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Legislação Tributária Estadual

Teoria e Questões comentadas


Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

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Legislação Tributária Estadual
Resumo + Questões comentadas
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Aula – Base de Cálculo

Sumário
1 - DA BASE DE CÁLCULO 3

1.1 - Base de cálculo - Preço do serviço ................................................... 5


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1.2 - ICMS na importação ...................................................................... 6

1.3 - Taxa de câmbio na importação ........................................................ 7

1.4 - BC - ICMS na licitação ................................................................... 9

1.5 - Serviços Interestaduais ................................................................ 14

1.6 - Serviços Importados .................................................................... 17

1.7 - Frete-ICMS................................................................................. 17

1.8 - Empresas Interdependentes ......................................................... 19

1.9 - Na falta do valor da operação. ...................................................... 19

1.10 - Saída de merc. para estabelec. localizado em outro Estado ............. 23

1.11 - Arbitramento ............................................................................ 24

1.12 - ICMS cobrado por dentro ............................................................ 26

1.13 - IPI e ICMS ................................................................................ 28

1.14 - Venda a prazo x Venda financiada ............................................... 30

1.15 - Reajuste do valor ...................................................................... 32


2 - LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 34
3 - LISTA DE EXERCÍCIOS 66
4- GABARITO........... 82
5- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 82

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Corresponde à hipótese de incidência


Critério Material realizada.
(= Fato gerador in concreto)

é o lugar onde considera-se ocorrido


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Critério Espacial
o FG.

Critério
é o momento de ocorrência do FG.
Temporal

resultam no valor a pagar a título de


Critério tributo.
Quantitativo
base de cálculo e alíquota.

quais são os sujeitos que integram,


Critério
nas qualidades de sujeito ativo e
Pessoal passivo, a relação jurídica tributária.

Vamos estudar o critério quantitativo e o critério pessoal do FG do ICMS nessa


aula.
O estudo da base de cálculo do Regulamento de Santa Catarina se aproxima
bastante do estudo da lei Kandir. Para melhor aproveitamento da disciplina,
vamos estudar a lei Kandir e fazer todos os exercícios propostos nessa aula.

1 - Da Base de Cálculo
Neste título vamos conhecer a base de cálculo do ICMS, ou seja, o estudo do
aspecto quantitativo do imposto. Já adianto que as questões são, em sua
maioria, cobradas de maneira literal. Ok?
Alguns concursos exigem a cobrança de cálculos. Vamos trabalhar várias
questões nessa aula.
Para começar nossa aula, quero que mentalize uma máxima! ☺
Em regra, a base de cálculo é tudo que for pago.

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O RICMS no seu art. 9° trata da BASE DE


CÁLCULO, o RICMS repete os dispositivos da lei Kandir quando trata da base
de cálculo do ICMS.

RICMS Art. 9° A base de cálculo do imposto nas operações com mercadorias


é:
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I - na saída de mercadoria prevista no art. 3°, I, III e IV, o valor da


operação;
II - na hipótese do art. 3º, II, o valor da operação, compreendendo
mercadoria e serviço;

O Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro


estabelecimento do mesmo titular;

II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer


estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em
depósito fechado, no Estado do transmitente;

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,


quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

BC = Valor da operação

Saída da Transmissão a do fornecimento


Transmissão da de alimentação,
mercadoria do terceiro de
propriedade, bebidas e outras
estabelecimento mercadoria em mercadorias por
quando pelo
, ainda que para armazém ou qualquer
estabelecimento estabelecimento -
outro do mesmo depósito -
não transite
titular mesmo estado mercadoria +
serviço

A base de cálculo é um assunto muito importante e necessita de bastante


atenção, visto que são várias observações previstas na legislação tributária do
ICMS.
O código tributário estadual apresenta as determinações sobre a base de
cálculo que se aplica em várias situações específicas. Para cada espécie de fato
gerador temos um montante legal definido em lei para que sirva de base para
o cálculo do imposto devido.

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Quando se tem o fornecimento de alimentos, bebidas e outras mercadorias,
temos que na base de cálculo é incorporada ao valor da prestação (incluindo
a alimentação, bebidas e outras mercadorias) e todos os serviços cobrados
nessa operação (consumação, gorjeta, couvert artístico).
A próxima base de cálculo que a lei do IMCS nos informa é muito tranquila!
A base de cálculo na prestação de serviço de transporte interestadual e
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intermunicipal e de comunicação é o preço do serviço!

RICMS Art. 12 A base de cálculo do imposto é:


III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal
e de comunicação, o preço do serviço;

circulação de mercadorias valor da operação

BC - Base
de Cálculo
serviços de transporte e de
valor da prestação
comunicação

1.1 - Base de cálculo - Preço do serviço

RICMS Art. 9° A base de cálculo do imposto é:


III - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços
a) o valor da operação, quando não compreendidos na competência
tributária dos municípios assim entendido o valor da mercadoria fornecida
e do serviço prestado; (na hipótese da alínea a;)
b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada quando
compreendidos na competência tributária dos municípios;

No caso dos serviços não previstos na Lei 116/03, quando houver fornecimento
de mercadorias (hipóteses de condições), a base de cálculo será composta pelo
valor da mercadoria fornecida e também pelo valor do serviço prEstado, ou seja,
o valor da operação.
Se houver fornecimento de mercadorias com serviços em que haja indicação
do ICMS na Lei do ISS, deverá ser utilizado o preço corrente de varejo da
mercadoria fornecida ou empregada.

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fornecimento de mercadoria com prestação


de serviços
•o valor da operação
quando não compreendidos na
competência tributária dos municípios

fornecimento de mercadoria com prestação • preço corrente da


de serviços mercadoria fornecida
quando compreendidos na competência ou empregada
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tributária dos municípios

1.2 - ICMS na importação


Vamos estudar a base de cálculo nas importações do exterior.

RICMS Art. 9° A base de cálculo do imposto é


IV na importação do exterior, a soma dos seguintes valores:
a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação;
b) o imposto de importação;
c) o imposto sobre produtos industrializados;
d) o imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas devidas às
repartições alfandegárias;
f) o montante do próprio imposto.

É incluído no valor do bem ou mercadoria para fins de encontrar a base de


cálculo na importação os valores de 3 impostos federais (II, IPI, IOF) que
possam ter incidido na importação (+) mais outros tributos cobrados
(impostos, taxas e contribuições federais, tais como PIS, CONFINS e taxa
SISCOMEX) e (+) mais as despesas aduaneiras.

1. (FGV/Procurador ALERJ/2017) NÃO integra(m) a


base de cálculo do ICMS nas operações de importação de mercadorias:
a) o imposto de importação e o imposto sobre produtos industrializados;
b) a taxa de armazenagem e capatazia;
c) a contribuição ao PIS e a COFINS incidente na importação;
d) a Taxa de Utilização do SISCOMEX;
e) quaisquer despesas aduaneiras devidas à repartição alfandegária.
Resolução:

Base de Cálculo do ICMS IMPORTAÇÃO =

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(Valor Aduaneiro + II + IPI + PIS + IOF + COFINS + Taxa Siscomex
+ Demais Despesas) / (1-Alíquota)

Professor, como vou saber o que é considerado despesas aduaneiras?


Grave a seguinte regra, tudo o que for pago à fazenda nacional é considerado
despesas aduaneiras.
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Embora a TAXA DE ARMAZENAGEM E CAPATAZIA seja chamada de "taxa", a


sua natureza é de preço público ou tarifa destinada a retribuir o serviço do
operador portuário ou aeroportuário.
Veja que ela não é paga à fazenda nacional, mas a um ente privado ( que pode
ser uma empresa pública, uma concessionária ou uma sociedade de economia
mista).
Gabarito 1 B

Agora, vamos saber a regra da taxa de câmbio na importação.

1.3 - Taxa de câmbio na importação


O aluno mais atento pergunta: Professor, qual será a taxa de câmbio utilizada
na base de cálculo? Vamos lá!
Essa determinação acerca da base de cálculo na importação está prevista na
legislação tributária e é muito cobrada em provas, vamos conhecê-las.
O preço da mercadoria será sempre aquele fixado pela autoridade aduaneira
(o Auditor Fiscal da Receita Federal), não importando qual é o valor declarado.

RICMS Art. 9° §1° O preço de importação expresso em moeda


estrangeira, será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de
câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem qualquer
acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até
o pagamento efetivo do preço.
§ 2º Na hipótese a que se refere o § 1º, se for o caso, o preço declarado
será substituído pelo valor fixado pela autoridade aduaneira para
base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável.

O valor a ser utilizado para a conversão da moeda estrangeira será o mesmo


utilizado para o cálculo do imposto de importação. Perceba que não existe
acréscimo ou devolução posterior motivada por variações de câmbio.
O valor deverá ser convertido para a nossa moeda nacional (em reais) pela
mesma taxa utilizada para o cálculo do Imposto de Importação (I.I.).

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Mesma TX utilizada taxa de câmbio fixada para


Taxa de para o Imposto de o cálculo do imposto de
câmbio Importação importação
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Vamos a um exemplo de como encontrar a base de cálculo do ICMS, a fórmula


é:

𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐬𝐞𝐦 𝐈𝐂𝐌𝐒


𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐁𝐂 =
𝟏 − 𝐀𝐥í𝐪. 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚 𝐈𝐂𝐌𝐒

Considerando que:
Valor aduaneiro R$ 10.000,00

Imposto de Importação R$ 500,00


IPI R$ 1.000,00

PIS R$ 210,00
COFINS R$ 965,00
taxa Siscomex R$ 214,00

Alíquota de ICMS 17%

Podemos dizer que:

𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟏. 𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟏𝟎 + 𝟗𝟔𝟓 + 𝟐𝟏𝟒


𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐁𝐂 =
(𝟏 − 𝟏𝟕%)

𝟏𝟐. 𝟖𝟖𝟗
𝐕𝐚𝐥𝐨𝐫 𝐁𝐂 =
𝟎, 𝟖𝟑

BC ICMS Nacionalização = 15.528,91

Valor do ICMS Nacionalização

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= R$15.528,91 x 17%
= R$ 2.639,91

Pela Constituição Federal a exportação de produtos industrializados é imune


ao ICMS. (CF/88, artigo 155, § 2º, X, a)
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A partir da Lei Complementar 87/1996 (Lei Kandir) a exportação de produtos


primários e semielaborados passou a constituir hipótese de não incidência.
Em virtude da edição da Lei Kandir prevendo essa não incidência, as leis
ordinárias estaduais que previam a tributação na exportação deixaram de ser
aplicáveis.
Logo, esse dispositivo é letra morta no Código Tributário Estadual.

Em suma, não são tributáveis as operações, de que decorra a exportação de


produtos:
(a) Industrializados, em virtude de imunidade;
(b) Semi Elaborados, em virtude de não incidência; e
(c) Primários, em virtude de não incidência.

Além disso, o exportador pode se creditar do ICMS pago na aquisição dos


insumos destinados à industrialização ou mercadorias adquiridas para revenda,
bem como da energia elétrica (na proporção da exportação sobre as saídas ou
prestações totais ou integralmente quando consumida no processo de
industrialização) e serviços de comunicação (na proporção da exportação sobre
as saídas ou prestações totais).

1.4 - BC - ICMS na licitação


Este inciso refere-se à licitação de mercadoria importada e abandonada ou
apreendida.

RICMS Art. 9° A base de cálculo do imposto é:


V - na aquisição, em licitação pública, de mercadoria ou bem importados
do exterior, e apreendidos ou abandonados, o valor da operação
acrescido do:
- do Imposto de Importação;
- do Imposto sobre Produtos Industrializados;
- de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;

A Base de Cálculo será composta pelo valor da arrematação (+) mais a soma
de dois impostos federais (II e IPI) e (+) mais qualquer outra despesa cobrada
ao adquirente (ex: despesas de armazenagem, leiloeiro).

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Base de Cálculo - Licitação Pública

mercadoria ou
aquisição, em apreendidos ou
bem importados
licitação pública abandonados
do exterior
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valor da qualquer outra


II IPI
operação despesa

2. (FCC/AFRE-SEFIN/2010) A base de cálculo do ICMS no


fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias é:
a) o valor da operação acrescido do imposto sobre produtos industrializados
e de quaisquer outras taxas.
b) o valor da prestação de serviço acrescido do imposto sobre produtos
industrializados e de quaisquer outras taxas.
c) o valor da operação, compreendendo a mercadoria e o serviço.
d) apenas o valor da mercadoria fornecida.
e) apenas o preço do serviço prEstado no fornecimento.
Resolução:
Nesse caso, a lei estabeleceu a incidência do ICMS sobre o fornecimento de
alimentação, bebidas e outras mercadorias em bares, cafés e estabelecimentos
similares, considerado o valor total, ou seja, o atinente às mercadorias, em
si, e aos serviços prestados, posto que, na prática, a separação transparece
inviável. Grave a seguinte regra.

A base de cálculo do imposto no fornecimento de alimentação, bebidas e


outras mercadorias é o valor da operação, compreendendo mercadoria e
serviço.

Gabarito 2. C
Vamos conhecer outro importante assunto no estudo do ICMS

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Já na COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E PETRÓLEO e seus
derivados, basicamente tudo que for cobrado será base de cálculo do ICMS.

RICMS Art. 9° A base de cálculo do imposto é:


VI - o valor da operação de que decorrer da entrada no território do Estado
de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e
energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à
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comercialização ou à industrialização;

Atente-se que o momento do fato gerador é o da ENTRADA no território do


Estado.
Já a base de cálculo é o valor da operação de que decorrer a entrada no
território goiano, relativa à operação interestadual, de energia elétrica e de
petróleo e seus derivados quando não destinados à comercialização ou
à industrialização.

=> Entrada de mercadorias neste Estado oriundas de outro Unidade da


Federação

A circulação de mercadorias não ocorre apenas no mesmo estado, ela pode


ocorrer em estados diferentes. Com isso, a incidência do ICMS interestadual
pode ocorrer em todas as etapas de produção da mercadoria e a alíquota do
imposto pode variar nos diferentes estados brasileiros. É importante para o fisco
determinar em que momento ocorre o fato gerador do imposto.

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RICMS Art. 9° A base de cálculo do imposto é:


VII - da entrada, no estabelecimento do contribuinte, de mercadoria oriunda
de outro Estado ou do Distrito Federal, destinada a consumo ou ao ativo
permanente, o valor da operação no Estado de origem ou no Distrito
Federal;
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O fato gerador ocorre na entrada no território Estado destinatário de


mercadorias ou bens em operações interestaduais destinados a consumidor
final.
Esse consumidor final pode ser um não contribuinte do imposto ou um
contribuinte do imposto, desde que o serviço prestado não esteja
vinculado a nenhuma prestação ou operação subsequente.
Grave também que quando o destinatário no território do adquirente for
contribuinte do imposto, o recolhimento de alíquota DIFAL está sujeito a esse
destinatário.
Ou seja, o destinatário contribuinte irá recolher o imposto resultante da
diferença entre os percentuais das alíquotas interna da UF de destino e
percentual interestadual (o famoso DIFAL).
E o contribuinte remetente irá recolher para o cofre de seu estado a alíquota
interestadual.
Quando o destinatário no território do adquirente é não contribuinte do
imposto, o contribuinte (contribuinte remetente) que remeteu a mercadoria irá
recolher para o cofre de seu estado a alíquota interestadual e também irá
recolher o (DIFAL) para os cofres da unidade federativa do destinatário não
contribuinte.
Caso você tenha dúvida sobre o assunto diferencial de alíquotas, teremos uma
aula exclusiva sobre esse assunto. Vamos continuar nossos estudos.

=> Da Operação Efetuada Fora Do Estabelecimento, Inclusive Por Meio


De Veículo

Imagine a situação em que o contribuinte faz a venda fora do estabelecimento


para um comprador desconhecido.

RICMS Art. 9° A base de cálculo do imposto é:


VIII - no caso do imposto devido antecipadamente por vendedor ambulante
ou por ocasião da entrada no Estado de mercadoria destinada a contribuinte
com inscrição temporária, sem inscrição ou sem destinatário certo, o valor da
mercadoria acrescido de margem de lucro definida em portaria do Secretário
de Estado da Fazenda.

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Nesse tipo de operação, a mercadoria sai do estabelecimento produtor ou


vendedor sem que haja comprador ou adquirente previamente
conhecido.
A mercadoria é, geralmente, carregada em um veículo (pode ser por outros
meios) e o responsável pelas vendas sai à procura de comprador eventual. Esse
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tipo de operação é conhecido como “sem destinatário certo” ou como “a procura


de venda”.
Nesse tipo de operação, o recolhimento do ICMS devido será efetuado
antecipadamente, relativamente à mercadoria saída do estabelecimento.
Sendo assim, a base de cálculo será o valor da mercadoria acrescido de
margem de lucro definida em portaria do Secretário de Estado da Fazenda.
No caso do imposto devido antecipadamente por vendedor ambulante ou por
ocasião da entrada no Estado de mercadoria destinada :

a) nas operações com mercadorias sem destinatário certo;

b) nas operações promovidas por contribuintes eventuais deste Estado;

c) nas operações com mercadorias destinadas a contribuintes não inscritos


no cadastro estadual;

Contribuinte Orlando Gonçalense LTDA saiu


do seu estabelecimento com diversas mercadorias que totalizavam R$ 25.000
para venda em uma feira livre dentro do próprio Estado Sabendo que a alíquota
interna no Estado das mercadorias é de 18%, qual seria a base de cálculo a ser
utilizada sabendo que o IVA é de 30%.
BC = (1 + MVA) x Preço do atacado
BC = (1 + 40%) x R$ 25.000

BC = R$ 35.000

O valor cobrado a título de ICMS antecipado foi assim calculado:

= R$ 35.000 x 18%

= R$ 6.300

Vamos reforçar agora que a base de cálculo do imposto nas prestações de


serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação é o preço
do serviço. Com isso, quando a legislação do ICMS trata dos serviços
interestaduais, intermunicipais e oriundos do exterior encontramos a base de
cálculo de forma bem simples. Vamos lá!

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1.5 - Serviços Interestaduais


Quando se utiliza os serviços interestaduais, a base de cálculo é o valor da
prestação sobre o qual incorreu a incidência do imposto na prestação na UF de
origem.

RICMS Art 12.


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art. 3º, XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja


prestação se tenha iniciado em outro Estado ou no Distrito Federal e
não esteja vinculada à operação ou prestação subseqüente;

§ 2° Na hipótese do art. 3º, XIII, será considerado o valor da prestação


no Estado de origem ou no Distrito Federal e o imposto a recolher será o
resultado da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a
alíquota interna e a interestadual.

Vamos esquematizar:
Base de cálculo é o valor da prestação no Estado de origem quando:

Entre não vinculados à


prestação
contribuintes subsequente
Serviços
Interestaduais

Entre NÃO
contribuintes

O contribuinte deve utilizar a base de cálculo prevista nesse dispositivo sem


nenhum adicional, pois assim não prefere uma Unidade Federativa em
detrimento da outra.
Nas prestações não vinculadas a operação ou prestação subsequente
estamos em uma situação de encerramento da cadeia econômica do ICMS.
Nesses casos específicos, será devido o diferencial de alíquotas e a base
de cálculo será o valor da operação sobre o qual o ICMS foi cobrado no Estado
de origem conforme o §3º.
Vamos estudar o diferencial de alíquotas daqui a pouco, dedicaremos uma
aula somente para esse assunto.

Pelas prestações interestaduais de serviços de transportes:

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§ 3º Na hipótese do inciso XVI do art. 3º, o prestador do serviço:

I – utilizará a alíquota interna prevista neste Estado para calcular o


ICMS total devido na prestação;
II – utilizará a alíquota interestadual prevista para a prestação, para o
cálculo do imposto devido à unidade federada de origem; e
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

III – recolherá para este Estado o imposto correspondente à diferença


entre o imposto calculado na forma do inciso I e o calculado na forma do inciso
II deste parágrafo.

§ 4º O recolhimento de que trata o inciso III do § 3º deste artigo não se


aplica quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua
conta e ordem (cláusula CIF – Cost, Insurance and Freight).

Alíquotas a serem utilizadas.


7% – nas prestações de serviços de transporte do originárias dos Estados das
Regiões Sul e Sudeste (exceto o Estado do Espírito Santo) e com destino aos
Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Espírito Santo.
12% – nas demais prestações de serviços de transporte.

CONDIÇÃO PARA EXIGÊNCIA DO DIFAL no serviço de transporte:

Operação e Prestação de Serviço de transporte interestadual.


=> Transporte deve ser FOB (a pagar);

=> da prestação de serviços iniciados em outra Unidade da Federação com


destino a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste Estado.

Grave a regra que quando um serviço se inicia no Estado Alpha com


destinado a consumidor final no Estado Beta, teremos a incidência do ICMS
no Estado Beta cabendo o diferencial de alíquotas para Beta.

1) Operação para não contribuinte consumidor final, serviço de transporte


com alíquotas interna de 17% e interestadual 12%.
a) Prestação do serviço de transporte no valor de R$ 10.000,00, a pagar no
destino. (Frete FOB)

Estado Alpha => ICMS interestadual 12% x R$10.000 = R$1.200,00

Estado Beta => ICMS DIFAL 5% x R$10.000 = R$ 500,00

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Não há cobrança de DIFAL, em quaisquer circunstâncias, se o transporte


for CIF ou efetuado pelo próprio remetente.
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§ 5º Nas prestações com destino a consumidor final não contribuinte do


imposto, localizado em outra Unidade da Federação, o cálculo do valor
correspondente à diferença entre a alíquota interna da Unidade da Federação
de destino e a alíquota interestadual observará a legislação da unidade
federada de destino.
§ 6º Nos casos previstos nos §§ 3º e 5º deste artigo, o imposto devido a
este Estado será calculado por meio da aplicação das fórmulas “ICMS origem
= BC x ALQ inter” e “ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem”, em
que:
I – “BC” é a base de cálculo do imposto, que é única e corresponde àquela
prevista no caput deste artigo, observado o disposto no art. 22;
II – “ALQ inter” é alíquota interestadual aplicável à prestação;
III – “ALQ intra” é a alíquota interna aplicável à prestação no Estado de
destino

Nas operações e prestações interestaduais, com origem neste Estado de


Santa Catarina, que destinem bens e serviços para consumidor final não
contribuinte do ICMS, regra geral, cabe a este Estado o imposto relativo à
alíquota interestadual, e à UF de localização do destinatário o montante aqui
denominado ICMS Consumidor Final.
ICMS DESTINO = (BC x alíquota interna da UF de destino) – (BC x alíquota
interestadual UF de origem)
ICMS ORIGEM = BC x ALQ interestadual UF de origem
O imposto devido a este Estado será calculado por meio da aplicação das
fórmulas

“ICMS Origem = BC x ALQ inter UF de origem” e

“ICMS Destino = [BC x ALQ interna da UF de destino] - ICMS origem”,


em que:
I – “BC” é a base de cálculo do imposto

II – “ALQ inter UF de origem” é alíquota interestadual aplicável à prestação;

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III – “ALQ interna da UF de destino” é a alíquota interna aplicável à
prestação no Estado de destino

1.6 - Serviços Importados


No caso dos serviços adquiridos que tenham sidos (1°) iniciados no exterior
ou (2°) integralmente prestados no exterior, a base de cálculo será o valor da
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prestação do serviço, acrescidos de todos os encargos relacionados com a sua


utilização.
Da Base de Cálculo nas Prestações de Serviços

RICMS Art. 12. A base de cálculo do imposto é:


§ 1° - no recebimento de serviço prestado no exterior, o valor da
prestação acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados
com a sua utilização.

1.7 - Frete-ICMS
O frete poderá ou não compor a base de cálculo do ICMS.
Para a análise correta, temos que identificar quem suportará o seu ônus.
Integra a base de cálculo do imposto o valor correspondente ao frete,
caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente, ou por sua conta e
ordem, e seja cobrado em separado;

A esquematização da regrinha deixará mais claro.

pago pelo
não entrará na Base
destinatário das
de Cálculo do imposto
mercadorias
Quando o
frete for
o frete integrará a
pago pelo
Base de Cálculo do
remetente
ICMS

O cliente Tavares comprou na empresa Carrilho LTDA um violão por R$2000.


A empresa cobra $30 de frete para entregar a mercadoria.
A base de cálculo deverá ser R$2030, mesmo que a cobrança venha em
separado.

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Em geral, a alíquota para a prestação de serviços de transporte é mais baixa e
o contribuinte pode tentar enganar o fisco.
A legislação tributária visa evitar que os contribuintes usem artifícios
fraudulentos para reduzir o pagamento do ICMS.

RICMS Art. 14. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento


pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento
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de empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder


os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço
semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o
valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.

Professor, como o contribuinte faz isso?


O contribuinte aumenta (superfatura) o valor do frete, ao mesmo tempo que
diminui o valor da mercadoria em igual valor. Como normalmente a alíquota
prevista para a prestação de serviços é menor do que a prevista para as
operações de circulação de mercadorias, o valor final do ICMS a pagar acaba
ficando menor. Veja uma situação hipotética:
❖ Alíquota para prestação de serviço de transporte: 12%
❖ Alíquota para operações de circulação de mercadorias: 17%
❖ Valor total da nota fiscal: R$100.000
Perceba que não houve alteração do valor total da nota fiscal, porém a
alteração dos valores da mercadoria e do frete, o contribuinte conseguiu uma
redução de R$1500 no imposto devido. Equivalente a 10% do imposto devido
na primeira operação.

Valores normais Frete superfaturado


Valor mercadorias: R$ 90.000 Valor mercadorias: R$ 60.000
Valor do Frete R$ 10.000 Valor do Frete R$ 40.000
Valor ad NF R$ 100.000 Valor ad NF R$ 100.000

ICMS devido: R$16.500 ICMS devido: R$15.000


R$15.300 (R$90.000 x 17%) R$10.200 (R$60.000 x 17%)
+ +
R$1.200 (R$10.000 x 12%) R$4.800 (R$40.000 x 12%)

Quando o Fisco detectar os valores de frete acima dos valores normais de preço
em vigor no mercado local, para serviço semelhante, o valor do excedente
será considerado como parte do preço da mercadoria.
Os valores de preço em vigor constam de tabelas elaboradas pelos órgãos
competentes.

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1.8 - Empresas Interdependentes
A norma define quando que uma empresa mantém relação de interdependência
para fins de legislação tributária.

RICMS Art. 14. Par. Único. Considerar-se-ão interdependentes duas


empresas quando:
I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e
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filhos menores for titular de mais de 50% do capital da outra;


II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou
sócio com funções de gerência, ainda que exercida sob outra denominação;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado
ao transporte de mercadorias.

Muito importante para fins de prova a esquematização abaixo.

Interdependentes

- Própria empresa Locar ou transferir a


-Sócios ou acionistas Mesma pessoa outra veículo para
- Seus filhos menores titular de ambas transporte das
ou cônjuges mercadorias

como diretor, ou
Titulares de 50% ou
sócio gestor ainda
mais do capital da
que sob outra
outra
denominação

Nosso curso é bem completo, como você já percebeu. Os esquemas utilizados


são facilitadores para “decorar” alguns assuntos espinhosos.

1.9 - Na falta do valor da operação.


Por vezes não são conhecidos os valores a serem usados como base de cálculo,
nesse caso a lei prevê as regras de apuração e determinação destes valores
para fins de apuração do imposto.
Requer uma atenção especial, as operações abaixo:

=> Saída da mercadoria do estabelecimento, ainda que para outro do mesmo


titular

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=> Transmissão a terceiro de mercadoria em armazém ou depósito - mesmo
estado

=> Transmissão da propriedade, quando pelo estabelecimento não transite

Teremos uma regra para encontrarmos a BASE DE CÁLCULO nas operações


citadas.
Vamos conhecê-los.
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RICMS Art. 11. Na falta do valor a que se refere o art. 9°, I e VI, a base de
cálculo do imposto é:
I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado
atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista
regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador,
inclusive de energia;
II - o preço FOB estabelecimento industrial, à vista, caso o remetente seja
industrial;
III - o preço FOB estabelecimento comercial, à vista, nas vendas a outros
comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.
§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput deste artigo, adotar-se-á
sucessivamente:
I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na
operação mais recente;
II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o
preço corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do
local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.
§ 2º Na hipótese do inciso III do caput, caso o estabelecimento remetente
não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em
qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será
equivalente a setenta e cinco por cento do preço de venda corrente no
varejo.

Primeiramente vamos destacar o que seria FOB. Essa sigla tem origem na
língua inglesa e está relacionada com o momento em que o pagamento do frete
é feito.
Podemos ter fretes CIF e FOB. Conhecer os conceitos dos fretes CIF e FOB
irão nos ajudar na análise do assunto.

Frete CIF: Cost, Insuranse and Freight, que quer dizer custo, seguro e
frete. Em outras palavras, a responsabilidade do embarcador vai até a entrega
das mercadorias em seu destino.

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Frete FOB: Free On Board. Na tradução literal quer dizer “livre a bordo”.
Neste caso, a responsabilidade do embarcador termina no despacho das
mercadorias.

Perceba que o preço FOB é aquele que não soma frete e seguro.
Ou seja, o preço FOB é definido como aquele relativo apenas ao valor das
mercadorias. As despesas decorrentes do transporte (frete e seguro) ficam por
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conta do comprador.

Importante destacar que o dispositivo abaixo trata das mercadorias, dos


combustíveis e lubrificantes e da energia elétrica.

RICMS Art. 11. I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no


mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado
atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou
gerador, inclusive de energia;

Nos casos em que falta o valor da operação, o valor da base de cálculo


dessa operação será o preço corrente da mercadoria ou do seu similar no
mercado atacadista do local da operação.
Os casos do inciso I são válidos para o produtor e para o extrator ou gerador,
inclusive de energia elétrica.

RICMS Art. 11. II - o preço FOB estabelecimento industrial a vista, caso o


remetente seja industrial;

O inciso II trata da falta de valor quando o remetente da mercadoria for


estabelecimento industrial, determinando que a base de cálculo seja o preço
FOB à vista no estabelecimento industrial.

RICMS Art. 11. III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na


venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja
comerciante.

No caso do inciso III, quando o remetente das mercadorias for comerciante,


o valor da base de cálculo será o preço FOB à vista no estabelecimento
comercial, na venda efetuada a outros comerciantes ou industriais.
Vamos avançar.
Para aplicação do que dispõem os incisos II e III do dispositivo acima, devem
ser adotados os seguintes valores para a base de cálculo, sucessivamente:
§1º I O preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento de origem na
operação mais recente;

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§1º II Caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço
corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da
operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.
E por fim temos a previsão do §2º que se refere apenas ao item “iii”,
se o estabelecimento remetente não efetuar vendas a outros
comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria
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similar, a base de cálculo será equivalente a 75% do preço de venda


corrente no varejo.
E se o serviço prestado não tiver preço determinado, nesse caso a base
de cálculo do imposto é o valor corrente do serviço no local da prestação.

RICMS Art. 13. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo
do imposto é o valor corrente do serviço, no local da prestação.

O esquema abaixo te dará uma visão clara sobre as regras acima.

preço corrente do
valor da
serviço, no local da
prestação
prestação.

Preço corrente da
Produtor, extrator mercadoria, ou de seu
ou gerador, similar, no mercado
inclusive de atacadista.
energia
(local ou regional)

FALTA DE VALOR

Industrial Preço FOB a vista.

Comerciante Preço FOB a vista.

Comerciante que não


efetue vendas a
outroscomerciantes ou
industriais ou se não
há mercadoria 1º Preço cobrado na operação mais recente
similar,
Base de Cálculo =
75% preço varejo

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2º - Preço corrente no mercado atacadista


local, ou na falta, regional.

1.10 - Saída de merc. para estabelec. localizado em outro Estado


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A lei do ICMS faz previsão para a saída da mercadoria para a mesma


pessoa jurídica localizada em outro Estado.

Muitas das vezes o contribuinte transfere mercadorias para estabelecimento


pertencente ao próprio contribuinte. Como a mercadoria está sendo transferida
entre estabelecimentos do mesmo proprietário, o contribuinte poderia, com a
finalidade de diminuir a tributação, informar um valor irrisório para a
mercadoria. Por isso a previsão da regra abaixo.

RICMS Art. 10 Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em


outro Estado ou no Distrito Federal, pertencente ao mesmo titular, a base
de cálculo do imposto é:
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo
da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e condicionamento;
III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o contribuinte poderá
utilizar o valor fixado em pauta fiscal.

=> Inciso I é direcionado ao comércio.

=> Inciso II é direcionado à indústria.

=> Inciso III é direcionado a produtos primários.

Vamos ao esquema desse importante dispositivo.

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Saídas para
estabelecimento do
mesmo titular
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comerciantes industrial Extrator/produtor

entrada mais valor no mercado


custo
recente atacadista

1.11 - Arbitramento

O fisco arbitrará o valor da base de cálculo, sempre que sejam omissos


ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou
ainda nos documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro
legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação
contraditória, administrativa ou judicial.
No estudo do direito tributário, temos a previsão de arbitramento no art. 148
do CTN.
Lembre-se que apesar do CTN permitir a cobrança do tributo com base em
valor arbitrado pelo Fisco, o Código aponta que essa medida de apuração da
obrigação tributária é excepcional, apenas podendo ser adotada mediante
prévio e regular procedimento administrativo-fiscal.
Vamos conhecer o dispositivo da lei do ICMS que traz a previsão do
arbitramento da base de cálculo.
O dispositivo abaixo trata dessa previsão.

Do Arbitramento
RICMS Art. 15. Sempre que forem omissos ou não mereçam fé as
declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos
expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, a base
de cálculo do imposto será arbitrada pela autoridade fiscal.

RICMS Art. 16. A autoridade fiscal que proceder ao arbitramento da base de


cálculo lavrará Termo de Arbitramento, valendo-se dos dados e elementos
que possa colher junto:

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I - a contribuintes que promovam operações ou prestações semelhantes;
II - ao próprio sujeito passivo, relativamente a operações ou prestações
realizadas em períodos anteriores.
§ 1° O arbitramento poderá basear-se ainda em quaisquer outros elementos
probatórios, inclusive despesas necessárias à manutenção do estabelecimento
ou à efetivação das operações ou prestações.
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§ 2º O arbitramento do valor de bens, mercadorias ou serviços será


precedido de intimação ao sujeito passivo para, no prazo de 30 (trinta) dias,
apresentar os esclarecimentos e provas que julgar necessários, os quais serão
anexados ao processo administrativo, no caso de impugnação do lançamento.

Você pode perceber por esse dispositivo que o arbitramento não será realizado
de forma aleatória. A autoridade poderá arbitrar a base de cálculo, exigindo o
imposto e as penalidades relativas apenas nas hipóteses relacionadas no artigo
acima.
Outro fato importante, para que se realize o arbitramento deve sempre ser
formalizado um processo administrativo.
E nos casos de contestação pelo sujeito passivo, será dado a este o direito à
avaliação contraditória do valor arbitrado pela autoridade fiscal, podendo ser
mediante processo administrativo ou judicial. O direito ao contraditório será
admitido no curso do processo iniciado pelo auto de infração.
Ah caro aluno, fique esperto com possíveis pegadinhas sobre pauta fiscal.
Pois tal método de lançamento por arbitramento não se confunde com a pauta
fiscal. A pauta fiscal é caracterizada pela fixação de valor aleatório, sem a
anterior instauração de processo administrativo e é vedada nos termos da
Súmula 431 do STJ.
O esquema abaixo o ajudará a compreender melhor o dispositivo legal.

sejam omissos
valor ou preço
das
mercadorias declarados
Arbitramento notoriamente
inferiores
não mereçam
fé as
declarações

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O sujeito passivo pode contraditar o arbitramento no


correspondente PAT.
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O arbitramento do valor de bens, mercadorias ou serviços será precedido de


intimação ao sujeito passivo para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar
os esclarecimentos e provas que julgar necessários, os quais serão anexados ao
processo administrativo, no caso de impugnação do lançamento.
Agora, chegamos ao final da aula. Vamos trabalhar a teoria com questões.

A lei Kandir apresenta dispositivos importantes. Vamos estudar nesse


momento. Cabe como resumo para alguns alunos. Mas pode ser novidade para
outros. 😊

1.12 - ICMS cobrado por dentro


O ICMS é cobrado por dentro e por isso a base de cálculo inclui o montante
do próprio imposto.

Lei Kandir Art 13 §1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na


hipótese do inciso V do caput deste artigo:
I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque
mera indicação para fins de controle;
II - o valor correspondente a:
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua
conta e ordem e seja cobrado em separado.

Vamos esquematizar o dispositivo.

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O montante do próprio imposto;

Seguros, juros e demais importâncias pagas,


Integra a recebidas ou debitadas
base de
cálculo do
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imposto Descontos concedidos sob condição

Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio


remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado
em separado.

Os valores correspondentes a seguros, juros e demais importâncias pagas,


recebidas ou debitadas também integram a base de cálculo para fins de
apuração do ICMS devido.
Os descontos somente integrarão a base de cálculo do ICMS quando forem
concedidos sob condição.

Requisitos da “condição” previsto no Código Civil


“Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da
vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e
incerto.”

O legislador entendeu por bem incluir na base de cálculo do ICMS apenas os


descontos condicionais, isto é, aqueles que dependam de evento futuro e
incerto.
Os descontos incondicionais são aqueles que não dependem de evento futuro
e incerto. Os descontos incondicionais não integram a base de cálculo do ICMS.

A súmula 457/STJ reconhece que ''os descontos incondicionais nas operações


mercantis não se incluem na base de cálculo do ICMS''.

Os descontos incondicionais são descontos contratados previamente à


ocorrência do fato gerador do ICMS, mas que não dependem de condição futura
ou incerta, logo, sem qualquer possibilidade de modificação ou de
indeterminação futura.

Descontos condicionais são os descontos financeiros.

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Legislação Tributária Estadual
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Por exemplo, você compra uma geladeira nas casas Bahia, para pagar em 60
dias. Então você ganha no jogo do bicho e resolve quitar sua dívida no décimo
dia. Você pede um desconto para quitar em 10 ao invés de 60 dias.
Este desconto não reduz a base de cálculo! Se o valor era $100, você
negociou $95 para pagar antecipadamente, o ICMS continuará incidindo sobre
$100.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Grave essa regra: descontos incondicionais não integram a base de cálculo do


imposto estadual.
Já o valor do frete entrará na base de Cálculo em certas condições.
Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta
e ordem e seja cobrado em separado.
Veja que o frete também entra na base de cálculo, mesmo se cobrado em
separado.

Você comprou nas Casas Gomes LTDA a


geladeira por $1.000 reais. Digamos que a empresa te cobre $50 para entregar.
A base de cálculo deverá ser $1.050, mesmo que a cobrança venha em
separado.

Vamos estudar esse conteúdo no subtítulo FRETE-ICMS daqui a pouco.


Agora vamos revisar o assunto IPI e ICMS.

1.13 - IPI e ICMS


O IPI não integra a base de cálculo do ICMS quando a operação, realizada
entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre


Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre
contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comercialização, configurar fato gerador de ambos os impostos.

Exemplo IPI fora da base de cálculo


A “Carrilho Ltda”, fabricante de Notebook, vende para a “Tavares
Ltda”, comerciante de Mat. Informática, um lote de Notebook por R$
100.000 para revenda. (alíquotas: ICMS = 20%, IPI = 10%)

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Os Notebook serão utilizadas na comercialização e a operação ocorre
entre contribuintes.

A NF emitida pela “Carrilho Ltda” terá as seguintes informações:


Mercadorias = 100.000,00
ICMS = 20.000,00
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

IPI = 10.000,00
Total da nota = 110.000,00
(observe que o ICMS não incidiu sobre o IPI).

Exemplo IPI dentro da base de cálculo


A “Carrilho Ltda”, fabricante de equipamentos de informática, vende
notebooks para dois consumidores finais, saber:

✓ 1° Caso: empresa “Tavares Ltda”, comerciante de material de


informática, um lote de notebook por R$ 10.000 para utilizar nos caixas de
atendimento. (Contribuinte que não irá comercializar) ou

✓ 2° Consumidor: pessoa física Pedro Henrique (não contribuinte).

Os Notebook serão integralizados pela empresa Tavares LTDA


Contribuinte ou usados pelo Pedro Henrique não contribuinte.
(alíquotas: ICMS = 20%, IPI = 10%)

A NF emitida pela “Carrilho Ltda” terá as seguintes informações:


Mercadorias = 10.000,00
ICMS = 2.200,00
IPI = 1.000,00
Total da nota = 11.000,00

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NOTA FISCAL
PRODUTO: R$1.000,00
Regra IPI: R$100,00
IPI entra na
base de cálculo TOTAL da NF: R$1.100,00
ICMS = R$1.100,00 X 17%
IPI na ICMS R$187,00
base de
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cálculo NOTA FISCAL


PRODUTO: R$1.000,00
Exceção: IPI: R$100,00
IPI fora da
TOTAL da NF: R$1.100,00
Base de Cálculo
ICMS = R$1.000,00 X 17%
ICMS R$170,00

É um assunto de extrema importância para concursos!


Para acontecer a exceção (IPI fora da base de cálculo), é necessário que as
três perguntas abaixo tenham a resposta SIM.

Operação realizada entre


contribuintes? • Sim

Produto é destinado à
industrialização ou • Sim
comercialização?

Operação Configura
Fato Gerador de • Sim
ambos (IPI e ICMS)

Você sabe qual é a diferença entre venda a prazo e venda financiada?


Esse conceito é importante para nosso estudo.

1.14 - Venda a prazo x Venda financiada


O acréscimo financeiro pago às empresas financiadoras na intermediação de
vendas a prazo não integra a base de cálculo.

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Outra regra importante é que NÃO INTEGRA a base de cálculo do imposto
o montante do acréscimo financeiro pago às empresas financiadoras, na
intermediação de vendas a prazo.

Vamos destacar a diferença da venda financiada (com intermediador) e


a venda a prazo (sem intermediador).
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A venda financiada e a venda a prazo são figuras distintas para fins de


determinação da base de cálculo na incidência do ICMS.
Muita gente pensa que venda a prazo e venda financiada é a mesma coisa.
Ambas têm em comum o fato de o valor pago pelo comprador não ser
prontamente entregue para o vendedor. Porém, a estrutura jurídica do negócio
nesses dois casos é bem diferente.
E isso gera consequências no âmbito tributário, especialmente no ICMS e IPI.
É isso que veremos a seguir.
Na venda a prazo sem intermediação há apenas um negócio jurídico entre
vendedor e comprador, que combinam o pagamento de forma parcelada.
Naturalmente, por não haver a imediata disponibilidade do preço, o comum é
que o valor da venda parcelada é maior que a venda à vista. Assim, há
um acréscimo no valor total em favor do vendedor.
Por sua vez, a venda financiada (com intermediador) se estrutura em
dois negócios jurídicos. O primeiro, firmado entre vendedor e comprador.
Já o segundo é firmado entre um comprador e uma instituição financeira. Nesse
caso a instituição financeira irá entregar o valor da compra para o vendedor e
cobrar parceladamente juros do comprador.
Note-se que o efeito prático para o comprador pode até ser o mesmo nos dois
casos. Não há pagamento à vista do valor da compra. Paga-se em parcelas e
com acréscimo. Porém, na venda financiada o vendedor recebe o valor integral
da instituição financeira que atua como intermediária. É como se fizesse um
empréstimo (contrato de mútuo) com o comprador, com a única finalidade de
efetuar uma compra determinada.

Venda sem ICMS e IPI


intermediador sobre o valor total
(venda a prazo) do preço pago pelo comprador

Venda

Venda com ICMS e IPI sobre o valor da


intermediador venda,
excluindo o acréscimo
(financiada) financeiro, que sesujeita ao IOF

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A diferença entre o preço à vista e o preço final ocorre não apenas em razão
da correção da moeda, mas devido à incidência de juros compensatórios,
remuneratórios e outros encargos contratuais que não integram a base de
cálculo do ICMS. São operações de caráter financeiro sobre as quais incide o
IOF, tributo de competência da União Federal.
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Portanto, apesar de ter pontos em comum, não se deve confundir a venda a


prazo sem intermediador com a venda financiada.

1.15 - Reajuste do valor


Outra situação importante é no caso em que haja reajuste do valor depois da
remessa ou da prestação. Essa previsão da Lei Kandir e vale a pena anotar em
seu resumo.

Lei Kandir Art.13 §5º Nas operações e prestações interestaduais entre


estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor
depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no
estabelecimento do remetente ou do prestador.

A previsão se aplica aos casos em que a operação ou a prestação entre


estabelecimentos de contribuintes diferentes tenha reajuste do seu valor depois
da remessa da mercadoria.
Em alguns tipos de contrato pode haver reajuste do valor inicialmente
pactuado. Caso haja reajuste do valor inicial pactuado, a legislação tributária
determina um novo lançamento de ICMS com a emissão de nota fiscal
complementar.
Essa emissão da nota fiscal complementar, após a remessa ou
prestação, é obrigação do remetente ou prEstador.

Estabelecimento
houve
operações com remetente fica
reajuste do
contribuintes obrigado a recolher
valor depois
diferentes imposto desse
da remessa?
reajuste

Exemplo:

Na data 01/08/2018 a empresa Carrilho LTDA de Santa Catarina remete um


produto com nota fiscal de R$1000 para a empresa Tavares LTDA de Rondônia,
para pagamento daqui a 45 dias.
(Não se esqueça que Fato gerador acontece na saída do estabelecimento e
independente da data do pagamento).

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Por uma cláusula de reajuste, o valor foi reajustado para R$1100 na data
14/09/2018.
Como ocorreu o reajuste do valor, a empresa Carrilho LTDA fará um novo
pagamento de ICMS com a emissão de nota fiscal complementar.
Grave que essa emissão da nota fiscal complementar, após a remessa ou
prestação, é obrigação sempre remetente ou prEstador.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O remetente (Carrilho LTDA) deverá emitir outra nota fiscal no valor de R$100,
para complementar o valor da primeira nota.

Vamos agora para outro dispositivo importante.

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2 - Lista de Questões Comentadas

(FGV/Procurador ALERJ/2017)
NÃO integra(m) a base de cálculo do ICMS nas operações de importação de
mercadorias:
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a) o imposto de importação e o imposto sobre produtos industrializados;


b) a taxa de armazenagem e capatazia;
c) a contribuição ao PIS e a COFINS incidente na importação;
d) a Taxa de Utilização do SISCOMEX;
e) quaisquer despesas aduaneiras devidas à repartição alfandegária.
Resolução:

Base de Cálculo do ICMS IMPORTAÇÃO =

(Valor Aduaneiro + II + IPI + PIS + IOF + COFINS + Taxa Siscomex


+ Demais Despesas) / (1-Alíquota)

Professor, como vou saber o que é considerado despesas aduaneiras?


Grave a seguinte regra, tudo o que for pago à fazenda nacional é considerado
despesas aduaneiras.
Embora a TAXA DE ARMAZENAGEM E CAPATAZIA seja chamada de "taxa", a
sua natureza é de preço público ou tarifa destinada a retribuir o serviço do
operador portuário ou aeroportuário.
Veja que ela não é paga à fazenda nacional, mas a um ente privado ( que pode
ser uma empresa pública, uma concessionária ou uma sociedade de economia
mista).
B

(FCC/AFRE-SEFIN/2010)
A base de cálculo do ICMS no fornecimento de alimentação, bebidas e outras
mercadorias é
a) o valor da operação acrescido do imposto sobre produtos industrializados
e de quaisquer outras taxas.
b) o valor da prestação de serviço acrescido do imposto sobre produtos
industrializados e de quaisquer outras taxas.
c) o valor da operação, compreendendo a mercadoria e o serviço.

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d) apenas o valor da mercadoria fornecida.
e) apenas o preço do serviço prEstado no fornecimento.
Resolução:
Nesse caso, a lei estabeleceu a incidência do ICMS sobre o fornecimento de
alimentação, bebidas e outras mercadorias em bares, cafés e estabelecimentos
similares, considerado o valor total, ou seja, o atinente às mercadorias, em
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si, e aos serviços prestados, posto que, na prática, a separação transparece


inviável. Grave a seguinte regra.

A base de cálculo do imposto no fornecimento de alimentação, bebidas e


outras mercadorias é o valor da operação, compreendendo mercadoria e
serviço.

(FCC/AFRE-SEFIN-RO/2010)
Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento
a) da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior e
apreendidas ou abandonadas, excetuados os bens adquiridos nessas mesmas
circunstâncias.
b) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular.
c) da entrada na repartição aduaneira das mercadorias ou bens importados do
exterior.
d) do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos
na competência tributária dos Municípios e sem indicação expressa de incidência
do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar
aplicável.
e) do ato final do transporte com término no exterior.
Resolução:
Vamos analisar a alternativa B.

Ocorre o fato gerador do imposto, no momento:

=> da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que


para outro estabelecimento do mesmo contribuinte;

Assim sendo, a jurisprudência, nesse caso, não deve ser seguida.


De fato o entendimento do STJ é de que o ICMS não deve ser cobrado quando
houver o transporte de mercadorias entre estabelecimentos do titular, mas o
entendimento em vertente não se aplica à prova de legislação tributária para

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Auditor. Se o enunciado não for claro na prova de legislação tributária, o ideal
é que você marque como alternativa correta a literalidade da legislação
estadual.
B
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(FCC /Juiz/ TJ-GO)


Empresa do ramo de calçados foi autuada pelo Estado de Goiás por não
recolher o ICMS sobre a circulação dos sapatos produzidos na fábrica, localizada
no município de Rio Verde/GO para o depósito distribuidor, localizado no
município de Anápolis/GO. Diante disso, impetrou mandado de segurança para
anulação do crédito tributário constituído. Com base na jurisprudência sumulada
do STJ
a) a competência para a autuação não é do Estado de Goiás, mas da União, na
medida em que o ICMS é um imposto de caráter nacional.
b) não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria
de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
c) o imposto que incide é o ISS e não o ICMS.
d) está correta a autuação pelo não recolhimento do ICMS na saída da fábrica,
mesmo que a mercadoria seja destinada para outro estabelecimento do mesmo
contribuinte.
e) existe imunidade na circulação de mercadorias de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.
Resolução:
Cuidado caro aluno. Leia sempre com atenção o enunciado.

Súmula 166 - STJ:


NÃO CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS O SIMPLES DESLOCAMENTO DE
MERCADORIA DE UM PARA OUTRO ESTABELECIMENTO DO MESMO
CONTRIBUINTE.

Alguns podem dizer que a questão é controversa e apontando como gabarito


a letra D, porém a questão não é controversa, pois a questão foi clara ao pedir
o entendimento do STJ e não a literalidade da lei estadual.
B

(UEPA /AFRE PA /2013)


A respeito do ICMS, analise as afirmativas abaixo.

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I. Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se,
também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no
estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.
II. Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-
se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, ainda que a mercadoria
retorne ao estabelecimento remetente.
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III. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver


creditado sempre que a mercadoria entrada no estabelecimento deteriorar-se.
IV. Do produto da arrecadação efetiva do ICMS, 50% (cinquenta por cento)
constituem receita dos Municípios, cujas parcelas serão creditadas conforme
dispuser a legislação federal aplicável.
V. Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de
contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da
prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente
ou do prEstador.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I, II e III
b) I, III e V
c) I, II e IV
d) II, IV e V
e) III, IV e V
Resolução:
Vamos analisar as afirmações do item (ii) e (iv).
Item (II) incorreta [...] a posterior saída considerar-se-á ocorrida no
estabelecimento do depositante, ainda que a mercadoria retorne ao
estabelecimento remetente. (salvo se para retornar ao estabelecimento
remetente.)
Item (IV) incorreta Do produto da arrecadação efetiva do ICMS, 50%
constituem receita dos Municípios...
Sabemos que pertencem aos Municípios: 25% do produto da arrecadação do
ICMS.
Perceba que era possível marcar o gabarito letra B.
Vamos analisar as outras alternativas corretas.

(I) Fundamento: Lei Kandir, art.7°.


Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se,
também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no
estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.

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(II) Fundamento Lei Kandir, art. 21°.O sujeito passivo deverá efetuar o
estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que a mercadoria entrada
no estabelecimento deteriorar-se.
(III) Fundamento Lei Kandir, art. 13. § 5º Nas operações e prestações
interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja
reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao
imposto no estabelecimento do remetente ou do prEstador.
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(FGV/AFRE-SEFIN-RO/2018)
As opções a seguir apresentam hipóteses em que a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal e/ou do Superior Tribunal de Justiça reconhece a legitimidade
da incidência de tributo sobre o valor a ser pago a título de outro tributo ou do
mesmo tributo, à exceção de uma. Assinale-a.
a) A inclusão do ICMS na base de cálculo do próprio ICMS.
b) A inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições ao PIS/PASEP e
COFINS.
c) A inclusão do valor do IRPJ e da CSLL sobre a própria base de cálculo da
CSLL.
d) A inclusão do ICMS na base de cálculo do IPI.
e) A inclusão do IPI na base de cálculo do ICMS, quando a operação, realizada
entre contribuintes e o produto for destinado à industrialização, configure fato
gerador dos dois impostos.
Resolução:
Questão polêmica! A referida questão requeria que o candidato analisasse as
alternativas e assinalasse aquela em que a jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal e/ou do Superior Tribunal de Justiça não reconhece a legitimidade da
incidência de tributo sobre o valor a ser pago a título de outro tributo ou do
mesmo tributo.
Muitos candidatos fizeram recursos para essa questão. Aparentemente
existia duas respostas corretas, alternativas (b) e (e). Concorda que a resposta
(e) era clara e correta! A confusão surgiu em torno da alternativa (b).
Vamos para análise da alternativa (b).
Em decisão recente no STF temos que "O ICMS não compõe a base de cálculo
para incidência do PIS e da COFINS".(RE 574706 [repercussão geral], DJe-223 DIVULG
29-09-2017).

O examinador não acompanhou essa jurisprudência do STF, e provavelmente


valeu-se das súmulas 68 e 94 do STJ.

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Mas fique atento, em futuras provas esse entendimento do STF pode
aparecer na questão e ser considerada como correta. STF O ICMS não compõe
a base de cálculo para incidência do PIS e da COFINS Ok?
Abaixo colocarei a resposta da banca para os recursos dos candidatos.
Alternativa a) incorreta (A inclusão do ICMS na base de cálculo do próprio
ICMS) está de acordo com a jurisprudência do STF, sendo reconhecida a
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

repercussão geral no RE n. 582.461/SP, STF, julgado em 18.05.2011.


Alternativa b) incorreta (A inclusão do ICMS na base de cálculo das
contribuições ao PIS/PASEP e COFINS) está de acordo com a jurisprudência do
STJ.
Alternativa c) incorreta (A inclusão do valor do IRPJ e da CSLL sobre a
própria base de cálculo CSLL) está de acordo com a jurisprudência do STJ.
Alternativa d) incorreta (A inclusão do ICMS na base de cálculo do IPI) está
de acordo com a jurisprudência do STJ.
Alternativa e) correta (A inclusão do IPI na base de cálculo do ICMS, quando
a operação for fato gerador dos dois impostos, realizada entre contribuintes e o
produto for destinado à industrialização) está em desacordo com o que
determina a Constituição Federal, em seu art. 155, § 2º, XI, que veda
expressamente a inclusão do IPI na base de cálculo do ICMS, quando a
operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à
industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.
Portanto, a jurisprudência não reconhece a legitimidade da incidência de
tributo sobre o valor a ser pago a título de outro tributo ou do mesmo tributo,
sendo a resposta correta.
E

(CESGRANRIO/Auditor Júnior/Petrobras/ 2018)


Após muito debate, o Supremo Tribunal Federal decidiu que não deve ser
incluída na base de cálculo do PIS e da Cofins o Imposto:
a) de renda
b) de importação
c) sobre circulação de mercadoria e serviços
d) sobre a propriedade intelectual
e) sobre a energia elétrica
Resolução:

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Legislação Tributária Estadual
Resumo + Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho
Tese firmada do STF: A inclusão do ICMS na base de cálculo das referidas
contribuições sociais leva ao inaceitável entendimento de que os sujeitos
passivos desses tributos faturariam ICMS, o que não ocorre.
O ICMS apenas circula pela contabilidade da empresa, ou seja, tais valores
entram no caixa (em razão do preço total pago pelo consumidor), mas não
pertencem ao sujeito passivo, já que ele irá repassar ao Fisco.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Em outras palavras, o montante de ICMS não se incorpora ao patrimônio do


contribuinte porque tais valores são destinados aos cofres públicos dos Estados-
Membros ou do DF.
Dessa forma, a parcela correspondente ao ICMS pago não tem natureza de
faturamento (nem mesmo de receita), mas de simples ingresso de caixa.
Por essa razão, não pode compor a base de cálculo da contribuição para
o PIS ou da COFINS.

STF: é inconstitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins.

(FUNDATEC SEFAZ-RS 2014)


Em relação à base de cálculo do ICMS, analise as assertivas abaixo e assinale
F, se falsas, ou V, se verdadeiras.
( ) Nas operações e prestações interestaduais entre contribuintes diferentes,
caso haja reajuste do valor, depois da remessa ou da prestação, a diferença fica
sujeita ao Imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador.
( ) Integra a base de cálculo do Imposto o valor correspondente a frete, em
qualquer hipótese.
( ) A fiscalização de Tributos Estaduais poderá arbitrar o preço constante de
documento emitido pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado,
sempre que for omisso ou não mereça fé.
A ordem correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) F – F – F
b) F – V – F.
c) V – F – V.
d) V – F – F.
e) V – V – V.
Resolução:
Item (i) VERDADEIRO

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Legislação Tributária Estadual
Resumo + Questões comentadas
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=> Nas operações e prestações entre estabelecimentos de contribuintes


diferentes, caso haja reajuste do seu valor depois da remessa ou da prestação,
a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do
prestador.

Item (ii) FALSO

Integra a base de cálculo do imposto o valor correspondente a frete, caso o


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem
e seja cobrado em separado.

Item (iii) VERDADEIRO

O arbitramento do valor da operação ou do serviço prestado será realizado:


✓ a) sejam omissos;
✓ b) declarados pelo sujeito passivo sejam notoriamente inferiores ao
praticado no mercado considerado;

(FCC/SEFAZ-PE 2015)
À luz da legislação estadual tributária, considere as situações a seguir.
(I). Indústria fabricou um silo sob encomenda de um armazém geral pelo valor
de R$ 80.000,00, assumindo a responsabilidade pela montagem e instalação
pelo que cobrou mais R$ 20.000,00.
(II). Empresa realizou a restauração completa de vários ônibus sinistrados da
Viação Transbucana, cobrando um valor total de R$ 190.000,00, sendo R$
130.000,00 a título de mão de obra e R$ 60.000,00 referente a partes e peças
aplicadas.
(III). Viação Transbucana efetuou transporte de passageiros em trajeto
intramunicipal, no valor de R$ 200.000,00, e intermunicipal, no valor de R$
500.000,00.
O valor total de operações e/ou prestações que será sujeito à incidência do
ICMS é de
a) R$ 640.000,00
b) R$ 660.000,00
c) R$ 770.000,00
d) R$ 790.000,00
e) R$ 860.000,00
Resolução:

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Legislação Tributária Estadual
Resumo + Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho
Item I) O ICMS incidirá sobre o valor da mercadoria acrescido do valor
cobrado da montagem e instalação, no total de R$ 100.000,00.
No caso do valor da instalação e montagem, a instalação e montagem é
acessório da mercadoria que está sendo vendida.
Item II) Nesse caso teremos R$ 130.000,00 sujeitos à incidência do ISS e
R$ 60.000,00 sujeitos à tributação do ICMS em virtude das peças empregadas.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Essa situação se enquadra tributação pelo ISS na mão de obra do serviço e a


tributação pelo ICMS nas peças utilizadas para a restauração.
Item III) Incidirá o ISS sobre o serviço de transporte intramunicipal no
valor de R$ 200.000,00 e incidirá ICMS sobre o serviço de transporte
intermunicipal no valor de R$ 500.000,00.
O esquema é para revisar o conteúdo já estudado

O valor total sujeito à tributação do ICMS será de:


R$ 100.000,00 + R$ 60.000,00 + R$ 500.000,00 = R$ 660.000,00

Serviços e Mercadorias

Previstos na lista Fora da lista de


de serviços serviços

com ressalva sem ressalva Incide ICMS

ICMS sobre a parcela


referente a Incide ISS
mercadoria e ISS
sobre o serviço

(CESGRANRIO/ Contador Júnior /2018)

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Legislação Tributária Estadual
Resumo + Questões comentadas
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Uma sociedade de grande porte, tributada pelo lucro real, cujo ramo de negócio
é a compra e venda de geladeiras, adquiriu duas geladeiras, diretamente da
indústria, nas condições abaixo descritas.
Geladeira para revender (comercializar)
valor do custo 1.500,00 + IPI 150,00, total 1.650,00.
Geladeira para uso próprio (imobilizado)
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valor do custo 1.500,00 + IPI 150,00, total 1.650,00.


Considerando-se a alíquota de 18% para o ICMS incidente sobre a aquisição
dessas geladeiras, o valor do ICMS, nessa operação, evidenciado na nota fiscal
emitida pelo vendedor, em reais, é:
a) 486,00
b) 513,00
c) 540,00
d) 567,00
e) 594,00
Resolução:

Geladeira para revenda: (não entra IPI na BC, pois não é consumidor final):
ICMS = 0,18 * 1500 = 270
Geladeira para imobilizado (entra IPI na BC, pois é consumidor final):
ICMS = 0,18 * 1650 = 297
Total de ICMS a ser pago = 270 + 297 = R$ 567
D

(Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


Quanto à base de cálculo no caso de fornecimento de alimentação, bebida ou
outra mercadoria por qualquer estabelecimento, aquela será:
a) Valor da operação na saída da mercadoria;
b) Valor total da operação, compreendendo o fornecimento da mercadoria e
a prestação do serviço.
c) Valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os
encargos relacionados com a sua utilização;
d) Não há incidência ICMS;
e) Valor da operação de que decorrer na entrada na aquisição;
Resolução:

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Legislação Tributária Estadual
Resumo + Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho
A base de cálculo no caso de fornecimento de alimentação, bebida ou outra
mercadoria por qualquer estabelecimento é o valor total da operação,
compreendendo o fornecimento da mercadoria e a prestação do serviço.
B
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(FGV/SEAD – AP/2011)
Segundo a legislação estadual, no deslocamento de mercadoria de um para
outro estabelecimento do mesmo titular:
a) há incidência do ICMS, apenas no caso de o estabelecimento destinatário
situar-se fora do Estado.
b) há incidência do ICMS, no caso de o estabelecimento destinatário situar-se
dentro ou fora do Estado.
c) há incidência do ICMS, apenas no caso de o estabelecimento destinatário
desenvolver atividade comercial.
d) não há incidência do ICMS, pois tal transferência entre estabelecimentos da
mesma empresa não implica mudança da titularidade da mercadoria.
e) não há incidência do ICMS, salvo se a mercadoria não retornar ao
estabelecimento remetente no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
Resolução
A banca iniciou o enunciado assim: “segundo a legislação estadual”.
A despeito da Súmula 166 do STJ, o que nos interessa é o que está escrito na
legislação estadual.

Ocorre o fato gerador do imposto, no momento:

=> da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que


para outro estabelecimento do mesmo contribuinte

Logo, a alternativa correta é a “b”.


“B”.

(FGV OAB - XXI Exame Unificado 2016)


João, advogado tributarista, é procurado para orientar a empresa “L” a respeito
do comportamento da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre
matéria tributária. Como assistente de João, assinale a opção que veicula
enunciado com efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à
Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal.

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Legislação Tributária Estadual
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a) Na entrada de mercadoria importada do exterior é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
b) Ainda quando alugado a terceiros, o imóvel pertencente a qualquer das
entidades referidas pelo Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/88, permanece
imune ao IPTU, não importando a finalidade a que os aluguéis se destinem.
c) A norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

está sujeita ao princípio da anterioridade.


d) A exigência de depósito prévio, como requisito de admissibilidade de ação
judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário, é
constitucional.
Resolução
A incidência do ICMS ocorre mesmo que as operações “se iniciem no
exterior”. O fato gerador é caracterizado no momento “do desembaraço
aduaneiro das mercadorias importadas do exterior”.

Súmula Vinculante 48 - Na entrada de mercadoria importada do exterior, é


legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

Em caso de importação, o ICMS pertence ao Estado onde se localiza o


estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço, até porque é possível
que o destinatário não seja o próprio importador.
Portanto, o ato emanado da Corte Maior com poderes para vincular todo o
judiciário e todo o executivo, só poderia ser uma súmula vinculante, cujo teor
está anotado na alternativa “a”.
A

(Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


A sociedade empresária Tavares S/A, contribuinte do ICMS no Estado de Santa
Catarina realizou vende de café para indústria situada no Estado do Distrito
Federal. As mercadorias estavam depositadas em Armazém Geral no município
de Goiânia/Goiás.
O serviço de transporte foi prestado pela Sociedade empresária Carrilho
Entrega Rápido LTDA com domicílio tributário no Estado do Rio de Janeiro.
O motorista, Sr. Romualdo, mora no Estado do São Paulo.
Diante dos fatos apresentados, e considerando a Legislação tributária do ICMS,
assinale a alternativa que indica o local e o momento da ocorrência do fato
gerador do ICMS em relação à prestação de serviço.
a) Trindade /Goiás – início da prestação.

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Resumo + Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho
b) Goiânia/Goiás – pela contratação do serviço.
c) Goiânia/Goiás – início da prestação.
d) São Paulo – onde mora o motorista.
e) Rio de Janeiro – domicílio tributário da empresa de transporte.
Resolução:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

O momento da ocorrência do fato gerador inerente à prestação do serviço está


vinculado ao início da prestação.
O início da prestação do transporte da mercadoria aconteceu na cidade de
Goiânia-GO. Logo, gabarito C.
Portanto, os domicílios tributários apresentados nas alternativas (a), (b), (d) e
(e) não têm importância para identificação do momento do fato gerador.
Portanto, o momento da sua ocorrência é o início da prestação.
C

(Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


Sociedade empresária industrial Trilhos Gomes Silva S/A realizou importação
de equipamento industrial de alta tecnologia, porquanto necessita melhorar o
desempenho produtivo de sua fábrica.
Em relação à incidência do ICMS e o momento de ocorrência do fato gerador,
conforme disposições previstas na Legislação tributada, assinale a alternativa
correta.
a) a importação de máquinas para compor o ativo imobilizado é situação de
imunidade tributária, portanto não há que se falar em incidência do imposto.
b) no caso de importação, ainda que seja para compor o ativo imobilizado,
incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador é a consecução do
negócio entre a empresa brasileira e seu fornecedor estrangeiro.
c) Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto no ato inicial da prestação.
d) no caso de importação, ainda que seja para compor o ativo imobilizado,
incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador é a liquidação
financeira do negócio entre a empresa rondoniense e seu fornecedor
estrangeiro, porém a base de cálculo será definida com considerando a taxa de
câmbio do dia do desembaraço aduaneiro.
e) ser autorizada pelo órgão público responsável pelo seu desembaraço, que
somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto
incidente no ato do despacho aduaneiro.
Resolução:

Prof. Cadu Carrilho e Wilson Tavares 46 de 89


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Legislação Tributária Estadual
Resumo + Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho
Primeiramente, vamos relembrar as particularidades da importação de bem ou
mercadoria do exterior por pessoa física ou jurídica.

O imposto incide também: sobre a entrada de bem ou mercadoria


importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

do desembaraço aduaneiro das mercadorias ou bens importados do exterior;

Agora, vamos analisar as alternativas.

Alternativa a) Errada a importação de máquinas para compor o ativo


imobilizado é situação de imunidade tributária, portanto não há que se falar em
incidência do imposto.
A importação é fato gerador do ICMS.

Alternativa b) Errada no caso de importação, ainda que seja para compor o


ativo imobilizado, incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador
é a consecução do negócio entre a empresa brasileira e seu fornecedor
estrangeiro.

Nesse caso, o momento de ocorrência do fato gerador na importação é o


desembaraço aduaneiro.

Alternativa c) Errada Nos serviços de transporte iniciados no exterior,


considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto no ato inicial da prestação.

Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o fato


gerador do Imposto no ato FINAL da prestação.

Alternativa d) Errada no caso de importação, ainda que seja para compor o


ativo imobilizado, incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador
é a liquidação financeira [...]

Em regra, o momento de ocorrência do fato gerador na importação é o


desembaraço aduaneiro.

Alternativa e) CORRETAtexto perfeito e conformidade com as disposições do


§ 2º , art. 13 da Lei 688/96:

Salvo quando expressamente autorizado pela legislação tributária, a


mercadoria ou bem importados do exterior somente poderão ser
entregues ao destinatário, pelo depositário, mediante a autorização do
órgão responsável pelo seu desembaraço aduaneiro, que exigirá a devida
comprovação do pagamento do ICMS incidente no ato do respectivo
despacho aduaneiro.

Na hipótese de entrega da mercadoria ou bem importado do exterior, antes do


desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento,

Prof. Cadu Carrilho e Wilson Tavares 47 de 89


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devendo a autoridade responsável exigir, salvo disposição em contrário, a
comprovação do pagamento do imposto”.
E

(Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


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Em regra, o momento de ocorrência do fato gerador na importação é o


desembaraço aduaneiro.
Em relação ao fato gerador do ICMS, observe os itens a seguir:
I – sociedade empresária que se instala no município de Florianópolis-SC
exercerá a atividade de comércio varejista de combustíveis. Como parte das
instalações iniciais, seu fornecedor de combustível promoveu a saída das
“bombas de combustível” sob o regime de comodato.
II – sociedade empresária, cuja atividade é o comércio varejista de confecções,
situada em Jataí -GO, em razão da crise econômica que assola o país, decidiu
encerrar as atividades. Entre outros ativos, constava no inventário final o
equivalente a R$ 300.000,00 relativos a confecções.
III – hotel situado em Formosa-GO recebe seus hóspedes e cobra no valor da
diária o serviço de café da manhã. Todavia, para melhor acomodar seus clientes
fornece alimentação no almoço e jantar, que são cobrados em separado ao
serviço de hospedagem.
IV – sociedade empresária, contribuinte do ICMS, situada no município de
Anicuns-GO, que havia depositado mercadorias em Armazém Geral no município
de Porangatu-GO, haja vista o seu depósito não suportar o volume de
mercadoria existente em seu estoque, resolve retirar a mercadoria do armazém
de volta para o seu estabelecimento.
Considerando as asserções acima, assinale a alternativa que indica os itens
que não apresentam fato gerador do ICMS, conforme legislação tributária.
a) III
b) I – II
c) II
d) I – III – IV
e) I - IV
RESOLUÇÃO
A questão quer a alternativa que não apresenta fato gerador do ICMS.
ITEM I CORRETO – sociedade empresária que se instala no município de
Florianópolis-SC exercerá a atividade de comércio varejista de combustíveis.

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Como parte das instalações iniciais, seu fornecedor de combustível promoveu a
saída das “bombas de combustível” sob o regime de comodato.
Porém, há precedentes dos tribunais no sentido de que no contrato de
comodato não incide sobre ICMS. Conquanto há uma resolução que disciplina
as condições em que nos contratos de comodato não incidirá o imposto.

STF – Súmula 573 – “Não constitui fato gerador do imposto de circulação


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de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos a título


de comodato”.

Portanto, item CORRETO.

ITEM II ERRADO – sociedade empresária, cuja atividade é o comércio


varejista de confecções, situada em Jataí -GO, em razão da crise econômica que
assola o país, decidiu encerrar as atividades. Entre outros ativos, constava no
inventário final o equivalente a R$ 300.000,00 relativos a confecções.

- Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do


encerramento das atividades do contribuinte.
- Equiparam-se como fato gerador as mercadorias constantes do estoque
final do estabelecimento na data do encerramento das suas atividades.

Logo, aqui tem fato gerador do ICMS. Item ERRADO.


Agora descartamos mais a alternativa “b”.
Quando analisarmos o item III, poderemos responder a questão.

ITEM III ERRADO – hotel situado em Formosa-GO recebe seus hóspedes e


cobra no valor da diária o serviço de café da manhã. Todavia, para melhor
acomodar seus clientes fornece alimentação no almoço e jantar, que são
cobrados em separado ao serviço de hospedagem.
>>> Fornecimento de alimentação é fato gerador do ICMS. Item ERRADO.
Com este item analisado, nossa resposta só pode ser a alternativa “e”.

ITEM IV CORRETO – sociedade empresária, contribuinte do ICMS, situada no


município de Anicuns-GO, que havia depositado mercadorias em Armazém Geral
no município de Porangatu-GO, haja vista o seu depósito não suportar o volume
de mercadoria existente em seu estoque, resolve retirar a mercadoria do
armazém de volta para o seu estabelecimento.
O retorno de mercadoria depositada em armazém geral ao estabelecimento
depositante não incide ICMS. Item CORRETO.
E

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(FUNDATEC/AFRE/SEFAZ-RS/2014)
Assinale a alternativa incorreta de acordo com as definições da legislação
tributária acerca do momento da ocorrência do fato gerador do ICMS.
a) Nas operações de aquisição de mercadorias em licitação pública, considera-
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se ocorrido o fato gerador do Imposto no momento da própria aquisição.


b) Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da
transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em
depósito fechado, no Estado do transmitente.
c) Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do imposto no ato final da prestação.
d) Nos serviços de comunicação, feitos por qualquer meio, considera-se
ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do fechamento do período de
apuração, o que em regra ocorre mensalmente, com a emissão do documento
fiscal apropriado.
e) Nas operações de fornecimento de alimentação e bebidas, considera-se
ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do próprio fornecimento.
Resolução:
A questão cobrou apenas a literalidade da legislação tributária do ICMS.
A alternativa (d) é a incorreta, pois o fato gerador do imposto, nos serviços
de comunicação feitos por qualquer meio, não é considerado no momento do
fechamento do período de apuração. Fundamento Lei Kandir Art. 12. VII

Nas prestações de serviços considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no


momento das prestações onerosas de serviços de comunicação, feitas por
qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

Alternativa a) Correto. Fundamento: Lei Kandir Art. 12. XI

E o ICMS será devido ao Estado onde ocorrer a licitação:


Nas operações com mercadorias ou bens considera-se ocorrido o fato gerador
do imposto no momento da aquisição em licitação pública de mercadorias ou
bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

Alternativa b) Correto. Fundamento: Lei Kandir Art. 12. II


Cobrança da literalidade.

Da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,


quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

Alternativa c) Correto. Fundamento: Lei Kandir Art. 12. II

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Nas prestações de serviços considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no
momento do ato final da prestação de serviços de transporte iniciado no
exterior;

Alternativa e) Correto. Fundamento: Lei Kandir Art. 12. II

Nas operações com mercadorias ou bens considera-se ocorrido o fato gerador


do imposto no momento do fornecimento de alimentação, bebidas e outras
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

mercadorias por qualquer estabelecimento;

(IBFC/Perito Criminal/PC-RJ/2014)
De acordo com o legislação tributária, na venda à ordem ou para entrega
futura, considera- se ocorrido o fator gerador:
a) Na data em que se efetivar a entrada da mercadoria no estabelecimento do
contribuinte.
b) Na data em que se efetivar a saída da mercadoria do estabelecimento do
contribuinte.
c) Na data em que se efetivar a entrada ou na saída da mercadoria do
estabelecimento do contribuinte.
d) Na data em que se efetivar o pagamento da venda à ordem ou para entrega
futura pelo estabelecimento do contribuinte.
e) No ato de contabilização do compromisso assumido pelo estabelecimento do
contribuinte.
Resolução: Questão que pode levar embaraço para o aluno. Esse embaraço
se deve ao fato da pergunta citar a venda à ordem ou para entrega futura.
Porém, o fato gerador considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no
momento da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte,
ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.
Não restando dúvidas sobre o gabarito correto.
B

(FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018)
Na entrega de mercadoria importada do exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
(ICMS), o momento em que se dá
a) o desembaraço aduaneiro.

Prof. Cadu Carrilho e Wilson Tavares 51 de 89


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b) a entrada da mercadoria no estabelecimento do destinatário.
c) a saída da mercadoria do exterior.
d) a aquisição da mercadoria, ainda que a mercadoria não seja entregue
corretamente.
e) a entrega da declaração de importação pelo estabelecimento adquirente.
Resolução:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

A incidência sobre mercadorias ou bens importados considera-se ocorrido no


momento do desembaraço aduaneiro, ou seja, no momento que é
desembaraçada na aduana.

Súmula vinculante 48: Na entrada de mercadoria importada do exterior, é


legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

(FCC /TCM-BA/Procurador/2011)
As operações relativas à circulação de mercadorias e a saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte correspondem, respectivamente, aos seguintes
aspectos da hipótese de incidência do ICMS - Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços
a) espacial e temporal.
b) material e temporal.
c) material e espacial.
d) espacial e quantitativo.
e) temporal e espacial.
Resolução:
A questão pede o candidato para avaliar os seguintes aspectos: (1) operações
relativas à circulação de mercadorias e a (2) saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte.
O primeiro aspecto (1) operações relativas à circulação de mercadorias
é o aspecto material, pois é a descrição objetiva (a MATÉRIA) do fato gerador
do ICMS, ou seja, é a definição da situação em que ocorre o fato gerador.
(operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços de
comunicações e de transporte interestadual e intermunicipal)
Já o segundo aspecto tratado no (2°) saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte é o aspecto temporal, pois é a partir
desse momento que se considera ocorrido o fato gerador.

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Corresponde à hipótese de incidência


Critério Material realizada.
(= Fato gerador in concreto)

é o lugar onde considera-se ocorrido


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Critério Espacial
o FG.

Critério
é o momento de ocorrência do FG.
Temporal

resultam no valor a pagar a título de


Critério tributo.
Quantitativo
base de cálculo e alíquota.

quais são os sujeitos que integram,


Critério
nas qualidades de sujeito ativo e
Pessoal passivo, a relação jurídica tributária.

(FCC /Auditor Fiscal /SEFAZ-SP/2013)


Nas saídas de mercadoria, quando não se trata de uma compra e venda, pode
ser difícil definir o valor da operação. Para estes casos existem regras especiais
de definição da base de cálculo do ICMS.
A base de cálculo é o:
a) valor de custo da mercadoria, quando se tratar de mercadoria fabricada pelo
remetente, na saída interestadual com destino a outro estabelecimento do
mesmo titular.
b) valor contábil da entrada, quando se tratar de mercadoria não
industrializada, na saída interestadual com destino a outro estabelecimento do
mesmo titular.

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c) valor no mercado varejista local, quando se tratar de produtor rural, na saída
interna de mercadoria de produção própria.
d) valor de custo da mercadoria produzida, quando se tratar de industrial, na
saída interna de mercadoria de fabricação própria.
e) preço de venda no varejo, quando se tratar de comerciante, na saída interna
de mercadoria
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Resolução:
Na falta do valor da operação, a legislação tributária cria regras a serem
observadas pelos contribuintes na saída da mercadoria para estabelecimento
pertencente ao próprio contribuinte. Veja a regra abaixo:

Na saída de mercadoria para estabelecimento pertencente à mesma pessoa


natural ou jurídica, a base de cálculo do imposto é:
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da
matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e condicionamento;
III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

Alternativa a) correta valor de custo da mercadoria, quando se tratar de


mercadoria fabricada pelo remetente, na saída interestadual com destino a
outro estabelecimento do mesmo titular.

Alternativa b) incorreta valor contábil da entrada, quando se tratar de


mercadoria não industrializada, na saída interestadual com destino a outro
estabelecimento do mesmo titular.
BASE DE CÁLCULO: preço corrente no mercado atacadista do
estabelecimento remetente.

Alternativa c) incorreta valor no mercado varejista local, quando se tratar


de produtor rural, na saída interna de mercadoria de produção própria.
BASE DE CÁLCULO: preço corrente da mercadoria ou de sua similar no
mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado
atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador,
inclusive de energia.

Alternativa d) incorreta valor de custo da mercadoria produzida, quando se


tratar de industrial, na saída interna de mercadoria de fabricação própria.
BASE DE CÁLCULO: o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o
remetente seja industrial.
Alternativa e) incorreta preço de venda no varejo, quando se tratar de
comerciante, na saída interna de mercadoria

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BASE DE CÁLCULO: o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda
a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.
A

(CESGRANRIO/Auditor Júnior/2011/Petrobras)
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O fato gerador é a situação que cria a obrigação tributária. No caso do Imposto


sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), considera-se
ocorrido o fato gerador do imposto em alguns momentos, EXCETO na(o)
a) saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular.
b) transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em
depósito fechado no Estado do transmitente.
c) armazenamento de mercadoria ou de título que a represente quando a
mercadoria transitar pelo estabelecimento.
d) fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer
estabelecimento.
e) início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
de qualquer natureza.
Resolução:
As alternativas exigiram o conhecimento da literalidade da legislação tributária.
A alternativa c é a incorreta. Repare que faltou apenas o NÃO na alternativa,
o que fez a alternativa se o gabarito da questão por ser a incorreta.

A circulação de mercadorias (não é o armazenamento) representa o principal


fato gerador do ICMS, mas "o fato gerador do ICMS ocorrerá também na
transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,
quando a mercadoria NÃO tiver transitado pelo estabelecimento
transmitente".

(FGV/ Auditor Fiscal/SEFAZ-RJ/)


De acordo com a legislação tributária, na saída de mercadoria para
estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a
base de cálculo do ICMS é:
a) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; o custo da
mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima,
material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; tratando-se de

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mercadorias não-industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista
do estabelecimento remetente.
b) o valor correspondente à última entrada da mercadoria; o custo da
mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima,
material secundário, mão-de-obra, acondicionamento e margem de lucro;
tratando-se de mercadorias não-industrializadas, o seu preço corrente no
mercado atacadista do estabelecimento remetente.
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c) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; o custo da


mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima,
material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; tratando- se de
mercadorias não-industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista
do estabelecimento destinatário.
d) o valor correspondente à entrada mais antiga da mercadoria no
estabelecimento, o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do
custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento,
e tratando-se de mercadorias não-industrializadas, o seu preço corrente no
mercado atacadista do estabelecimento remetente.
e) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; o custo da
mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima,
material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; tratando- se de
mercadorias industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do
estabelecimento remetente.
Resolução:
A questão cobrou a literalidade da legislação tributária. Guarde os principais
termos negritados do quadro abaixo

Na saída de mercadoria para estabelecimento pertencente à mesma pessoa


natural ou jurídica, a base de cálculo do imposto é:
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da
matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e condicionamento;
III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

(FCC /Auditor Fiscal /SEFAZ-SP/2013)


A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do
ICMS, não tem salão para receber clientes em seu estabelecimento. As pizzas
são preparadas e vendidas no balcão, para serem consumidas fora do

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estabelecimento ou entregues no domicílio da clientela, no próprio bairro da
pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa pizzaria
a) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições.
b) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu
estabelecimento.
c) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

d) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de


transporte.
e) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de
Contribuintes do ICMS.
Resolução:
Alternativa a) errada por não dispor de um salão para atendimento dos
clientes, não há que se falar em fornecimento de mercadorias, pois, em
se tratando de refeições e bebidas, essa hipótese de incidência pressupõe o
consumo pelos clientes no próprio local do estabelecimento.
Alternativa b) correta: O fato gerador do ICMS cai na regra geral da circulação
de mercadorias, ou seja, consiste na saída das pizzas do estabelecimento.
Alternativa c) errada a pizzaria O2B promove circulação de mercadorias,
hipótese de incidência do ICMS, logo não é contribuinte do ISS.
Alternativa e) errada a Pizzaria O2B é contribuinte apenas do ICMS, uma vez
que não presta serviço de transporte, mas, sim promove a saída de mercadorias
do seu estabelecimento. A taxa de entrega constitui elemento integrante da
base de cálculo do ICMS.
Alternativa e) errada porque a inscrição cadastral não é um requisito para ser
contribuinte.
B

(FGV/Auditor Fiscal/SEAD-AP)
Empresa comercial encerrou suas atividades em 15/07/2018, data em que
possuía, no estoque, mercadorias de seu negócio (peças de vestuário feminino).
Com relação ao ICMS, assinale a alternativa correta.
a) não é devido o ICMS sobre tal estoque, mesmo que o contribuinte tivesse
apenas paralisado temporariamente suas atividades.
b) Não é devido o ICMS, pois não ocorreu o fato gerador (saída de mercadoria
do estabelecimento).
c) É devido o ICMS, calculado sobre o valor do custo de aquisição mais recente.

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d) Não é devido o ICMS, a menos que a empresa inicie a exploração de nova
atividade, dentro de 6 (seis) meses, a contar da data do encerramento.
e) É devido o ICMS, em cujo cálculo é de aplicar-se a alíquota interestadual,
no caso de o contribuinte haver adquirido fora do Estado a maioria dos produtos
em referência.
Resolução:
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Relativamente às mercadorias constantes do estoque final, a base de cálculo


do imposto é o custo de aquisição mais recente na data do encerramento da
atividade da empresa comercial.
C

(FUNDATEC/AFRE/SEFAZ-RS/2014)
Com relação ao ICMS, assinale a alternativa incorreta.
a) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria
para outro estabelecimento do mesmo titular.
b) Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega de bem ou
mercadoria originária do exterior, quando a entrega ocorrer antes do
desembaraço aduaneiro.
c) Na hipótese de transporte iniciado no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador no momento do ato final do transporte.
d) Na hipótese de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade
da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação, considera-se
ocorrido o fato gerador no momento da utilização do serviço pelo contribuinte.
e) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na entrada, no território
do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, oriundos de outra unidade da federação, quando destinados à
comercialização ou à industrialização.
Resolução:
Alternativa a) errada

Nas operações com mercadorias ou bens considera-se ocorrido o fato gerador


do imposto no momento da saída de mercadoria de estabelecimento de
contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.

Alternativa b) correta

Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega de bem ou


mercadoria originária do exterior, quando a entrega ocorrer antes do
desembaraço aduaneiro.

Alternativa c) correta

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Na hipótese de transporte iniciado no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador no momento do ato final do transporte.

Alternativa d) correta

Na hipótese de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade da


Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação, considera-se
ocorrido o fato gerador no momento da utilização do serviço pelo contribuinte.
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Alternativa e) correta

Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na entrada, no território do


Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, oriundos de outra unidade da federação, quando destinados à
comercialização ou à industrialização.

(FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ-MA/2016)
Na análise da incidência tributária, é importante identificar o momento em que
ocorre tal incidência, para determinar o montante do tributo devido em certo
período, a legislação aplicável e, eventualmente, para determinar as sujeições
ativa e passiva da obrigação tributária. Conforme previsão na legislação
tributária, o ICMS incide no momento
a) da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,
quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente.
b) da transmissão, a terceiro, de mercadoria depositada em armazém geral em
outro Estado, exceto na hipótese de saída em retorno ao depositante.
c) em que completar a ligação telefônica ou começar o filme pay per view,
quando o pagamento do serviço for realizado por ficha, cartão ou assemelhado.
d) da saída do porto ou aeroporto, de mercadoria previamente importada e
desembaraçada, sendo que a referida saída somente poderá ocorrer após
apresentação da respectiva guia de recolhimento antecipado do ICMS-
importação.
e) da saída da mercadoria, ou da pessoa que a consumiu, do estabelecimento,
em se tratando de estabelecimento comercial de auto serviço (pegue e pague),
combinado com bar e restaurante.
Resolução:
Alternativa a) correta Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no
momento da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a
represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento
transmitente.

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Alternativa b) errada da transmissão, a terceiro, de mercadoria depositada em
armazém geral em outro Estado, exceto na hipótese de saída em retorno ao
depositante.
Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da transmissão
de propriedade de mercadoria quando esta não houver transitado pelo
estabelecimento do transmitente. Não existe a exceção da alternativa.
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Alternativa c) incorreta
Alternativa misturou conceitos.

O aspecto tempo do fato gerador caso filme pay per view é na no momento da
sua prestação.
O aspecto tempo do fato gerador caso da ficha, cartão ou assemelhado é no
momento de seu fornecimento desses instrumentos ao usuário.

Alternativa d) incorreta
Não há dúvidas.

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do desembaraço


aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior.

Alternativa e) incorreta

Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do fornecimento


de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento.

(FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ-MA/2016)
No que se refere a Base de Cálculo do ICMS, e considerando o disposto a
legislação tributária, a base de cálculo do imposto,
a) nas operações com energia elétrica, é o valor de custo da energia no
mercado atacadista local.
b) nas operações de saída de mercadoria para estabelecimento localizado em
outro Estado, pertencente ao mesmo titular, é o custo da mercadoria produzida,
assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão
de obra e acondicionamento.
c) nas operações de saída interestadual, na falta do valor da operação, é o
preço CIF a vista ao consumidor final, se o remetente for varejista.
d) nas prestações sem preço determinado, é o valor corrente do serviço, no
mercado nacional, conforme divulgado em regulamento.

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e) nos casos de transporte e entrega de mercadoria desacompanhada de
documentação fiscal, é o valor definido pelo Agente Fiscal, sendo vedado ao
agente público arbitrar valores ou abater recolhimentos realizados no período.
Resolução:
As alternativas tentam confundir o candidato trazendo vários conceitos
diferentes.
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A alternativa (b) é a correta. Guarde o quadro abaixo, já deu perceber como


o assunto é cobrado em provas.

Na saída de mercadoria para estabelecimento pertencente à mesma


pessoa natural ou jurídica, a base de cálculo do imposto é:
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da
matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e condicionamento;
III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

Vamos analisar as outras alternativa


Alternativa a) INCORRETA nas operações com energia elétrica, é o valor de
custo da energia no mercado atacadista local.

BASE DE CÁLCULO: nas operações com energia elétrica a base de cálculo é o


valor da operação.

Alternativa c) INCORRETA nas operações de saída interestadual, na falta do


valor da operação, é o preço CIF a vista ao consumidor final, se o remetente for
varejista.

BASE DE CÁLCULO: o preço FOB estabelecimento comercial, à vista, nas


vendas a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja
comerciante.

Alternativa d) INCORRETA nas prestações sem preço determinado, é o valor


corrente do serviço, no mercado nacional, conforme divulgado em regulamento.
BASE DE CÁLCULO: Se serviço prEstado não tiver preço determinado,
nesse caso a base de cálculo do imposto é o valor corrente do serviço no
local da prestação
Alternativa e) INCORRETA nos casos de transporte e entrega de mercadoria
desacompanhada de documentação fiscal, é o valor definido pelo Agente Fiscal,
sendo vedado ao agente público arbitrar valores ou abater recolhimentos
realizados no período.

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BASE DE CÁLCULO: preço corrente da mercadoria no mercado atacadista,
acrescido do valor resultante da aplicação de percentual de lucro bruto
previsto em regulamento.
B
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(FCC /Auditor Fiscal /SEFAZ-SP)


Determinado contribuinte do ICMS importou um equipamento do exterior para
o seu ativo permanente, com os seguintes dados
da operação:
- Valor da importação convertido em moeda nacional: R$ 200.000,00;
- Imposto de importação: R$ 10.000,00;
- Despesas pagas a repartição alfandegária: R$ 5.000,00;
- Frete interno do porto até o estabelecimento: R$ 6.000,00;
- Data do desembaraço aduaneiro: 30/11;
- Data da entrada física da mercadoria no estabelecimento: 2/12;
- Alíquota interna relativa à mercadoria: 18%.
Considerando que o montante do ICMS integra sua própria base de cálculo,
inclusive na importação, o valor do ICMS devido e o momento da ocorrência do
fato gerador são, nessa ordem,
a) R$ 39.780,00 e 30/11.
b) R$ 39.780,00 e 02/12.
c) R$ 47.195,12 e 30/11.
d) R$ 47.195,12 e 02/12.
e) R$ 262.195,12 e 02/12.
Resolução:
Questão nível altíssimo.
Para resolver a questão, o aluno deve:
1° Identificar a correta base de cálculo do ICMS.
2- Perceber que o frete interno não participa da base de cálculo do ICMS na
importação. Frete é aquele realizado entre a alfândega (porto, aeroporto) e o
estabelecimento; e por último
3° Identificar a o momento da ocorrência do fato gerador.
Vamos encontrar a base de cálculo do ICMS:
CÁLCULO DO ICMS NA IMPORTAÇÃO :

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- Valor da importação convertido em moeda nacional: R$ 200.000,00;
- Imposto de importação: R$ 10.000,00;
- Despesas pagas a repartição alfandegária: R$ 5.000,00;
- SUB-TOTAL : R$ 215.000,00
Para que este SUB-TOTAL represente a BC do ICMS na importação, devemos
incluir a parcela do próprio ICMS :
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

BASE DE CÁLCULO: $ 215.000,00 / (1-18%)


BASE DE CÁLCULO: R$ 215.000,00/ 0,82
BASE DE CÁLCULO: R$ 262.195,11
Agora, basta aplicarmos a alíquota interna:
ICMS : R$ 262.195,11 X 18%
ICMS : R$ 47.195,12 identificamos o valor do ICMS.
Vamos identificar o momento da ocorrência do fato gerador.
Fundamento: Lei Kandir, art.12, IV. O momento da ocorrência do fato
gerador do ICMS é data do desembaraço aduaneiro, ou seja, 30/11
C

(FCC /Auditor Fiscal /SEFAZ-SP)


Zeus, experiente AFR, notou as seguintes situações no estabelecimento de
Plácido e Silva, industrial de utensílios domésticos, estabelecido em São Paulo,
capital:
I. Nas vendas para atacadistas, não incluía na base de cálculo das operações
os descontos concedidos, desde que o pagamento fosse efetivado em 30 dias.
II. Nas vendas para grandes consumidores, dava bonificações em mercadorias
e incluía o valor de tais bonificações na base de cálculo do ICMS.
III. Nas vendas a consumidores finais, não incluía o valor do IPI na base de
cálculo do ICMS.
Nessas condições, o AFR corretamente impugnou APENAS os procedimentos

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a) I, II e III.
b) I, III.
c) I e II.
d) II e III.
e) III .
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Resolução:
Item I=> O AFR deve impugnar o procedimento realizado item I).

Uma vez que apenas os descontos INCONDICIONAIS serão excluídos da base


de cálculo do ICMS, o procedimento deverá ser impugnado pela AFR
(Fundamento Art. 13, §1º, II, a da Lei Kandir).

Item II=> O AFR não deve impugnar o procedimento realizado item II)

Integra a base de cálculo do imposto os seguros, juros e demais importâncias


pagas, recebidas ou debitadas, descontos concedidos sob condição, bem como
o valor de mercadorias dadas em bonificação. (Fundamento Art. 13, §1º, II, a
da Lei Kandir)

Item III=>O AFR deve impugnar o procedimento realizado item III).

Quando destinadas mercadorias a consumidor final, o valor do IPI DEVE SER


INCLUÍDO na base de cálculo do ICMS, uma vez que passará a fazer parte do
custo da mercadoria, já que não poderá ser compensado com valores na saída
do estabelecimento adquirente.(Fundamento Art. 13, §2º da Lei Kandir)

(Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


De acordo com a legislação tributária, "quando o valor do frete, cobrado por
estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro
estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de
interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado
local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos
competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da
mercadoria".
A lei define, ainda, quando duas empresas são interdependentes. Sobre a
matéria, analise as afirmativas a seguir:
I. São interdependentes as empresas quando uma delas, por si, seus sócios
ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de
trinta por cento do capital da outra.

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II. São interdependentes as empresas quando uma mesma pessoa fizer
parte de ambas, na qualidade de diretor ou sócio, ainda que sem função de
gerência, mesmo que exercidas sob outra denominação.
III. São interdependentes das empresas quando uma delas locar ou transferir
a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias.
É/são verdadeira(s) somente a(s) afirmativa(s):
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
e) II e III.
Resolução:
Vamos analisar as alternativas tomando sempre muito cuidado com as
pegadinhas.
I. INCORRETA São interdependentes as empresas quando uma delas, por si,
seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular
de mais de trinta por cento do capital da outra.
II. INCORRETA São interdependentes as empresas quando uma mesma pessoa
fizer parte de ambas, na qualidade de diretor ou sócio, ainda que sem função
de gerência, mesmo que exercidas sob outra denominação.
III. CORRETA São interdependentes das empresas quando uma delas locar ou
transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de
mercadorias.

Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:


1. Uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou
filhos menores, for titular de mais de 50% (cinquenta por cento) do capital
da outra;
2. Uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio
com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;
3. Uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado
ao transporte de mercadorias.

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3 - Lista de Exercícios

1. (FGV/Procurador ALERJ/2017)
NÃO integra(m) a base de cálculo do ICMS nas operações de importação de
mercadorias:
a) o imposto de importação e o imposto sobre produtos industrializados;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) a taxa de armazenagem e capatazia;


c) a contribuição ao PIS e a COFINS incidente na importação;
d) a Taxa de Utilização do SISCOMEX;
e) quaisquer despesas aduaneiras devidas à repartição alfandegária.

2. (FCC/AFRE-SEFIN/2010)
A base de cálculo do ICMS no fornecimento de alimentação, bebidas e outras
mercadorias é
a) o valor da operação acrescido do imposto sobre produtos industrializados e
de quaisquer outras taxas.
b) o valor da prestação de serviço acrescido do imposto sobre produtos
industrializados e de quaisquer outras taxas.
c) o valor da operação, compreendendo a mercadoria e o serviço.
d) apenas o valor da mercadoria fornecida.
e) apenas o preço do serviço prEstado no fornecimento.

3. (FCC/AFRE-SEFIN-RO/2010)
Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento
a) da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior e
apreendidas ou abandonadas, excetuados os bens adquiridos nessas mesmas
circunstâncias.
b) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular.
c) da entrada na repartição aduaneira das mercadorias ou bens importados do
exterior.
d) do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos
na competência tributária dos Municípios e sem indicação expressa de incidência

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do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar
aplicável.
e) do ato final do transporte com término no exterior.

4. (FCC /Juiz/ TJ-GO)


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Empresa do ramo de calçados foi autuada pelo Estado de Goiás por não
recolher o ICMS sobre a circulação dos sapatos produzidos na fábrica, localizada
no município de Rio Verde/GO para o depósito distribuidor, localizado no
município de Anápolis/GO. Diante disso, impetrou mandado de segurança para
anulação do crédito tributário constituído. Com base na jurisprudência sumulada
do STJ
a) a competência para a autuação não é do Estado de Goiás, mas da União, na
medida em que o ICMS é um imposto de caráter nacional.
b) não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria
de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
c) o imposto que incide é o ISS e não o ICMS.
d) está correta a autuação pelo não recolhimento do ICMS na saída da fábrica,
mesmo que a mercadoria seja destinada para outro estabelecimento do mesmo
contribuinte.
e) existe imunidade na circulação de mercadorias de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.

5. (UEPA /AFRE PA /2013)


A respeito do ICMS, analise as afirmativas abaixo.
I. Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se,
também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no
estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.
II. Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-
se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, ainda que a mercadoria
retorne ao estabelecimento remetente.
III. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver
creditado sempre que a mercadoria entrada no estabelecimento deteriorar-se.
IV. Do produto da arrecadação efetiva do ICMS, 50% (cinquenta por cento)
constituem receita dos Municípios, cujas parcelas serão creditadas conforme
dispuser a legislação federal aplicável.

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V. Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de
contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da
prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente
ou do prEstador.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I, II e III
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) I, III e V
c) I, II e IV
d) II, IV e V
e) III, IV e V

6. (FGV/AFRE-SEFIN-RO/2018)
As opções a seguir apresentam hipóteses em que a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal e/ou do Superior Tribunal de Justiça reconhece a legitimidade
da incidência de tributo sobre o valor a ser pago a título de outro tributo ou do
mesmo tributo, à exceção de uma. Assinale-a.
a) A inclusão do ICMS na base de cálculo do próprio ICMS.
b) A inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições ao PIS/PASEP e
COFINS.
c) A inclusão do valor do IRPJ e da CSLL sobre a própria base de cálculo da
CSLL.
d) A inclusão do ICMS na base de cálculo do IPI.
e) A inclusão do IPI na base de cálculo do ICMS, quando a operação, realizada
entre contribuintes e o produto for destinado à industrialização, configure fato
gerador dos dois impostos.

7. (CESGRANRIO/Auditor Júnior/Petrobras/ 2018)


Após muito debate, o Supremo Tribunal Federal decidiu que não deve ser
incluída na base de cálculo do PIS e da Cofins o Imposto:
a) de renda
b) de importação
c) sobre circulação de mercadoria e serviços
d) sobre a propriedade intelectual
e) sobre a energia elétrica

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8. (FUNDATEC SEFAZ-RS 2014)


Em relação à base de cálculo do ICMS, analise as assertivas abaixo e assinale
F, se falsas, ou V, se verdadeiras.
( ) Nas operações e prestações interestaduais entre contribuintes diferentes,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

caso haja reajuste do valor, depois da remessa ou da prestação, a diferença fica


sujeita ao Imposto no estabelecimento do remetente ou do prEstador.
( ) Integra a base de cálculo do Imposto o valor correspondente a frete, em
qualquer hipótese.
( ) A fiscalização de Tributos Estaduais poderá arbitrar o preço constante de
documento emitido pelo sujeito passivo ou por terceiro legalmente obrigado,
sempre que for omisso ou não mereça fé.
A ordem correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) F – F – F
b) F – V – F.
c) V – F – V.
d) V – F – F.
e) V – V – V.

9. (FCC/SEFAZ-PE 2015)
À luz da legislação estadual tributária, considere as situações a seguir.
(I). Indústria fabricou um silo sob encomenda de um armazém geral pelo valor
de R$ 80.000,00, assumindo a responsabilidade pela montagem e instalação
pelo que cobrou mais R$ 20.000,00.
(II). Empresa realizou a restauração completa de vários ônibus sinistrados da
Viação Transbucana, cobrando um valor total de R$ 190.000,00, sendo R$
130.000,00 a título de mão de obra e R$ 60.000,00 referente a partes e peças
aplicadas.
(III). Viação Transbucana efetuou transporte de passageiros em trajeto
intramunicipal, no valor de R$ 200.000,00, e intermunicipal, no valor de R$
500.000,00.
O valor total de operações e/ou prestações que será sujeito à incidência do
ICMS é de
a) R$ 640.000,00
b) R$ 660.000,00

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c) R$ 770.000,00
d) R$ 790.000,00
e) R$ 860.000,00

10. (CESGRANRIO/ Contador Júnior /2018)


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Uma sociedade de grande porte, tributada pelo lucro real, cujo ramo de negócio
é a compra e venda de geladeiras, adquiriu duas geladeiras, diretamente da
indústria, nas condições abaixo descritas.
Geladeira para revender (comercializar)
valor do custo 1.500,00 + IPI 150,00, total 1.650,00.
Geladeira para uso próprio (imobilizado)
valor do custo 1.500,00 + IPI 150,00, total 1.650,00.
Considerando-se a alíquota de 18% para o ICMS incidente sobre a aquisição
dessas geladeiras, o valor do ICMS, nessa operação, evidenciado na nota fiscal
emitida pelo vendedor, em reais, é:
a) 486,00
b) 513,00
c) 540,00
d) 567,00
e) 594,00

11. (Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


Quanto à base de cálculo no caso de fornecimento de alimentação, bebida ou
outra mercadoria por qualquer estabelecimento, aquela será:
a) Valor da operação na saída da mercadoria;
b) Valor total da operação, compreendendo o fornecimento da mercadoria e
a prestação do serviço.
c) Valor da prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os
encargos relacionados com a sua utilização;
d) Não há incidência ICMS;
e) Valor da operação de que decorrer na entrada na aquisição;

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12. (FGV/SEAD – AP/2011)


Segundo a legislação estadual, no deslocamento de mercadoria de um para
outro estabelecimento do mesmo titular:
a) há incidência do ICMS, apenas no caso de o estabelecimento destinatário
situar-se fora do Estado.
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b) há incidência do ICMS, no caso de o estabelecimento destinatário situar-se


dentro ou fora do Estado.
c) há incidência do ICMS, apenas no caso de o estabelecimento destinatário
desenvolver atividade comercial.
d) não há incidência do ICMS, pois tal transferência entre estabelecimentos da
mesma empresa não implica mudança da titularidade da mercadoria.
e) não há incidência do ICMS, salvo se a mercadoria não retornar ao
estabelecimento remetente no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

13. (FGV OAB - XXI Exame Unificado 2016)


João, advogado tributarista, é procurado para orientar a empresa “L” a
respeito do comportamento da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
sobre matéria tributária. Como assistente de João, assinale a opção que veicula
enunciado com efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à
Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal.
a) Na entrada de mercadoria importada do exterior é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
b) Ainda quando alugado a terceiros, o imóvel pertencente a qualquer das
entidades referidas pelo Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/88, permanece
imune ao IPTU, não importando a finalidade a que os aluguéis se destinem.
c) A norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária
está sujeita ao princípio da anterioridade.
d) A exigência de depósito prévio, como requisito de admissibilidade de ação
judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário, é
constitucional.

14. (Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


A sociedade empresária Tavares S/A, contribuinte do ICMS no Estado de
Rondônia, domiciliada Trindade /Goiás realizou venda de café para indústria

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situada no Estado do Rio Grande Sul. As mercadorias estavam depositadas em
Armazém Geral no município de Goiânia/Goiás.
O serviço de transporte foi prEstado pela Sociedade empresária Carrilho
Entrega Rápido LTDA com domicílio tributário no Estado do Rio de Janeiro. O
motorista, Sr. Romualdo, mora no Estado do São Paulo.
Diante dos fatos apresentados, e considerando a Legislação tributária do ICMS,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

assinale a alternativa que indica o local e o momento da ocorrência do fato


gerador do ICMS em relação à prestação de serviço.
a) Trindade /Goiás – início da prestação.
b) Goiânia/Goiás – pela contratação do serviço.
c) Goiânia/Goiás – início da prestação.
d) São Paulo – onde mora o motorista.
e) Rio de Janeiro – domicílio tributário da empresa de transporte.

15. (Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


Sociedade empresária industrial Trilhos Gomes Silva S/A realizou importação
de equipamento industrial de alta tecnologia, porquanto necessita melhorar o
desempenho produtivo de sua fábrica.
Em relação à incidência do ICMS e o momento de ocorrência do fato gerador,
conforme disposições previstas na Legislação tributada, assinale a alternativa
correta.
a) a importação de máquinas para compor o ativo imobilizado é situação de
imunidade tributária, portanto não há que se falar em incidência do imposto.
b) no caso de importação, ainda que seja para compor o ativo imobilizado,
incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador é a consecução do
negócio entre a empresa brasileira e seu fornecedor estrangeiro.
c) Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto no ato inicial da prestação.
d) no caso de importação, ainda que seja para compor o ativo imobilizado,
incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador é a liquidação
financeira do negócio entre a empresa rondoniense e seu fornecedor
estrangeiro, porém a base de cálculo será definida com considerando a taxa de
câmbio do dia do desembaraço aduaneiro.
e) ser autorizada pelo órgão público responsável pelo seu desembaraço, que
somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto
incidente no ato do despacho aduaneiro.

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16. (Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


Em regra, o momento de ocorrência do fato gerador na importação é o
desembaraço aduaneiro.
Em relação ao fato gerador do ICMS, observe os itens a seguir:
I – sociedade empresária que se instala no município de Anápolis-GO exercerá
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a atividade de comércio varejista de combustíveis. Como parte das instalações


iniciais, seu fornecedor de combustível promoveu a saída das “bombas de
combustível” sob o regime de comodato.
II – sociedade empresária, cuja atividade é o comércio varejista de confecções,
situada em Jataí -GO, em razão da crise econômica que assola o país, decidiu
encerrar as atividades. Entre outros ativos, constava no inventário final o
equivalente a R$ 300.000,00 relativos a confecções.
III – hotel situado em Formosa-GO recebe seus hóspedes e cobra no valor da
diária o serviço de café da manhã. Todavia, para melhor acomodar seus clientes
fornece alimentação no almoço e jantar, que são cobrados em separado ao
serviço de hospedagem.
IV – sociedade empresária, contribuinte do ICMS, situada no município de
Anicuns-GO, que havia depositado mercadorias em Armazém Geral no município
de Porangatu-GO, haja vista o seu depósito não suportar o volume de
mercadoria existente em seu estoque, resolve retirar a mercadoria do armazém
de volta para o seu estabelecimento.
Considerando as asserções acima, assinale a alternativa que indica os itens
que não apresentam fato gerador do ICMS, conforme legislação tributária.
a) III
b) I – II
c) II
d) I – III – IV
e) I – IV

17. (FUNDATEC/AFRE/SEFAZ-RS/2014)
Assinale a alternativa incorreta de acordo com as definições da legislação
tributária acerca do momento da ocorrência do fato gerador do ICMS.
a) Nas operações de aquisição de mercadorias em licitação pública, considera-
se ocorrido o fato gerador do Imposto no momento da própria aquisição.

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b) Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da
transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em
depósito fechado, no Estado do transmitente.
c) Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do imposto no ato final da prestação.
d) Nos serviços de comunicação, feitos por qualquer meio, considera-se
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do fechamento do período de


apuração, o que em regra ocorre mensalmente, com a emissão do documento
fiscal apropriado.
e) Nas operações de fornecimento de alimentação e bebidas, considera-se
ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do próprio fornecimento.

18. (IBFC/Perito Criminal/PC-RJ/2014)


De acordo com a legislação tributária, na venda à ordem ou para entrega
futura, considera- se ocorrido o fator gerador:
a) Na data em que se efetivar a entrada da mercadoria no estabelecimento do
contribuinte.
b) Na data em que se efetivar a saída da mercadoria do estabelecimento do
contribuinte.
c) Na data em que se efetivar a entrada ou na saída da mercadoria do
estabelecimento do contribuinte.
d) Na data em que se efetivar o pagamento da venda à ordem ou para entrega
futura pelo estabelecimento do contribuinte.
e) No ato de contabilização do compromisso assumido pelo estabelecimento do
contribuinte.

19. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018)


Na entrega de mercadoria importada do exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
(ICMS), o momento em que se dá
a) o desembaraço aduaneiro.
b) a entrada da mercadoria no estabelecimento do destinatário.
c) a saída da mercadoria do exterior.
d) a aquisição da mercadoria, ainda que a mercadoria não seja entregue
corretamente.
e) a entrega da declaração de importação pelo estabelecimento adquirente.

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20. (FCC /TCM-BA/Procurador/2011)


As operações relativas à circulação de mercadorias e a saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte correspondem, respectivamente, aos seguintes
aspectos da hipótese de incidência do ICMS - Imposto sobre a Circulação de
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Mercadorias e Serviços
a) espacial e temporal.
b) material e temporal.
c) material e espacial.
d) espacial e quantitativo.
e) temporal e espacial.

21. (FCC /Auditor Fiscal /SEFAZ-SP/2013)


Nas saídas de mercadoria, quando não se trata de uma compra e venda, pode
ser difícil definir o valor da operação. Para estes casos existem regras especiais
de definição da base de cálculo do ICMS.
A base de cálculo é o:
a) valor de custo da mercadoria, quando se tratar de mercadoria fabricada pelo
remetente, na saída interestadual com destino a outro estabelecimento do
mesmo titular.
b) valor contábil da entrada, quando se tratar de mercadoria não
industrializada, na saída interestadual com destino a outro estabelecimento do
mesmo titular.
c) valor no mercado varejista local, quando se tratar de produtor rural, na saída
interna de mercadoria de produção própria.
d) valor de custo da mercadoria produzida, quando se tratar de industrial, na
saída interna de mercadoria de fabricação própria.
e) preço de venda no varejo, quando se tratar de comerciante, na saída interna
de mercadoria

22. (CESGRANRIO/Auditor Júnior/2011/Petrobras)


O fato gerador é a situação que cria a obrigação tributária. No caso do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), considera-se
ocorrido o fato gerador do imposto em alguns momentos, EXCETO na(o)

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a) saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular.
b) transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em
depósito fechado no Estado do transmitente.
c) armazenamento de mercadoria ou de título que a represente quando a
mercadoria transitar pelo estabelecimento.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

d) fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer


estabelecimento.
e) início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal
de qualquer natureza.

23. (FGV/ Auditor Fiscal/SEFAZ-RJ/)


De acordo com a legislação tributária, na saída de mercadoria para
estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente ao mesmo titular, a
base de cálculo do ICMS é:
a) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; o custo da
mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima,
material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; tratando-se de
mercadorias não-industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista
do estabelecimento remetente.
b) o valor correspondente à última entrada da mercadoria; o custo da
mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima,
material secundário, mão-de-obra, acondicionamento e margem de lucro;
tratando-se de mercadorias não-industrializadas, o seu preço corrente no
mercado atacadista do estabelecimento remetente.
c) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; o custo da
mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima,
material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; tratando- se de
mercadorias não-industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista
do estabelecimento destinatário.
d) o valor correspondente à entrada mais antiga da mercadoria no
estabelecimento, o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do
custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento,
e tratando-se de mercadorias não-industrializadas, o seu preço corrente no
mercado atacadista do estabelecimento remetente.
e) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; o custo da
mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matéria-prima,
material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; tratando- se de

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mercadorias industrializadas, o seu preço corrente no mercado atacadista do
estabelecimento remetente.

24. (FCC /Auditor Fiscal /SEFAZ-SP/2013)


A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

ICMS, não tem salão para receber clientes em seu estabelecimento. As pizzas
são preparadas e vendidas no balcão, para serem consumidas fora do
estabelecimento ou entregues no domicílio da clientela, no próprio bairro da
pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa pizzaria
a) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições.
b) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu
estabelecimento.
c) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.
d) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de
transporte.
e) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de
Contribuintes do ICMS.

25. (FGV/Auditor Fiscal/SEAD-AP)


Empresa comercial encerrou suas atividades em 15/07/2018, data em que
possuía, no estoque, mercadorias de seu negócio (peças de vestuário feminino).
Com relação ao ICMS, assinale a alternativa correta.
a) não é devido o ICMS sobre tal estoque, mesmo que o contribuinte tivesse
apenas paralisado temporariamente suas atividades.
b) Não é devido o ICMS, pois não ocorreu o fato gerador (saída de mercadoria
do estabelecimento).
c) É devido o ICMS, calculado sobre o valor do custo de aquisição mais recente.
d) Não é devido o ICMS, a menos que a empresa inicie a exploração de nova
atividade, dentro de 6 (seis) meses, a contar da data do encerramento.
e) É devido o ICMS, em cujo cálculo é de aplicar-se a alíquota interestadual,
no caso de o contribuinte haver adquirido fora do Estado a maioria dos produtos
em referência.

26. (FUNDATEC/AFRE/SEFAZ-RS/2014)

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Com relação ao ICMS, assinale a alternativa incorreta.
a) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria
para outro estabelecimento do mesmo titular.
b) Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da entrega de bem ou
mercadoria originária do exterior, quando a entrega ocorrer antes do
desembaraço aduaneiro.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

c) Na hipótese de transporte iniciado no exterior, considera-se ocorrido o fato


gerador no momento do ato final do transporte.
d) Na hipótese de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra unidade
da Federação e não esteja vinculada a operação ou prestação, considera-se
ocorrido o fato gerador no momento da utilização do serviço pelo contribuinte.
e) Não se considera ocorrido o fato gerador do ICMS na entrada, no território
do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, oriundos de outra unidade da federação, quando destinados à
comercialização ou à industrialização.

27. (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ-MA/2016)


Na análise da incidência tributária, é importante identificar o momento em que
ocorre tal incidência, para determinar o montante do tributo devido em certo
período, a legislação aplicável e, eventualmente, para determinar as sujeições
ativa e passiva da obrigação tributária. Conforme previsão na legislação
tributária, o ICMS incide no momento
a) da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,
quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente.
b) da transmissão, a terceiro, de mercadoria depositada em armazém geral em
outro Estado, exceto na hipótese de saída em retorno ao depositante.
c) em que completar a ligação telefônica ou começar o filme pay per view,
quando o pagamento do serviço for realizado por ficha, cartão ou assemelhado.
d) da saída do porto ou aeroporto, de mercadoria previamente importada e
desembaraçada, sendo que a referida saída somente poderá ocorrer após
apresentação da respectiva guia de recolhimento antecipado do ICMS-
importação.
e) da saída da mercadoria, ou da pessoa que a consumiu, do estabelecimento,
em se tratando de estabelecimento comercial de auto serviço (pegue e pague),
combinado com bar e restaurante.

28. (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ-MA/2016)

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No que se refere a Base de Cálculo do ICMS, e considerando o disposto a
legislação tributária, a base de cálculo do imposto,
a) nas operações com energia elétrica, é o valor de custo da energia no
mercado atacadista local.
b) nas operações de saída de mercadoria para estabelecimento localizado em
outro Estado, pertencente ao mesmo titular, é o custo da mercadoria produzida,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

assim entendida a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão


de obra e acondicionamento.
c) nas operações de saída interestadual, na falta do valor da operação, é o
preço CIF a vista ao consumidor final, se o remetente for varejista.
d) nas prestações sem preço determinado, é o valor corrente do serviço, no
mercado nacional, conforme divulgado em regulamento.
e) nos casos de transporte e entrega de mercadoria desacompanhada de
documentação fiscal, é o valor definido pelo Agente Fiscal, sendo vedado ao
agente público arbitrar valores ou abater recolhimentos realizados no período.

29. (FCC /Auditor Fiscal /SEFAZ-SP)


Determinado contribuinte do ICMS importou um equipamento do exterior para
o seu ativo permanente, com os seguintes dados
da operação:
- Valor da importação convertido em moeda nacional: R$ 200.000,00;
- Imposto de importação: R$ 10.000,00;
- Despesas pagas a repartição alfandegária: R$ 5.000,00;
- Frete interno do porto até o estabelecimento: R$ 6.000,00;
- Data do desembaraço aduaneiro: 30/11;
- Data da entrada física da mercadoria no estabelecimento: 2/12;
- Alíquota interna relativa à mercadoria: 18%.
Considerando que o montante do ICMS integra sua própria base de cálculo,
inclusive na importação, o valor do ICMS devido e o momento da ocorrência do
fato gerador são, nessa ordem,
a) R$ 39.780,00 e 30/11.
b) R$ 39.780,00 e 02/12.
c) R$ 47.195,12 e 30/11.
d) R$ 47.195,12 e 02/12.
e) R$ 262.195,12 e 02/12.

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30. (FCC /Auditor Fiscal /SEFAZ-SP)


Zeus, experiente AFR, notou as seguintes situações no estabelecimento de
Plácido e Silva, industrial de utensílios domésticos, estabelecido em São Paulo,
capital:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

I. Nas vendas para atacadistas, não incluía na base de cálculo das operações
os descontos concedidos, desde que o pagamento fosse efetivado em 30 dias.
II. Nas vendas para grandes consumidores, dava bonificações em mercadorias
e incluía o valor de tais bonificações na base de cálculo do ICMS.
III. Nas vendas a consumidores finais, não incluía o valor do IPI na base de
cálculo do ICMS.
Nessas condições, o AFR corretamente impugnou APENAS os procedimentos
a) I, II e III.
b) I, III.
c) I e II.
d) II e III.
e) III .

31. (Banca Exponencial - Prof. Wilson Tavares - 2018)


De acordo com a legislação tributária, "quando o valor do frete, cobrado por
estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro
estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação de
interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado
local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos
competentes, o valor excedente será havido como parte do preço da
mercadoria".
A lei define, ainda, quando duas empresas são interdependentes. Sobre a
matéria, analise as afirmativas a seguir:
I. São interdependentes as empresas quando uma delas, por si, seus sócios
ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores, for titular de mais de
trinta por cento do capital da outra.
II. São interdependentes as empresas quando uma mesma pessoa fizer
parte de ambas, na qualidade de diretor ou sócio, ainda que sem função de
gerência, mesmo que exercidas sob outra denominação.
III. São interdependentes das empresas quando uma delas locar ou transferir
a outra, a qualquer título, veículo destinado ao transporte de mercadorias.

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É/são verdadeira(s) somente a(s) afirmativa(s):
a) I;
b) II;
c) III;
d) I e II;
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

e) II e III.

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4- Gabarito
GABARITO 1 B “B”. B
B A C
C C A
B E A
B E B
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

B D C
E B B
C A C
C B
B A
D B
B A

5- Referencial Bibliográfico

Fonte: ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 8. ed. São


Paulo: Método, 2014
Fonte: BORBA, Cláudio. Direito Tributário. 26 ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER,
2014.
Fonte: BORGES, José Souto Maior. O Fato Gerador do ICM e os
Estabelecimentos Autônomos. Revista de Direito Administrativo n° 103. Rio de
Janeiro: FGV, 1970.
Código Tributário Nacional – CTN. Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/legislacao.
Fonte: NACIONAL. Constituição da República Federativa do Brasil -
CRFB/88.
Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/legislacao.
Fonte: NACIONAL. Lei Complementar nº 87/96. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp87.htm.

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REGULAMENTO SANTA CATARINA

RICMS Art. 9° A base de cálculo do imposto nas operações com mercadorias


é:
I - na saída de mercadoria prevista no art. 3°, I, III e IV, o valor da operação;
II - na hipótese do art. 3º, II, o valor da operação, compreendendo
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

mercadoria e serviço;
O Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro


estabelecimento do mesmo titular;

II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer


estabelecimento;

III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em


depósito fechado, no Estado do transmitente;

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,


quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

III - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços


a) o valor da operação, quando não compreendidos na competência
tributária dos municípios assim entendido o valor da mercadoria fornecida e
do serviço prestado; (na hipótese da alínea a;)
b) o preço corrente da mercadoria fornecida ou empregada quando
compreendidos na competência tributária dos municípios;

IV na importação do exterior, a soma dos seguintes valores:


a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação;
b) o imposto de importação;
c) o imposto sobre produtos industrializados;
d) o imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas devidas às
repartições alfandegárias;
f) o montante do próprio imposto.

Art. 9° §1° O preço de importação expresso em moeda estrangeira, será


convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no
cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou devolução

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posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do
preço.
§ 2º Na hipótese a que se refere o § 1º, se for o caso, o preço declarado
será substituído pelo valor fixado pela autoridade aduaneira para base
de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável.
V - na aquisição, em licitação pública, de mercadoria ou bem importados
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

do exterior, e apreendidos ou abandonados, o valor da operação acrescido


do:
- do Imposto de Importação;
- do Imposto sobre Produtos Industrializados;
- de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;
VI - o valor da operação de que decorrer da entrada no território do Estado
de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e
energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização;
VII - da entrada, no estabelecimento do contribuinte, de mercadoria oriunda
de outro Estado ou do Distrito Federal, destinada a consumo ou ao ativo
permanente, o valor da operação no Estado de origem ou no Distrito Federal;

VIII - no caso do imposto devido antecipadamente por vendedor ambulante ou


por ocasião da entrada no Estado de mercadoria destinada a contribuinte com
inscrição temporária, sem inscrição ou sem destinatário certo, o valor da
mercadoria acrescido de margem de lucro definida em portaria do Secretário de
Estado da Fazenda.
§ 3º No caso do inciso VII, o imposto a recolher será o valor resultante da
aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, sobre o valor ali previsto.

§ 4º Na hipótese do inciso XV do art. 3º, o remetente do bem ou mercadoria:


I – utilizará a alíquota interna prevista neste Estado para calcular o ICMS total
devido na operação;
II – utilizará a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo
do imposto devido à unidade federada de origem; e
III – recolherá para este Estado o imposto correspondente à diferença entre o
imposto calculado na forma do inciso I e o calculado na forma do inciso II deste
parágrafo.
§ 5º Nas saídas interestaduais de bens e mercadorias com destino a
consumidor final não contribuinte do imposto, localizado em outra Unidade da
Federação, o cálculo do valor correspondente à diferença entre a alíquota

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interna da Unidade da Federação de destino e a alíquota interestadual observará
a legislação da unidade federada de destino.
§ 6º Nos casos previstos nos §§ 4º e 5º deste artigo, o imposto devido a este
Estado será calculado por meio da aplicação das fórmulas “ICMS origem = BC x
ALQ inter” e “ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem”, em que:
I – “BC” é a base de cálculo do imposto, que é única e corresponde ao valor da
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operação, observado o disposto no art. 22;


II – “ALQ inter” é alíquota interestadual aplicável à operação;
III – “ALQ intra” é a alíquota interna aplicável à operação no Estado de destino.
§ 3º No caso do inciso VII, o imposto a recolher será o valor resultante da
aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, sobre o valor ali previsto.

Art. 10 Na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro


Estado ou no Distrito Federal, pertencente ao mesmo titular, a base de cálculo
do imposto é:
I - o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria;
II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da
matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e condicionamento;
III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço
corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o contribuinte poderá utilizar
o valor fixado em pauta fiscal.

RICMS Art. 11. Na falta do valor a que se refere o art. 9°, I e VI, a base de
cálculo do imposto é:
I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista
do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o
remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;
II - o preço FOB estabelecimento industrial, à vista, caso o remetente seja
industrial;
III - o preço FOB estabelecimento comercial, à vista, nas vendas a outros
comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.
§ 1º Para aplicação dos incisos II e III do caput deste artigo, adotar-se-á
sucessivamente:
I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na
operação mais recente;

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II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço
corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da
operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional.
§ 2º Na hipótese do inciso III do caput, caso o estabelecimento remetente
não efetue vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer
caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a
setenta e cinco por cento do preço de venda corrente no varejo.
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Art. 12. A base de cálculo do imposto nas prestações de serviço de transporte


interestadual e intermunicipal e de comunicação é o preço do serviço.
Art. 12. A base de cálculo do imposto é:
§ 1° - no recebimento de serviço prestado no exterior, o valor da
prestação acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com
a sua utilização.

art. 3º, XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação


se tenha iniciado em outro Estado ou no Distrito Federal e não esteja
vinculada à operação ou prestação subseqüente;

§ 2° Na hipótese do art. 3º, XIII, será considerado o valor da prestação no


Estado de origem ou no Distrito Federal e o imposto a recolher será o resultado
da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna
e a interestadual.
§ 3º Na hipótese do inciso XVI do art. 3º, o prestador do serviço:

I – utilizará a alíquota interna prevista neste Estado para calcular o ICMS


total devido na prestação;

II – utilizará a alíquota interestadual prevista para a prestação, para o


cálculo do imposto devido à unidade federada de origem; e

III – recolherá para este Estado o imposto correspondente à diferença


entre o imposto calculado na forma do inciso I e o calculado na forma do inciso
II deste parágrafo.

§ 4º O recolhimento de que trata o inciso III do § 3º deste artigo não se aplica


quando o transporte for efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e
ordem (cláusula CIF – Cost, Insurance and Freight).

§ 5º Nas prestações com destino a consumidor final não contribuinte do


imposto, localizado em outra Unidade da Federação, o cálculo do valor
correspondente à diferença entre a alíquota interna da Unidade da Federação
de destino e a alíquota interestadual observará a legislação da unidade federada
de destino.

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§ 6º Nos casos previstos nos §§ 3º e 5º deste artigo, o imposto devido a este
Estado será calculado por meio da aplicação das fórmulas “ICMS origem = BC x
ALQ inter” e “ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem”, em que:
I – “BC” é a base de cálculo do imposto, que é única e corresponde àquela
prevista no caput deste artigo, observado o disposto no art. 22;
II – “ALQ inter” é alíquota interestadual aplicável à prestação;
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III – “ALQ intra” é a alíquota interna aplicável à prestação no Estado de destino


Art. 13. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto
é o valor corrente do serviço, no local da prestação.

RICMS Art. 14. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento


pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de
empresa que com aquele mantenha relação de interdependência, exceder os
níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para serviço
semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o
valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.
RICMS Art. 14. Par. Único. Considerar-se-ão interdependentes duas
empresas quando:
I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos
menores for titular de mais de 50% do capital da outra;
II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio
com funções de gerência, ainda que exercida sob outra denominação;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado
ao transporte de mercadorias.
Art. 15. Sempre que forem omissos ou não mereçam fé as declarações
ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito
passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, a base de cálculo do imposto
será arbitrada pela autoridade fiscal.
RICMS Art. 16. A autoridade fiscal que proceder ao arbitramento da base de
cálculo lavrará Termo de Arbitramento, valendo-se dos dados e elementos que
possa colher junto:
I - a contribuintes que promovam operações ou prestações semelhantes;
II - ao próprio sujeito passivo, relativamente a operações ou prestações
realizadas em períodos anteriores.
§ 1° O arbitramento poderá basear-se ainda em quaisquer outros elementos
probatórios, inclusive despesas necessárias à manutenção do estabelecimento
ou à efetivação das operações ou prestações.
§ 2º O arbitramento do valor de bens, mercadorias ou serviços será precedido
de intimação ao sujeito passivo para, no prazo de 30 (trinta) dias, apresentar

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os esclarecimentos e provas que julgar necessários, os quais serão anexados ao
processo administrativo, no caso de impugnação do lançamento.

Lei Kandir Art 13 §1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na


hipótese do inciso V do caput deste artigo:
I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera
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indicação para fins de controle;


II - o valor correspondente a:
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua
conta e ordem e seja cobrado em separado.

Vamos esquematizar o dispositivo.

O montante do próprio imposto;

Seguros, juros e demais importâncias pagas,


Integra a recebidas ou debitadas
base de
cálculo do
imposto Descontos concedidos sob condição

Frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio


remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado
em separado.

Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre


Produtos Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes
e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização,
configurar fato gerador de ambos os impostos.

Exemplo IPI fora da base de cálculo


A “Carrilho Ltda”, fabricante de Notebook, vende para a “Tavares Ltda”,
comerciante de Mat. Informática, um lote de Notebook por R$ 100.000
para revenda. (alíquotas: ICMS = 20%, IPI = 10%)

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Os Notebook serão utilizadas na comercialização e a operação ocorre
entre contribuintes.

A NF emitida pela “Carrilho Ltda” terá as seguintes informações:


Mercadorias = 100.000,00
ICMS = 20.000,00
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IPI = 10.000,00
Total da nota = 110.000,00
(observe que o ICMS não incidiu sobre o IPI).

Venda sem ICMS e IPI


intermediador sobre o valor total
(venda a prazo) do preço pago pelo comprador

Venda

Venda com ICMS e IPI sobre o valor da


intermediador venda,
excluindo o acréscimo
(financiada) financeiro, que sesujeita ao IOF

Lei Kandir Art.13 §5º Nas operações e prestações interestaduais entre


estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor
depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no
estabelecimento do remetente ou do prestador.

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