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Projeto Gás oxigênio

Grupo 01. Técnico do Japão propõe uso de máscaras de oxigênio na Copa


Grupo 02. Oxigênio é ar?
Grupo 03. O gás oxigênio é muito importante na respiração de muitos seres vivos
Grupo 03. Ciclo do oxigênio
Grupo 04. Oxigênio Medicinal
Grupo 05. O fogo se alimenta de oxigênio
Grupo. 06. A descoberta do oxigênio
Grupo 07. Maior Produtor de oxigênio

Fundamentos Teóricos

Muita gente confunde oxigênio e ar e isso não é por acaso, uma


vez que, um dos constituintes do ar atmosférico é o oxigênio. O ar
atmosférico é uma mistura gasosa e homogênea, que possui como
principais constituintes: o nitrogênio, N2 (75%); oxigênio, O2 (20%),
gás carbônico, CO2 (4%); outros gases (1%).

E oxigênio, o que é?

O oxigênio é um elemento representativo e ametal, que se


encontra no 16º grupo da Tabela Periódica, que também é chamado
de família dos calcogêneos. Ele é o primeiro elemento deste grupo,
possui número atômico igual igual a 8, massa molar 16,00 g/mol e
símbolo químico, "O".
O oxigênio é conhecido e utilizado desde muito tempo, uma
vez que é de grande importância para a vida, seja na forma de
compostos como a água, H2O, ou gás oxigênio, O2.
No entanto, a "descoberta" do oxigênio só ocorreu no século XVIII.
Geralmente, a descoberta deste elemento é atribuída a Joseph
Priestley, em 1774, no entanto, há muitas controvérsia no assunto,
pois Antoine Lavoisier, também obteve o gás que Priestley
inicialmente obteve a partir do óxido de mercúrio, que por sua vez,
obtido da calcinação do metal.
O fato é que Priestley não sabia, de início, que havia descoberto o
oxigênio, ele acreditava que havia obtido o óxido nitroso. E foi
Lavoisier que mostrou que o gás produzido no tratamento do óxido de
mercúrio com ácido nítrico seguido da decomposição do nitrato por
calor, era oxigênio.
O seu nome foi dado por Lavoisier, chamando-o de princípio
acidificante, ou do grego, principe oxygine.
Em 1772, Carl Scheele, de forma independente, analisando o ar
atmosférico, observou que o oxigênio era uma de suas partes, no
entanto, ele não divulgou seus resultados.
Ocorrência

oxigênio ocorre livre na natureza, na forma de gás oxigênio (O2) e


gás ozônio (O3). Em compostos, ele ocorre na forma de água (H2O) e
combinado com diversos outros elementos, formando compostos, tais
como: óxidos, carbonatos, nitratos, proteínas, carboidratos, entre
tantos outros.

Aplicações

O gás oxigênio é muito importante na respiração de muitos seres


vivos, além de ser usado como comburente. Já o ozônio tem grande
importância na chamada camada de ozônio, responsável por "filtrar"
(absorver) os raios ultravioletas provenientes do Sol. Ele também é
usado como desinfetante e em reações orgânicas.
Outros compostos que possuem oxigênio em suas estruturas
possuem aplicações diversas, dependendo principalmente da
presença de outros elementos.
De acordo com Duckworth, que obteve esta informação de um velho
livro de química de Klaproth, os chineses do século XIII já conheciam
a composição da água e, até certo grau, a natureza da atmosfera.
Sabiam que o ar era constituído por mais do que um componente e
que o elemento activo, agora chamado oxigénio, se unia com muitos
metais, com enxofre e com o carbono, mas não com o ouro. Segundo
eles, o oxigénio podia ser preparado aquecendo salitre (nitrato de
potássio) e certos minerais, um dos quais era provavelmente a
pirolusite (dióxido de manganésio). Além disso, também
reconheceram que o oxigénio era um dos constituintes da água.

História

De acordo com Duckworth, que obteve esta informação de um


velho livro de química de Klaproth, os chineses do século XIII já
conheciam a composição da água e, até certo grau, a natureza da
atmosfera. Sabiam que o ar era constituído por mais do que um
componente e que o elemento activo, agora chamado oxigénio, se
unia com muitos metais, com enxofre e com o carbono, mas não com
o ouro. Segundo eles, o oxigénio podia ser preparado aquecendo
salitre (nitrato de potássio) e certos minerais, um dos quais era
provavelmente a pirolusite (dióxido de manganésio). Além disso,
também reconheceram que o oxigénio era um dos constituintes da
água.
O papel do ar na combustão foi observado por Leonardo da Vinci
(1452-1519) e em 1669 por Mayow, que afirmou que o spiritus nitro-
aereus (oxigénio) causava o aumento de massa nos metais quando
calcinados. Determinando o conteúdo de oxigénio no ar, conseguiu
provar que ele era consumido durante as combustões e na respiração
dos animais, concluindo correctamente que os dois processos eram
análogos. Em 1678 o oxigénio foi produzido a partir de salitre por
Borch; em 1731, da mesma substância por Hales; e em 1774 a partir
do óxido de mercúrio por Bayen.
A 1 de Agosto de 1774, cerca de cinco meses depois da preparação
do gás oxigénio por Bayen, Priestley obteve este gás focando raios de
sol em óxido vermelho de mercúrio, utilizando para isso duas lentes,
uma com 16 e a outra com 7 polegadas de diâmetro e distanciadas de
16 polegadas. O seu interesse surgiu quando introduziu
inadvertidamente no gás uma vela acesa que ardeu com "uma chama
extremamente vigorosa". Chamou à substância "ar deflogisticado",
não reconhecendo porém a verdadeira composição do gás.
Entre 1771 e 1773, o químico sueco Scheele preparou oxigénio a
partir de nitratos e por outros métodos, descobrindo muitas das suas
propriedades, tal como a capacidade de se combinar com os metais e
com o fósforo. Os seus resultados, no entanto, apenas foram
publicados em 1777.
Contudo, nem Priestley nem Scheele foram capazes de conhecer a
verdadeira natureza deste elemento, exprimindo as suas teorias com
base na quase doutrina dogmática do flogisto. Este trabalho estava
designado para Lavoisier. O grande químico francês estudava a
combustão e a respiração. Interessou-se pelo oxigénio e conseguiu
reconhecer e interpretar o papel do oxigénio nos processos de
calcinação, de combustão e de respiração. Lavoisier foi bem sucedido
ao descrever o oxigénio pois, ao contrário dos seus contemporâneos,
baseou-se apenas em factos experimentais, estabelecendo a ciência,
pela primeira vez, numa base puramente quantitativa. Esta foi a sua
grande contribuição para a química e por isso é muitas vezes referido
como o pai da Química moderna.
De acordo com as suas observações, alguns elementos como o
enxofre e o fósforo ardem no seio do oxigénio formando compostos
que na altura eram considerados ácidos. Assim concluiu, embora
incorrectamente, que o oxigénio era o constituinte fundamental de
todos os ácidos e baptizou-o com o seu nome actual, que em grego
significa "produtor de ácidos".

Ocorrência

O oxigénio aparece como substância elementar em duas


variedades alotrópicas: o oxigénio natural (segundo constituinte do ar)
e o ozono. Forma também uma grande variedade de compostos e, no
estado combinado, é o elemento mais abundante da crusta terrestre
(sob a forma de sílica e de silicatos) e dos oceanos (sob a forma de
água).
Merece referência a reacção do oxigénio com alguns complexos de
metais de transição que actuam como transportadores daquela
substância, i.e., captam e cedem O2 de forma reversível. Alguns
destes complexos constituem grupos prostéticos de proteínas
indispensáveis ao processo metabólico da respiração; é o caso da
hemoglobina, existente nos glóbulos vermelhos, e de certas
hemociaminas que são transportadoras naturais de oxigénio.

Aplicações

O oxigénio utiliza-se principalmente nas indústrias


metalomecânicas como comburente de maçaricos para soldagem e
corte de materiais de ferro e aço; utiliza-se também na produção de
gás de síntese, quer por oxidação do gás natural quer por redução do
vapor de água pelo carbono. Utiliza-se ainda na produção de uma
grande variedade de substâncias de interesse industrial, como o
acetileno, a acroleína, o peróxido de hidrogénio (água oxigenada), o
cloro (por oxidação do HCl), o óxido de etileno, o anidrido ftálico, o
ozono, etc. Outras aplicações menos normais incluem a utilização do
gás em garrafas para mergulhadores, em tendas hiperbáricas para
fins terapêuticos e como comburente em motores de reacção.

Elemento

Nome: Oxigénio
Número Atómico: 8
Símbolo Químico: O

Fonte: www.quiprocura.net

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