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EU VOU PASSAR!!

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Legislação Tributária Estadual
Resumo+ Questões comentadas
Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho

Aula – Local e Momento do FG Passivo

1 - DO LOCAL DA OPERAÇÃO E DA PRESTAÇÃO .................................... 3

1.1 - Operação com Mercadorias .............................................................. 4

1.2 - Remessa de mercadoria para depósito ou armazém .......................... 11


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1.3 - Venda de merc. armazenadas em depósito ou armazém. ................... 12

1.4 Venda de mercadorias armazenadas em depósito fechado em outra unidade


da Federação ....................................................................................... 13

1.5 - Serviços de Transporte14

1.6 - Serviços de Comunicação ............................................................... 14

2 – DEFINIÇÃO DO ESTABELECIMENTO ............................................. 18

2.1 - Autonomia do Estabelecimento ....................................................... 19

3 - MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR .......................... 21

3.1 - Operação com Mercadorias ............................................................ 22

3.2 - Entrada de Mercadorias no território do estado ................................. 25

3.3 - Licitação das Mercadorias ............................................................... 27

3.4 - Aquisições de Serviços (no exterior e interestadual) .......................... 28

3.5 - Na prestação de serviços de transporte ........................................... 29

3.6 - Fatos geradores definidos por equiparação ....................................... 30


EU VOU PASSAR!!

4- LISTA DE EXERCÍCIOS ................................................................... 32

5- GABARITO ..................................................................................... 87

6- REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO...................................................... 88

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Fala pessoal, o edital está imenso. E temos que varrer todo edital o mais
breve possível. Alguns dispositivos do Regulamento de SC são idênticos
aos dispositivos previstos na lei Kandir.

Sendo assim, irei colocar a lei seca do RICMS - SC no final do PDF. E


vamos estudar os dispositivos da Lei Kandir.
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1 - Do Local da Operação e da Prestação


A ocorrência do fato gerador é a verificação no mundo real das hipóteses
previstas como casos de incidência.
Mas é muito importante determinar onde ocorreu, quando ocorreu, quem deve,
quem recebe e quanto é o valor.

Aspecto Espacial – Onde ocorre o fato gerador (por exemplo, no


estabelecimento do vendedor? Onde inicia o transporte?)
Aspecto Temporal – Momento em que incide o imposto.
Aspecto Pessoal – Quem são os sujeitos passivos e ativo.
Aspecto Quantitativo ou Dimensional – Base de Cálculo e valor a pagar.

Para melhor didática do nosso curso. Vamos fazer o estudo do LOCAL do


FATO GERADOR do ICMS e logo após conheceremos o MOMENTO do FATO
GERADOR do ICMS.

O aspecto ESPACIAL do fato gerador nada mais é do que o local em que se


verifica a sua ocorrência. Com a identificação do local da ocorrência do fato
gerador, saberemos qual será o ente competente para exigir o tributo.
EU VOU PASSAR!!

Com a finalidade de estudar o tema por completo, juntarei os temas dos artigos
que tratam do mesmo aspecto espacial para você.
É importante reforçar alguns conceitos importantes:

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operação • é aquela em que o remetente e o destinatário da


interna mercadoria estejam situados no mesmo Estado.

• é aquela em que o remetente e o destinatário da


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operação mercadoria estejam situados em Estados


interestadual diferentes.

• aquela em que a mercadoria seja


operação de
remetida para destinatário situado
exportação
no exterior

O motivo disso é porque a legislação quase nunca é feita de modo a ficar mais
fácil para você ler. Muitas vezes, após um longo artigo, aparece um parágrafo
com observações complementares ou outras situações. Nesses casos, vou
aproximar os dispositivos de forma que fique claro o conteúdo abordado.

1.1 - Operação com Mercadorias

Vamos iniciar nosso estudo com o aspecto espacial nas operações com
mercadorias.
EU VOU PASSAR!!

Do Local da Operação
Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da
cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do
fato gerador;
Este é o caso clássico e o principal da definição do local da operação. A
definição geral do local do FG da operação vincula este ao estabelecimento onde
se encontrar a mercadoria ou bem no momento da operação do FG. Quando
uma mercadoria está situada no Rio Grande do Sul e sai com destino a Goiás,
em regra geral, o local da operação é o Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da


cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

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I - tratando-se de mercadoria ou bem:
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de
documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação
inidônea, como dispuser a legislação tributária;
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No caso da mercadoria ser encontrada em situação irregular (sem


documentação ou documentação irregular) não se pode precisar qual o local de
sua saída e nem para onde a mercadoria está sendo levada. Sendo assim, a lei
Kandir estabelece que o local do FG é onde tiver sido interceptada pelo fisco.
Sendo assim, passará a ser devido o imposto ao estado em que for verificada
operação ou da prestação. Vale também para a mercadoria encontrada em
situação irregular
Exemplo de situação irregular é a falta de documentação fiscal ou
documentação inidônea dentro do Estado A (nessa situação, não importa de
EU VOU PASSAR!!

onde veio a mercadoria).


Pelo exemplo, para uma melhor ilustração, o local do fato gerador é onde se
encontra a mercadoria. Repare que é irrelevante de onde a mercadoria tenha
sido oriunda. Para todos os efeitos, o local da operação ou prestação será onde
foi detectado a mercadoria sem documentação idônea.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da


cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
d) importado do exterior, o estabelecimento do contribuinte onde
ocorra a sua entrada física;
e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não
estabelecido;

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Caso ocorra importação, o domicílio é o do estabelecimento onde a mercadoria
entra. Não importa onde fica local do desembaraço, e nem o domicílio do
importador.
O local da operação é totalmente desvinculado do local do desembaraço, sendo
representado pelo local que ocorra a entrada física da mercadoria.
Quando a importação for feita por contribuintes, temos o local do
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estabelecimento onde ocorrer a entrada física da mercadoria ou bem.


Quando a importação for feita por não contribuintes, o local é do domicílio
do adquirente.
No caso abaixo, temos a importação de mercadoria da Argentina para o estado
de Goiás. Preste atenção, o local do fato gerador é o estado de Goiás e o imposto
será recolhido para a fazenda estadual – GO.

Possíveis pegadinhas.
(1) Mercadoria importada via intermediador
situado em Rio Branco no Acre.
(2) Mercadoria vem de Navio e é
desembaraçada no porto de Santos – SP.
(3) Mercadoria é transportada via rodoviária até
Porto Alegre – RS
Tributo é devido ao estado de Goiás, pois o
local é da situação do estabelecimento onde
ocorre a entrada física da mercadora ou bem.
EU VOU PASSAR!!

Repare o tamanho da questão e perceba que um simples conhecimento do


local do FG faz com que você acerte a questão muito rápido.

1. (FCC SEFAZ-RJ Auditor Fiscal do Tesouro Estadual


2014)
A Comercial Importadora Esaú & Jacó, sediada em Niterói-RJ, importou
mercadorias da China e as desembaraçou no porto de Vitória- ES. Entretanto,
tais mercadorias são sujeitas à substituição tributária das operações
subsequentes, tanto pela legislação fluminense, como pela legislação capixaba.
Antes de retirar a mercadoria da zona aduaneira, o contribuinte atentou para o
artigo 12, § 2o , da Lei Complementar no 87/1996, que estabelece:

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“Art. 12 - ... § 2º -- Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro,
a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior
deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que
somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto
incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário.”
Para retirar a mercadoria da zona aduaneira, o importador deverá apresentar
ao órgão responsável pelo desembaraço o comprovante de pagamento do ICMS
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devido ao Estado do:


a) Espírito Santo, apenas, em razão da importação realizada.
b) Espírito Santo, em razão da importação realizada, visto que nesse
momento ocorreu o fato gerador do referido imposto, bem como o comprovante
do ICMS devido, por substituição tributária, ao Estado do Rio de Janeiro,
relativamente às operações subsequentes.
c) Espírito Santo, em razão da importação realizada, visto que nesse momento
ocorreu o fato gerador do referido imposto, bem como o comprovante do ICMS
devido, por substituição tributária, ao mesmo Estado, relativamente às
operações subsequentes
d) Rio de Janeiro, apenas, em razão da importação realizada.
e) Rio de Janeiro, em razão da importação realizada, como também o
comprovante do ICMS devido, por substituição tributária, ao mesmo Estado,
relativamente às operações subsequentes.
Resolução:
O ICMS, no caso de importação, deverá ser recolhido no Estado onde se
localiza o destinatário final da mercadoria, a despeito de ter sido esta
EU VOU PASSAR!!

desembaraçada em outra Unidade da Federação.


A lei Kandir é firme no sentido de que o sujeito ativo da relação jurídico-
tributária do ICMS é o Estado onde estiver situado o domicílio ou o
estabelecimento do destinatário jurídico da mercadoria, pouco importando se o
desembaraço aduaneiro ocorreu por meio de ente federativo diverso.
Como a Comercial Importadora Esaú & Jacó, sediada em Niterói-RJ, importou
as mercadorias. O ICMS é devido ao Rio de Janeiro.
Gabarito D

O local do fato gerador nas licitações.


No caso de mercadoria ou bem importado, apreendidos ou abandonados,
adquirido em licitação, o local da operação é o local onde foi realizada a licitação.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da


cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

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I - tratando-se de mercadoria ou bem:
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de
mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou
abandonados;
Sendo assim, nas licitações realizadas no território de Rondônia, o imposto
será devido ao Estado de Rondônia. Já nas licitações realizadas no território
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de Santa Catarina, a competência sobre o ICMS devido caberá sempre ao


Estado de Santa Catarina.
Perceba que nesses casos, não importa o domicílio ou o estabelecimento do
adquirente. Não importa também o estado que foi apreendida ou abandonada a
mercadoria.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da


cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive
consumidor final, nas operações interestaduais com energia elétrica e
petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não
destinados à industrialização ou à comercialização;

O local da operação é onde estiver localizado o adquirente quanto às


operações interestaduais envolvendo petróleo, combustíveis e lubrificantes dele
derivados e energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização.
EU VOU PASSAR!!

Ou seja, o local da operação será o estado onde estiver localizado o adquirente,


ainda que consumidor final.
Confira a esquematização do assunto: local da operação com PETRÓLEO e
ENERGIA ELÉTRICA.

Somente ICMS no estado em


que for vendida a consumidor
final.
Destinados à
comercialização ou
industrialização
Imunidade na remessa
Petróleo e interestadual.
derivados e
energia elétrica

Destinado a Incide ICMS, devido ao estado


consumo onde está situado o adquirente.

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Confira a esquematização do assunto: local da operação com GÁS
NATURAL.

Entre Remessa com divisão do imposto -


contribuintes alíquota interestadual
Se for gás
natural
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Remetido a ICMS todo ao


consumidor estado de origem

Em situação específica definida em lei, o ouro pode ser considerado ativo


financeiro ou instrumento cambial e não haver incidência do ICMS em suas
operações (caso de imunidade).

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança


do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não
considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial;
O inciso acima destacado trata da situação que ouro perde a condição de
imunidade, nesse caso o imposto caberá ao Estado onde se deu a extração,
independentemente da localização presente.
§ 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como
ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.
EU VOU PASSAR!!

Para assegurar a tributação pelo estado de sua extração, o ouro deve estar
acompanhado de certificado de origem. Caso inexista tal identificação, o ICMS
caberá à Unidade Federada na qual o ouro tiver perdido a condição de imunidade
(local onde se encontre).
Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança
do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
i) o de desembarque do produto, na hipótese da captura de peixes,
crustáceos e moluscos;
No pescado, o local da operação é o seu desembarque. Independentemente
do local que aconteceu a captura. Fique atento, pois a banca tentará criar
alguma situação para embaraçar a mente do candidato. Independentemente,
por exemplo, do local do registro da embarcação ou do embarque da tripulação.
O ICMS será devido para o local do desembarque deste produto, não importando
a localização da captura.

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Imagine que uma empresa pesqueira se situe em Angra-RJ, próxima a divisa


com Ubatuba-SP, e por algum motivo venha a desembarcar seus pescados
próximo à divisa, mas em Ubatuba-SP, o ICMS será devido a SP, mesmo sendo
pescado nas águas do Rio de Janeiro e a empresa estando no RJ. Local do FG é
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no local do desembarque.

1.1.1 – Transmissão de propriedade que não por ele não transitou

Art. 11. O Local da operação ou da prestação, para os efeitos da


cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a
represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não
tenha transitado;
Lembrando que o caso abaixo é apenas um exemplo para fins didáticos.
Vamos conhecer a situação de uma operação triangular. Para
conseguirmos entender a operação triangular de forma mais clara, vamos
definir as três pessoas envolvidas:

PRODUTOR: é aquele que produz e que normalmente vende para


revendedores.
REVENDEDOR: é quem adquiriu o produto do produtor para fins de revenda.
EU VOU PASSAR!!

CLIENTE FINAL: é o cliente final que adquiriu o produto. Pode ser pessoa
física ou jurídica.

Por vezes, pula-se algumas etapas para ter uma logística melhor e mais
rápida. Na operação triangular as etapas ficam assim:

1ª etapa: o CLIENTE final C compra o produto do REVENDEDOR A.


2ª etapa: o REVENDEDOR A compra o produto do PRODUTOR B e pede para
que entregue diretamente ao cliente final C.
3ª etapa: o PRODUTOR B envia o produto ao CLIENTE FINAL C.

Neste caso, o local da operação é o do estabelecimento proprietário da


mercadoria, que efetivamente transfere a sua titularidade.

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O trânsito onde indica a seta pontilhada é apenas documental. É a


transferência da propriedade apenas por documento.
O produtor terá que emitir duas notas: uma para o revendedor e outra
para o cliente final, para que possa transportar o produto.
É importante salientar que a nota fiscal que o PRODUTOR emitirá para o
cliente final não incide tributação e serve para fins de transporte.
Quem deve pagar os tributos referente ao produto para o cliente final C é o
revendedor A.
Resumidamente, ocorre a venda de B para A (que ocorre a circulação ficta) e
depois a venda de A para C, mas o produto não circula pelo REVENDEDOR A.
EU VOU PASSAR!!

Vamos exemplificar algumas situações quando se trata de DEPÓSITO ou


ARMAZÉM.

1.2 - Remessa de mercadoria para depósito ou armazém


O envio de mercadoria para armazém geral ou para depósito fechado do
próprio contribuinte no mesmo estado não incide o ICMS no envio, mas
incide na posterior saída (exceto se a posterior saída for a volta para o
estabelecimento do próprio contribuinte).

Art. 11. § 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou


para depósito fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a
posterior saída considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do
depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.

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Situação 1 Empresa e o Depósito se encontram no mesmo estado.


Essa transferência de mercadoria da empresa para o depósito não incide
ICMS.

O retorno de mercadoria depositada em armazém geral ao


estabelecimento depositante também não incide ICMS.
Dentro do mesmo estado, o armazém passa a ser considerado uma
extensão do depositante.

1.3 - Venda de merc. armazenadas em depósito ou armazém.


Quando a empresa vender mercadorias que estão armazenadas no
depósito, tanto a empresa quanto o depósito deverão emitir notas fiscais,
beleza? Só que apenas a empresa emitirá nota fiscal com destaque de ICMS.
EU VOU PASSAR!!

O depósito fechado, no ato da saída das mercadorias vendidas, emitirá


nota fiscal, tendo como destinatário a empresa depositante A (saída ficta
para a empresa depositante), sem destaque do ICMS.

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Já a empresa A (depositante) emitirá normalmente a nota fiscal de
venda com destaque de ICMS das mercadorias que saíram do depósito para
entrega ao cliente.
A mercadoria saiu do armazém (ou depósito) para o cliente (adquirente),
mas considera-se que saiu diretamente do contribuinte para fins fiscais.
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1.4 Venda de mercadorias armazenadas em depósito fechado em


outra unidade da Federação
Se o armazém fica em outro estado, a coisa muda de figura. O armazém
não é mais considerado uma extensão do depositante. E o que isso implica?

Art. 11. § 1º O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às


mercadorias recebidas em regime de depósito de contribuinte de
Estado que não o do depositário.
Neste caso, em que um contribuinte utilize um armazém em outro estado,
deve ser tributada a transferência da mercadoria na saída da empresa
depositante para o armazém, mesmo que não ocorra nenhuma venda.

Veja como o assunto apareceu na prova do SEFAZ PE.

1. ( FCC/AFRE-PE/ SEFAZ PE 2014)


Julgue a afirmativa abaixo. A obrigação de pagar ICMS ao Estado de
Pernambuco no caso abaixo.
EU VOU PASSAR!!

I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Recife/Pernambuco,


emite nota fiscal referente à transmissão da propriedade de um lote de
atabaques que mantinha depositado em armazém-geral de São Paulo − SP.
Resolução:
O ICMS é devido ao estado de São Paulo.
A regra geral para este caso é que o imposto deve ser para o Estado do
estabelecimento que transfira a propriedade, mesmo que a mercadoria não
transite por ele.
Entretanto, quando a mercadoria está em armazém-geral localizado em outro
Estado, o fato gerador ocorrerá na saída deste Estado para outro local.
Gabarito FALSO

Vamos para mais uma situação especial no estudo do local do fato gerador
do ICMS.

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1.5 - Serviços de Transporte


Vamos conhecer o local da prestação no serviço de transporte.
Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança
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II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:
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a) onde tenha início a prestação;


Este é o caso geral, aplicado aos fretes prestados por transportadores de
cargas ou passageiros, em qualquer modalidade.
Exemplo: se o serviço de transporte foi prestado por uma empresa de
Rondônia, tendo por destinatário uma empresa situada no Rio de Janeiro, o
ICMS devido na operação caberá ao Estado de Rondônia, uma vez que no nesse
Estado é que foi iniciada a prestação.

b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular


pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de
documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
Nas prestações irregulares quanto à documentação, o local da prestação é
aquele onde o prestador do serviço de transporte for interceptado pelo fisco.

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso


XIII do art. 12 e para os efeitos do § 3º do art. 13;
Quanto à alínea “c”, será o local onde se encontre o destinatário do serviço,
EU VOU PASSAR!!

nas hipóteses em que o serviço tenha sido iniciado em outro Estado e a


prestação não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente.
Art. 12. XII Considera-se ocorrido o Fato Gerador do imposto no momento da
utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado
e não esteja vinculada a operação ou prestação subsequente.

Art. 13 IX. A base de cálculo do imposto é, na hipótese do inciso XIII do art. 12, o
valor da prestação no Estado de origem.

§ 3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do


percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o
valor ali previsto.

1.6 - Serviços de Comunicação


Vamos conhecer o local da prestação no serviço de comunicação.

Art. 11. O local da operação ou da prestação [...]

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III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e
imagem, assim entendido o da geração, emissão, transmissão e
retransmissão, repetição, ampliação e recepção;
No caso de difusão de sons e imagens de forma onerosa, o local da
prestação é onde cada uma das etapas componentes do serviço seja prestada.
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Art. 11. O local da operação ou da prestação [...]


III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que
forneça ficha, cartão, ou assemelhados com que o serviço é pago;
No caso da prestação de serviço de comunicação cuja disponibilização do
serviço se der por meio das chamadas senhas, códigos, cartões e etc, o local da
prestação será definido pelo endereço do estabelecimento da empresa que os
forneça.
Ou seja, o local é o da concessionária que forneceu o cartão ou ficha. Se
você comprou o cartão telefônico em Rondônia e usou esse cartão telefônico no
Rio de Janeiro, o ICMS será de Rondônia.

Art. 11. O local da operação ou da prestação [...]


III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os
efeitos do inciso XIII do art. 12;
EU VOU PASSAR!!

inciso XIII do art. 12 “Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no


momento da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação
ou prestação subsequente.”
É o caso de contribuinte que consome o serviço adquirido de outro Estado.
Neste caso será recolhido o diferencial de alíquotas (alíquota interestadual).
Cada unidade que receber o serviço, deverá recolher ao seu estado o
diferencial de alíquotas devido.
O local da prestação é o estabelecimento do contribuinte destinatário no
caso de operação de serviços para contribuinte e não esteja vinculada a
operação ou prestação subsequente ou com prestação para não contribuinte.

Art. 11. O local da operação ou da prestação [...]


III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

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c-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando
prestado por meio de satélite;
Quando o serviço for prestado por meio de satélite, o local da operação
será o do estabelecimento ou domicílio do contratante do serviço.
Cuidado com a pegadinha, o examinador pode dizer que é do local da sede
da empresa.
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Art. 11. O local da operação ou da prestação [...]


III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
d) onde seja cobrado o serviço nos demais casos.
Nesse inciso temos uma definição geral para ser aplicada nos demais casos
de serviços de comunicação.
Um exemplo: na prestação de serviços de telefonia (comunicação
direcional), o local da prestação será definido pela localização do usuário que
pegar o serviço (disponibilização de um canal de transmissão entre usuários,
interligando dois ou mais pontos).

o da prestação do serviço de
radiodifusão sonora e de som e
imagem

o do estabelecimento da concessionária
ou permissionária que forneça ficha,
cartão ou assemelhado
Local da Serviço de
Operação comunicação
estabelecimento ou domicílio do tomador
do serviço, quando prestado por meio de
EU VOU PASSAR!!

satélite

onde seja cobrado o serviço nos demais


casos

§6o Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de


serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes
unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o
imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da
Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador.
Quando se tratar de serviço de comunicação não medido, que envolvam
localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja
cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes
iguais para as unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e
o tomador.

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Ex: se uma empresa de telefonia fornecer serviços de comunicação não
medido para tomador estabelecido ou domiciliado em outro Estado, o ICMS será
dividido proporcionalmente entre as UFs envolvidas.

Art. 11. O local da operação ou da prestação [...]


IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do
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estabelecimento ou do domicílio do destinatário.


Nas importações de serviços, o local da prestação é o do estabelecimento
ou domicílio do destinatário, seja ou não contribuinte. Importante guardar bem
essa informação, pois ela é bastante cobrada em provas.
Vamos resolver uma questão sobre os assuntos tratados.

2. (FCC - AFTE SEFAZ PE/2014)


De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o local da
operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição
do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é
a) o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de
mercadoria ou bem importado do exterior, apreendido ou abandonado.
b) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, quando o importador for
pessoa jurídica não contribuinte do ICMS, no caso de mercadoria ou bem
importado do exterior.
c) aquele onde seja realizada a apreensão ou constatado o abandono, no caso
de arrematação de mercadoria, importada do exterior, apreendida ou
abandonada.
EU VOU PASSAR!!

d) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de


mercadoria ou bem importado do exterior.
e) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, no caso de mercadoria
ou bem importado do exterior por contribuinte do imposto.
Resolução:

O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto


e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem importado do exterior:
(i) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física
(ii) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido

a) ERRADA o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de


mercadoria ou bem importado do exterior, apreendido ou abandonado.

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b) ERRADA aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, o local é onde
está situado o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido.
c) ERRADA O local é aquele em que seja realizada a licitação.
d) CORRETA o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso
de mercadoria ou bem importado do exterior.
e) ERRADA aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, o do
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estabelecimento onde ocorrer a entrada física.


Gabarito D

2 – Definição do Estabelecimento

Prezados alunos vamos ao conceito de estabelecimento.


Art. 11. § 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o
local, privado ou público, edificado ou não, próprio ou de terceiro,
onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter
temporário ou permanente, bem como onde se encontrem
armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:
O estabelecimento na lei tributária tem um caráter mais amplo do que o
estabelecimento previsto no código civil. Qualquer local em que sejam efetuadas
operações com mercadorias ou prestação de serviços, mesmo que não exista
habitualidade ou tenha título provisório, será considerado estabelecimento do
contribuinte.

Art. 11. § 3º I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento,


EU VOU PASSAR!!

considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou


prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;
E quando inexiste a possibilidade de determinar o estabelecimento? Nesse
caso, o estabelecimento será o local onde tenha sido encontrada a mercadoria
ou verificada a prestação – aplica-se nos casos de irregularidade quanto à
documentação de mercadoria transportada ou armazenada.

3. (CESPE/AFRE-AC/SEFAZ-AC/Adaptada)
Para efeitos da legislação tributária do estadual sobre o ICMS, a definição do
estabelecimento é matéria essencial, pois nele ocorre o fato gerador, ainda que
presumido, da obrigação tributária.
Relativamente às normas sobre a definição de estabelecimento para efeitos
de ICMS, assinale a opção que apresenta afirmativa que não tem amparo na
legislação.

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a) O conceito de estabelecimento pode referir-se a local privado ou público,
edificado ou não, próprio ou de terceiro.
b) O conceito de estabelecimento limita-se aos locais em que as pessoas
físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter permanente.
c) Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se
como tal o local em que tenha sido encontrada a mercadoria.
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d) O conceito de estabelecimento autônomo compreende o veículo


empregado no comércio ambulante.
Resolução:
O conceito de estabelecimento não se limita a nenhum local específico.
😊 A questão claramente está contrária ao dispositivo previsto na legislação
estadual.

Art. 28. Estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não,


próprio ou de terceiro, onde pessoas naturais ou jurídicas exercem suas
atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se
encontrem armazenadas mercadorias.

Gabarito B

2.1 - Autonomia do Estabelecimento


Vamos conhecer o princípio da autonomia dos estabelecimentos para fins
fiscais.
II - É autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;
III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no
EU VOU PASSAR!!

comércio ambulante e na captura de pescado;

Abaixo estão as principais situações para você levar para a prova quando
o assunto é estabelecimento.

Local público ou privado, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas


físicas ou jurídicas exerçam atividades, temporário ou permanente.
- Onde se encontrem mercadorias.
- Se nenhum acima puder ser verificado, onde se realize ou constate a
operação ou prestação.
- Veículo do ambulante e barco de pesca também são considerados
estabelecimento.

Um pouco mais sobre estabelecimento autônomo.


Os estabelecimentos autônomos de uma empresa constituem organismos
a que a lei tributária confere o caráter de sujeitos passivos, sem que tenham

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personalidade jurídica de direito privado, já que pessoa jurídica é a empresa
considerada como unidade econômica.
Embora os estabelecimentos autônomos não sejam pessoas jurídicas, a
lei lhes confere aptidão para serem sujeitos passivos do imposto, o que importa
em lhes reconhecer uma certa capacidade jurídica de direito tributário.
Trata-se de uma ficção da legislação ordinária do Estado-membro que
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equipara esses organismos a contribuintes do ICMS.

IV - Respondem pelo crédito tributário TODOS os estabelecimentos do


(mesma pessoa natural ou jurídica) mesmo titular.
A lei nos diz que se uma pessoa tiver mais de um estabelecimento, cada
estabelecimento é autônomo do outro estabelecimento, ou seja, não é porque
a sede fica em Caldas Novas-GO que a filial em Itumbiara-GO vai recolher
imposto para a sede.
Entretanto, o dispositivo acima nos diz que caso um estabelecimento deva
imposto para um estado, o outro estabelecimento dentro do estado poderá ser
cobrado.

Local público ou privado, edificado ou não, próprio ou


de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam
atividades, temporário ou permanente

Mercadorias são encontradas


Estabelecimento
Onde se realize ou constate a operação
EU VOU PASSAR!!

veículo de ambulante
considerados
barco de pesca

Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se


i. como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação,
encontrada a mercadoria ou constatada a prestação.
ii. É autônomo cada estabelecimento do mesmo titular.
iii. Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo utilizado
no comércio ambulante e na captura de pescado.
iv. Respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do
mesmo titular.

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4. (FCC/Procurador do Estado PGE-TO/2018)


A figura do “estabelecimento” é elemento essencial na legislação do ICMS. De
acordo com o Código Tributário do Estadual, o
a) veículo será considerado estabelecimento interestadual de depósito fechado,
quando prestar serviço de transporte interestadual de gado bovino ou suíno,
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confinado em jornadas de longa duração, nos termos fixados em decreto.


b) local em que tenha sido efetuada a operação de circulação de mercadorias
pode ser considerado estabelecimento, desde que este local não seja público,
mas seja edificado.
c) local poderá ser considerado estabelecimento, desde que nele não se
exerçam atividades em caráter apenas temporário.
d) veículo será considerado estabelecimento, quando utilizado na captura de
pescado, ainda que em vias fluviais.
e) local não será considerado estabelecimento, se for público e não edificado.
Resolução:
As palavras "se", "quando", "desde que" só servem para deixar as alternativas
incorretas.
Com isso deu para eliminar (a), (b), (c) e (e). Sobrando a alternativa (d) que
é consoante com a regra abaixo:

É AUTÔNOMO cada estabelecimento da mesma pessoa natural ou jurídica.


Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo utilizado:
- no comércio ambulante e
EU VOU PASSAR!!

- na captura de pescado.

Gabarito D

3 - Momento da Ocorrência do Fato Gerador


Meu caro aluno, chegamos no aspecto temporal do fato gerador do ICMS. Já
estudamos o aspecto espacial. Ao final dessa aula, você deve ter a certeza que
já sabe diferenciar o local do fato gerador e o momento do fato gerador.
O examinador sabe que o candidato tem várias informações na mente no
momento da prova. E vai ficar brincando nas alternativas com as pequenas
diferenças que existem na legislação do imposto.
Sendo assim, você deve entender os dispositivos da lei e fazer bastante
questões para não se enrolar na data da prova.
Agora, vamos iniciar nosso estudo.

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Resumidamente, temos 6 tipos de fatos geradores no ICMS.

Saídas das mercadorias

Fornecimento de alimentação
Tipos de Fatos
Geradores
Entradas de mercadorias
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(no exterior e interestaduais)

Serviços de transportes

Aquisições de Serviços
(no exterior e interestaduais)

Serviços onerosos de comunicação

Vamos estudar detalhadamente cada um deles. Para fins didáticos, alteramos


a ordem dos dispositivos de forma a agrupar os fatos geradores de acordo com
a sua natureza. O objetivo é indicar o momento do fato gerador (aspecto
temporal) e explicar de forma detalhada a sua previsão legal.

3.1 - Operação com Mercadorias


O nosso estudo se inicia pelo fato gerador mais comum quando se fala do
ICMS. Esse fato gerador representa a maior parte da receita total do imposto.
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
EU VOU PASSAR!!

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte,


ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;

Ocorre o fato gerador no momento da saída da mercadoria, ou seja, não


somente nas operações de venda. Esse fato é muito importante, caro aluno. É
por isso que são tributadas pelo ICMS quaisquer outras saídas de mercadoria,
a qualquer título: doação, troca, consignação, bonificação, brinde.
Atente-se para o “ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular”.
Ok? Agora, vamos conhecer um importante princípio do ICMS previsto na
legislação tributária.
“É AUTÔNOMO cada estabelecimento da mesma pessoa natural ou jurídica.”

A autonomia dos estabelecimentos é um princípio do ICMS. No estudo da


legislação tributária consideramos cada estabelecimento da empresa como um

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contribuinte particular, responsável pelo imposto devido por suas próprias
operações e prestações de serviços.
O aluno diz: professor, assunto bem fácil né?
Verdade aluno, o assunto é fácil. Porém, a grande dificuldade é na hora da
prova, pois segundo o STJ – Súmula 166 temos que:
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“o mero deslocamento de mercadorias


entre estabelecimentos comerciais do mesmo titular não caracteriza fato
gerador do ICMS, ainda que estejam localizados em diferentes unidades
federativas.”

Sendo assim, vamos criar uma regrinha para que você acerte as questões de
sua prova.
Se a pergunta for explícita sobre o entendimento dos tribunais superiores,
marque a alternativa conforme a jurisprudência. Contudo, lembre-se do artigo
exatamente como aparece no código tributário estadual, pois muitas vezes é
assim que é cobrado em provas, isto é, pela sua literalidade.
Vou te mostrar na seção de questões comentadas exemplos dessa cobrança
em provas. Vamos para mais um dispositivo.
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias
por qualquer estabelecimento;
EU VOU PASSAR!!

Primeira observação importante, não é necessário que o esse fornecimento


seja considerado como a atividade principal do estabelecimento.
A legislação também deixa claro nesse dispositivo que a mercadoria não
precisa sair do estabelecimento. Isso se deve ao fato de que muitas das vezes
a alimentação e a bebida são consumidas dentro do estabelecimento. Então
grave que o fato gerador ocorre no momento do fornecimento das mercadorias
e dos serviços fornecidos.
Agora veremos a regra geral para serviços com operações de mercadorias:
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
VIII - do fornecimento de mercadorias com prestação de serviços:
a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com
indicação expressa de incidência do imposto de competência estadual,
como definido na lei complementar aplicável;

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Na maior parte dos casos a incidência será integral do ISS, ou seja, engloba
o valor dos serviços e das mercadorias fornecidas. Porém, a lei Complementar
116/03 determina que em alguns caso há a incidência conjunta, ou seja, incide
ISS sobre os serviços e ICMS sobre as mercadorias fornecidas.
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ISS sobre os serviços e ICMS sobre as mercadorias fornecidas

Exceções da LC 116/03
Caso Exceção (incidência do
ICMS)
Obras de construção civil, hidráulica ou
elétrica Fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de
Reparação, conservação e reforma de serviços fora do local da
edifícios, estradas, pontes, portos e prestação do serviço
congêneres
Lubrificação, limpeza, lustração, revisão,
carga e recarga, conserto, restauração,
blindagem, manutenção e conservação de
máquinas (veículos, ou qualquer outro Peças e partes empregadas
objeto)
Recondicionamento de motores
Fornecimento de alimentação
Organização de festas e recepções; bufê
e bebidas
EU VOU PASSAR!!

Colocação e instalação de tapetes,


carpetes, assoalhos, cortinas,
revestimentos de parede, vidros, Material fornecido pelo
divisórias, placas de gesso e congêneres prestador do serviço.
com material fornecido pelo tomador do
serviço
Hospedagem de qualquer natureza em
Alimentação e gorjeta
hotéis, apart-service condominiais, flat,
quando não incluído no preço
apart-hotéis, hotéis residência, residence-
da diária
service, suíte servisse

Muito importante o esquema acima para sua prova. Grave-os!


Os fatos geradores seguintes decorrem de operações de entrada de
mercadorias. Vamos conhecê-los.

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3.2 - Entrada de Mercadorias no território do estado
A circulação de mercadorias não ocorre apenas no mesmo estado, ela pode
ocorrer em estados diferentes. Com isso, a incidência do ICMS interestadual
pode ocorrer em todas as etapas de produção da mercadoria e a alíquota do
imposto pode variar nos diferentes estados brasileiros. É importante para o fisco
determinar em que momento ocorre o fato gerador do imposto.
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Vamos dar continuidade com a previsão do momento do fato gerador da


energia elétrica e do petróleo e seus derivados.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de
outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização;
Muita atenção nesse dispositivo: o fato gerador ocorre na entrada no
território, em operação interestadual de petróleo e energia elétrica, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização.
Se a operação for destinar esses produtos para industrialização ou
comercialização teremos a inexistência do fato gerador na entrada, ficando a
tributação integralmente para a etapa posterior.
EU VOU PASSAR!!

Sendo assim, grave a seguinte regra.

No caso do petróleo e da energia elétrica para consumidores finais, o


momento de ocorrência será a ENTRADA no estado desses produtos.

Veremos agora o aspecto temporal na IMPORTAÇÃO DA MERCADORIA que


é muito relevante para o nosso estudo.

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Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens
importados do exterior;
Esse dispositivo é muita cobrado em prova. Você lembra qual era o local
do fato gerador nas importações? Vamos relembrar.
Quando a importação for feita por contribuintes, temos o local de o fato
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gerador onde ocorrer a entrada física da mercadoria ou bem.


Quando a importação for feita por não contribuintes, o local é do
domicílio do adquirente.
Preste atenção meu aluno! Para identificar o momento do fato gerador
você deve identificar onde ocorreu o desembaraço aduaneiro (mesmo que o
desembraço tenha ocorrido em outra unidade federativa).
Sendo assim, a incidência sobre mercadorias ou bens importados considera-
se ocorrido no momento do desembaraço aduaneiro, ou seja, no momento
que é desembaraçada na aduana completando a sua internalização e
encerrando o processo de despacho aduaneiro.
O despacho aduaneiro consiste na liberação da mercadoria ou bem importado
após ser verificado que todas as formalidades exigidas foram cumpridas. Como
o fato gerador ocorre com o despacho aduaneiro, a jurisprudência entende que
exatamente neste momento já pode ser exigido o ICMS.
Daí ter sido editada a súmula afirmando isso. Súmula vinculante 48-STF:
Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
§2º Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a
EU VOU PASSAR!!

entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior


deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que
somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento
do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em
contrário.

Caro aluno, imagine que uma empresa importe perecíveis e necessite receber
a mercadoria antes do desembaraço, como o fisco irá agir nesse caso? Situação
diferenciada, não é? O dispositivo seguinte trata desse caso.
§3o Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior
antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato
gerador neste momento, devendo a autoridade responsável, salvo
disposição em contrário, exigir a comprovação do pagamento do
imposto.

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Se o importador receber a mercadoria antes do desembaraço, esse será o
momento de ocorrência do fato gerador.
Em regra, o momento é o do desembaraço. Porém, o momento será na entrega
se essa entrega ocorrer antes do desembaraço.
Veja que o importador tem que pagar adiantado, visto que para desembaraçar
precisa pagar.
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Percebemos que o aspecto temporal diz respeito ao momento em que se


considera consumado o fato gerador do imposto, pois é nesse exato instante
que a obrigação tributária nasce.
Quanto ao aspecto temporal do ICMS, considera-se o momento da ocorrência
do fato gerador, ou seja, o momento pelo qual algo se consumou.
E ocorrendo a entrega da mercadoria ou bem importado do exterior antes do
ato do despacho aduaneiro, o responsável pela liberação deve exigir a
apresentação do comprovante do pagamento do imposto.
Se o regulamento não prevê nada em contrário, a lei exige que a autoridade
fiscal exija a comprovação do pagamento para retirar o estoque que foi retido.
Existem alguns importadores que necessitam desembaraçar suas
mercadorias logo após a chegada ao Brasil, exemplo o importador que importa
perecíveis. Se o importador receber a mercadoria antes do desembaraço, esse
será o momento de ocorrência do fato gerador.
O dispositivo deixa claro que a entrega dessa mercadoria só acontecerá com
o comprovante do pagamento do ICMS. Um detalhe importante é que a
autoridade aduaneira neste caso é a Receita Federal. A Receita Federal só
entrega o produto mediante comprovante do recolhimento do ICMS.
EU VOU PASSAR!!

E se o importador receber a mercadoria antes do desembaraço, esse será o


momento de ocorrência do fato gerador.

3.3 - Licitação das Mercadorias


Quando se fala das licitações de mercadorias apreendidas ou
abandonadas importados do exterior, temos uma regra fácil: momento do
fato gerador é o da aquisição das mercadorias.
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens
importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

O esquema abaixo facilita diferenciar possíveis pegadinhas quando o assunto


for licitação para fins de ICMS.

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Local do FG é o da realização da licitação

Licitação
Pública
é o da aquisição pelo
Momento do FG
comprador na licitação
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3.4 - Aquisições de Serviços (no exterior e interestadual)


Ocorre o fato gerador do ICMS no momento da utilização do serviço na
prestação interestadual quando esse serviço não está compreendido na
competência tributária dos municípios.

Art. 12 Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha
iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou
prestação subsequente.

O assunto pode parecer difícil, mas não é. Vamos por partes.


Primeiro fato: ocorre o fato gerador do ICMS no momento da utilização do
serviço na prestação interestadual quando esse serviço não está
compreendido na competência tributária dos municípios.
Segundo fato: esse dispositivo é base legal para cobrança do diferencial de
alíquotas. Nesse caso, apesar da incidência da alíquota interestadual do estado
EU VOU PASSAR!!

do prestador do serviço, também é devido ao estado de destino o


diferencial de alíquotas sobre a prestação do serviço.
Perceba que o fato gerador acontece quando a prestação de serviços tenha
se iniciado em outro estado e é destinada a consumidor final. Esse
consumidor final pode ser um não contribuinte do imposto ou um
contribuinte do imposto, desde que o serviço prestado não esteja
vinculado a nenhuma prestação ou operação subsequente.
Agora, vamos conhecer o aspecto temporal da prestação de serviço iniciado
no exterior.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no
exterior;
Se o serviço foi todo prestado no exterior, é no momento do recebimento que
acontece o fato gerador do imposto por qualquer destinatário.

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Perceba que é difícil o controle desse fato gerador. Porém, a incidência está
prevista em legislação e temos que saber identificar o momento do fato gerador
na prova. 😊

3.5 - Na prestação de serviços de transporte


No caso de serviços de transportes é importante guardar uma regra: o aspecto
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temporal da prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal


é do início da prestação do serviço.
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, de qualquer natureza;

Independentemente do que vai acontecer no restante do trajeto,


considera-se fato gerador no início da prestação do serviço.
Perceba que nesse dispositivo entra qualquer forma de prestação de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal.
Temos que lembrar que a prestação de serviços intramunicipais de
transporte está sujeita ao ISS.

Já nos serviços de comunicação, o momento é o da prestação do serviço.


Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por
EU VOU PASSAR!!

qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão,


a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza;

Nesse dispositivo, temos um fato gerador que é bastante abrangente,


engloba qualquer tipo de serviço de comunicação oneroso.
O aspecto temporal é no momento da execução do serviço e independe que
tenha sido iniciada ou prestada no exterior.
Quando iniciada no exterior, considera-se ocorrido o FG no momento do
recebimento dos serviços pelo destinatário.

Parágrafo único. §1º Nas prestações onerosas de serviços de


comunicação, quando o serviço for prestado mediante pagamento em
ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do
imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao
adquirente.

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Você lembra das fichas telefônicas? Ou dos cartões dos orelhões telefônicos?
Ou então dos cartões de recargas de celular.
A legislação deixa claro que o momento do fato gerador acontece no
fornecimento desses instrumentos ao adquirente.
Não importa onde o usuário irá utilizar o serviço e sim onde efetivamente foi
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fornecido o instrumento cartão, ficha ou assemelhados.


Exemplo: Pedro Henrique compra um cartão telefônico no Rio de Janeiro-RJ
e usa esse cartão telefônico na cidade de Rondônia. O momento do fato gerador
do ICMS ocorreu no fornecimento do cartão telefônico no Rio de Janeiro-RJ.
Perceba que quando o instrumento (cartão telefônico) for efetivamente
utilizado o fato gerador já terá ocorrido.
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

Para o serviço de transporte, temos que a regra geral do momento do fato


gerador é o início do serviço de transporte. Porém, quando o serviço de
transporte se iniciar no exterior e se encerrar no Brasil, o fato gerador ocorre
no momento do seu término.

3.6 - Fatos geradores definidos por equiparação


Ainda no que tange aos aspectos temporais estudados nesta aula, a lei criou
ficções jurídicas de equiparação que também fazem surgir o fato gerador do
EU VOU PASSAR!!

ICMS, são elas:


Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém
geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente;
Sendo assim, temos o momento do fato gerador dividido de duas formas
quando envolver mercadoria depositada:

1º Exemplo: Mercadoria depositada em armazém de Rondônia saiu para


ser entregue a outra pessoa:
FG no momento da saída da mercadoria.

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Mercadoria
FG no momento da
depositada em saiu para ser
saída da
armazém de entregue
mercadoria.
Rondônia
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Perceba que no primeiro caso a mercadoria saiu do armazém.


Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a
represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento
transmitente;
Já no segundo caso a mercadoria continua depositada no armazém, porém a
sua propriedade é transmitida.

2ª Exemplo: Mercadoria depositada em armazém de Rondônia continuará


depositada, mas a sua propriedade foi transmitida para outra pessoa.
FG no momento da transmissão da mercadoria.
EU VOU PASSAR!!

Mercadoria
mas foi
depositada em FG no momento
transmitida a sua
armazém em SC da transmissão
propriedade para
continuará da mercadoria.
outra pessoa
depositada

Sendo assim, ocorre o fato gerador mesmo que a mercadoria continue


depositada, basta que a propriedade ou o título que a represente seja
transmitida para outra pessoa.
Terminamos o aspecto temporal do fato gerador. Faça todos os exercícios
propostos e fique esperto se a banca está querendo o local do FG ou o momento
do FG.

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4- Lista de Exercícios comentados

FCC - Técnico da Receita Estadual/SEFAZ MA /


2016
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Na análise da incidência tributária, é importante identificar o momento em que


ocorre tal incidência, para determinar o montante do tributo devido em certo
período, a legislação aplicável e, eventualmente, para determinar as sujeições
ativa e passiva da obrigação tributária. Conforme o Regulamento do ICMS –
RICMS, o ICMS incide no momento
a) da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,
quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente.
b) da transmissão, a terceiro, de mercadoria depositada em armazém geral
em outro Estado, exceto na hipótese de saída em retorno ao depositante.
c) em que completar a ligação telefônica ou começar o filme pay per view,
quando o pagamento do serviço for realizado por ficha, cartão ou assemelhado.
d) da saída do porto ou aeroporto, de mercadoria previamente importada e
desembaraçada, sendo que a referida saída somente poderá ocorrer após
apresentação da respectiva guia de recolhimento antecipado do ICMS-
importação.
e) da saída da mercadoria, ou da pessoa que a consumiu, do estabelecimento,
em se tratando de estabelecimento comercial de auto serviço (pegue e pague),
combinado com bar e restaurante.
EU VOU PASSAR!!

Resolução:
o ICMS incide no momento

a) CORRETA da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que


a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento
transmitente.

Mercadoria
mas foi
depositada em FG no momento
transmitida a sua
armazém em SC da transmissão
propriedade para
continuará da mercadoria.
outra pessoa
depositada

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Motivo das outras alternativas estarem incorretas.
b) a mercadoria se encontra em armazém em outro Estado, nesse caso não se
aplica a regra geral sobre armazém/depósito.
c) FG no momento do fornecimento da ficha, cartão ou assemelhado é que
ocorrerá o fato gerador do tributo.
d) FG no momento do desembaraço aduaneiro das mercadorias importadas do
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exterior
e) FG no momento do fornecimento de alimentação, bebidas e outras
mercadorias por qualquer estabelecimento;

Gabarito 1: A

(FCC SEFAZ-RJ Auditor Fiscal do Tesouro Estadual


2014)
A Comercial Importadora Esaú & Jacó, sediada em Niterói-RJ, importou
mercadorias da China e as desembaraçou no porto de Vitória- ES. Entretanto,
tais mercadorias são sujeitas à substituição tributária das operações
subsequentes, tanto pela legislação fluminense, como pela legislação capixaba.
Antes de retirar a mercadoria da zona aduaneira, o contribuinte atentou para o
artigo 12, § 2o , da Lei Complementar no 87/1996, que estabelece:
“Art. 12 - ... § 2º -- Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro,
EU VOU PASSAR!!

a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior


deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que
somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto
incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário.”
Para retirar a mercadoria da zona aduaneira, o importador deverá apresentar
ao órgão responsável pelo desembaraço o comprovante de pagamento do ICMS
devido ao Estado do:
a) Espírito Santo, apenas, em razão da importação realizada.
b) Espírito Santo, em razão da importação realizada, visto que nesse
momento ocorreu o fato gerador do referido imposto, bem como o comprovante
do ICMS devido, por substituição tributária, ao Estado do Rio de Janeiro,
relativamente às operações subsequentes.
c) Espírito Santo, em razão da importação realizada, visto que nesse momento
ocorreu o fato gerador do referido imposto, bem como o comprovante do ICMS
devido, por substituição tributária, ao mesmo Estado, relativamente às
operações subsequentes

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d) Rio de Janeiro, apenas, em razão da importação realizada.
e) Rio de Janeiro, em razão da importação realizada, como também o
comprovante do ICMS devido, por substituição tributária, ao mesmo Estado,
relativamente às operações subsequentes.
Resolução:
O ICMS, no caso de importação, deverá ser recolhido no Estado onde se
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localiza o destinatário final da mercadoria, a despeito de ter sido esta


desembaraçada em outra Unidade da Federação.
A lei Kandir é firme no sentido de que o sujeito ativo da relação jurídico-
tributária do ICMS é o Estado onde estiver situado o domicílio ou o
estabelecimento do destinatário jurídico da mercadoria, pouco importando se o
desembaraço aduaneiro ocorreu por meio de ente federativo diverso.
Como a Comercial Importadora Esaú & Jacó, sediada em Niterói-RJ, importou
as mercadorias. O ICMS é devido ao Rio de Janeiro.
Gabarito 2: D

(FCC - AFTE SEFAZ PE/2014)


De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o local da
operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição
do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é
a) o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de
mercadoria ou bem importado do exterior, apreendido ou abandonado.
EU VOU PASSAR!!

b) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, quando o importador for


pessoa jurídica não contribuinte do ICMS, no caso de mercadoria ou bem
importado do exterior.
c) aquele onde seja realizada a apreensão ou constatado o abandono, no caso
de arrematação de mercadoria, importada do exterior, apreendida ou
abandonada.
d) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de
mercadoria ou bem importado do exterior.
e) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, no caso de mercadoria
ou bem importado do exterior por contribuinte do imposto.
Resolução:

O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto


e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem importado do exterior:
(i) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física

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(ii) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido

a) ERRADA o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de


mercadoria ou bem importado do exterior, apreendido ou abandonado.
b) ERRADA aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, o local é onde
está situado o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido.
c) ERRADA O local é aquele em que seja realizada a licitação.
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d) CORRETA o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso


de mercadoria ou bem importado do exterior.
e) ERRADA aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, o do
estabelecimento onde ocorrer a entrada física.
Gabarito 3: D

( FCC/AFRE-PE/ SEFAZ PE 2014)


Julgue a afirmativa abaixo. A obrigação de pagar ICMS ao Estado de
Pernambuco no caso abaixo.
I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Recife/Pernambuco,
emite nota fiscal referente à transmissão da propriedade de um lote de
atabaques que mantinha depositado em armazém-geral de São Paulo − SP.
Resolução:
O ICMS é devido ao estado de São Paulo.
A regra geral para este caso é que o imposto deve ser para o Estado do
EU VOU PASSAR!!

estabelecimento que transfira a propriedade, mesmo que a mercadoria não


transite por ele.
Entretanto, quando a mercadoria está em armazém-geral localizado em outro
Estado, o fato gerador ocorrerá na saída deste Estado para outro local.
Gabarito 4: FALSO

(FCC/Procurador do Estado PGE-TO/2018)


A figura do “estabelecimento” é elemento essencial na legislação do ICMS. De
acordo com o Código Tributário do Estadual, o
a) veículo será considerado estabelecimento interestadual de depósito fechado,
quando prestar serviço de transporte interestadual de gado bovino ou suíno,
confinado em jornadas de longa duração, nos termos fixados em decreto.

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b) local em que tenha sido efetuada a operação de circulação de mercadorias
pode ser considerado estabelecimento, desde que este local não seja público,
mas seja edificado.
c) local poderá ser considerado estabelecimento, desde que nele não se
exerçam atividades em caráter apenas temporário.
d) veículo será considerado estabelecimento, quando utilizado na captura de
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pescado, ainda que em vias fluviais.


e) local não será considerado estabelecimento, se for público e não edificado.
Resolução:
As palavras "se", "quando", "desde que" só servem para deixar as alternativas
incorretas.
Com isso deu para eliminar (a), (b), (c) e (e). Sobrando a alternativa (d) que
é consoante com a regra abaixo:

É AUTÔNOMO cada estabelecimento da mesma pessoa natural ou jurídica.


Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo utilizado:
- no comércio ambulante e
- na captura de pescado.

Gabarito 5: D

(FCC - AFTE SEFAZ PE/2014)


De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o local da
EU VOU PASSAR!!

operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição


do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é
a) o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de
mercadoria ou bem importado do exterior, apreendido ou abandonado.
b) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, quando o importador for
pessoa jurídica não contribuinte do ICMS, no caso de mercadoria ou bem
importado do exterior.
c) aquele onde seja realizada a apreensão ou constatado o abandono, no caso
de arrematação de mercadoria, importada do exterior, apreendida ou
abandonada.
d) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de
mercadoria ou bem importado do exterior.
e) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, no caso de mercadoria
ou bem importado do exterior por contribuinte do imposto.
Resolução:

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O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto


e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem importado do exterior:
(i) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física
(ii) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido
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a) ERRADA o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de


mercadoria ou bem importado do exterior, apreendido ou abandonado.
b) ERRADA aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, o local é onde
está situado o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido.
c) ERRADA O local é aquele em que seja realizada a licitação.
d) CORRETA o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso
de mercadoria ou bem importado do exterior.
e) ERRADA aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, o do
estabelecimento onde ocorrer a entrada física.
Gabarito 6: D

(FCC /TCM-BA/Procurador/2011)
As operações relativas à circulação de mercadorias e a saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte correspondem, respectivamente, aos seguintes
aspectos da hipótese de incidência do ICMS - Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços
EU VOU PASSAR!!

a) espacial e temporal.
b) material e temporal.
c) material e espacial.
d) espacial e quantitativo.
e) temporal e espacial.
Resolução:
A questão pede o candidato para avaliar os seguintes aspectos: (1)
operações relativas à circulação de mercadorias e a (2) saída de
mercadoria de estabelecimento de contribuinte.
O primeiro aspecto (1) operações relativas à circulação de mercadorias
é o aspecto material, pois é a descrição objetiva (a MATÉRIA) do fato gerador
do ICMS, ou seja, é a definição da situação em que ocorre o fato gerador.
(operações de circulação de mercadorias e prestação de serviços de
comunicações e de transporte interestadual e intermunicipal)

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Já o segundo aspecto tratado no (2°) saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte é o aspecto temporal, pois é a partir
desse momento que se considera ocorrido o fato gerador.

Corresponde à hipótese de incidência


Critério Material realizada.
(= Fato gerador in concreto)
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

é o lugar onde considera-se ocorrido o


Critério Espacial FG.

Critério
é o momento de ocorrência do FG.
Temporal

resultam no valor a pagar a título de


Critério tributo.
Quantitativo
base de cálculo e alíquota.

quais são os sujeitos que integram,


Critério
nas qualidades de sujeito ativo e
Pessoal
EU VOU PASSAR!!

passivo, a relação jurídica tributária.

Gabarito 7: B

(FCC - AFRE RJ/2014)


Para efeito de cobrança do imposto e definição do estabelecimento
responsável, considera-se local da operação
a) quanto a bem importado do exterior, o do domicílio do adquirente, exceto
quando não for contribuinte habitual do imposto.
b) aquele de onde o ouro tenha sido extraído, em relação à operação em que
passe a ser considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial.
c) aquele em que seja realizada a apreensão, no caso de arrematação de
mercadoria ou bem importado do exterior e apreendido.

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d) quanto à mercadoria importada do exterior o do estabelecimento
destinatário da mercadoria ou bem, quando a importação, promovida por outro
estabelecimento, ainda que situado em outra unidade da Federação, esteja
previamente vinculada ao objetivo de destiná-lo àquele.
e) aquele em que ocorreu a saída da mercadoria do estabelecimento, quando
flagrada em situação fiscal irregular em seu transporte.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Resolução:
Alternativa (a) INCORRETA Quanto a bem importado do exterior, o do
domicílio do adquirente, exceto quando não for contribuinte habitual do
imposto. Não existe essa exceção!
Alternativa (b) INCORRETA Aquele de onde o ouro tenha sido extraído, em
relação à operação em que passe a ser considerado como ativo financeiro ou
instrumento cambial.

o do local onde o ouro tenha sido extraído, em relação à operação em que não
seja considerado ou deixe de sê-lo como ativo financeiro ou instrumento cambial

Alternativa (c) INCORRETA Aquele em que seja realizada a apreensão, no


caso de arrematação de mercadoria ou bem importado do exterior e apreendido.

O local é aquele em que seja realizada a licitação.

Alternativa (d) CORRETA quanto à mercadoria importada do exterior o do


estabelecimento destinatário da mercadoria ou bem, quando a importação,
promovida por outro estabelecimento, ainda que situado em outra unidade da
Federação, esteja previamente vinculada ao objetivo de destiná-lo àquele.
Alternativa (e) INCORRETA aquele em que ocorreu a saída da mercadoria
do estabelecimento, quando flagrada em situação fiscal irregular em seu
EU VOU PASSAR!!

transporte.
O local é aquele onde se encontrem mercadorias.
Gabarito 8: D

(FCC/Proc.TCM-GO/2015)
Em conformidade com a atribuição de competência tributária feita pela
Constituição Federal, a tributação
a) da transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, está no campo de incidência do ITCMD.
b) das prestações de serviço de comunicação está no campo de incidência do
ISS.
c) da transmissão de uma propriedade territorial rural por doação está no
campo de incidência do ITR.

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d) das prestações de serviço de transporte intramunicipal está no campo de
incidência do ISS.
e) da transmissão onerosa de veículo automotor, entre irmãos domiciliados na
mesma unidade federada, está no campo de incidência do IPVA.
Resolução:
(A) ERRADA.
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O ITCMD é um imposto estadual que incide sobre a transmissão não


onerosa de qualquer bem ou direito, seja por morte ou por doação.
A transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, está no campo de incidência do ITBI.
(B) ERRADA.
No que tange aos serviços de comunicação, temos que a cobrança do ICMS,
que incide sobre prestações onerosas, inclusive a geração, emissão, recepção,
transmissão, retransmissão, a repetição e ampliação de comunicação de
qualquer natureza.
(C) ERRADA.
O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR é um imposto que incide
sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel localizado fora da
zona urbana do município, ou seja, na zona rural.
Na doação do imóvel rural incidirá ITCMD, de competência estadual.
(D) CORRETA

Também temos o ICMS sobre serviços de transportes interestadual e


intermunicipal. Nesses casos, temos possibilidade de incidência do imposto
EU VOU PASSAR!!

sobre:
- prestação de serviços de pessoas, bens, mercadorias e valores (tributação
no local de início do serviço);
- utilização por contribuinte, de serviço, cuja prestação se tenha iniciado em
outro Estado;
- ato final do transporte iniciado no exterior, no caso de serviço prestado no
exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.

Não se sujeitam ao imposto ICMS os serviços de transporte realizados, saber:


- dentro do município (sujeitos ao ISS) e
- os serviços de transporte para o exterior.

(E) ERRADA.

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O IPVA é um imposto estadual, que tem como fato gerador a propriedade de
veículo automotor de qualquer espécie. Não é sobre a transmissão de veículo.
Gabarito 9: D

(FCC/AFRE-SEFIN-RO/2010) O ICMS incide sobre


Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a) a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificante e


combustível líquido e gasoso dele derivados, e de energia elétrica, quando
destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações
interestaduais.
b) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio.
c) a prestação de serviço de transporte interestadual e intramunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
d) a prestação de serviço de transporte intermunicipal e intramunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
e) a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, exceto a
destinada ao ativo fixo do estabelecimento importador.
Resolução:
Alternativa A) INCORRETA
não incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo,
inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e
energia elétrica
EU VOU PASSAR!!

Alternativa B) CORRETA
Incide ICMS prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer
meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
Alternativa C e D) INCORRETA

Incide ICMS prestações de serviços de transporte interestadual e


intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
Alternativa E) INCORRETA
Incide ICMS sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior,
por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do
imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

Gabarito 10: B

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(FCC/AFRE-MA/2016)
Para o ICMS, é importante o conceito de estabelecimento e seus atributos.
Conforme o disposto na Lei estadual tributária,
a) na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se
como tal o local em que tenha sido fabricada ou importada a mercadoria.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) quando o imóvel estiver situado em território de mais de um Estado,


considera-se o contribuinte domiciliado, para fins de ICMS, no local de sua
opção, ou, na ausência desta, onde se situe a maior área do imóvel.
c) cada estabelecimento do mesmo titular, localizado no mesmo Estado, é
autônomo, mas todos estes estabelecimentos respondem pelos débitos
tributários declarados e não recolhidos, exceto se estiverem em situação fiscal
irregular.
d) depósito fechado do contribuinte é o local onde havia armazenamento de
mercadorias ou de bens, mas que em decorrência de ter sido constatada a
cessação da atividade ou a incompatibilidade com a atividade econômica
exercida, teve sua inscrição cancelada de ofício.
e) equipara-se a estabelecimento autônomo, o veículo, barco ou aeronave,
utilizado no comércio ambulante e na captura de pescado ou na prestação de
serviços.
Resolução:
Alternativa (a) INCORRETA Na impossibilidade de determinação do
estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido fabricada ou
importada a mercadoria.
EU VOU PASSAR!!

Alternativa (b) INCORRETA Quando o imóvel estiver situado em território


de mais de um Estado, considera-se o contribuinte domiciliado, para fins de
ICMS, no local de sua opção, ou, na ausência desta, onde se situe a maior área
do imóvel.

Texto chega a ser absurdo! 😊


Alternativa (c) INCORRETA Cada estabelecimento do mesmo titular,
localizado no mesmo Estado, é autônomo, mas todos estes estabelecimentos
respondem pelos débitos tributários declarados e não recolhidos, exceto se
estiverem em situação fiscal irregular.
LOCAL DA OPERAÇÃO
Onde se encontrem mercadorias.
Se nenhum acima puder ser verificado, onde se realize ou constate a operação
ou prestação ou ainda quando em situação fiscal irregular
d) depósito fechado do contribuinte é o local onde havia armazenamento de
mercadorias ou de bens, mas que em decorrência de ter sido constatada a

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cessação da atividade ou a incompatibilidade com a atividade econômica
exercida, teve sua inscrição cancelada de ofício.
O examinador quis inventar conceitos para o candidato ficar confuso.
Depósito fechado do contribuinte é o local destinado exclusivamente ao
armazenamento de suas mercadorias e ou bens.
Alternativa E é a resposta CORRETA.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Considera-se autônomo, o veículo, barco ou aeronave, utilizado no comércio


ambulante e na captura de pescado ou na prestação de serviços. Não há dúvidas
disso.
Gabarito 11: E

(FCC/Analista Contador Copergás-PE/2016)


De acordo com a Constituição Federal, o imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS
a) não incide sobre operações que destinem lubrificantes a outros Estados,
mas incide, nesse mesmo tipo de operações, quando se tratar de combustíveis
gasosos, derivados de petróleo, e de álcool combustível.
b) não incide sobre operações que destinem energia elétrica a outros
contribuintes, nem sobre operações que destinem mercadorias para o exterior.
c) incide sobre operações que destinem brincos e anéis de ouro a outros
Estados, mas não incide sobre serviços prestados a destinatários no exterior.
EU VOU PASSAR!!

d) incide nas prestações de serviço de comunicação, nas modalidades de


radiodifusão de sons e imagens de recepção livre e gratuita.
e) incide sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas
com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios, bem
como sobre operações que destinem petróleo não refinado a outros Estados.
Resolução:
Alternativa (a) INCORRETA

não incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo,


inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e
energia elétrica

Alternativa (b) INCORRETA

A primeira parte está errada, pois incide ICMS sobre a entrada, no território
do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis

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líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização.

Alternativa (c) Correta

Brincos e anéis de ouro não são ativos financeiros ou instrumentos cambiais,


logo incide ICMS.
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Alternativa (d) INCORRETA

não incidirá nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de


radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita

Alternativa (e) INCORRETA

não incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica

Gabarito 12: C

(FCC/AFRESP SEFAZ SP/2013)


Considerando que o ICMS é um imposto de competência estadual e que em
diversas situações podem ocorrer dúvidas sobre a identificação do sujeito ativo
relativamente a determinado fato gerador; para a cobrança do imposto é
importante a definição do local onde se reputa ocorrida a operação ou a
prestação. Assim, tanto a Lei Complementar 87 de 1996 como o Regulamento
do ICMS de São Paulo tratam da questão. Considera-se local da operação ou
prestação, tratando-se de
EU VOU PASSAR!!

I. mercadoria, o local onde a mercadoria está, quando em situação irregular


pela falta de documentação fiscal.
II. mercadoria importada do exterior, o local do desembaraço aduaneiro,
quando este tiver sido regularmente realizado.
III. prestação de serviço de telefonia celular, na modalidade pós-pago, onde
seja cobrado o serviço.
IV. prestação de serviço de transporte, onde tenha início a prestação.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, II e III.
c) III e IV.
d) I e II.
e) I, III e IV.

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Resolução:
Item I CORRETA
Art. 33. Considera-se local da operação:
II - onde se encontre a mercadoria, quando em situação fiscal irregular;
Item II INCORRETA
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O local da operação é totalmente desvinculado do local do desembaraço, sendo


representado pelo local que ocorra a entrada física da mercadoria.
Item III CORRETA O serviço de telefonia celular na modalidade pós pago
entra nos “demais casos”.
Local no caso de prestação onerosa de serviço de comunicação:
d) onde seja cobrado o serviço nos demais casos.
Item IV CORRETA
Art. 11. O imposto incide sobre:
VII - serviço prestado no exterior ou cuja prestação lá tenha-se iniciado.
Gabarito 13: E

(FCC - AFRE PE 2014)


Considere as situações a seguir:
I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Santa Catarina
arremata em leilão promovido pela Secretaria da Receita Federal, em Salvador
− BA, um lote de guitarras havaianas que haviam sido apreendidas por aquele
órgão, no Porto de Suape, por ingresso clandestino no país.
EU VOU PASSAR!!

II. Empresa pesqueira de Cabo de Santa Catarina, após efetuar pesca em alto
mar, desembarca pescados em Maragogi − AL.
III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado em Florianópolis Santa
Catarina importa um piano da Alemanha e promove o desembaraço no porto de
Aratu − Bahia.
IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Santa Catarina,
emite nota fiscal referente à transmissão da propriedade de um lote de
atabaques que mantinha depositado em armazém-geral de São Paulo − SP.
V. Mercadoria interceptada em território de Florianópolis Santa Catarina sem
estar acompanhada de documento fiscal, tendo a mesma saído de
estabelecimento sediado no Município de Fortaleza − CE.
Não havendo previsão específica de desoneração na legislação
pernambucana, implica a obrigação de pagar ICMS ao Estado de Santa
Catarina APENAS o que consta em
a) II, III e IV.

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b) V
c) III e V.
d) I, III e IV.
e) I, II, IV e V.
Resolução:
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Item (i) INCORRETA ICMS é devido a Bahia. Não importa o domicílio ou o


estabelecimento do adquirente e nem onde ocorreu a apreensão.
Nas licitações realizadas no território do Estado, a competência sobre o ICMS
devido caberá sempre ao SEFAZ do Estado onde ocorrer a licitação. Nesse caso,
o local do fato gerador é na Bahia.
Item (ii) INCORRETA ICMS devido ao Estado de AL.
Tratando-se de mercadoria ou bem: o local é onde acontece o desembarque,
na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;
O imposto para essa situação deve ir para o Estado onde ocorrer o
desembarque dos pescados.
Item (iii) CORRETA ICMS devido ao Estado de Santa Catarina
Importação feita por pessoa física domiciliada no Estado de Santa Catarina,
mas que teve seu desembaraço feito no Estado da BA.
Regra: tratando-se de mercadoria ou bem, no caso de mercadoria ou bem
importado do exterior o do domicílio do adquirente, quando não
estabelecido.
Item (iv) INCORRETA
EU VOU PASSAR!!

ICMS devido ao estado de São Paulo.


A regra geral para este caso é que o imposto deve ser para o Estado do
estabelecimento que transfira a propriedade, mesmo que a mercadoria não
transite por ele. Entretanto, quando a mercadoria está em armazém-geral
localizado em outro Estado, o Fato Gerador ocorrerá na saída deste para outro
local.

VIII - o do estabelecimento depositante, no caso de posterior saída, ainda que


simbólica, de mercadoria de armazém geral ou de depósito fechado do próprio
contribuinte, salvo se para retornar ao estabelecimento do remetente;
§ 2º O disposto no inciso VIII somente se aplica quando os estabelecimentos
depositante e depositário se localizarem neste Estado.

Item (v) CORRETA ICMS devido ao Estado de Santa Catarina.

LOCAL DA OPERAÇÃO
Onde se realize ou constate a operação ou prestação ou ainda quando em
situação fiscal irregular.

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Quando uma mercadoria está desacompanhada de documento fiscal, não
importa sua origem ou destino, pois o imposto será devido ao Estado da
Administração Tributária que detectar essa irregularidade.
Gabarito 14: C
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(FCC / AFFE SEFAZ PI/2015)


Considere as prestações de serviço de transporte a seguir indicadas, referentes
à mercadorias a serem revendidas pelo destinatário:
I. transportadora do Piauí é contratada por empresa da Bahia para retirar
mercadorias em Fortaleza − CE e levar até Salvador − BA.
II. transportadora de Minas Gerais retira mercadorias no Piauí e entrega em
Belo Horizonte − MG, contratada por empresa mineira.
III. transportadora de Minas Gerais retira mercadorias no Piauí e entrega em
Belo Horizonte − MG, contratada por empresa piauiense.
A unidade federativa competente para cobrar o ICMS nas situações I, II e III,
respectivamente, é
a) Ceará, Piauí e Piauí.
b) Ceará, Minas Gerais e Piauí.
c) Bahia, Minas Gerais e Minas Gerais.
d) Piauí, Minas Gerais e Piauí.
e) Piauí, Minas Gerais e Minas Gerais.
EU VOU PASSAR!!

Resolução:

O local da prestação é tratando-se de serviço de transporte aquele onde se


tenha iniciado a prestação.

Não importa de onde é transportadora, não importa para onde será levado a
mercadoria. Foque onde tenha iniciado o serviço do transporte.
(i) ...Transportadora para retirar mercadorias em Fortaleza – CE...
(II) transportadora retira mercadorias no Piauí...
III. transportadora retira mercadorias no Piauí.
Gabarito 15: A

(FCC/AFRE-MA/2016)
Vanessa, gerente tributária de um estabelecimento empresarial localizado em
Pirenópolis/GO, estava em dúvida sobre as regras de incidência do ICMS no

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Estado. Ao consultar a Legislação estadual tributária, Vanessa constatou que
essa lei considera saída do estabelecimento
a) do importador, a mercadoria estrangeira saída de repartição aduaneira com
destino a estabelecimento com titularidade diversa daquele que a tiver
importado, situado em outro Estado.
b) do depositante, em território goiano, a mercadoria depositada em armazém
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geral deste Estado e entregue real ou simbolicamente a estabelecimento diverso


daquele que a tiver remetido para depósito.
c) que executou a industrialização sob encomenda, a mercadoria que for por
ele remetida diretamente a terceiro, sem transitar pelo estabelecimento que a
tiver remetido para industrializar (encomendante).
d) da empresa de leasing, a mercadoria arrendada, em contrato de
arrendamento mercantil por período inferior a dois anos, sem opção de compra.
Resolução:
Alternativa (a) INCORRETO. O estabelecimento diverso tem de pertencer ao
mesmo Estado.
Alternativa (b) CORRETO. Aqui o fato gerador do ICMS ocorrerá da data da
saída da mercadoria que o remetente tiver enviado.

Considera-se, também, nas seguintes situações especiais, local da operação:


- o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a
represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha
transitado;

Ou seja, o depositante A enviaria a mercadoria simbolicamente para o


EU VOU PASSAR!!

armazém geral B quando, na verdade, envia para destinatário C. A saída da


mercadoria será considerada da data da saída do estabelecimento A.
Alternativa (c) INCORRETO. Empresa A manda industrializar determinada
peça de roupa na empresa B, e solicita que a entrega seja feita para C
diretamente. Será considerada saída da mercadoria do estabelecimento
encomendante, a empresa A.;
Alternativa (d) INCORRETO.

O imposto não incide sobre:


- operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem
arrendado ao arrendatário;

Gabarito 16: B

(FCC - AFRE MA/2016)

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Pedro Henrique, comerciante em Cocalzinho de Goiás, ficou em dúvida sobre
o local em que ocorre a cobrança do ICMS. Ao consultar a Legislação estadual
tributária, Pedro Henrique constatou que essa lei considera saída do
estabelecimento:
a) prestação de serviço de transporte, o do domicilio destinatário do serviço,
na hipótese da utilização, por não contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação
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subsequente.
b) prestação de serviço de comunicação, o do estabelecimento ou domicílio do
tomador do serviço, quando prestado por meio de cabo ou fibra óptica.
c) bem importado do exterior, o de desembarque do produto, quando
transportado por avião ou barco.
d) mercadoria, onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de
documentação fiscal.
e) prestação de serviço de comunicação não medido, que envolva localidades
em diversos Estados, o local da prestação será aquele em que se localiza a
antena do satélite e o imposto será dividido igualmente entre todos os Estados
envolvidos.
Resolução:
alternativa (d) CORRETO
Onde se realize ou constate a operação ou prestação ou ainda quando em
situação fiscal irregular.
Um comentário sobre a alternativa (e) o erro está na parte: será aquele em
que se localiza a antena do satélite.
EU VOU PASSAR!!

Gabarito 17: D

(FCC/AFRE-SEFIN-RO/2010):
Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento
a) da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior e
apreendidas ou abandonadas, excetuados os bens adquiridos nessas mesmas
circunstâncias.
b) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular.
c) da entrada na repartição aduaneira das mercadorias ou bens importados
do exterior.
d) do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos
na competência tributária dos Municípios e sem indicação expressa de incidência

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do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar
aplicável.
e) do ato final do transporte com término no exterior.
Resolução:
Vamos analisar a alternativa B.
Art. 13. Ocorre o fato gerador do imposto, no momento:
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que


para outro estabelecimento do mesmo contribuinte;
Assim sendo, a jurisprudência, nesse caso, não deve ser seguida.
De fato o entendimento do STJ é de que o ICMS não deve ser cobrado quando
houver o transporte de mercadorias entre estabelecimentos do titular, mas o
entendimento em vertente não se aplica à prova de legislação tributária para
Auditor. Se o enunciado não for claro na prova de legislação tributária, o ideal
é que você marque como alternativa correta a literalidade da legislação
estadual.
Gabarito 18: B

(FCC /Juiz/ TJ-GO)


Empresa do ramo de calçados foi autuada pelo Estado de Goiás por não
recolher o ICMS sobre a circulação dos sapatos produzidos na fábrica, localizada
no município de Rio Verde/GO para o depósito distribuidor, localizado no
município de Anápolis/GO. Diante disso, impetrou mandado de segurança para
EU VOU PASSAR!!

anulação do crédito tributário constituído. Com base na jurisprudência sumulada


do STJ
a) a competência para a autuação não é do Estado de Goiás, mas da União,
na medida em que o ICMS é um imposto de caráter nacional.
b) não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria
de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
c) o imposto que incide é o ISS e não o ICMS.
d) está correta a autuação pelo não recolhimento do ICMS na saída da fábrica,
mesmo que a mercadoria seja destinada para outro estabelecimento do mesmo
contribuinte.
e) existe imunidade na circulação de mercadorias de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.
Resolução:
Cuidado caro aluno. Leia sempre com atenção o enunciado.

Súmula 166 - STJ:

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NÃO CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS O SIMPLES DESLOCAMENTO DE
MERCADORIA DE UM PARA OUTRO ESTABELECIMENTO DO MESMO
CONTRIBUINTE.

Alguns podem dizer que a questão é controversa e apontando como gabarito


a letra D, porém a questão não é controversa, pois a questão foi clara ao pedir
o entendimento do STJ e não a literalidade da lei estadual.
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Gabarito 19: B

(Questão Inédita – Exponencial Concursos 2018)


A sociedade empresária Tavares S/A, contribuinte do ICMS no estado de
Rondônia, domiciliada Trindade /Goiás realizou venda de café para indústria
situada no estado do Rio Grande Sul. As mercadorias estavam depositadas em
Armazém Geral no município de Goiânia/Goiás.
O serviço de transporte foi prestado pela Sociedade empresária Carrilho
Entrega Rápido LTDA com domicílio tributário no estado do Rio de Janeiro. O
motorista, Sr. Romualdo, mora no estado do São Paulo.
Diante dos fatos apresentados, e considerando a Legislação tributária do ICMS,
assinale a alternativa que indica o local e o momento da ocorrência do fato
gerador do ICMS em relação à prestação de serviço.
a) Trindade /Goiás – início da prestação.
b) Goiânia/Goiás – pela contratação do serviço.
c) Goiânia/Goiás – início da prestação.
EU VOU PASSAR!!

d) São Paulo – onde mora o motorista.


e) Rio de Janeiro – domicílio tributário da empresa de transporte.
Resolução:
O momento da ocorrência do fato gerador inerente à prestação do serviço está
vinculado ao início da prestação. O início da prestação do transporte da
mercadoria aconteceu na cidade de Goiânia-GO. Logo, gabarito C.
Portanto, os domicílios tributários apresentados nas alternativas (a), (b), (d)
e (e) não têm importância para identificação do momento do fato gerador.
Portanto, o momento da sua ocorrência é o início da prestação.
Gabarito 20: C

(Questão Inédita – Exponencial Concursos 2018)

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Sociedade empresária industrial Trilhos Gomes Silva S/A realizou importação
de equipamento industrial de alta tecnologia, porquanto necessita melhorar o
desempenho produtivo de sua fábrica.
Em relação à incidência do ICMS e o momento de ocorrência do fato gerador,
conforme disposições previstas na Legislação tributada, assinale a alternativa
correta.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a) a importação de máquinas para compor o ativo imobilizado é situação de


imunidade tributária, portanto não há que se falar em incidência do imposto.
b) no caso de importação, ainda que seja para compor o ativo imobilizado,
incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador é a consecução do
negócio entre a empresa goiana e seu fornecedor estrangeiro.
c) Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto no ato inicial da prestação.
d) no caso de importação, ainda que seja para compor o ativo imobilizado,
incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador é a liquidação
financeira do negócio entre a empresa rondoniense e seu fornecedor
estrangeiro, porém a base de cálculo será definida com considerando a taxa de
câmbio do dia do desembaraço aduaneiro.
e) Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
Resolução:
Primeiramente, vamos relembrar as particulares da importação de bem ou
mercadoria do exterior por pessoa física ou jurídica.

O imposto incide também: sobre a entrada de bem ou mercadoria


EU VOU PASSAR!!

importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja
contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
do desembaraço aduaneiro das mercadorias ou bens importados do exterior;

Agora, vamos analisar as alternativas.

Alternativa a) Errada a importação de máquinas para compor o ativo


imobilizado é situação de imunidade tributária, portanto não há que se falar em
incidência do imposto.
A importação é fato gerador do ICMS.

Alternativa b) Errada no caso de importação, ainda que seja para compor o


ativo imobilizado, incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador
é a consecução do negócio entre a empresa goiana e seu fornecedor
estrangeiro.

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Nesse caso, o momento de ocorrência do fato gerador na importação é o


desembaraço aduaneiro.

Alternativa c) Errada Nos serviços de transporte iniciados no exterior,


considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto no ato inicial da prestação.

Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o fato


gerador do Imposto no ato FINAL da prestação.
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Alternativa d) Errada no caso de importação, ainda que seja para compor o


ativo imobilizado, incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador
é a liquidação financeira [...]

Em regra, o momento de ocorrência do fato gerador na importação é o


desembaraço aduaneiro.

Alternativa e) CORRETA
O recolhimento prévio do ICMS como condição para desembaraço aduaneiro
de mercadoria importada passou a ser exigido após a promulgação da CF/88
(clique aqui), nos termos na Súmula 661, do STF:
"Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro".
Gabarito 21: E

(Questão Inédita – Exponencial Concursos 2018)


Em regra, o momento de ocorrência do fato gerador na importação é o
EU VOU PASSAR!!

desembaraço aduaneiro.
Em relação ao fato gerador do ICMS, observe os itens a seguir:
I – sociedade empresária que se instala no município de Anápolis-GO exercerá
a atividade de comércio varejista de combustíveis. Como parte das instalações
iniciais, seu fornecedor de combustível promoveu a saída das “bombas de
combustível” sob o regime de comodato.
II – sociedade empresária, cuja atividade é o comércio varejista de
confecções, situada em Jataí -GO, em razão da crise econômica que assola o
país, decidiu encerrar as atividades. Entre outros ativos, constava no inventário
final o equivalente a R$ 300.000,00 relativos a confecções.
III – hotel situado em Formosa-GO recebe seus hóspedes e cobra no valor da
diária o serviço de café da manhã. Todavia, para melhor acomodar seus clientes
fornece alimentação no almoço e jantar, que são cobrados em separado ao
serviço de hospedagem.

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IV – sociedade empresária, contribuinte do ICMS, situada no município de
Anicuns-GO, que havia depositado mercadorias em Armazém Geral no município
de Porangatu-GO, haja vista o seu depósito não suportar o volume de
mercadoria existente em seu estoque, resolve retirar a mercadoria do armazém
de volta para o seu estabelecimento.
Considerando as asserções acima, assinale a alternativa que indica os itens
que não apresentam fato gerador do ICMS, conforme legislação tributária.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

a) III
b) I – II
c) II
d) I – III – IV
e) I - IV
RESOLUÇÃO
A questão quer a alternativa que não apresenta fato gerador do ICMS.
ITEM I CORRETO – sociedade empresária que se instala no município de
Anápolis-GO exercerá a atividade de comércio varejista de combustíveis. Como
parte das instalações iniciais, seu fornecedor de combustível promoveu a saída
das “bombas de combustível” sob o regime de comodato.
A lei do ICMS de Goiás não é taxativa a respeito.
Porém, há precedentes dos tribunais no sentido de que no contrato de
comodato não incide sobre ICMS. Conquanto há uma resolução que disciplina
as condições em que nos contratos de comodato não incidirá o imposto.

STF – Súmula 573 – “Não constitui fato gerador do imposto de circulação


EU VOU PASSAR!!

de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos a título


de comodato”.

Portanto, item CORRETO.


ITEM II ERRADO – sociedade empresária, cuja atividade é o comércio
varejista de confecções, situada em Jataí -GO, em razão da crise econômica que
assola o país, decidiu encerrar as atividades. Entre outros ativos, constava no
inventário final o equivalente a R$ 300.000,00 relativos a confecções.

- Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do


encerramento das atividades do contribuinte.
- Equiparam-se como fato gerador as mercadorias constantes do estoque
final do estabelecimento na data do encerramento das suas atividades.

Logo, aqui tem fato gerador do ICMS. Item ERRADO.


Agora descartamos mais a alternativa “b”. Quando analisarmos o item III,
poderemos responder a questão.

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ITEM III ERRADO – hotel situado em Formosa-GO recebe seus hóspedes e
cobra no valor da diária o serviço de café da manhã. Todavia, para melhor
acomodar seus clientes fornece alimentação no almoço e jantar, que são
cobrados em separado ao serviço de hospedagem.
>>> Fornecimento de alimentação é fato gerador do ICMS. Item ERRADO.
Com este item analisado, nossa resposta só pode ser a alternativa “e”.
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ITEM IV CORRETO – sociedade empresária, contribuinte do ICMS, situada no


município de Anicuns-GO, que havia depositado mercadorias em Armazém Geral
no município de Porangatu-GO, haja vista o seu depósito não suportar o volume
de mercadoria existente em seu estoque, resolve retirar a mercadoria do
armazém de volta para o seu estabelecimento.
O retorno de mercadoria depositada em armazém geral ao estabelecimento
depositante não incide ICMS. Item CORRETO.
Gabarito 22: E

(UEPA /AFRE PA /2013)


A respeito do ICMS, analise as afirmativas abaixo.
I. Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se,
também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no
estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.
II. Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-
se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, ainda que a mercadoria
EU VOU PASSAR!!

retorne ao estabelecimento remetente.


III. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver
creditado sempre que a mercadoria entrada no estabelecimento deteriorar-se.
IV. Do produto da arrecadação efetiva do ICMS, 50% (cinquenta por cento)
constituem receita dos Municípios, cujas parcelas serão creditadas conforme
dispuser a legislação federal aplicável.
V. Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de
contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da
prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente
ou do prestador.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I, II e III
b) I, III e V
c) I, II e IV

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d) II, IV e V
e) III, IV e V
Resolução:
Vamos analisar as afirmações do item (ii) e (iv).
Item (II) incorreta [...] a posterior saída considerar-se-á ocorrida no
estabelecimento do depositante, ainda que a mercadoria retorne ao
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estabelecimento remetente. (salvo se para retornar ao estabelecimento


remetente.)
Item (IV) incorreta Do produto da arrecadação efetiva do ICMS, 50%
constituem receita dos Municípios...
Sabemos que pertencem aos Municípios: 25% do produto da arrecadação do
ICMS.
Perceba que era possível marcar o gabarito letra B.
Vamos analisar as outras alternativas corretas.

(I) Fundamento: Lei Kandir, art.7°.


Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se,
também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no
estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.
(II) Fundamento Lei Kandir, art. 21°.O sujeito passivo deverá efetuar o
estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que a mercadoria entrada
no estabelecimento deteriorar-se.
(III) Fundamento Lei Kandir, art. 13. § 5º Nas operações e prestações
interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja
EU VOU PASSAR!!

reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença fica sujeita ao


imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador.

Gabarito 23: B

(FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018)
Em uma prestação de serviço de transporte, iniciada no Estado de Rondônia e
finalizada no Estado de Mato Grosso, considera-se ocorrido o fato gerador do
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o
momento
a) em que o veículo de transporte passar pelo município onde a prestação
predominantemente for realizada.
b) da finalização da prestação do serviço de transporte interestadual, no
Estado de Mato Grosso.

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c) em que o veículo de transporte atinge a metade do caminho em que o
serviço de transporte está sendo prestado.
d) em que o veículo de transporte utilizado chegar à fronteira entre os dois
estados.
e) do início da prestação do serviço de transporte interestadual, no Estado de
Rondônia.
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Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento do início da


prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal de
qualquer natureza;
Gabarito 24: E.

(FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018)
Na entrega de mercadoria importada do exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
(ICMS), o momento em que se dá
a) o desembaraço aduaneiro.
b) a entrada da mercadoria no estabelecimento do destinatário.
c) a saída da mercadoria do exterior.
d) a aquisição da mercadoria, ainda que a mercadoria não seja entregue
corretamente.
e) a entrega da declaração de importação pelo estabelecimento adquirente.
EU VOU PASSAR!!

Resolução:
A incidência sobre mercadorias ou bens importados considera-se ocorrido no
momento do desembaraço aduaneiro, ou seja, no momento que é
desembaraçada na aduana.

Súmula vinculante 48: Na entrada de mercadoria importada do exterior, é


legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.

Gabarito 25: A

(FGV/SEAD – AP/2011)
Segundo a legislação estadual, no deslocamento de mercadoria de um para
outro estabelecimento do mesmo titular:
a) há incidência do ICMS, apenas no caso de o estabelecimento destinatário
situar-se fora do Estado.

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b) há incidência do ICMS, no caso de o estabelecimento destinatário situar-se
dentro ou fora do Estado.
c) há incidência do ICMS, apenas no caso de o estabelecimento destinatário
desenvolver atividade comercial.
d) não há incidência do ICMS, pois tal transferência entre estabelecimentos da
mesma empresa não implica mudança da titularidade da mercadoria.
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e) não há incidência do ICMS, salvo se a mercadoria não retornar ao


estabelecimento remetente no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
Resolução
A banca iniciou o enunciado assim: “segundo a legislação estadual”.
A despeito da Súmula 166 do STJ, o que nos interessa é o que está escrito na
legislação estadual.
Art. 13. Ocorre o fato gerador do imposto, no momento:
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda
que para outro estabelecimento do mesmo contribuinte
Logo, a alternativa correta é a “b”.
Gabarito 26: “B”.

(FGV OAB - XXI Exame Unificado 2016) –


João, advogado tributarista, é procurado para orientar a empresa “L” a respeito
do comportamento da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre
EU VOU PASSAR!!

matéria tributária. Como assistente de João, assinale a opção que veicula


enunciado com efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à
Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal.
a) Na entrada de mercadoria importada do exterior é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
b) Ainda quando alugado a terceiros, o imóvel pertencente a qualquer das
entidades referidas pelo Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/88, permanece
imune ao IPTU, não importando a finalidade a que os aluguéis se destinem.
c) A norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária
está sujeita ao princípio da anterioridade.
d) A exigência de depósito prévio, como requisito de admissibilidade de ação
judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário, é
constitucional.
Resolução

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A incidência do ICMS ocorre mesmo que as operações “se iniciem no
exterior”. O fato gerador é caracterizado no momento “do desembaraço
aduaneiro das mercadorias importadas do exterior”.

Súmula Vinculante 48 - Na entrada de mercadoria importada do exterior, é


legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
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Em caso de importação, o ICMS pertence ao Estado onde se localiza o


estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço, até porque é possível
que o destinatário não seja o próprio importador.
Portanto, o ato emanado da Corte Maior com poderes para vincular todo o
judiciário e todo o executivo, só poderia ser uma súmula vinculante, cujo teor
está anotado na alternativa “a”.
Gabarito 27: A

(IBFC/Perito Criminal/PC-RJ/2014)
De acordo com o legislação tributária, na venda à ordem ou para entrega
futura, considera- se ocorrido o fator gerador:
a) Na data em que se efetivar a entrada da mercadoria no estabelecimento
do contribuinte.
b) Na data em que se efetivar a saída da mercadoria do estabelecimento do
contribuinte.
c) Na data em que se efetivar a entrada ou na saída da mercadoria do
EU VOU PASSAR!!

estabelecimento do contribuinte.
d) Na data em que se efetivar o pagamento da venda à ordem ou para entrega
futura pelo estabelecimento do contribuinte.
e) No ato de contabilização do compromisso assumido pelo estabelecimento
do contribuinte.
Resolução:
Questão que pode levar embaraço para o aluno. Esse embaraço se deve ao
fato da pergunta citar a venda à ordem ou para entrega futura.
Porém, o fato gerador considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no
momento da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte,
ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.
Não restando dúvidas sobre o gabarito correto.
Gabarito 28: B

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(CESPE - Procurador do Estado de


Pernambuco/2018)
Determinada empresa de revenda de veículos usados aceitou automóvel de
passeio em consignação com o objetivo de intermediar a venda. Dada a pouca
demanda dos clientes pelo veículo, resolveu transportá-lo para uma de suas
filiais, dentro do mesmo estado, com maior visibilidade de mercado.
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Questão cobrada em prova de direito tributário


No que se refere a essa situação hipotética, considere as asserções
apresentadas a seguir.
I O ICMS incide sobre a operação de transferência entre as filiais, mas não
sobre a operação de consignação.
II Para a incidência do ICMS, exige-se a transferência física da mercadoria.
Assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são falsas.
b) A asserção I é verdadeira, e a II, falsa.
c) A asserção I é falsa, e a II, verdadeira.
d) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I.
e) As asserções I e II são verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I.
Resolução:
I O ICMS incide sobre a operação de transferência entre as filiais, mas não
sobre a operação de consignação.
EU VOU PASSAR!!

A questão foi cobrada em uma prova de direito tributário.


Segue a Súmula 166 STJ: Não constitui fato gerador do ICMS o simples
deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo
contribuinte.
Vale reforçar que a operação de consignação não incide ICMS.

II Para a incidência do ICMS, exige-se a transferência física da mercadoria.

Nem sempre é exigido a transferência física para a ocorrência do FG. Quando


ocorrer a transferência de propriedade da mercadoria, também haverá
incidência do ICMS.

Circulação física: quando a mercadoria sai de uma empresa e vai para a


outra empresa, ou seja, a transferência de titularidade somente ocorre ao
chegar no estabelecimento do comprador.

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Legislação Tributária Estadual
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Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho
Circulação jurídica: ocorre quando a mercadoria muda de proprietário, mas
não ocorre a movimentação dela fisicamente.
Gabarito 29: A
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

(CESPE - AFRE ES/2013)


No que se refere ao estabelecimento para fins de cobrança do ICMS, assinale
a opção correta.
a) Depósito de mercadorias encontrado ao lado de estabelecimento comercial,
sendo ambos do mesmo titular, não pode ser considerado estabelecimento
autônomo, ainda que seja depósito aberto.
b) Cada estabelecimento comercial responde por seu crédito tributário, ainda
que o mesmo titular possua vários estabelecimentos.
c) Qualquer lugar público ou privado que sirva para reuniões de pessoas físicas
ou jurídicas é considerado estabelecimento para fins fiscais.
d) Se um titular possuir vários estabelecimentos em seu nome, cada um será
considerado de forma autônoma para os fins fiscais.
e) Por ser meio de transporte, o veículo usado no comércio ambulante não
pode ser considerado como estabelecimento autônomo para os fins fiscais.
Resolução:
Observe caro aluno, que todas as bancas cobram uma questão de local do FG.
Questão certa em sua prova.
EU VOU PASSAR!!

Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se


i. como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação,
encontrada a mercadoria ou constatada a prestação.
ii. É autônomo cada estabelecimento do mesmo titular.
iii. Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo utilizado
no comércio ambulante e na captura de pescado.
iv. Respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do
mesmo titular.

Alternativa (a) INCORRETO. Local onde se encontrem armazenadas


mercadorias é estabelecimento. E estabelecimento do mesmo titular é
autônomo.
Alternativa (b) INCORRETO Todos os estabelecimentos do mesmo titular
respondem pela totalidade dos créditos.

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Legislação Tributária Estadual
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Alternativa (c) INCORRETO É considerado estabelecimento qualquer lugar
onde as pessoas, físicas ou jurídicas, exerçam suas atividades. E não qualquer
reunião.
Alternativa (d) CORRETO Cada estabelecimento do mesmo titular é
autônomo para fins fiscais.
Alternativa (e) INCORRETO
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Veículo do ambulante e barco de pesca também são considerados


estabelecimento.
Gabarito 30: D

(CESPE/AFRE-AC/SEFAZ-AC/Adaptada)
Para efeitos da legislação tributária do estadual sobre o ICMS, a definição do
estabelecimento é matéria essencial, pois nele ocorre o fato gerador, ainda que
presumido, da obrigação tributária.
Relativamente às normas sobre a definição de estabelecimento para efeitos
de ICMS, assinale a opção que apresenta afirmativa que não tem amparo na
legislação.
a) O conceito de estabelecimento pode referir-se a local privado ou público,
edificado ou não, próprio ou de terceiro.
b) O conceito de estabelecimento limita-se aos locais em que as pessoas
físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter permanente.
c) Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se
EU VOU PASSAR!!

como tal o local em que tenha sido encontrada a mercadoria.


d) O conceito de estabelecimento autônomo compreende o veículo
empregado no comércio ambulante.
Resolução:
O conceito de estabelecimento não se limita a nenhum local específico.
😊 A questão claramente está contrária ao dispositivo previsto na legislação
estadual.

Art. 28. Estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não,


próprio ou de terceiro, onde pessoas naturais ou jurídicas exercem suas
atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se
encontrem armazenadas mercadorias.

Gabarito 31: B

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(FUNDATEC / Auditor Fiscal SEFAZ-RS/2014)


Em relação ao contribuinte do ICMS, assinale a alternativa incorreta, de acordo
com o disposto na legislação estadual.
a) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que importe, ainda que sem
habitualidade ou em volume que não caracterize intuito comercial, mercadorias
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

ou bens do exterior, qualquer que seja a finalidade da importação


b) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.
c) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou de bem, ou prestações de serviços de transporte intramunicipal
e de comunicação.
d) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, oriundos de outra unidade
da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
e) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados.
Resolução:
A) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial importe mercadorias ou bens do exterior,
EU VOU PASSAR!!

qualquer que seja a sua finalidade.


B) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial seja destinatária de serviço prestado no
exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior
C) ERRADO: serviço de transporte INTRA municipal = incidência do ISS
D) CERTO É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial adquira lubrificantes e combustíveis líquidos
e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado,
quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
E) CERTO. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial adquira em licitação mercadorias ou bens
apreendidos ou abandonados.
Gabarito 32: C

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Legislação Tributária Estadual
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(FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014)
Analise as seguintes assertivas em relação à disciplina do ICMS.
I. Na hipótese de prestação onerosa de serviço de comunicação, tratando-se
de serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes
unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação


onde estiverem localizados o prestador e o tomador.
II. O veículo utilizado na captura de pescado, em nenhuma hipótese é
considerado, para fins de cobrança do ICMS, estabelecimento autônomo.
III. O veículo utilizado no comércio ambulante é considerado, para fins de
cobrança do ICMS, estabelecimento autônomo.
Quais estão corretas?
a) Apenas II.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III
Resolução:
Item (I) Correta
Tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação não medido,
que seja iniciado em outro Estado ou que o tenha como destino, cujo preço seja
EU VOU PASSAR!!

cobrado por período definido, o imposto é dividido em partes iguais com a


unidade da Federação onde se encontrar o prestador ou o tomador.
Item (II) Incorreta
Veículo do ambulante e barco de pesca também são considerados
estabelecimento.
Item (III) Correta
Realmente se considera estabelecimento autônomo o veículo usado no
comércio ambulante ou na captura de pescado.
Gabarito 33: D

(FUNDATEC / Auditor Fiscal SEFAZ-RS/2014)


Em relação ao momento da ocorrência do fato gerador do Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), analise
as assertivas abaixo e assinale F, se falsas, ou V, se verdadeiras.

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Legislação Tributária Estadual
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Prof. Wilson Tavares e Cadu Carrilho
( ) A legislação tributária estadual considera ocorrido o fato gerador na saída
de mercadoria do estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo titular.
( ) Em relação à prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, de qualquer natureza, a legislação vincula o fato jurídico
tributário à conclusão do serviço, fixando como o momento da ocorrência do
fato gerador o ato final do transporte, que se dá mediante o término da
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

prestação de serviço.
( ) A entrada, no território do Estado, de petróleo e de energia elétrica,
oriundos de outra unidade da Federação, em regra, não configura momento de
ocorrência do fato gerador, salvo quando tais mercadorias forem destinadas à
comercialização. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima
para baixo, é
a) V – V – F
b) F – F – V.
c) V – F – F.
d) F – V – V
e) V – F – V
Resolução:
(VERDADEIRO)
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:
I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular
EU VOU PASSAR!!

(FALSO)
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e


intermunicipal, de qualquer natureza;

VI - do ato final do transporte iniciado no exterior.

(FALSO)
Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento
XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro
Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
Gabarito 34: C

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(FUNDATEC/AFRE/SEFAZ-RS/2014)
Assinale a alternativa incorreta de acordo com as definições da legislação
tributária acerca do momento da ocorrência do fato gerador do ICMS.
a) Nas operações de aquisição de mercadorias em licitação pública, considera-
se ocorrido o fato gerador do Imposto no momento da própria aquisição.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

b) Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da


transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em
depósito fechado, no Estado do transmitente.
c) Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o
fato gerador do imposto no ato final da prestação.
d) Nos serviços de comunicação, feitos por qualquer meio, considera-se
ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do fechamento do período de
apuração, o que em regra ocorre mensalmente, com a emissão do documento
fiscal apropriado.
e) Nas operações de fornecimento de alimentação e bebidas, considera-se
ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do próprio fornecimento.
Resolução:
A questão cobrou apenas a literalidade da legislação tributária do ICMS.
A alternativa (d) é a incorreta, pois o fato gerador do imposto, nos serviços
de comunicação feitos por qualquer meio, não é considerado no momento do
fechamento do período de apuração. Fundamento Lei Kandir Art. 12. VII

Nas prestações de serviços considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no


EU VOU PASSAR!!

momento das prestações onerosas de serviços de comunicação, feitas por


qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;

Alternativa a) Correto. Fundamento: Lei Kandir Art. 12. XI

E o ICMS será devido ao Estado onde ocorrer a licitação:


Nas operações com mercadorias ou bens considera-se ocorrido o fato gerador
do imposto no momento da aquisição em licitação pública de mercadorias ou
bens importados do exterior e apreendidos ou abandonados;

Alternativa b) Correto. Fundamento: Lei Kandir Art. 12. II


Cobrança da literalidade.

Da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,


quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

Alternativa c) Correto. Fundamento: Lei Kandir Art. 12. II

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Nas prestações de serviços considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no


momento do ato final da prestação de serviços de transporte iniciado no
exterior;

Alternativa e) Correto. Fundamento: Lei Kandir Art. 12. II

Nas operações com mercadorias ou bens considera-se ocorrido o fato gerador


do imposto no momento do fornecimento de alimentação, bebidas e outras
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mercadorias por qualquer estabelecimento;

Gabarito 35: D

(ESAF/AFRE-MG/2006)
Considerando as normas do ICMS que tratam de estabelecimento do
contribuinte, é incorreto afirmar:
a) o local em que o contribuinte do ICMS armazenar sua mercadoria será
considerado estabelecimento, salvo se for de propriedade de terceiros.
b) O veículo utilizado no comércio ambulante é considerado, para fins de
cobrança do ICMS, estabelecimento autônomo.
c) em caso de mercadoria adquirida em operação interestadual, e destinada a
uso ou consumo do adquirente, considera-se estabelecimento o local que a
receba.
d) cada estabelecimento do mesmo titular situado em área diversa é
considerado autônomo.
EU VOU PASSAR!!

e) o próprio veículo transportador é considerado estabelecimento, se nele


houver sido ajustado o serviço de transporte que deva ser prestado em outro
local.
Resolução:
Alternativa (a) INCORRETA. A palavras "quando" deixou a alternativa
incorreta.
Alternativa (b), (c), (d),(e) CORRETA.

Veículo do ambulante e barco de pesca também são considerados


estabelecimento.
em caso de mercadoria adquirida em operação interestadual, e destinada a
uso ou consumo do adquirente, considera-se estabelecimento o local que a
receba.
cada estabelecimento do mesmo titular situado em área diversa é
considerado autônomo.

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o próprio veículo transportador é considerado estabelecimento, se nele houver
sido ajustado o serviço de transporte que deva ser prestado em outro local.
Comentário rápido da última alternativa. Caso o transportador no meio do
caminho faça novo serviço de transporte. O local será nesse local.

Gabarito 36: A
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( COPS UEL/SEFAZ-PR/2012)
A Lei Estadual nº 11.580/1996, que regula o ICMS no Estado do Paraná, no
que tange a bens e mercadorias, especifica o local da operação e da prestação
para os efeitos da cobrança do imposto. Este deve ser
a) o do estabelecimento que emita o documento representativo da posse de
mercadoria, adquirida por terceiro no exterior, se nesse o bem já tenha
transitado.
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação
fiscal ou quando acompanhado de documentação fiscal inidônea.
c) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física ou o do domicílio do
adquirente quando estabelecido, no caso de exportação.
d) o território deste Estado, em relação às operações realizadas fora da sua
plataforma continental, mar territorial e dentro de sua zona econômica
exclusiva.
e) onde ocorrer, no território paranaense, o embarque do produto da captura
EU VOU PASSAR!!

de peixes, crustáceos e moluscos para exportação.


Resolução:
Alternativa A - INCORRETA.
Texto da alternativa está truncado e difícil de entender.

O local da operação na importação de mercadorias é o do estabelecimento


onde ocorrer a entrada física (quando estabelecido) ou o do domicílio do
adquirente (quando o adquirente não for estabelecido).

Alternativa B - CORRETA.

Art. 33. Considera-se local da operação:


II - onde se encontre a mercadoria, quando em situação fiscal irregular;

Alternativa C - INCORRETA.

O domicílio do adquirente é em outro país, não haveria como o local da


operação ser considerado em algum lugar fora do Brasil.

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Alternativa D - INCORRETA.

o território deste Estado, em relação às operações realizadas DENTRO da sua


plataforma continental, mar territorial e dentro de sua zona econômica
exclusiva.

Alternativa E - INCORRETA.
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Veículo do ambulante e barco de pesca também são considerados


estabelecimento.

Gabarito 37: B
EU VOU PASSAR!!

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Lista de questões sem comentários

1. (FCC SEFAZ-RJ Auditor Fiscal do Tesouro Estadual 2014)


A Comercial Importadora Esaú & Jacó, sediada em Niterói-RJ, importou
mercadorias da China e as desembaraçou no porto de Vitória- ES. Entretanto,
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

tais mercadorias são sujeitas à substituição tributária das operações


subsequentes, tanto pela legislação fluminense, como pela legislação capixaba.
Antes de retirar a mercadoria da zona aduaneira, o contribuinte atentou para o
artigo 12, § 2o , da Lei Complementar no 87/1996, que estabelece:
“Art. 12 - ... § 2º -- Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro,
a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior
deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que
somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto
incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário.”
Para retirar a mercadoria da zona aduaneira, o importador deverá apresentar
ao órgão responsável pelo desembaraço o comprovante de pagamento do ICMS
devido ao Estado do:
a) Espírito Santo, apenas, em razão da importação realizada.
b) Espírito Santo, em razão da importação realizada, visto que nesse
momento ocorreu o fato gerador do referido imposto, bem como o comprovante
do ICMS devido, por substituição tributária, ao Estado do Rio de Janeiro,
relativamente às operações subsequentes.
c) Espírito Santo, em razão da importação realizada, visto que nesse momento
ocorreu o fato gerador do referido imposto, bem como o comprovante do ICMS
EU VOU PASSAR!!

devido, por substituição tributária, ao mesmo Estado, relativamente às


operações subsequentes
d) Rio de Janeiro, apenas, em razão da importação realizada.
e) Rio de Janeiro, em razão da importação realizada, como também o
comprovante do ICMS devido, por substituição tributária, ao mesmo Estado,
relativamente às operações subsequentes.

2. (FCC - AFTE SEFAZ PE/2014)


De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o local da
operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição
do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é
a) o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de
mercadoria ou bem importado do exterior, apreendido ou abandonado.

Prof. Cadu Carrilho e Wilson Tavares 70 de 92


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Legislação Tributária Estadual
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b) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, quando o importador for
pessoa jurídica não contribuinte do ICMS, no caso de mercadoria ou bem
importado do exterior.
c) aquele onde seja realizada a apreensão ou constatado o abandono, no caso
de arrematação de mercadoria, importada do exterior, apreendida ou
abandonada.
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d) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de


mercadoria ou bem importado do exterior.
e) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, no caso de mercadoria
ou bem importado do exterior por contribuinte do imposto.

3. ( FCC/AFRE-PE/ SEFAZ PE 2014)


Julgue a afirmativa abaixo. A obrigação de pagar ICMS ao Estado de
Pernambuco no caso abaixo.
I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Recife/Pernambuco,
emite nota fiscal referente à transmissão da propriedade de um lote de
atabaques que mantinha depositado em armazém-geral de São Paulo − SP.

4. (FCC/Procurador do Estado PGE-TO/2018)


A figura do “estabelecimento” é elemento essencial na legislação do ICMS. De
acordo com o Código Tributário do Estadual, o
EU VOU PASSAR!!

a) veículo será considerado estabelecimento interestadual de depósito fechado,


quando prestar serviço de transporte interestadual de gado bovino ou suíno,
confinado em jornadas de longa duração, nos termos fixados em decreto.
b) local em que tenha sido efetuada a operação de circulação de mercadorias
pode ser considerado estabelecimento, desde que este local não seja público,
mas seja edificado.
c) local poderá ser considerado estabelecimento, desde que nele não se
exerçam atividades em caráter apenas temporário.
d) veículo será considerado estabelecimento, quando utilizado na captura de
pescado, ainda que em vias fluviais.
e) local não será considerado estabelecimento, se for público e não edificado.

5. (FCC - AFTE SEFAZ PE/2014)

Prof. Cadu Carrilho e Wilson Tavares 71 de 92


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De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o local da
operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição
do estabelecimento responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é
a) o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de
mercadoria ou bem importado do exterior, apreendido ou abandonado.
b) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, quando o importador for
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pessoa jurídica não contribuinte do ICMS, no caso de mercadoria ou bem


importado do exterior.
c) aquele onde seja realizada a apreensão ou constatado o abandono, no caso
de arrematação de mercadoria, importada do exterior, apreendida ou
abandonada.
d) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de
mercadoria ou bem importado do exterior.
e) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, no caso de mercadoria
ou bem importado do exterior por contribuinte do imposto.

6. (FCC /TCM-BA/Procurador/2011)
As operações relativas à circulação de mercadorias e a saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte correspondem, respectivamente, aos seguintes
aspectos da hipótese de incidência do ICMS - Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços
a) espacial e temporal.
b) material e temporal.
EU VOU PASSAR!!

c) material e espacial.
d) espacial e quantitativo.
e) temporal e espacial.

7. (FCC - AFRE RJ/2014)


Para efeito de cobrança do imposto e definição do estabelecimento
responsável, considera-se local da operação
a) quanto a bem importado do exterior, o do domicílio do adquirente, exceto
quando não for contribuinte habitual do imposto.
b) aquele de onde o ouro tenha sido extraído, em relação à operação em que
passe a ser considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial.
c) aquele em que seja realizada a apreensão, no caso de arrematação de
mercadoria ou bem importado do exterior e apreendido.

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d) quanto à mercadoria importada do exterior o do estabelecimento
destinatário da mercadoria ou bem, quando a importação, promovida por outro
estabelecimento, ainda que situado em outra unidade da Federação, esteja
previamente vinculada ao objetivo de destiná-lo àquele.
e) aquele em que ocorreu a saída da mercadoria do estabelecimento, quando
flagrada em situação fiscal irregular em seu transporte.
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8. (FCC/Proc.TCM-GO/2015)
Em conformidade com a atribuição de competência tributária feita pela
Constituição Federal, a tributação
a) da transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, está no campo de incidência do ITCMD.
b) das prestações de serviço de comunicação está no campo de incidência do
ISS.
c) da transmissão de uma propriedade territorial rural por doação está no
campo de incidência do ITR.
d) das prestações de serviço de transporte intramunicipal está no campo de
incidência do ISS.
e) da transmissão onerosa de veículo automotor, entre irmãos domiciliados na
mesma unidade federada, está no campo de incidência do IPVA.
EU VOU PASSAR!!

9. (FCC/AFRE-SEFIN-RO/2010) O ICMS incide sobre


a) a entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificante e
combustível líquido e gasoso dele derivados, e de energia elétrica, quando
destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações
interestaduais.
b) a prestação onerosa de serviço de comunicação, por qualquer meio.
c) a prestação de serviço de transporte interestadual e intramunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
d) a prestação de serviço de transporte intermunicipal e intramunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
e) a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, exceto a
destinada ao ativo fixo do estabelecimento importador.

10. (FCC/AFRE-MA/2016)

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Para o ICMS, é importante o conceito de estabelecimento e seus atributos.
Conforme o disposto na Lei estadual tributária,
a) na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se
como tal o local em que tenha sido fabricada ou importada a mercadoria.
b) quando o imóvel estiver situado em território de mais de um Estado,
considera-se o contribuinte domiciliado, para fins de ICMS, no local de sua
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

opção, ou, na ausência desta, onde se situe a maior área do imóvel.


c) cada estabelecimento do mesmo titular, localizado no mesmo Estado, é
autônomo, mas todos estes estabelecimentos respondem pelos débitos
tributários declarados e não recolhidos, exceto se estiverem em situação fiscal
irregular.
d) depósito fechado do contribuinte é o local onde havia armazenamento de
mercadorias ou de bens, mas que em decorrência de ter sido constatada a
cessação da atividade ou a incompatibilidade com a atividade econômica
exercida, teve sua inscrição cancelada de ofício.
e) equipara-se a estabelecimento autônomo, o veículo, barco ou aeronave,
utilizado no comércio ambulante e na captura de pescado ou na prestação de
serviços.

11. (FCC/Analista Contador Copergás-PE/2016)


De acordo com a Constituição Federal, o imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS
EU VOU PASSAR!!

a) não incide sobre operações que destinem lubrificantes a outros Estados,


mas incide, nesse mesmo tipo de operações, quando se tratar de combustíveis
gasosos, derivados de petróleo, e de álcool combustível.
b) não incide sobre operações que destinem energia elétrica a outros
contribuintes, nem sobre operações que destinem mercadorias para o exterior.
c) incide sobre operações que destinem brincos e anéis de ouro a outros
Estados, mas não incide sobre serviços prestados a destinatários no exterior.
d) incide nas prestações de serviço de comunicação, nas modalidades de
radiodifusão de sons e imagens de recepção livre e gratuita.
e) incide sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas
com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios, bem
como sobre operações que destinem petróleo não refinado a outros Estados.

12. (FCC/AFRESP SEFAZ SP/2013)

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Considerando que o ICMS é um imposto de competência estadual e que em
diversas situações podem ocorrer dúvidas sobre a identificação do sujeito ativo
relativamente a determinado fato gerador; para a cobrança do imposto é
importante a definição do local onde se reputa ocorrida a operação ou a
prestação. Assim, tanto a Lei Complementar 87 de 1996 como o Regulamento
do ICMS de São Paulo tratam da questão. Considera-se local da operação ou
prestação, tratando-se de
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I. mercadoria, o local onde a mercadoria está, quando em situação irregular


pela falta de documentação fiscal.
II. mercadoria importada do exterior, o local do desembaraço aduaneiro,
quando este tiver sido regularmente realizado.
III. prestação de serviço de telefonia celular, na modalidade pós-pago, onde
seja cobrado o serviço.
IV. prestação de serviço de transporte, onde tenha início a prestação.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, III e IV.
b) I, II e III.
c) III e IV.
d) I e II.
e) I, III e IV.

13. (FCC - AFRE PE 2014)


EU VOU PASSAR!!

Considere as situações a seguir:


I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Porangatu − GO
arremata em leilão promovido pela Secretaria da Receita Federal, em Salvador
− BA, um lote de guitarras havaianas que haviam sido apreendidas por aquele
órgão, no Porto de Suape, por ingresso clandestino no país.
II. Empresa pesqueira de Cabo de Santo Agostinho − PE, após efetuar pesca
em alto mar, desembarca pescados em Maragogi − AL.
III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado em Formosa - Goiás importa
um piano da Alemanha e promove o desembaraço no porto de Aratu − Bahia.
IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Luziânia – Goiás,
emite nota fiscal referente à transmissão da propriedade de um lote de
atabaques que mantinha depositado em armazém-geral de São Paulo − SP.
V. Mercadoria interceptada em território de Goiás sem estar acompanhada de
documento fiscal, tendo a mesma saído de estabelecimento sediado no
Município de Fortaleza − CE.

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havendo previsão específica de desoneração na legislação pernambucana,
implica a obrigação de pagar ICMS ao Estado de Goiás APENAS o que consta
em
a) II, III e IV.
b) V
c) III e V.
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d) I, III e IV.
e) I, II, IV e V.

14. (FCC / AFFE SEFAZ PI/2015)


Considere as prestações de serviço de transporte a seguir indicadas, referentes
à mercadorias a serem revendidas pelo destinatário:
I. transportadora do Piauí é contratada por empresa da Bahia para retirar
mercadorias em Fortaleza − CE e levar até Salvador − BA.
II. transportadora de Minas Gerais retira mercadorias no Piauí e entrega em
Belo Horizonte − MG, contratada por empresa mineira.
III. transportadora de Minas Gerais retira mercadorias no Piauí e entrega em
Belo Horizonte − MG, contratada por empresa piauiense.
A unidade federativa competente para cobrar o ICMS nas situações I, II e III,
respectivamente, é
a) Ceará, Piauí e Piauí.
EU VOU PASSAR!!

b) Ceará, Minas Gerais e Piauí.


c) Bahia, Minas Gerais e Minas Gerais.
d) Piauí, Minas Gerais e Piauí.
e) Piauí, Minas Gerais e Minas Gerais.

15. (FCC/AFRE-MA/2016 - Adaptada)


Vanessa, gerente tributária de um estabelecimento empresarial localizado em
Pirenópolis/GO, estava em dúvida sobre as regras de incidência do ICMS no
Estado. Ao consultar a Legislação estadual tributária, Vanessa constatou que
essa lei considera saída do estabelecimento
a) do importador, a mercadoria estrangeira saída de repartição aduaneira com
destino a estabelecimento com titularidade diversa daquele que a tiver
importado, situado em outro Estado.

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b) do depositante, em território goiano, a mercadoria depositada em armazém
geral deste Estado e entregue real ou simbolicamente a estabelecimento diverso
daquele que a tiver remetido para depósito.
c) que executou a industrialização sob encomenda, a mercadoria que for por
ele remetida diretamente a terceiro, sem transitar pelo estabelecimento que a
tiver remetido para industrializar (encomendante).
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d) da empresa de leasing, a mercadoria arrendada, em contrato de


arrendamento mercantil por período inferior a dois anos, sem opção de compra.

16. (FCC - AFRE MA/2016)


Pedro Henrique, comerciante em Cocalzinho de Goiás, ficou em dúvida sobre
o local em que ocorre a cobrança do ICMS. Ao consultar a Legislação estadual
tributária, Pedro Henrique constatou que essa lei considera saída do
estabelecimento:
a) prestação de serviço de transporte, o do domicilio destinatário do serviço,
na hipótese da utilização, por não contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação
subsequente.
b) prestação de serviço de comunicação, o do estabelecimento ou domicílio do
tomador do serviço, quando prestado por meio de cabo ou fibra óptica.
c) bem importado do exterior, o de desembarque do produto, quando
transportado por avião ou barco.
d) mercadoria, onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de
EU VOU PASSAR!!

documentação fiscal.
e) prestação de serviço de comunicação não medido, que envolva localidades
em diversos Estados, o local da prestação será aquele em que se localiza a
antena do satélite e o imposto será dividido igualmente entre todos os Estados
envolvidos.

17. (FCC/AFRE-SEFIN-RO/2010):
Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento
a) da aquisição em licitação pública de mercadorias importadas do exterior e
apreendidas ou abandonadas, excetuados os bens adquiridos nessas mesmas
circunstâncias.
b) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para
outro estabelecimento do mesmo titular.

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c) da entrada na repartição aduaneira das mercadorias ou bens importados
do exterior.
d) do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços compreendidos
na competência tributária dos Municípios e sem indicação expressa de incidência
do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar
aplicável.
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e) do ato final do transporte com término no exterior.

18. (FCC /Juiz/ TJ-GO)


Empresa do ramo de calçados foi autuada pelo Estado de Goiás por não
recolher o ICMS sobre a circulação dos sapatos produzidos na fábrica, localizada
no município de Rio Verde/GO para o depósito distribuidor, localizado no
município de Anápolis/GO. Diante disso, impetrou mandado de segurança para
anulação do crédito tributário constituído. Com base na jurisprudência sumulada
do STJ
a) a competência para a autuação não é do Estado de Goiás, mas da União,
na medida em que o ICMS é um imposto de caráter nacional.
b) não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria
de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
c) o imposto que incide é o ISS e não o ICMS.
d) está correta a autuação pelo não recolhimento do ICMS na saída da fábrica,
mesmo que a mercadoria seja destinada para outro estabelecimento do mesmo
contribuinte.
EU VOU PASSAR!!

e) existe imunidade na circulação de mercadorias de um para outro


estabelecimento do mesmo contribuinte.

19. (Questão Inédita – Exponencial Concursos 2018)


A sociedade empresária Tavares S/A, contribuinte do ICMS no estado de
Rondônia, domiciliada Trindade /Goiás realizou venda de café para indústria
situada no estado do Rio Grande Sul. As mercadorias estavam depositadas em
Armazém Geral no município de Goiânia/Goiás.
O serviço de transporte foi prestado pela Sociedade empresária Carrilho
Entrega Rápido LTDA com domicílio tributário no estado do Rio de Janeiro. O
motorista, Sr. Romualdo, mora no estado do São Paulo.
Diante dos fatos apresentados, e considerando a Legislação tributária do ICMS,
assinale a alternativa que indica o local e o momento da ocorrência do fato
gerador do ICMS em relação à prestação de serviço.

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a) Trindade /Goiás – início da prestação.
b) Goiânia/Goiás – pela contratação do serviço.
c) Goiânia/Goiás – início da prestação.
d) São Paulo – onde mora o motorista.
e) Rio de Janeiro – domicílio tributário da empresa de transporte.
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20. (Questão Inédita – Exponencial Concursos 2018)


Sociedade empresária industrial Trilhos Gomes Silva S/A realizou importação
de equipamento industrial de alta tecnologia, porquanto necessita melhorar o
desempenho produtivo de sua fábrica.
Em relação à incidência do ICMS e o momento de ocorrência do fato gerador,
conforme disposições previstas na Legislação tributada, assinale a alternativa
correta.
a) a importação de máquinas para compor o ativo imobilizado é situação de
imunidade tributária, portanto não há que se falar em incidência do imposto.
b) no caso de importação, ainda que seja para compor o ativo imobilizado,
incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador é a consecução do
negócio entre a empresa goiana e seu fornecedor estrangeiro.
c) Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto no ato inicial da prestação.
d) no caso de importação, ainda que seja para compor o ativo imobilizado,
incidirá o ICMS, cujo momento da ocorrência do fato gerador é a liquidação
EU VOU PASSAR!!

financeira do negócio entre a empresa rondoniense e seu fornecedor


estrangeiro, porém a base de cálculo será definida com considerando a taxa de
câmbio do dia do desembaraço aduaneiro.
e) ser autorizada pelo órgão público responsável pelo seu desembaraço, que
somente se fará mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto
incidente no ato do despacho aduaneiro.

21. (Questão Inédita – Exponencial Concursos 2018)


Em regra, o momento de ocorrência do fato gerador na importação é o
desembaraço aduaneiro.
Em relação ao fato gerador do ICMS, observe os itens a seguir:
I – sociedade empresária que se instala no município de Anápolis-GO exercerá
a atividade de comércio varejista de combustíveis. Como parte das instalações

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iniciais, seu fornecedor de combustível promoveu a saída das “bombas de
combustível” sob o regime de comodato.
II – sociedade empresária, cuja atividade é o comércio varejista de
confecções, situada em Jataí -GO, em razão da crise econômica que assola o
país, decidiu encerrar as atividades. Entre outros ativos, constava no inventário
final o equivalente a R$ 300.000,00 relativos a confecções.
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III – hotel situado em Formosa-GO recebe seus hóspedes e cobra no valor da


diária o serviço de café da manhã. Todavia, para melhor acomodar seus clientes
fornece alimentação no almoço e jantar, que são cobrados em separado ao
serviço de hospedagem.
IV – sociedade empresária, contribuinte do ICMS, situada no município de
Anicuns-GO, que havia depositado mercadorias em Armazém Geral no município
de Porangatu-GO, haja vista o seu depósito não suportar o volume de
mercadoria existente em seu estoque, resolve retirar a mercadoria do armazém
de volta para o seu estabelecimento.
Considerando as asserções acima, assinale a alternativa que indica os itens
que não apresentam fato gerador do ICMS, conforme legislação tributária.
a) III
b) I – II
c) II
d) I – III – IV
e) I - IV
EU VOU PASSAR!!

22. (UEPA /AFRE PA /2013)


A respeito do ICMS, analise as afirmativas abaixo.
I. Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se,
também, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no
estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado.
II. Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-
se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, ainda que a mercadoria
retorne ao estabelecimento remetente.
III. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver
creditado sempre que a mercadoria entrada no estabelecimento deteriorar-se.
IV. Do produto da arrecadação efetiva do ICMS, 50% (cinquenta por cento)
constituem receita dos Municípios, cujas parcelas serão creditadas conforme
dispuser a legislação federal aplicável.

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V. Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de
contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da
prestação, a diferença fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente
ou do prestador.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I, II e III
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b) I, III e V
c) I, II e IV
d) II, IV e V
e) III, IV e V

23. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018)


Na entrega de mercadoria importada do exterior, considera-se ocorrido o fato
gerador do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
(ICMS), o momento em que se dá
a) o desembaraço aduaneiro.
b) a entrada da mercadoria no estabelecimento do destinatário.
c) a saída da mercadoria do exterior.
d) a aquisição da mercadoria, ainda que a mercadoria não seja entregue
corretamente.
e) a entrega da declaração de importação pelo estabelecimento adquirente.
EU VOU PASSAR!!

24. (FGV/SEAD – AP/2011)


Segundo a legislação estadual, no deslocamento de mercadoria de um para
outro estabelecimento do mesmo titular:
a) há incidência do ICMS, apenas no caso de o estabelecimento destinatário
situar-se fora do Estado.
b) há incidência do ICMS, no caso de o estabelecimento destinatário situar-se
dentro ou fora do Estado.
c) há incidência do ICMS, apenas no caso de o estabelecimento destinatário
desenvolver atividade comercial.
d) não há incidência do ICMS, pois tal transferência entre estabelecimentos da
mesma empresa não implica mudança da titularidade da mercadoria.
e) não há incidência do ICMS, salvo se a mercadoria não retornar ao
estabelecimento remetente no prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

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25. (FGV OAB - XXI Exame Unificado 2016) –


João, advogado tributarista, é procurado para orientar a empresa “L” a respeito
do comportamento da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre
matéria tributária. Como assistente de João, assinale a opção que veicula
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enunciado com efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à


Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal.
a) Na entrada de mercadoria importada do exterior é legítima a cobrança do
ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
b) Ainda quando alugado a terceiros, o imóvel pertencente a qualquer das
entidades referidas pelo Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/88, permanece
imune ao IPTU, não importando a finalidade a que os aluguéis se destinem.
c) A norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária
está sujeita ao princípio da anterioridade.
d) A exigência de depósito prévio, como requisito de admissibilidade de ação
judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário, é
constitucional.

26. (IBFC/Perito Criminal/PC-RJ/2014)


De acordo com o legislação tributária, na venda à ordem ou para entrega
futura, considera- se ocorrido o fator gerador:
a) Na data em que se efetivar a entrada da mercadoria no estabelecimento
EU VOU PASSAR!!

do contribuinte.
b) Na data em que se efetivar a saída da mercadoria do estabelecimento do
contribuinte.
c) Na data em que se efetivar a entrada ou na saída da mercadoria do
estabelecimento do contribuinte.
d) Na data em que se efetivar o pagamento da venda à ordem ou para entrega
futura pelo estabelecimento do contribuinte.
e) No ato de contabilização do compromisso assumido pelo estabelecimento
do contribuinte.

27. (CESPE - AFRE ES/2013)


No que se refere ao estabelecimento para fins de cobrança do ICMS, assinale
a opção correta.

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a) Depósito de mercadorias encontrado ao lado de estabelecimento comercial,
sendo ambos do mesmo titular, não pode ser considerado estabelecimento
autônomo, ainda que seja depósito aberto.
b) Cada estabelecimento comercial responde por seu crédito tributário, ainda
que o mesmo titular possua vários estabelecimentos.
c) Qualquer lugar público ou privado que sirva para reuniões de pessoas físicas
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ou jurídicas é considerado estabelecimento para fins fiscais.


d) Se um titular possuir vários estabelecimentos em seu nome, cada um será
considerado de forma autônoma para os fins fiscais.
e) Por ser meio de transporte, o veículo usado no comércio ambulante não
pode ser considerado como estabelecimento autônomo para os fins fiscais.

28. (CESPE/AFRE-AC/SEFAZ-AC/Adaptada)
Para efeitos da legislação tributária do estadual sobre o ICMS, a definição do
estabelecimento é matéria essencial, pois nele ocorre o fato gerador, ainda que
presumido, da obrigação tributária.
Relativamente às normas sobre a definição de estabelecimento para efeitos
de ICMS, assinale a opção que apresenta afirmativa que não tem amparo na
legislação.
a) O conceito de estabelecimento pode referir-se a local privado ou público,
edificado ou não, próprio ou de terceiro.
b) O conceito de estabelecimento limita-se aos locais em que as pessoas
físicas ou jurídicas exerçam suas atividades em caráter permanente.
EU VOU PASSAR!!

c) Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se


como tal o local em que tenha sido encontrada a mercadoria.
d) O conceito de estabelecimento autônomo compreende o veículo
empregado no comércio ambulante.

29. (FUNDATEC / Auditor Fiscal SEFAZ-RS/2014)


Em relação ao contribuinte do ICMS, assinale a alternativa incorreta, de acordo
com o disposto na legislação estadual.
a) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que importe, ainda que sem
habitualidade ou em volume que não caracterize intuito comercial, mercadorias
ou bens do exterior, qualquer que seja a finalidade da importação
b) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja
prestação se tenha iniciado no exterior.

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Legislação Tributária Estadual
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c) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de
mercadoria ou de bem, ou prestações de serviços de transporte intramunicipal
e de comunicação.
d) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica, oriundos de outra unidade
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

da Federação, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.


e) É contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou
intuito comercial, adquira, em licitação, mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados.

30. (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014)
Analise as seguintes assertivas em relação à disciplina do ICMS.
I. Na hipótese de prestação onerosa de serviço de comunicação, tratando-se
de serviços não medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes
unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o
imposto devido será recolhido em partes iguais para as unidades da Federação
onde estiverem localizados o prestador e o tomador.
II. O veículo utilizado na captura de pescado, em nenhuma hipótese é
considerado, para fins de cobrança do ICMS, estabelecimento autônomo.
III. O veículo utilizado no comércio ambulante é considerado, para fins de
cobrança do ICMS, estabelecimento autônomo.
EU VOU PASSAR!!

Quais estão corretas?


a) Apenas II.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III

31. (FUNDATEC / Auditor Fiscal SEFAZ-RS/2014)


Em relação ao momento da ocorrência do fato gerador do Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), analise
as assertivas abaixo e assinale F, se falsas, ou V, se verdadeiras.

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Legislação Tributária Estadual
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( ) A legislação tributária estadual considera ocorrido o fato gerador na saída
de mercadoria do estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro
estabelecimento do mesmo titular.
( ) Em relação à prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, de qualquer natureza, a legislação vincula o fato jurídico
tributário à conclusão do serviço, fixando como o momento da ocorrência do
fato gerador o ato final do transporte, que se dá mediante o término da
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

prestação de serviço.
( ) A entrada, no território do Estado, de petróleo e de energia elétrica,
oriundos de outra unidade da Federação, em regra, não configura momento de
ocorrência do fato gerador, salvo quando tais mercadorias forem destinadas à
comercialização. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima
para baixo, é
a) V – V – F
b) F – F – V.
c) V – F – F.
d) F – V – V
e) V – F – V

32. (FUNDATEC/AFRE/SEFAZ-RS/2014)
Assinale a alternativa incorreta de acordo com as definições da legislação
tributária acerca do momento da ocorrência do fato gerador do ICMS.
EU VOU PASSAR!!

a) Nas operações de aquisição de mercadorias em licitação pública, considera-


se ocorrido o fato gerador do Imposto no momento da própria aquisição.
b) Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento da
transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em
depósito fechado, no Estado do transmitente.
c) Nos serviços de transporte iniciados no exterior, considera-se ocorrido o
fato gerador do imposto no ato final da prestação.
d) Nos serviços de comunicação, feitos por qualquer meio, considera-se
ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do fechamento do período de
apuração, o que em regra ocorre mensalmente, com a emissão do documento
fiscal apropriado.
e) Nas operações de fornecimento de alimentação e bebidas, considera-se
ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do próprio fornecimento.

33. (ESAF/AFRE-MG/2006)

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Considerando as normas do ICMS que tratam de estabelecimento do
contribuinte, é incorreto afirmar:
a) o local em que o contribuinte do ICMS armazenar sua mercadoria será
considerado estabelecimento, salvo se for de propriedade de terceiros.
b) O veículo utilizado no comércio ambulante é considerado, para fins de
cobrança do ICMS, estabelecimento autônomo.
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c) em caso de mercadoria adquirida em operação interestadual, e destinada a


uso ou consumo do adquirente, considera-se estabelecimento o local que a
receba.
d) cada estabelecimento do mesmo titular situado em área diversa é
considerado autônomo.
e) o próprio veículo transportador é considerado estabelecimento, se nele
houver sido ajustado o serviço de transporte que deva ser prestado em outro
local.

34. ( COPS UEL/SEFAZ-PR/2012)


A Lei Estadual nº 11.580/1996, que regula o ICMS no Estado do Paraná, no
que tange a bens e mercadorias, especifica o local da operação e da prestação
para os efeitos da cobrança do imposto. Este deve ser
a) o do estabelecimento que emita o documento representativo da posse de
mercadoria, adquirida por terceiro no exterior, se nesse o bem já tenha
transitado.
b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação
EU VOU PASSAR!!

fiscal ou quando acompanhado de documentação fiscal inidônea.


c) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física ou o do domicílio do
adquirente quando estabelecido, no caso de exportação.
d) o território deste Estado, em relação às operações realizadas fora da sua
plataforma continental, mar territorial e dentro de sua zona econômica
exclusiva.
e) onde ocorrer, no território paranaense, o embarque do produto da captura
de peixes, crustáceos e moluscos para exportação.

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5- Gabarito

GABARITO 1: A GABARITO 15: ...........A GABARITO 29: ........... A

GABARITO 2: D GABARITO 16: ...........B GABARITO 30: ........... D

GABARITO 3: D GABARITO 17: .......... D GABARITO 31: ........... B


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GABARITO 4: FALSO GABARITO 18: ...........B GABARITO 32: ........... C

GABARITO 5: D GABARITO 19: ...........B GABARITO 33: ........... D

GABARITO 6: D GABARITO 20: ........... C GABARITO 34: ........... C

GABARITO 7: B GABARITO 21: ........... E GABARITO 35: ........... D

GABARITO 8: D GABARITO 22: ........... E GABARITO 36: ........... A

GABARITO 9: D GABARITO 23: ...........B GABARITO 37: ........... B

GABARITO 10: ........... B GABARITO 24: .......... E.

GABARITO 11: ........... E GABARITO 25: ...........A

GABARITO 12: ............C GABARITO 26: ...... “B”.

GABARITO 13: ........... E GABARITO 27: ...........A

GABARITO 14: ............C GABARITO 28: ...........B


EU VOU PASSAR!!

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6- Referencial Bibliográfico
Fonte: ALEXANDRE, Ricardo. Direito tributário esquematizado. 8. ed. São
Paulo: Método, 2014
Fonte: BORBA, Cláudio. Direito Tributário. 26 ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER,
2014.
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

Código Tributário Nacional – CTN. Disponível em:


http://www.presidencia.gov.br/legislacao.
Fonte: NACIONAL. Constituição da República Federativa do Brasil -
CRFB/88.
Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/legislacao.
Fonte: NACIONAL. Lei Complementar nº 87/96. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp87.htm.
EU VOU PASSAR!!

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Regulamento de Santa Catarina

Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que


para outro estabelecimento do mesmo titular;
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por
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qualquer estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém
geral ou em depósito fechado, neste Estado;

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a


represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento
transmitente;
V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal de qualquer natureza;

VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

VII - da prestação onerosa de serviço de comunicação, feita por qualquer


meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;

b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação


expressa de incidência do imposto de competência estadual, como definido na
EU VOU PASSAR!!

lei complementar aplicável;

IX - do desembaraço aduaneiro dos bens ou mercadorias importados do


exterior;
X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

XI - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados


do exterior e apreendidos ou abandonados;
XII - da entrada, no território do Estado, de lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro
Estado ou do Distrito Federal, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização;
XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha
iniciado em outro Estado ou no Distrito Federal e não esteja vinculada à
operação ou prestação subseqüente;

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XIV - da entrada, no estabelecimento do contribuinte, de mercadoria oriunda
de outro Estado ou do Distrito Federal, destinada a consumo ou ao ativo
permanente.
XV – da saída de bens e mercadorias nas operações iniciadas em outra
Unidade da Federação com destino a consumidor final não contribuinte do
imposto, localizado neste Estado; e
Direitos autorais reservados (Lei 9610/98). Proibida a reprodução, venda ou compartilhamento deste arquivo. Uso individual.

XVI – da prestação de serviços iniciados em outra Unidade da Federação


com destino a consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste
Estado.
§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante
pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato
gerador do imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao
usuário.
§ 2º Considera-se também ocorrido o fato gerador no consumo, ou na
integração ao ativo permanente, de mercadoria oriunda de outra unidade da
Federação, adquirida para comercialização ou industrialização.
§ 3º Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior
antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste
momento, devendo a autoridade responsável exigir a comprovação do
pagamento do imposto .
§ 4º Nas hipóteses dos incisos XV e XVI do caput deste artigo, caberá ao
remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
§ 5º O disposto no inciso XVI deste artigo se aplica às prestações de serviço
EU VOU PASSAR!!

de transporte cujo fim ocorra neste Estado.

Do Local da Operação ou da Prestação


Art. 4º O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do
imposto e definição do estabelecimento responsável, é:
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a) onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de


documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea, como
dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a
represente, de mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha
transitado;

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d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada
física;

e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não


estabelecido;
f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de
mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados;
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g) o do estabelecimento adquirente, inclusive de consumidor final, nas


operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e
combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à
comercialização;
h) onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial;
i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes,
crustáceos e moluscos;
II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:
a) onde tenha início a prestação;

b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela


falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação
inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do art. 3º, XIII
e para os efeitos do art. 12, § 2°;
III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
EU VOU PASSAR!!

a) o da prestação de serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem,


assim entendido o da geração, emissão, transmissão, retransmissão, repetição,
ampliação e recepção;
b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que
forneça ficha, cartão ou assemelhados com que o serviço é pago;
c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do art. 3º,
XIII e para os efeitos previstos no art. 12, § 2°;
d) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando
prestado por meio de satélite;

e) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;


IV - tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o do
estabelecimento ou do domicílio do destinatário.
§ 1º O disposto no inciso I, “c”, não se aplica às mercadorias recebidas em
regime de depósito de contribuinte estabelecido em outro Estado ou no Distrito
Federal.

Prof. Cadu Carrilho e Wilson Tavares 91 de 92


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§ 2º Para os efeitos do inciso I, “h”, o ouro, quando definido como ativo
financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.

§ 3º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito


fechado do próprio contribuinte, neste Estado, a posterior saída considerar-se-
á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao
estabelecimento remetente.
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§ 4º Na hipótese do inciso III, tratando-se de serviços não medidos, que


envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo
preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em
partes iguais para as unidades da Federação onde estiverem localizados o
prestador e o tomador.
§ 5º Na hipótese do inciso XV do art. 3º, consideram-se destinadas a este
Estado as operações nas quais o bem ou a mercadoria seja entregue, pelo
remetente ou por sua conta e ordem, ao destinatário em território catarinense.
Seção IV
Do Estabelecimento

Art. 5º Estabelecimento é o local, privado ou público, edificado ou não,


próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas exerçam suas
atividades em caráter temporário ou permanente, bem como onde se encontrem
armazenadas mercadorias.
§ 1º Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se
como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação,
encontrada a mercadoria ou constatada a prestação.
§ 2º É autônomo cada estabelecimento do mesmo titular.
EU VOU PASSAR!!

§ 3º Considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no


comércio ambulante ou na captura de pescado.

§ 4º Considera-se extensão do estabelecimento o veículo utilizado em


vendas fora do estabelecimento.

§ 5º Respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo


titular.

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