuito
comercial
Prestadores de
EU VOU PASSAR !!

serviços de
transporte
Inclusive operações que se
Contribuinte iniciam no exterior.
Prestadores de
do ICMS serviço de
comunicação

importe mercadorias ou bens do exterior

Sem seja destinatária de serviço prestado no


habitualidade exterior

adquira em licitação mercadorias

adquirente de petróleo e energia elétrica em


operações interestaduais, quando não destinados
à comercialização ou à industrialização

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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6 - Questões Comentadas

(FCC/Procurador Maranhão/2016-Adaptada)
Para os efeitos da Legislação Tributária de ICMS, haverá incidência do ICMS
sobre
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

d) prestação do serviço de transporte intramunicipal de característica urbana,


nas regiões metropolitanas criadas no Estado.
Resolução:
O danado do examinador adora essa pegadinha nas provas de concurso
público.
O erro está na prestação do serviço de transporte inTRAmunicipal. Nesse
tipo de transporte incide o ISS de competência dos Municípios.
ERRADO

(UCE/Fiscal de Tributos/2016)
Assinale a opção que NÃO se inclui na lista de serviços de competência dos
municípios, prevista em Lei constante no Código Tributário do Município de
Amontada.
a) Serviços de informática e congêneres.
b) Serviços funerários.
EU VOU PASSAR !!

c) Serviço de transporte intermunicipal e interestadual.


d) Serviço de transporte municipal.
Resolução:
Essa pegadinha cai tanto em concursos municipais quanto em concursos
estaduais. Não há dúvida nesse caso. Incide ICMS nas prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,
bens, mercadorias ou valores.
C

(FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014)
Em relação à hipótese de incidência do ICMS, analise as assertivas abaixo,
assinalando V, para verdadeiro, ou F, para falso.

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Resumo e Questões comentadas
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( ) O imposto incide sobre as prestações onerosas e gratuitas de serviços de
comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
( ) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
( ) O imposto incide sobre a entrada, no território do Estado, de energia
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elétrica, quando não destinada à comercialização ou à industrialização,


decorrente de operações interestaduais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – F
b) F – V – V.
c) F – V – F.
d) V – V – V.
e) V – V – F.
Resolução:
(F) O imposto incide sobre as prestações onerosas e gratuitas de serviços de
comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.

Art. 2°. O imposto incide sobre:


III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
EU VOU PASSAR !!

(V) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de


serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.

Art. 2°. O imposto incide sobre:


IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;

(V) O imposto incide sobre a entrada, no território do Estado, de energia


elétrica, quando não destinada à comercialização ou à industrialização,
decorrente de operações interestaduais.

Art. 2°. § 1º - O imposto incide sobre:


III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de
energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto
ao Estado onde estiver localizado o adquirente.

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(FCC/SEFAZ-PE/2015)
Sobre a incidência do ICMS, é correto afirmar:
a) O serviço de habilitação de celular, enquanto operação integrante da
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prestação de serviço de comunicação a título oneroso, está sujeita à incidência


do ICMS.
b) A saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato
está sujeita à oneração do ICMS, pois consubstancia negócio jurídico que tem o
condão de transferir o domínio da mercadoria.
c) O fornecimento de água potável por empresas concessionárias não é
tributável por meio do ICMS, visto que as águas em estado natural são bens
públicos e não mercadorias.
d) A venda de softwares por meio de transferência eletrônica de dados não
se submete à incidência do ICMS, pois não se trata de bem móvel corpóreo
destinado à mercancia.
e) Não incide ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o
exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, razão por
que não é assegurado o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas
operações e prestações anteriores.
Resolução:
Item A) ERRADO. (Súmula 350) O serviço de habilitação de celular não está
EU VOU PASSAR !!

sujeito à incidência de ICMS.


Item B) ERRADO. (Súmula 573) Não constitui fato gerador do imposto de
circulação de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos
a título de comodato.
Item C) CORRETO. O fornecimento de água potável por empresas
concessionárias desse serviço público não caracteriza operação de circulação de
mercadoria e não é tributável pelo ICMS.
As águas em estado natural são bens públicos e só podem ser exploradas por
particulares mediante concessão, permissão ou autorização. (STF)
Item D) ERRADA. Incide ICMS nas operações onerosas que envolvam
programas de computador, ainda que realizadas por transferência eletrônica de
dados, ou seja, é possível a tributação das vendas de bens digitais no âmbito
do comércio eletrônico. (STF)
Item E) ERRADO. Não incide ICMS nas operações que destinem mercadorias
ao exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior,

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assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado
nas operações e prestações anteriores.
C

(CESPE/DPE-PE/2018)
A empresa BETA, operadora de plano privado de saúde, foi notificada pelo fisco
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estadual em razão do não recolhimento de ICMS relativo às operações mistas,


que envolvem a prestação de serviços associados ao fornecimento de
mercadorias. Em sua defesa, a empresa alegou que o fisco municipal entende
que, nesse caso, incide o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN).
Considerando o entendimento majoritário e atual do Supremo Tribunal
Federal, assinale a opção correta, acerca dos impostos que poderão incidir no
presente caso.
a) No caso em tela, deve prevalecer a incidência do ICMS, afastando-se a
incidência do ISSQN sobre a operação.
b) Se os serviços prestados pela empresa em questão estiverem previstos na
lei complementar federal que dispõe sobre o ISSQN, prevalecerá a incidência do
ISSQN sobre o ICMS.
c) Incidirá, em regra, o ICMS, podendo haver a incidência do ISSQN se o
serviço estiver previsto na lei complementar federal que dispõe sobre esse
tributo, caso em que, para evitar a bitributação, o valor pago a título de ICMS
será deduzido da base de cálculo do ISSQN.
d) No caso em tela, incidem tanto ICMS como o ISSQN: o ICMS incidirá sobre
a parcela relativa à obrigação de dar e o ISSQN incidirá sobre a parcela referente
EU VOU PASSAR !!

à obrigação de fazer.
e) Há de se verificar a atividade preponderante do contribuinte: se a atividade
preponderante for o fornecimento de mercadorias, ele deve ser tributado pelo
ICMS; se for a prestação de serviços, ele será tributado pelo ISSQN.
Resolução:
Segundo dispõe a Constituição Federal em seu artigo 156, III, compete aos
Municípios instituir o Imposto Sobre Serviços (ISS) sobre os serviços de
qualquer natureza, não incluídos no campo de incidência do ICMS, definidos em
lei complementar.
A Lei Complementar que trata do ISS optou por disciplinar uma Lista de
situações tributáveis pelo imposto em um rol anexo à própria norma, que
contém a relação de serviços sujeitos à incidência do ISS.
Essa lista de serviços prevista na LC do ISS se apresenta como exaustiva.
O fato é que em determinadas situações é difícil afirmar com segurança se
uma operação é de prestação de serviços ou de circulação de mercadoria. Por
outro lado, sabemos que a tributação pelo ICMS exclui a do ISS e vice-versa.

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Para gabaritar a prova, confira a esquematização sobre o assunto:

Material + Serviço Está na LC 116 ISS sobre TUDO

Não está na LC
ICMS sobre TUDO
116
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ICMS sobre Material


LC 116 com
exceção
ISS sobre serviço

Ou seja, caro aluno.

Caso determinado serviço não conste na lista da LC 116/03, ou não preencha


os requisitos desta, ocorrerá a incidência do ICMS sobre o valor total da
operação.
Caso esteja previsto na lista, e haja ressalva de cobrança do ICMS, o ICMS
incidirá sobre o valor da mercadoria fornecida e o ISS sobre o valor do serviço.
Caso o serviço esteja previsto na LC e não haja ressalva de cobrança do ICMS,
o ISS incidirá sobre o valor total da operação.

B
EU VOU PASSAR !!

(FCC/AFRE-RJ /SEFAZ-RJ/2014)
O Regulamento do ICMS do Estado do Rio de Janeiro, aprovado pelo Decreto
no 27.427/2000, no Título I do Livro I, estabelece:

“Art. 3o - O fato gerador do imposto ocorre: ...


IV - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviço:
1. não compreendido na competência tributária dos municípios;
2. compreendido na competência tributária dos municípios, e com
indicação expressa de incidência do imposto de competência
estadual, como definido em legislação aplicável;”

Considere as situações a seguir:


I. Hospital fluminense adquire medicamentos de outro Estado, para aplicar em
tratamento médico.

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II. Hotel da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, fornece refeições à delegação do
time japonês, durante a Copa do Mundo, as quais estão inclusas no valor das
diárias.
III. Oficina conserta elevador de Hotel da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro,
cobrando pela mão de obra e pelas peças substituídas durante o conserto.
IV. Empresa fluminense de preparação de eventos e organização de festas foi
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contratada por Hotel da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, para realizar a Festa da
Primavera e cobrou R$ 100.000,00 pela organização do evento e do bufê, em
cujo montante já estava incluso o valor do fornecimento da alimentação e das
bebidas.
É possível identificar fato gerador do ICMS APENAS nas situações descritas
em:
a) I e IV.
b) III e IV.
c) I e III.
d) II, III e IV.
e) II e III.
Resolução: Neste caso, o tema é a intersecção do ICMS com o ISS, nas
situações em que encontramos fornecimento de mercadorias conjuntamente
com serviços, gerando sujeição ao tributo estadual.
O enunciado pede que sejam identificadas as situações em que se cobra o
ICMS.
Vejamos as hipóteses apresentadas.
EU VOU PASSAR !!

Item I.INCORRETO Como o hospital é contribuinte do ISS e usa o


medicamento na prestação de seus serviços, a utilização das mercadorias
(medicamentos) com a prestação de serviço (tratamento) é totalmente
tributada pelo ISS, uma vez que não há previsão de incidência do ICMS,
relativamente aos medicamentos, na LC 116/2003.
Item II. INCORRETO Ao incluir no valor da diária a cobrança do serviço de
alimentação, o hotel foge à tributação do ICMS.

Guarde o esquema abaixo:


✓ Tarifa de hospedagem com alimentação inclusa = ISS sobre tudo
✓ Tarifa de hospedagemcom alimentação em separado =ISS sobre
hospedagem e ICMS sobre a alimentação.

Item III. CORRETO A oficina que fornece peças juntamente com o conserto
que executa deve pagar ICMS sobre as peças, ou seja ocorre FG sobre as peças.
Item IV. CORRETO A empresa de buffet que fornece alimentação e bebidas
deve pagar o ICMS sobre estas mercadorias.

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ISS-QN

Serviço de Bufê
exceto o fornecimento de
alimentação e bebidas
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ICMS

(NC-UFPR/Juiz/2013 - Adaptada) Assinale a


alternativa correta:
I) A base de cálculo do ICMS, definida como o valor da operação da circulação
de mercadorias, não pode incluir o próprio montante do ICMS incidente, pois
constituiria bis in idem.
II) É constitucional lei estadual que prevê incidência de ICMS sobre as
operações de vendas, por seguradoras, de veículos salvados envolvidos em
sinistros, pois a venda constitui atividade mercantil.
III) O fornecimento de água potável por empresas concessionárias desse
serviço público é tributável por meio do ICMS, pois o fornecimento de água
tratada à população por empresas concessionárias, permissionárias ou
autorizadas caracteriza uma operação de circulação de mercadoria.
a) F F F
EU VOU PASSAR !!

b) F F V
c) F V F
d) V V F
e) V V V
Resolução:
ITEM I) ERRADO A base de cálculo do ICMS, definida como o valor da
operação da circulação de mercadorias, não pode incluir o próprio montante do
ICMS incidente, pois constituiria bis in idem.
Sim, inclui o próprio montante
ITEM II) ERRADO É constitucional lei estadual que prevê incidência de ICMS
sobre as operações de vendas, por seguradoras, de veículos salvados envolvidos
em sinistros, pois a venda constitui atividade mercantil.
ITEM III) ERRADO O fornecimento de água potável por empresas
concessionárias desse serviço público é tributável por meio do ICMS, pois o

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fornecimento de água tratada à população por empresas concessionárias,
permissionárias ou autorizadas caracteriza uma operação de circulação de
mercadoria.
O item III acabamos de estudar. Não incide ICMS nesse tipo fornecimento de
Água.
A
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(Exponencial Concursos - 2018)


A lei do ICMS prevê situações de não incidência do ICMS. Essas situações não
incluem
a)operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando
destinados à industrialização ou à comercialização.
b) operações de qualquer natureza decorrentes da transferência de bens
móveis salvados de sinistro para companhia seguradora.
c) operações com ouro definidas por lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial.
d) operações com impressos personalizados promovidas por
estabelecimentos gráficos a usuário final.
e) operações e prestações sobre o serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.
Resolução:
EU VOU PASSAR !!

O gabarito da questão será a alternativa que contenha um caso de incidência


do imposto ICMS.
As 4 primeiras alternativas são exemplos de não incidência do ICMS.
As alternativas a,b,c estão em sua legislação de ICMS no capítulo não
incidência.
Já a alternativa (d) tem como fundamento a Súmula STJ nº 156: A prestação
de serviço de composição gráfica, personalizada e sob encomenda, ainda que
envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita, apenas, ao ISS.

Alternativa E É o caso da importação de serviços prestados no exterior e é o


nosso gabarito.

O imposto incide também sobre o serviço prestado no exterior ou cuja


prestação se tenha iniciado no exterior.

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(CESPE/Procurador Municipal Belo Horizonte - MG


/2017)
Depois de ter sido regularmente contratada pelo município de Belo
Horizonte – MG para o fornecimento de equipamentos médicos de fabricação
estrangeira a hospitais municipais, a empresa Alfa, importadora de bens e
mercadorias, tornou-se, nos termos do contrato administrativo celebrado com
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o município, a responsável pela importação e pelo pagamento de todos os


tributos exigíveis por ocasião do desembaraço aduaneiro. Tendo os
equipamentos ficado retidos na aduana em razão do não recolhimento do ICMS
incidente sobre as mercadorias, a Alfa alegou que o imposto deveria ser
recolhido pelo município de Belo Horizonte, destinatário final dos produtos.
Entendeu a empresa que o ICMS não faz parte do desembaraço aduaneiro, visto
que o fato gerador ainda não teria ocorrido e não decorreria do ato de
importação, ou seja, o referido imposto somente seria devido no momento da
entrada dos bens no estabelecimento do destinatário final.
Considerando as regras de direito tributário, assinale a opção correta, a
respeito dessa situação hipotética.
a) É devida a retenção aduaneira, pois o ICMS não poderia ser cobrado de
quem não é contribuinte habitual do imposto.
b) Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
c) Como os bens não serão comercializados, o ICMS não é devido, pois
inexiste o fato gerador do tributo.
d) O ICMS não é devido, dada a imunidade tributária. Nesse caso, somente
EU VOU PASSAR !!

pode ser exigido o imposto sobre a importação, sendo vedada a bitributação.


Resolução:
Exemplo de questão que aborda vários aspectos do fato gerador do ICMS.
A alternativa (b) Considera-se ocorrido o fato gerador no momento do
desembaraço aduaneiro da mercadoria ou bem importado do exterior.
O despacho aduaneiro consiste na liberação da mercadoria ou bem
importado após ser verificado que todas as formalidades exigidas foram
cumpridas.
Como o fato gerador ocorre com o despacho aduaneiro, a jurisprudência
entende que exatamente neste momento já pode ser exigido o ICMS. Daí ter
sido editada a súmula afirmando isso:

Súmula vinculante 48-STF: Na entrada de mercadoria importada do exterior,


é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

A alternativa (a) Incorreta Mesmo não sendo contribuinte habitual do


imposto, a lei do ICMS prevê como contribuinte, independente da habitualidade,

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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quem importa mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua
finalidade.
A alternativa (c) Incorreta Não existe a condição imposta pela alternativa (c),
isso porque o imposto incide sobre a entrada de mercadoria ou bem importados
do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte
habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A alternativa (d) Incorreta O ICMS é devido pois a importação de mercadoria


é fato gerador do ICMS.
B

(FGV/AFRE-RJ/ 2008)
O carro adquirido por Zé da Silva com alienação fiduciária em garantia foi
retomado pelo credor fiduciário em face do inadimplemento daquele. A esse
respeito, assinale a afirmativa correta.
a) O ICMS só não incide sobre operação com mercadoria em virtude da
alienação fiduciária em garantia, no caso de transmissão do domínio do credor
para o devedor, em virtude da extinção, pelo pagamento, da garantia.
b) Tem-se aí hipótese de não-incidência do ICMS, apenas se o credor
fiduciário não alienar o veículo.
c) Tem-se aí hipótese de não-incidência do ICMS.
d) Haveria incidência do ICMS caso tivesse havido simplesmente a
transmissão de domínio feita pelo devedor fiduciante em favor do credor
EU VOU PASSAR !!

fiduciário.
e) Tem-se aí hipótese de incidência do ICMS, pois houve transmissão da
propriedade do bem.
Resolução:
Vamos analisar os erros das alternativas:
Alternativa a) INCORRETA Não há nenhuma incidência do ICMS em
alienação fiduciária, pois trata-se de uma operação de garantia como pano de
fundo de uma operação financeira. Alternativa incorreta.
Alternativa b e d) INCORRETAS A não incidência são incondicionais. As
alternativas b e d querem criar algum tipo de confusão para o candidato, mas
você não cairá nessa pegadinha, ok?
Alternativa e) INCORRETA Não há nenhuma incidência do ICMS em
alienação fiduciária, mesmo que haja a transmissão da propriedade.
Alternativa C é a correta.

Prof. Wilson Tavares 39 de 79


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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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O imposto não incide sobre operações decorrentes de alienação fiduciária em
garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do
inadimplemento do devedor;

C
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(CESGRANRIO/ Profissional
Júnior/LIQUIGÁS/2014)
Nos termos da Lei Complementar no 87/1996, que trata das regras gerais
sobre o ICMS, fica estabelecido que o imposto
a) não incide sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por
pessoa física, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que
seja a sua finalidade
b) incide sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive
produtos primários.
c) incide sobre operações com ouro, quando definido em Lei como ativo
financeiro ou instrumento cambial.
d) incide sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior.
e) não incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços
não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
Resolução:
A alternativa d) cobra a regra da incidência do ICMS na importação do serviço.
EU VOU PASSAR !!

O imposto incide também:


- sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado
no exterior;
A questão cobrou a literalidade das normas constitucionais e da Lei Kandir.
Não exige muita explicação sobre a alternativa e sim fixar as hipóteses de
incidência e não incidência previstas na norma.
Vamos conhecer a correção de cada alternativa.

a) incide sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa


física, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a
sua finalidade.
b) não incide sobre operações que destinem ao exterior mercadorias,
inclusive produtos primários.
c) não incide sobre operações com ouro, quando definido em Lei como ativo
financeiro ou instrumento cambial.

Prof. Wilson Tavares 40 de 79


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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares
e) incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços
não compreendidos na competência tributária dos Municípios.

(TRE-RJ / Analista Judiciário - Área


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Judiciária/2017)
Com relação às Imunidades Tributárias, analise as afirmativas a seguir.
I. A imunidade recíproca não se estende à empresa privada arrendatária de
imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins
lucrativos.
II. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho
religioso estão abrangidos pela imunidade conferida aos templos.
III. Os aparelhos leitores de livros eletrônicos não estão abrangidos pela
imunidade tributária conferida aos livros.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) I e II, apenas.
Resolução:
Vamos analisar cada afirmativa dada por essa importante questão
EU VOU PASSAR !!

Item (I)CERTO.
A imunidade recíproca não se estende à empresa privada arrendatária de
imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins
lucrativos.
A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal,
não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja
ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos.
Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município.

Jurisprudência do STF
Ex: a União, proprietária de um grande terreno localizado no Porto de Santos,
arrendou este imóvel para a Petrobrás (sociedade de economia mista), que
utiliza o local para armazenar combustíveis. Antes do arrendamento, a União
não pagava IPTU com relação a este imóvel em virtude da imunidade tributária
recíproca. Depois que houve o arrendamento, a Petrobrás passa a ter que pagar
o imposto.

Prof. Wilson Tavares 41 de 79


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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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Item (II).CERTO
Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso
estão abrangidos pela imunidade conferida aos templos.

Jurisprudência do STF.
Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso
estão abrangidos pela garantia contemplada no artigo 150 da Constituição do
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Brasil.
Impossibilidade da incidência de IPTU em relação a eles.
A imunidade aos tributos de que gozam os templos de qualquer culto é
projetada a partir da interpretação da totalidade do texto da Constituição.

Item (III)ERRADO.
Os aparelhos leitores de livros eletrônicos não estão abrangidos pela imunidade
tributária conferida aos livros.

Jurisprudência do STF.
A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal
(CF), aplica-se ao livro eletrônico (“e-book”), inclusive aos suportes
exclusivamente utilizados para fixá-lo.

(CESPE/Procurador do Estado PGE-PE/2018)


EU VOU PASSAR !!

Questão cobrada na prova de Direito Tributário.


Determinada empresa de revenda de veículos usados aceitou automóvel de
passeio em consignação com o objetivo de intermediar a venda. Dada a pouca
demanda dos clientes pelo veículo, resolveu transportá-lo para uma de suas
filiais, dentro do mesmo estado, com maior visibilidade de mercado.
No que se refere a essa situação hipotética, considere as asserções
apresentadas a seguir.
I O ICMS incide sobre a operação de transferência entre as filiais, mas não
sobre a operação de consignação.
II Para a incidência do ICMS, exige-se a transferência física da mercadoria.
Assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são falsas.
b) A asserção I é verdadeira, e a II, falsa.
c) A asserção I é falsa, e a II, verdadeira.

Prof. Wilson Tavares 42 de 79


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d) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I.
e) As asserções I e II são verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I.
Resolução:
Cuidado caro aluno. A questão foi cobrada na prova de Direito Tributário.
Item (I) INCORRETO - O ICMS incide sobre a operação de transferência entre
as filiais, mas não sobre a operação de consignação.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Veja que a alternativa está errada. Vamos conhecer a súmula do STF nos dá a
certeza que não há incidência nesse caso.
Súmula 166 STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento
de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

Item (II) INCORRETO - Para a incidência do ICMS, exige-se a transferência


física da mercadoria.
A Jurisprudência do STF nos ajuda com a questão. Como a questão foi cobrada
na prova de direito tributário, não há dúvidas do gabarito.

"a mera consignação do veículo cuja venda deverá ser promovida por agência
de automóveis não representa circulação jurídica da mercadoria, porquanto não
induz à transferência da propriedade ou da posse da coisa, inexistindo, dessa
forma, troca de titularidade a ensejar o fato gerador do ICMS"

"O deslocamento de bens ou mercadorias entre estabelecimentos de uma


mesma empresa, por si, não se subsume à hipótese de incidência do ICMS,
porquanto, para a ocorrência do fato imponível é imprescindível a circulação
EU VOU PASSAR !!

jurídica da mercadoria com a transferência da propriedade".

(FCC/Técnico da Receita Estadual/SEFAZ-MA


/2016)
Conforme a lei do ICMS, o ICMS NÃO incide
a) nas saídas internas ou interestaduais de broches, tiaras, colares ou outros
artefatos de ouro, puro ou em liga.
b) nas operações com polietileno, policloreto de polivinila e seus derivados.
c) nas operações de transferências de mercadorias decorrentes da alteração
de propriedade de estabelecimento industrial ou comercial, cuja causa tenha
sido a fusão de empresas no Estado.

Prof. Wilson Tavares 43 de 79


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Prof. Wilson Tavares
d) na prestação de serviço de transporte de pessoas entre regiões
metropolitanas.
e) nas operações com livros, tintas e seus equipamentos de impressão.
Resolução:
Importante questão da FCC. Perceba que havia diversas pegadinhas nas
alternativas.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O gabarito da questão é letra (c)


O imposto não incide sobre:
que destinem mercadorias a sucessor legal, como a fusão, transformação,
incorporação ou cisão, quando em decorrência de qualquer destas não haja
saída física da mercadoria

As transferências de estoque quando uma firma adquire outra firma (fusão,


transformação, incorporação ou cisão) ficam sem sofrer a incidência do
ICMS.

Vamos analisar as incorreções das demais alternativas.


ICMS NÃO incide
a) Incorreto. Nas saídas internas ou interestaduais de broches, tiaras, colares
ou outros artefatos de ouro, puro ou em liga.

O ICMS não incide sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;
EU VOU PASSAR !!

(ativo financeiro ou instrumento cambial)

b) Incorreto. Nas operações com polietileno, policloreto de polivinila e seus


derivados.

o STF refutou a tese de que o fato de o polietileno ser derivado do petróleo.

d) Incorreto. Na prestação de serviço de transporte de pessoas entre regiões


metropolitanas.

Não existe essa previsão de não incidência no código tributário estadual.

Prof. Wilson Tavares 44 de 79


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e) Incorreto. Nas operações com livros, tintas e seus equipamentos de
impressão.

A imunidade referida tem natureza objetiva e somente abrange o papel, não


podendo ser estendida para outros insumos não referidos no próprio texto
constitucional.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Logo, incide sobre nas operações com tintas e os equipamentos de


impressão.

FCC - AFFE (SEFAZ PI)/2015


Considere as situações a seguir:
I. a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba − PI, remeteu uma carga
de calçados para depósito em armazém geral de Teresina − PI.
II. a Transportadora Dirceu Andrade foi contratada pela Atacadista Sara
Meneses para levar a mercadoria, desde Parnaíba − PI, até o armazém geral de
Teresina − PI.
III. a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba − PI, remeteu uma carga
de calçados para depósito em armazém geral de Fortaleza − CE.
IV. a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba − PI, transferiu a
propriedade de sua filial de Cocal − PI, uma loja de tecidos, para uma
multinacional que mantém diversos estabelecimentos comerciais no Piauí.
EU VOU PASSAR !!

V. a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba − PI, vendeu óleo


lubrificante derivado de petróleo para comerciante revendedor do Maranhão.
Contam com não incidência do ICMS APENAS as situações descritas em
a) I, III e V.
b) I, II e III.
c) I, IV e V.
d) IV e V.
e) I e III.
Resolução: Regra importante no contexto da lei do ICMS.

O ICMS não incide sobre:


(...)
- operações de remessa de mercadoria destinada a armazém geral ou depósito
fechado e de retorno ao estabelecimento remetente, quando situados neste
Estado;

Prof. Wilson Tavares 45 de 79


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Vamos analisar as alternativas. Sabendo que a questão pede para analisar
quais itens não incide ICMS.

ITEM I. NÃO INCIDE ICMS a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba


− PI, remeteu uma carga de calçados para depósito em armazém geral de
Teresina − PI.

Movimentação de mercadorias para depósito em armazém geral ou depósito


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

fechado dentro do mesmo estado não incide. Incidirá apenas na saída da


mercadoria depositada com destino a terceiros.

ITEM II. INCIDE ICMS a Transportadora Dirceu Andrade foi contratada pela
Atacadista Sara Meneses para levar a mercadoria, desde Parnaíba − PI, até o
armazém geral de Teresina − PI.

Serviço de transporte, caso normal de incidência do imposto.

ITEM III. INCIDE ICMS a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba −


PI, remeteu uma carga de calçados para depósito em armazém geral de
Fortaleza − CE.

Movimentação de mercadorias para depósito em armazém geral ou depósito


fechado para outro estado, incide, pois é circulação de mercadorias(ainda que
fosse para outro estabelecimento do mesmo titular em outro estado).

ITEM IV. NÃO INCIDE ICMS a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba
− PI, transferiu a propriedade de sua filial de Cocal − PI, uma loja de tecidos,
EU VOU PASSAR !!

para uma multinacional que mantém diversos estabelecimentos comerciais no


Piauí.

Venda de estabelecimento ou fundo de comércio não é nova incidência, a saída


dessas mercadorias na venda posterior sim. Se fosse um caso de falência, para
pagar credores, por exemplo, a venda do estoque seria caso de incidência, por
configurar uma típica circulação.

ITEM V. NÃO INCIDE ICMS a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba


− PI, vendeu óleo lubrificante derivado de petróleo para comerciante
revendedor do Maranhão.

Venda de petroleo/derivado do petróleo a contribuinte em outro estado, não


incidência prevista constitucionalmente.

Prof. Wilson Tavares 46 de 79


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(FUNDATEC / TTRE/ SEFAZ RS/2014)


Considerando as alternativas a seguir, assinale qual não retrata hipótese de
incidência do ICMS.
a) O fornecimento de alimentação e bebidas em bares e restaurantes.
b) A entrada de mercadoria ou bem, importados do exterior, por pessoa física
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que não seja contribuinte habitual, quando o bem e a mercadoria destinar-se a


uso pessoal.
c) O fornecimento de energia elétrica e a prestação onerosa de serviço de
comunicação.
d) Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de
propriedade de estabelecimento comercial.
e) A entrada, no território do Estado, de combustível não destinado à
comercialização, decorrente de operação interestadual promovida diretamente
pelo consumidor final.
Resolução:
As hipóteses de incidência e não incidência do ICMS estão apresentadas na Lei
Kandir e no Código Tributário Estadual.
a) Item INCORRETO. Ocorre incidência do ICMS no fornecimento de
alimentação e bebidas em bares e restaurantes:

O imposto incide sobre:


I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento
de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
EU VOU PASSAR !!

b) Item INCORRETO. Situação comum de incidência do ICMS, conforme

O imposto incide também:


– sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa
física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer
que seja a sua finalidade;

c) Item INCORRETO. Também situação comum de incidência do ICMS. Apesar


de que, na minha visão, a questão do fornecimento de energia elétrica depende
da situação. Numa operação interestadual, a energia elétrica fornecida para
posterior comercialização/industrialização não possui incidência do ICMS.

O imposto incide sobre:


- prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

Prof. Wilson Tavares 47 de 79


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O imposto não incide sobre:
- operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando
destinados à industrialização ou à comercialização;

d) Item CORRETO. Essa é a situação da questão que não terá incidência do


ICMS, visto que não houve uma circulação de mercadorias, não há
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movimentação física de mercadorias:

O imposto não incide sobre:


- operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de
propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie.

e) Item INCORRETO. Operação interestadual com combustível derivado de


petróleo para consumidor final é hipótese de incidência do ICMS, com o imposto
cabendo ao Estado adquirente. Seria não incidência caso fosse para posterior
comercialização ou industrialização.

O imposto incide também:


- sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia
elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,
decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde
estiver localizado o adquirente.

D
EU VOU PASSAR !!

(FUNDATEC / TTRE/ SEFAZ RS/2014)


Questão cobrada na prova de Legislação Tributária.
Com relação ao ICMS, assinale a alternativa incorreta.
a) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria
para outro estabelecimento do mesmo titular.
b) Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega de bem ou
mercadoria originária do exterior, quando a entrega ocorrer antes do
desembaraço aduaneiro.
c) Na hipótese de transporte iniciado no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador no momento do ato final do transporte.
d) Na hipótese de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade
da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação, considera-se
ocorrido o fato gerador no momento da utilização do serviço pelo contribuinte.

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e) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na entrada, no território
do estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, oriundos de outra unidade da federação, quando destinados à
comercialização ou à industrialização.
Resolução:
a) Item Incorreto.
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A legislação sobre ICMS considera essa operação de saída mercadoria, ainda


que seja para o estabelecimento do mesmo titular, fato gerador do ICMS, apesar
de o STJ considerar essa hipótese como não ocorrência do fato gerador:

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da saída de


mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo titular;

b) Item Correto.
Situação está prevista no § 4º do Art. 4º, na hipótese de a mercadoria ser
entregue antes do desembaraço: § 4º - Na hipótese de entrega de mercadoria
ou bem importado do exterior antes do desembaraço aduaneiro, considera-se
ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável,
salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do imposto.
c) Item Correto. O fato gerador do ICMS é o momento final do transporte
iniciado no exterior: Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto
no momento: VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;
d) Item Correto. A utilização do serviço é que vai determinar o momento do
fato gerador do ICMS:
EU VOU PASSAR !!

Art. 4º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


XIII – da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha
iniciado em outra unidade da Federação e não esteja vinculada à operação e
prestação subsequente.
e) Item Correto.
Não será considerado fato gerador do ICMS porque se trata de hipótese de
imunidade constitucional, situação repetida nas legislações estaduais.
Caso fosse para consumidor final, ou seja, para não comercialização ou
industrialização, haveria fato gerador:

O imposto não incide sobre operações interestaduais relativas a energia


elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização;

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Em relação à hipótese de incidência do ICMS, analise as assertivas abaixo,
assinalando V, para verdadeiro, ou F, para falso.
( ) O imposto incide sobre as prestações onerosas e gratuitas de serviços de
comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
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transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.


( ) O imposto incide sobre a entrada, no território do Estado, de energia
elétrica, quando não destinada à comercialização ou à industrialização,
decorrente de operações interestaduais.
( ) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – F.
b) F – V – V.
c) F – V – F.
d) V – V – V.
e) V – V – F.
Resolução:
Item I) INCORRETO. O ICMS incidirá na hipótese de prestação onerosa de
serviços de telecomunicações. Nas prestações gratuitas, haverá imunidade
constitucional.
EU VOU PASSAR !!

LC 87/96, Art. 2° O imposto incide sobre:


III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a
repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
CF/88, Art. 155, § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
X - não incidirá:
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;
Item II) CORRETO. Nessa situação, quando a energia elétrica não for destinada
à comercialização ou industrialização, haverá incidência do imposto, cabendo o
imposto ao Estado onde se encontrar o adquirente:
LC 87/96, Art. 2º, § 1º O imposto incide também:
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia
elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização,

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decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao Estado onde
estiver localizado o adquirente.
Item III) CORRETO. Caso o serviço prestado estiver na competência tributária
dos municípios, este estará abrangido pelo ISSQN. Caso ainda o fornecimento
de mercadorias com a prestação de serviços estiver na lista de incidência do
ISSQN sem previsão expressa de incidência do ICMS, será totalmente tributado
por ele:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

LC 87/96, Art. 2° O imposto incide sobre:


IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
B

(FUNDATEC / Auditor Fiscal SEFAZ-RS/2014)


Em relação ao contribuinte do ICMS, assinale a alternativa incorreta, de
acordo com o disposto na legislação estadual.
A) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que importe, ainda que sem
habitualidade ou em volume que não caracterize intuito comercial, mercadorias
ou bens do exterior, qualquer que seja a finalidade da importação
B) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.
C) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou
EU VOU PASSAR !!

em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de


mercadoria ou de bem, ou prestações de serviços de transporte intramunicipal
e de comunicação.
D) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, oriundos de outra unidade
da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
E) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados.
Resolução:
ALTERNATIVA A) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica
que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial importe mercadorias ou
bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade.

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ALTERNATIVA B) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica
que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial seja destinatária de serviço
prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior
ALTERNATIVA C) ERRADO: serviço de transporte INTRA municipal =
incidência do ISS
ALTERNATIVA D) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica
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que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial adquira lubrificantes e


combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica
oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.
ALTERNATIVA E) CERTO. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica
que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial adquira em licitação
mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.
C

(FCC/SEFIN-RO/2010) -Contribuinte é
a) qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com ou sem habitualidade,
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
b) qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial, operação de circulação de mercadoria
que se inicie no exterior.
c) a pessoa, física ou jurídica, que, mesmo sem habitualidade ou intuito
EU VOU PASSAR !!

comercial seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se


tenha iniciado no exterior.
Está correto o que se afirma APENAS em
I.
I e III.
II.
II e III.
III.
Resolução
Este assunto é tratado na lei Kandir e em todos os códigos tributários
estaduais.
Portanto, ao analisarmos individualmente os itens, temos:

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ITEM I. qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com ou sem
habitualidade, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Veja que destaquei o erro em vermelho.
ITEM II. qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operação de circulação de
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

mercadoria que se inicie no exterior.


Logo, correto.
ITEM III. a pessoa, física ou jurídica, que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.
Aqui também apresenta conformidade com a lei Kandir, item correto.

Habitualidade
Realize operação de
Pessoa física ou
circulação de
jurídica mercadorias Volume que
caracterize intuito
comercial
Prestadores de
Contribuinte do ICMS

serviços de transporte

Prestadores de serviço
de comunicação
EU VOU PASSAR !!

importe mercadorias ou bens do exterior

Sem seja destinatária de serviço prestado no exterior


habitualidade

adquira em licitação mercadorias

adquirente de petróleo e energia elétrica em operações


interestaduais, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização

(FCC/PGE-RO/2011)
Sr. Jorge, empresário do setor de calçados promove a importação de um
veículo esportivo de luxo, proveniente da Itália, que será de sua utilização

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pessoal e exclusiva, sendo que todo processo fiscal de importação foi realizado
em seu nome.
Diante dessa operação, o ICMS
A) será devido, ainda que o adquirente não seja contribuinte habitual do ICMS.
B) não será devido, uma vez que o adquirente é pessoa física não é
contribuinte do ICMS, não realizando a aquisição do veículo com habitualidade.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

C) não será devido, uma vez que o veículo está sendo adquirido para uso
pessoal e exclusivo, não sendo destinado à revenda ou locação.
D) será devido em razão do princípio da capacidade contributiva por se tratar
de artigo de luxo.
E) será devido, uma vez que o adquirente é proprietário de empresa comercial,
sendo esta contribuinte do ICMS.
Resolução
Vamos analisar as alternativa.
Alternativa A) CORRETO O ICMS será devido, ainda que o adquirente não
seja contribuinte habitual do ICMS.
Alternativa B) INCORRETO O ICMS não será devido, uma vez que o
adquirente é pessoa física não é contribuinte do ICMS, não realizando a
aquisição do veículo com habitualidade.
Alternativa C) INCORRETO ICMS não será devido, uma vez que o veículo
está sendo adquirido para uso pessoal e exclusivo, não sendo destinado à
revenda ou locação.
Analisando alternativa B e C, temos que na importação de mercadoria ou bem
EU VOU PASSAR !!

incide ICMS e o contribuinte, mesmo sem habitualidade, é o adquirente dessa


mercadoria ou bem.
Alternativa D) INCORRETO será devido em razão do princípio da capacidade
contributiva por se tratar de artigo de luxo.
Alternativa E) INCORRETO será devido, uma vez que o adquirente é
proprietário de empresa comercial, sendo esta contribuinte do ICMS.
O ICMS será devido sim. Porém, a explicação das alternativas não faz sentido.
Portanto, de início já encontramos a resposta, alternativa “a”. Sempre que
isto acontecer, não perca tempo analisando as demais alternativas, vá direto
para a próxima questão. O contribuinte é o adquirente dessa mercadoria ou
bem.
A.

(Exponencial Concursos - 2018)

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Assinale, entre as situações abaixo, aquela que não aparece a figura do
contribuinte do ICMS.
a) sociedade empresária que fabrica e vende queijos para consumidor final no
estado de Rio de Janeiro.
b) sociedade empresária que compra confecções de outros estados federados
e os revende para consumidor final em Rio Grande do Norte.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

c) indústria que fabrica embutidos a partir da matéria prima carne bovina,


cujos abate e processamento ocorram em Goiás, conquanto as vendas são
destinadas a contribuinte do ICMS do estado de São Paulo.
d) pessoa física, que vai uma única vez a Porto Alegre/RS, onde há um polo
de confecções, compra confecções (cama, mesa, banho e roupas de uso
pessoal) no valor de R$ 10.00,00.
e) pessoa física, em razão de não encontrar emprego formal resolve ir a
Goiânia, capital de Goiás, polo nacional de confecções, lança mão de sua
pequena poupança e o FGTS sacado em razão da recente demissão, juntos
somaram R$ 10.000,00 e realiza compra de roupas cujo intuito é a revenda
para obter uma renda enquanto não consegue um novo emprego.
Resolução:
O enunciado pede para que assinalemos a alternativa que não se verifica a
figura do contribuinte. Sendo assim, vamos às alternativas.
Alternativa A) sociedade empresária que fabrica e vende
<CONTRIBUINTE> queijos para consumidor final no estado de Rio de Janeiro.
Alternativa B) sociedade empresária que compra confecções de outros
estados federados e os revende <CONTRIBUINTE> para consumidor final em
EU VOU PASSAR !!

Rio Grande do Norte.


Alternativa C) indústria que fabrica embutidos <CONTRIBUINTE> a partir
da matéria prima carne bovina, cujos abate e processamento ocorram em Goiás,
conquanto as vendas são destinadas a contribuinte do ICMS do estado de São
Paulo.
Alternativa D) pessoa física, que vai uma única vez a Porto Alegre/RS, onde
há um polo de confecções, compra confecções (cama, mesa, banho e roupas de
uso pessoal) no valor de R$ 10.00,00. A despeito do valor, não há habitualidade,
aqui, numa situação de fato, deveríamos verificar a quantidade (volume), a
princípio, só o valor não é relevante. Por conseguinte <NÃO CONTRIBUINTE>
Alternativa E) pessoa física, em razão de não encontrar emprego formal
resolve ir a Goiânia, capital de Goiás, polo nacional de confecções, lança mão
de sua pequena poupança e o FGTS sacado em razão da recente demissão,
juntos somaram R$ 10.000,00 e realiza compra de roupas cujo intuito é a
revenda <CONTRIBUINTE> para obter uma renda enquanto não consegue um
novo emprego.

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D

(FCC/AFTE-RO/2010) O ICMS:
I. não incide sobre operações com livros, jornais, periódicos e papel destinado
à sua impressão.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

II. não incide sobre operações com ouro.


III. não incide sobre operações de qualquer natureza de que decorra a
transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de
outra espécie.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.
Resolução:
O erro da assertiva II é que a não incidência sobre o ouro é somente quando
o mesmo for ativo financeiro ou instrumento cambial. Não é correto generalizar.
B
EU VOU PASSAR !!

(FGV/FRE-PA/2010)
Sociedade empresária, exclusivamente prestadora de serviços de transporte,
foi autuada pela fiscalização do Estado do Amapá (com exigência do ICMS e de
multa), porque conduziu, em um de seus veículos, móveis de sua propriedade
(estantes e mesas), de Macapá (AP) para São Luiz (MA), sem fazer incidir o
imposto.
Com relação a esse fato, assinale a alternativa correta.
a) Inválida a autuação, pois não ocorreu o fato gerador do ICMS.
b) Inválida a autuação, pois o ICMS é devido ao Estado do Maranhão.
c) Válida a autuação, sendo devido, contudo, apenas o ICMS (e acréscimos
moratórios), mas não multa, por falta de previsão legal.
d) Válida a autuação, pois realizou-se uma prestação de serviço de transporte
intermunicipal.

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e) Inválida a autuação, pois tal atividade inclui-se no regime de substituição
tributária.
Resolução:
Não é caso de incidência do ICMS o transporte de móveis de sua propriedade
para outra localidade. Para incidir o ICMS, é necessário que ocorra a
transferência da posse da mercadoria.
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(FEPESE/CELESC/2018)
É correto afirmar sobre o imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços (ICMS).
a) Tem como fato gerador operações que destinem a outros Estados petróleo,
inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia
elétrica.
b) A isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da
legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido nas
operações ou prestações seguintes.
c) Quando a operação realizada entre contribuintes e relativa a produto
destinado à industrialização ou à comercialização configurar fato gerador do
imposto sobre produtos industrializados e do ICMS, o consumidor estará isento
do imposto estadual.
d) O serviço de comunicação, quando nas modalidades de radiodifusão
EU VOU PASSAR !!

sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita, terá a alíquota do ICMS


reduzida pela metade.
e) A compensação do que for devido em cada operação relativa à circulação
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal não afasta a sua
cumulatividade.
Resolução:
Questão recorrente em prova. Perceba que a questão abordou vários aspectos
da nossa legislação do ICMS.
A- ERRADA.
Não incide ICMS sobre operações que destinem a outros Estados petróleo,
e energia elétrica;
B- CORRETA.
Em regra, a isenção ou não-incidência não implica crédito para compensação
com o montante devido nas operações ou prestações seguintes

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C- ERRADA.
Quando a operação realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado
à industrialização ou à comercialização configurar fato gerador do imposto sobre
produtos industrializados e do ICMS, o consumidor estará isento do imposto
estadual.
É fato gerador do ICMS. Não existe essa hipótese de isenção.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

D- ERRADA. O serviço de comunicação, quando nas modalidades de


radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita, terá a
alíquota do ICMS reduzida pela metade.
Não existe essa previsão de reduzir pela metade. Não incide ICMS
nesse caso.
E- ERRADA. A compensação do que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado
nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal não afasta
a sua cumulatividade.
Lógico que afasta a não cumulatividade.
B

(FCC / AFRE-RO/ SEFIN RO/2010) Contribuinte é


I. qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com ou sem habitualidade,
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
EU VOU PASSAR !!

II. qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em


volume que caracterize intuito comercial, ainda que operação de circulação de
mercadoria que se inicie no exterior.
III. a pessoa, física ou jurídica, que, mesmo sem habitualidade ou intuito
comercial, seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior.
Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativa A) II e III.
Alternativa B) III.
Alternativa C) I.
Alternativa D) I e III.
Alternativa E) II.
Resolução:

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Realize operação de
Pessoa física ou Habitualidade
circulação de
jurídica mercadorias

Volume que
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Prestadores de serviços de caracterize intuito


transporte comercial

Contribuinte
Prestadores de serviço de
do ICMS
comunicação

importe mercadorias ou bens do exterior

Sem seja destinatária de serviço prestado no exterior


habitualidade

adquira em licitação mercadorias

adquirente de petróleo e energia elétrica em


operações interestaduais, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização

ITEM I. qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com ou sem


habitualidade, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
EU VOU PASSAR !!

Veja que destaquei o erro em vermelho. O erro da assertiva I está no fato da


previsão da habitualidade no caput do art.° 4° nas operações de circulação de
mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação.

ITEM II. qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operação de circulação de
mercadoria que se inicie no exterior.
Logo, correto.
ITEM III. a pessoa, física ou jurídica, que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.
Aqui também apresenta conformidade com a lei Kandir, item correto.
D

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(FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2013)


Na administração tributária, a capacidade de distinguir se uma pessoa natural
ou jurídica, em determinada situação é, ou não, contribuinte de um determinado
imposto, é uma tarefa importante e corriqueira. NÃO é considerado contribuinte
do ICMS
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(A) a pessoa natural que cultive verduras e legumes, com o intuito de vendê-
las diretamente ao consumidor em feiras e mercados.
(B) a empresa que preste serviço de telefonia via internet − VOIP, com intuit
comercial.
(C) o autônomo que preste serviço de transporte interestadual de pessoas ou
de coisas, de modo habitual.
(D) a pessoa natural que arremate mercadoria ou bem, em leilão judicial, para
seu uso pessoal.
(E) a pessoa natural que importe veículo ou equipamento do exterior, para seu
uso pessoal.
Resolução:
Essa questão é muito boa! Ela explora uma possível confusão que o candidato
pode ter na hora da prova.
Em regra, para ser contribuinte do ICMS é necessário operações ou prestações
com habitualidade ou com volume com intuito comercial. Acontece que lei nos
traz exceções importantes. Mesmo para uso pessoal, há incidência do imposto
e o comprador é contribuinte do ICMS na importação de mercadorias. Nessa
lógica, caso essa mercadoria seja apreendida ou abandona e depois é adquirida
EU VOU PASSAR !!

em licitação, há nesse caso incidência do ICMS. E o arrematante será


contribuinte do FG na licitação pública de mercadorias importadas apreendidas
ou abandonadas.
O erro da D está no fato de ser um leilão judicial, não nos informando em
nenhum momento que se trata sobre bens importados.
D

(FCC/PGE-RO/2011)
Sr. Jorge, empresário do setor de calçados promove a importação de um
veículo esportivo de luxo, proveniente da Itália, que será de sua utilização
pessoal e exclusiva, sendo que todo processo fiscal de importação foi realizado
em seu nome.
Diante dessa operação, o ICMS
A) será devido, ainda que o adquirente não seja contribuinte habitual do ICMS.

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Legislação Tributária Estadual
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B) não será devido, uma vez que o adquirente é pessoa física não é
contribuinte do ICMS, não realizando a aquisição do veículo com habitualidade.
C) não será devido, uma vez que o veículo está sendo adquirido para uso
pessoal e exclusivo, não sendo destinado à revenda ou locação.
D) será devido em razão do princípio da capacidade contributiva por se tratar
de artigo de luxo.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

E) será devido, uma vez que o adquirente é proprietário de empresa comercial,


sendo esta contribuinte do ICMS.
Resolução
Vamos analisar as alternativa.
Alternativa A) CORRETO O ICMS será devido, ainda que o adquirente não
seja contribuinte habitual do ICMS.
Alternativa B) INCORRETO O ICMS não será devido, uma vez que o
adquirente é pessoa física não é contribuinte do ICMS, não realizando a
aquisição do veículo com habitualidade.
Alternativa C) INCORRETO ICMS não será devido, uma vez que o veículo
está sendo adquirido para uso pessoal e exclusivo, não sendo destinado à
revenda ou locação.
Analisando alternativa B e C, temos que na importação de mercadoria ou bem
incide ICMS e o contribuinte, mesmo sem habitualidade, é o adquirente dessa
mercadoria ou bem.
Alternativa D) INCORRETO será devido em razão do princípio da capacidade
contributiva por se tratar de artigo de luxo.
EU VOU PASSAR !!

Alternativa E) INCORRETO será devido, uma vez que o adquirente é


proprietário de empresa comercial, sendo esta contribuinte do ICMS.
O ICMS será devido sim. Porém, a explicação das alternativas não faz sentido.
Portanto, de início já encontramos a resposta, alternativa “a”. Sempre que
isto acontecer, não perca tempo analisando as demais alternativas, vá direto
para a próxima questão. O contribuinte é o adquirente dessa mercadoria ou
bem.
A.

(FUNDATEC / Auditor Fiscal SEFAZ-RS/2014)


Em relação ao contribuinte do ICMS, assinale a alternativa incorreta, de acordo
com o disposto na legislação estadual.

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A) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que importe, ainda que sem
habitualidade ou em volume que não caracterize intuito comercial, mercadorias
ou bens do exterior, qualquer que seja a finalidade da importação
B) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

C) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou


em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou de bem, ou prestações de serviços de transporte intramunicipal
e de comunicação.
D) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, oriundos de outra unidade
da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
E) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados.
Resolução:
ALTERNATIVA A) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica
que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial importe mercadorias ou
bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade.

ALTERNATIVA B) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica


que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial seja destinatária de serviço
prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.
EU VOU PASSAR !!

ALTERNATIVA C) ERRADO: serviço de transporte INTRA municipal =


incidência do ISS

ALTERNATIVA D) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica


que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial adquira lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica
oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.

ALTERNATIVA E) CERTO. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica


que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial adquira em licitação
mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.
C

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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(Exponencial Concursos - 2018)


Segundo a Lei Complementar nº 87, NÃO corresponde à figura do contribuinte
no ICMS:
A) a pessoa física ou jurídica que importe mercadorias do exterior, ainda que
as destine ao consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

B) a pessoa que seja destinatária de serviço prestado no exterior;


C) a pessoa que adquira em licitação mercadorias apreendidas ou
abandonadas;
D) a pessoa que adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
derivados de petróleo oriundos de outro Estado, quando não destinados a
comercialização;
E) qualquer pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou não,
operações de circulação de mercadoria ou prestação de serviço de transporte.
Resolução:
Mais uma pegadinha envolvendo habitualidade ou não!!!
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize,
com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial,
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as
operações e as prestações se iniciem no exterior.
Apenas a alternativa E exige habitualidade.
Logo, nem sempre será uma situação que irá corresponder à figura do
EU VOU PASSAR !!

contribuinte no ICMS.
E

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Legislação Tributária Estadual
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7 - Lista de questões

1. (FCC/Procurador Maranhão/2016-Adaptada)
Para os efeitos da Legislação Tributária de ICMS, haverá incidência do ICMS
sobre
d) prestação do serviço de transporte intramunicipal de característica urbana,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

nas regiões metropolitanas criadas no Estado.

2. (UCE/Fiscal de Tributos/2016)
Assinale a opção que NÃO se inclui na lista de serviços de competência dos
municípios, prevista em Lei constante no Código Tributário do Município de
Amontada.
a) Serviços de informática e congêneres.
b) Serviços funerários.
c) Serviço de transporte intermunicipal e interestadual.
d) Serviço de transporte municipal.

3. (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014)
Em relação à hipótese de incidência do ICMS, analise as assertivas abaixo,
assinalando V, para verdadeiro, ou F, para falso.
EU VOU PASSAR !!

( ) O imposto incide sobre as prestações onerosas e gratuitas de serviços de


comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
( ) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
( ) O imposto incide sobre a entrada, no território do Estado, de energia
elétrica, quando não destinada à comercialização ou à industrialização,
decorrente de operações interestaduais.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – F
b) F – V – V.
c) F – V – F.
d) V – V – V.
e) V – V – F.

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Resumo e Questões comentadas
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4. (FCC/SEFAZ-PE/2015)
Sobre a incidência do ICMS, é correto afirmar:
a) O serviço de habilitação de celular, enquanto operação integrante da
prestação de serviço de comunicação a título oneroso, está sujeita à incidência
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

do ICMS.
b) A saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato
está sujeita à oneração do ICMS, pois consubstancia negócio jurídico que tem o
condão de transferir o domínio da mercadoria.
c) O fornecimento de água potável por empresas concessionárias não é
tributável por meio do ICMS, visto que as águas em estado natural são bens
públicos e não mercadorias.
d) A venda de softwares por meio de transferência eletrônica de dados não
se submete à incidência do ICMS, pois não se trata de bem móvel corpóreo
destinado à mercancia.
e) Não incide ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o
exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, razão por
que não é assegurado o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas
operações e prestações anteriores.

5. (CESPE/DPE-PE/2018)
A empresa BETA, operadora de plano privado de saúde, foi notificada pelo fisco
estadual em razão do não recolhimento de ICMS relativo às operações mistas,
EU VOU PASSAR !!

que envolvem a prestação de serviços associados ao fornecimento de


mercadorias. Em sua defesa, a empresa alegou que o fisco municipal entende
que, nesse caso, incide o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN).
Considerando o entendimento majoritário e atual do Supremo Tribunal
Federal, assinale a opção correta, acerca dos impostos que poderão incidir no
presente caso.
a) No caso em tela, deve prevalecer a incidência do ICMS, afastando-se a
incidência do ISSQN sobre a operação.
b) Se os serviços prestados pela empresa em questão estiverem previstos na
lei complementar federal que dispõe sobre o ISSQN, prevalecerá a incidência do
ISSQN sobre o ICMS.
c) Incidirá, em regra, o ICMS, podendo haver a incidência do ISSQN se o
serviço estiver previsto na lei complementar federal que dispõe sobre esse
tributo, caso em que, para evitar a bitributação, o valor pago a título de ICMS
será deduzido da base de cálculo do ISSQN.

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d) No caso em tela, incidem tanto ICMS como o ISSQN: o ICMS incidirá sobre
a parcela relativa à obrigação de dar e o ISSQN incidirá sobre a parcela referente
à obrigação de fazer.
e) Há de se verificar a atividade preponderante do contribuinte: se a atividade
preponderante for o fornecimento de mercadorias, ele deve ser tributado pelo
ICMS; se for a prestação de serviços, ele será tributado pelo ISSQN.
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6. (FCC/AFRE-RJ /SEFAZ-RJ/2014)
O Regulamento do ICMS do Estado do Rio de Janeiro, aprovado pelo Decreto
no 27.427/2000, no Título I do Livro I, estabelece:

“Art. 3o - O fato gerador do imposto ocorre: ...


IV - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviço:
1. não compreendido na competência tributária dos municípios;
2. compreendido na competência tributária dos municípios, e com
indicação expressa de incidência do imposto de competência
estadual, como definido em legislação aplicável;”

Considere as situações a seguir:


I. Hospital fluminense adquire medicamentos de outro Estado, para aplicar em
tratamento médico.
II. Hotel da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, fornece refeições à delegação do
EU VOU PASSAR !!

time japonês, durante a Copa do Mundo, as quais estão inclusas no valor das
diárias.
III. Oficina conserta elevador de Hotel da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro,
cobrando pela mão de obra e pelas peças substituídas durante o conserto.
IV. Empresa fluminense de preparação de eventos e organização de festas foi
contratada por Hotel da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, para realizar a Festa da
Primavera e cobrou R$ 100.000,00 pela organização do evento e do bufê, em
cujo montante já estava incluso o valor do fornecimento da alimentação e das
bebidas.
É possível identificar fato gerador do ICMS APENAS nas situações descritas
em:
a) I e IV.
b) III e IV.
c) I e III.
d) II, III e IV.

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e) II e III.

7. (NC-UFPR/Juiz/2013 - Adaptada) Assinale a alternativa


correta:
I) A base de cálculo do ICMS, definida como o valor da operação da circulação
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de mercadorias, não pode incluir o próprio montante do ICMS incidente, pois


constituiria bis in idem.
II) É constitucional lei estadual que prevê incidência de ICMS sobre as
operações de vendas, por seguradoras, de veículos salvados envolvidos em
sinistros, pois a venda constitui atividade mercantil.
III) O fornecimento de água potável por empresas concessionárias desse
serviço público é tributável por meio do ICMS, pois o fornecimento de água
tratada à população por empresas concessionárias, permissionárias ou
autorizadas caracteriza uma operação de circulação de mercadoria.
a) F F F
b) F F V
c) F V F
d) V V F
e) V V V

8. (Exponencial Concursos - 2018)


EU VOU PASSAR !!

A lei do ICMS prevê situações de não incidência do ICMS. Essas situações não
incluem
a)operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive
lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando
destinados à industrialização ou à comercialização.
b) operações de qualquer natureza decorrentes da transferência de bens
móveis salvados de sinistro para companhia seguradora.
c) operações com ouro definidas por lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial.
d) operações com impressos personalizados promovidas por
estabelecimentos gráficos a usuário final.
e) operações e prestações sobre o serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.

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9. (CESPE/Procurador Municipal Belo Horizonte - MG


/2017)
Depois de ter sido regularmente contratada pelo município de Belo
Horizonte – MG para o fornecimento de equipamentos médicos de fabricação
estrangeira a hospitais municipais, a empresa Alfa, importadora de bens e
mercadorias, tornou-se, nos termos do contrato administrativo celebrado com
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o município, a responsável pela importação e pelo pagamento de todos os


tributos exigíveis por ocasião do desembaraço aduaneiro. Tendo os
equipamentos ficado retidos na aduana em razão do não recolhimento do ICMS
incidente sobre as mercadorias, a Alfa alegou que o imposto deveria ser
recolhido pelo município de Belo Horizonte, destinatário final dos produtos.
Entendeu a empresa que o ICMS não faz parte do desembaraço aduaneiro, visto
que o fato gerador ainda não teria ocorrido e não decorreria do ato de
importação, ou seja, o referido imposto somente seria devido no momento da
entrada dos bens no estabelecimento do destinatário final.
Considerando as regras de direito tributário, assinale a opção correta, a
respeito dessa situação hipotética.
a) É devida a retenção aduaneira, pois o ICMS não poderia ser cobrado de
quem não é contribuinte habitual do imposto.
b) Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
c) Como os bens não serão comercializados, o ICMS não é devido, pois
inexiste o fato gerador do tributo.
d) O ICMS não é devido, dada a imunidade tributária. Nesse caso, somente
EU VOU PASSAR !!

pode ser exigido o imposto sobre a importação, sendo vedada a bitributação.

10. (FGV/AFRE-RJ/ 2008)


O carro adquirido por Zé da Silva com alienação fiduciária em garantia foi
retomado pelo credor fiduciário em face do inadimplemento daquele. A esse
respeito, assinale a afirmativa correta.
a) O ICMS só não incide sobre operação com mercadoria em virtude da
alienação fiduciária em garantia, no caso de transmissão do domínio do credor
para o devedor, em virtude da extinção, pelo pagamento, da garantia.
b) Tem-se aí hipótese de não-incidência do ICMS, apenas se o credor
fiduciário não alienar o veículo.
c) Tem-se aí hipótese de não-incidência do ICMS.

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d) Haveria incidência do ICMS caso tivesse havido simplesmente a
transmissão de domínio feita pelo devedor fiduciante em favor do credor
fiduciário.
e) Tem-se aí hipótese de incidência do ICMS, pois houve transmissão da
propriedade do bem.
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11. (CESGRANRIO/ Profissional Júnior/LIQUIGÁS/2014)


Nos termos da Lei Complementar no 87/1996, que trata das regras gerais
sobre o ICMS, fica estabelecido que o imposto
a) não incide sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por
pessoa física, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que
seja a sua finalidade
b) incide sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive
produtos primários.
c) incide sobre operações com ouro, quando definido em Lei como ativo
financeiro ou instrumento cambial.
d) incide sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior.
e) não incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços
não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
EU VOU PASSAR !!

12. (TRE-RJ / Analista Judiciário - Área Judiciária/2017)


Com relação às Imunidades Tributárias, analise as afirmativas a seguir.
I. A imunidade recíproca não se estende à empresa privada arrendatária de
imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins
lucrativos.
II. Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho
religioso estão abrangidos pela imunidade conferida aos templos.
III. Os aparelhos leitores de livros eletrônicos não estão abrangidos pela
imunidade tributária conferida aos livros.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) I e II, apenas.

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13. (CESPE/Procurador do Estado PGE-PE/2018)


Questão cobrada na prova de Direito Tributário.
Determinada empresa de revenda de veículos usados aceitou automóvel de
passeio em consignação com o objetivo de intermediar a venda. Dada a pouca
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demanda dos clientes pelo veículo, resolveu transportá-lo para uma de suas
filiais, dentro do mesmo estado, com maior visibilidade de mercado.
No que se refere a essa situação hipotética, considere as asserções
apresentadas a seguir.
I O ICMS incide sobre a operação de transferência entre as filiais, mas não
sobre a operação de consignação.
II Para a incidência do ICMS, exige-se a transferência física da mercadoria.
Assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são falsas.
b) A asserção I é verdadeira, e a II, falsa.
c) A asserção I é falsa, e a II, verdadeira.
d) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I.
e) As asserções I e II são verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I.

14. (FCC/Técnico da Receita Estadual/SEFAZ-MA /2016)


EU VOU PASSAR !!

Conforme a lei do ICMS, o ICMS NÃO incide


a) nas saídas internas ou interestaduais de broches, tiaras, colares ou outros
artefatos de ouro, puro ou em liga.
b) nas operações com polietileno, policloreto de polivinila e seus derivados.
c) nas operações de transferências de mercadorias decorrentes da alteração
de propriedade de estabelecimento industrial ou comercial, cuja causa tenha
sido a fusão de empresas no Estado.
d) na prestação de serviço de transporte de pessoas entre regiões
metropolitanas.
e) nas operações com livros, tintas e seus equipamentos de impressão.

15. FCC - AFFE (SEFAZ PI)/2015


Considere as situações a seguir:

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I. a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba − PI, remeteu uma carga
de calçados para depósito em armazém geral de Teresina − PI.
II. a Transportadora Dirceu Andrade foi contratada pela Atacadista Sara
Meneses para levar a mercadoria, desde Parnaíba − PI, até o armazém geral de
Teresina − PI.
III. a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba − PI, remeteu uma carga
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de calçados para depósito em armazém geral de Fortaleza − CE.


IV. a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba − PI, transferiu a
propriedade de sua filial de Cocal − PI, uma loja de tecidos, para uma
multinacional que mantém diversos estabelecimentos comerciais no Piauí.
V. a Empresa Atacadista Sara Meneses, de Parnaíba − PI, vendeu óleo
lubrificante derivado de petróleo para comerciante revendedor do Maranhão.
Contam com não incidência do ICMS APENAS as situações descritas em
a) I, III e V.
b) I, II e III.
c) I, IV e V.
d) IV e V.
e) I e III.

16. (FUNDATEC / TTRE/ SEFAZ RS/2014)


Considerando as alternativas a seguir, assinale qual não retrata hipótese de
EU VOU PASSAR !!

incidência do ICMS.
a) O fornecimento de alimentação e bebidas em bares e restaurantes.
b) A entrada de mercadoria ou bem, importados do exterior, por pessoa física
que não seja contribuinte habitual, quando o bem e a mercadoria destinar-se a
uso pessoal.
c) O fornecimento de energia elétrica e a prestação onerosa de serviço de
comunicação.
d) Operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de
propriedade de estabelecimento comercial.
e) A entrada, no território do Estado, de combustível não destinado à
comercialização, decorrente de operação interestadual promovida diretamente
pelo consumidor final.

17. (FUNDATEC / TTRE/ SEFAZ RS/2014)


Questão cobrada na prova de Legislação Tributária.

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Com relação ao ICMS, assinale a alternativa incorreta.
a) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria
para outro estabelecimento do mesmo titular.
b) Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega de bem ou
mercadoria originária do exterior, quando a entrega ocorrer antes do
desembaraço aduaneiro.
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c) Na hipótese de transporte iniciado no exterior, considera-se ocorrido o fato


gerador no momento do ato final do transporte.
d) Na hipótese de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade
da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação, considera-se
ocorrido o fato gerador no momento da utilização do serviço pelo contribuinte.
e) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na entrada, no território
do estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, oriundos de outra unidade da federação, quando destinados à
comercialização ou à industrialização.

18. (FUNDATEC / TTRE/ SEFAZ RS/2014)


Em relação à hipótese de incidência do ICMS, analise as assertivas abaixo,
assinalando V, para verdadeiro, ou F, para falso.
( ) O imposto incide sobre as prestações onerosas e gratuitas de serviços de
comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a
transmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
EU VOU PASSAR !!

( ) O imposto incide sobre a entrada, no território do Estado, de energia


elétrica, quando não destinada à comercialização ou à industrialização,
decorrente de operações interestaduais.
( ) O imposto incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – F.
b) F – V – V.
c) F – V – F.
d) V – V – V.
e) V – V – F.

19. (FUNDATEC / Auditor Fiscal SEFAZ-RS/2014)

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Em relação ao contribuinte do ICMS, assinale a alternativa incorreta, de
acordo com o disposto na legislação estadual.
A) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que importe, ainda que sem
habitualidade ou em volume que não caracterize intuito comercial, mercadorias
ou bens do exterior, qualquer que seja a finalidade da importação
B) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
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intuito comercial, seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja


prestação se tenha iniciado no exterior.
C) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou de bem, ou prestações de serviços de transporte intramunicipal
e de comunicação.
D) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, oriundos de outra unidade
da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
E) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados.

20. (FCC/SEFIN-RO/2010) -Contribuinte é


a) qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com ou sem habitualidade,
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte
EU VOU PASSAR !!

interestadual e intermunicipal e de comunicação.


b) qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial, operação de circulação de mercadoria
que se inicie no exterior.
c) a pessoa, física ou jurídica, que, mesmo sem habitualidade ou intuito
comercial seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior.
Está correto o que se afirma APENAS em
I.
I e III.
II.
II e III.
III.

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21. (FCC/PGE-RO/2011)
Sr. Jorge, empresário do setor de calçados promove a importação de um
veículo esportivo de luxo, proveniente da Itália, que será de sua utilização
pessoal e exclusiva, sendo que todo processo fiscal de importação foi realizado
em seu nome.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Diante dessa operação, o ICMS


A) será devido, ainda que o adquirente não seja contribuinte habitual do ICMS.
B) não será devido, uma vez que o adquirente é pessoa física não é
contribuinte do ICMS, não realizando a aquisição do veículo com habitualidade.
C) não será devido, uma vez que o veículo está sendo adquirido para uso
pessoal e exclusivo, não sendo destinado à revenda ou locação.
D) será devido em razão do princípio da capacidade contributiva por se tratar
de artigo de luxo.
E) será devido, uma vez que o adquirente é proprietário de empresa comercial,
sendo esta contribuinte do ICMS.

22. (Exponencial Concursos - 2018)


Assinale, entre as situações abaixo, aquela que não aparece a figura do
contribuinte do ICMS.
a) sociedade empresária que fabrica e vende queijos para consumidor final no
estado de Rio de Janeiro.
EU VOU PASSAR !!

b) sociedade empresária que compra confecções de outros estados federados


e os revende para consumidor final em Rio Grande do Norte.
c) indústria que fabrica embutidos a partir da matéria prima carne bovina,
cujos abate e processamento ocorram em Goiás, conquanto as vendas são
destinadas a contribuinte do ICMS do estado de São Paulo.
d) pessoa física, que vai uma única vez a Porto Alegre/RS, onde há um polo
de confecções, compra confecções (cama, mesa, banho e roupas de uso
pessoal) no valor de R$ 10.00,00.
e) pessoa física, em razão de não encontrar emprego formal resolve ir a
Goiânia, capital de Goiás, polo nacional de confecções, lança mão de sua
pequena poupança e o FGTS sacado em razão da recente demissão, juntos
somaram R$ 10.000,00 e realiza compra de roupas cujo intuito é a revenda
para obter uma renda enquanto não consegue um novo emprego.

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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23. (FCC/AFTE-RO/2010) O ICMS:


I. não incide sobre operações com livros, jornais, periódicos e papel destinado
à sua impressão.
II. não incide sobre operações com ouro.
III. não incide sobre operações de qualquer natureza de que decorra a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de


outra espécie.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e III.
c) II.
d) II e III.
e) III.

24. (FGV/FRE-PA/2010)
Sociedade empresária, exclusivamente prestadora de serviços de transporte,
foi autuada pela fiscalização do Estado do Amapá (com exigência do ICMS e de
multa), porque conduziu, em um de seus veículos, móveis de sua propriedade
(estantes e mesas), de Macapá (AP) para São Luiz (MA), sem fazer incidir o
imposto.
EU VOU PASSAR !!

Com relação a esse fato, assinale a alternativa correta.


a) Inválida a autuação, pois não ocorreu o fato gerador do ICMS.
b) Inválida a autuação, pois o ICMS é devido ao Estado do Maranhão.
c) Válida a autuação, sendo devido, contudo, apenas o ICMS (e acréscimos
moratórios), mas não multa, por falta de previsão legal.
d) Válida a autuação, pois realizou-se uma prestação de serviço de transporte
intermunicipal.
e) Inválida a autuação, pois tal atividade inclui-se no regime de substituição
tributária.

25. (FEPESE/CELESC/2018)
É correto afirmar sobre o imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços (ICMS).

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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a) Tem como fato gerador operações que destinem a outros Estados petróleo,
inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia
elétrica.
b) A isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da
legislação, não implicará crédito para compensação com o montante devido nas
operações ou prestações seguintes.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

c) Quando a operação realizada entre contribuintes e relativa a produto


destinado à industrialização ou à comercialização configurar fato gerador do
imposto sobre produtos industrializados e do ICMS, o consumidor estará isento
do imposto estadual.
d) O serviço de comunicação, quando nas modalidades de radiodifusão
sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita, terá a alíquota do ICMS
reduzida pela metade.
e) A compensação do que for devido em cada operação relativa à circulação
de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal não afasta a sua
cumulatividade.

26. (FCC / AFRE-RO/ SEFIN RO/2010) Contribuinte é


I. qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com ou sem habitualidade,
operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação.
II. qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em
EU VOU PASSAR !!

volume que caracterize intuito comercial, ainda que operação de circulação de


mercadoria que se inicie no exterior.
III. a pessoa, física ou jurídica, que, mesmo sem habitualidade ou intuito
comercial, seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior.
Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativa A) II e III.
Alternativa B) III.
Alternativa C) I.
Alternativa D) I e III.
Alternativa E) II.

27. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2013)

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
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Na administração tributária, a capacidade de distinguir se uma pessoa natural
ou jurídica, em determinada situação é, ou não, contribuinte de um determinado
imposto, é uma tarefa importante e corriqueira. NÃO é considerado contribuinte
do ICMS
(A) a pessoa natural que cultive verduras e legumes, com o intuito de vendê-
las diretamente ao consumidor em feiras e mercados.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(B) a empresa que preste serviço de telefonia via internet − VOIP, com intuit
comercial.
(C) o autônomo que preste serviço de transporte interestadual de pessoas ou
de coisas, de modo habitual.
(D) a pessoa natural que arremate mercadoria ou bem, em leilão judicial, para
seu uso pessoal.
(E) a pessoa natural que importe veículo ou equipamento do exterior, para seu
uso pessoal.

28. (FCC/PGE-RO/2011)
Sr. Jorge, empresário do setor de calçados promove a importação de um
veículo esportivo de luxo, proveniente da Itália, que será de sua utilização
pessoal e exclusiva, sendo que todo processo fiscal de importação foi realizado
em seu nome.
Diante dessa operação, o ICMS
A) será devido, ainda que o adquirente não seja contribuinte habitual do ICMS.
EU VOU PASSAR !!

B) não será devido, uma vez que o adquirente é pessoa física não é
contribuinte do ICMS, não realizando a aquisição do veículo com habitualidade.
C) não será devido, uma vez que o veículo está sendo adquirido para uso
pessoal e exclusivo, não sendo destinado à revenda ou locação.
D) será devido em razão do princípio da capacidade contributiva por se tratar
de artigo de luxo.
E) será devido, uma vez que o adquirente é proprietário de empresa comercial,
sendo esta contribuinte do ICMS.

29. (FUNDATEC / Auditor Fiscal SEFAZ-RS/2014)


Em relação ao contribuinte do ICMS, assinale a alternativa incorreta, de acordo
com o disposto na legislação estadual.

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Legislação Tributária Estadual
Resumo e Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares
A) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que importe, ainda que sem
habitualidade ou em volume que não caracterize intuito comercial, mercadorias
ou bens do exterior, qualquer que seja a finalidade da importação
B) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

C) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou


em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou de bem, ou prestações de serviços de transporte intramunicipal
e de comunicação.
D) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, oriundos de outra unidade
da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
E) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados.

30. (Exponencial Concursos - 2018)


Segundo a Lei Complementar nº 87, NÃO corresponde à figura do contribuinte
no ICMS:
A) a pessoa física ou jurídica que importe mercadorias do exterior, ainda que
as destine ao consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento;
EU VOU PASSAR !!

B) a pessoa que seja destinatária de serviço prestado no exterior;


C) a pessoa que adquira em licitação mercadorias apreendidas ou
abandonadas;
D) a pessoa que adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
derivados de petróleo oriundos de outro Estado, quando não destinados a
comercialização;
E) qualquer pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou não,
operações de circulação de mercadoria ou prestação de serviço de transporte.

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8- Gabarito

ERRADO A B

C C D
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

B C D

C D A.

B A C

B B E

A C

E D

B A.

C D

D B

D A

9- Referencial Bibliográfico
Fonte: ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 8. ed. São
Paulo: Método, 2014
EU VOU PASSAR !!

Fonte: BORBA, Cláudio. Direito Tributário. 26 ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER,


2014.
Fonte: BORGES, José Souto Maior. O Fato Gerador do ICM e os
Estabelecimentos Autônomos. Revista de Direito Administrativo n° 103. Rio de
Janeiro: FGV, 1970.
Código Tributário Nacional – CTN. Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/legislacao.
Fonte: NACIONAL. Constituição da República Federativa do Brasil -
CRFB/88.
Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/legislacao.
Fonte: NACIONAL. Lei Complementar nº 87/96. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp87.htm.

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