Suno Fundos – Carteira de Investimento

Relatório
L Educativo – Como compor uma carteira de investimentos com
foco em\ Fundos.

Introdução
A construção de uma carteira de investimentos requer a análise de diversas
variáveis. Isso, principalmente, quando envolvemos a alocação de
diferentes classes de ativos, como títulos públicos e ações.

Ao contrário de algumas carteiras sugeridas pela Suno, onde unicamente

existem sugestões de um tipo de ativo (por exemplo, a carteira de fundos
imobiliários). Quando falamos de fundos de investimentos, lidamos com os
mais variados modelos de ativos e de estratégias.

Existem diversas vantagens ao investir em fundos de investimentos, como

o de contar com o auxílio de um especialista para a gestão dos seus
recursos. Entretanto, todo fundo, ao ser escolhido, deve estar em linha com
os objetivos do investidor, seu nível de risco e deve fazer sentido no
contexto da sua carteira.

Entendemos que a recomendação de uma carteira fechada de fundos de

investimentos não faz sentido para a grande maioria. Dessa forma, no

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relatório de hoje, vamos detalhar como cada indivíduo pode otimizar as
suas escolhas sobre seus investimentos para a composição do seu portfólio.

Todos os percentuais ideais para a composição da sua carteira, segundo

perfis e objetivos, estão no final do relatório, no resumo.

Filosofia
Fundos de investimentos, por definição, já são carteiras de investimentos
fechadas. Ao optar por um, você atribui ao gestor do fundo a
responsabilidade para a composição de uma carteira de investimentos que
esteja em linha com os objetivos daquele fundo em questão, os quais
devem estar descritos na política de investimentos dele.

Essa carteira pode ter, na sua composição, diversos ativos diferentes, entre
classes distintas. Um fundo de ações, por exemplo, pode ter, na sua
composição, uma quantidade significativa de ações dos mais diferentes
setores, como também pode investir em títulos públicos, debêntures, entre
outros. O que diferencia um fundo de ações de um de renda fixa, por
exemplo, são os percentuais dos principais ativos que compõem aqueles
fundos. Um fundo de ações precisa ter, no mínimo, 67% do seu patrimônio
em ações. Já um de renda fixa deve ter, no mínimo, 80% em ativos de renda
fixa.

Todas essas possíveis combinações de diferentes ativos torna a grande

maioria dos fundos um produto bem completo, em termos de
diversificação, tornando a combinação de muitos fundos no portfólio de um
investidor algo sem sentido. Isso pois, ao investir em uma quantidade

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relevante de fundos, a diversificação por estratégias e portfólios se torna
muito ampla, fazendo com que a carteira de investimento, como um todo,
se torne muito próxima da composição do mercado, a qual busca ser
replicada por um ETF.

O investimento em um número muito amplo de fundos de investimentos

não é uma decisão ótima, sendo muito melhor, neste caso, investir
diretamente em um ETF. Um ETF traz consigo custos muito menores e a
garantia de retornos semelhantes ao do indicador que ele replica. No Suno
Fundos, temos as recomendações de ETFs para cada um dos tipos de
investimentos sugeridos.

ETFs são excelentes opções para a simplificação dos seus investimentos. Por
outro lado, através da escolha certa de fundos de investimentos, o
investidor pode maximizar as suas chances de retornos no médio e no longo
prazo. Claro, isso apenas se investindo de forma condizente com seus
objetivos e perfil pessoal.

Existem inúmeras estratégias aplicadas por diferentes gestores, como

também produtos com focos diferentes, tanto para renda fixa como para
renda variável. Sabemos que pessoas diferentes buscam investimentos
diferentes. Por isso, em todos os nossos relatórios de análises de fundos,
buscamos definir para quem cada um daqueles produtos é mais apropriado
para investir. Uma única carteira recomendada não consegue otimizar os
objetivos individuais de nossos assinantes, de forma geral.

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Na nossa compreensão, a melhor forma de investir em fundos é definindo,
primeiramente, o que você busca com aquele investimento, e sabendo o
seu perfil de risco. Através dessas duas informações, você pode optar por
escolher um fundo específico para o seu objetivo, o qual vai integrar a sua
carteira de investimentos como um todo, ou pode escolher compor uma
carteira de investimentos focada em fundos, com escolhas específicas para
cada uma das classes de ativos.

Adicionalmente, muitos fundos possuem estratégias e carteiras

semelhantes, apenas alterando em quesitos de aportes mínimos. Muitos
fundos que consideramos bons podem solicitar investimentos iniciais que
não condizem com a realidade de muitos dos nossos assinantes. Devido a
isso, preferimos recomendar um grupo de fundos com aportes distintos e
que consideramos bons, ao invés de apenas citar um único em uma carteira
fechada. Possuímos recomendações de fundos com aportes a partir de R$
100,00, enquanto outros são acima de R$10.000,00. Isso ocorre devido ao
nosso compromisso em encontrar os melhores produtos para os
investidores, buscando encontrar opções que estejam adequadas a todas
as situações financeiras existentes.

Não existe uma fórmula fechada e muito menos um plano definitivo que
funcione para todos. A quantidade de risco que você deve assumir e a
composição do seu portfólio dependem inteiramente da sua capacidade e
disposição únicas e da necessidade de assumir riscos. Dessa forma, a seguir
vamos detalhar cada uma dessas opções para que todos os nossos
assinantes tenham a capacidade de compor a sua carteira de investimentos
da melhor forma possível, otimizando suas escolhas.

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Perfil de risco
Independentemente da experiência no mercado financeiro, algo que todos
devem conhecer antes da realização de um investimento é sobre os
possíveis riscos daquela escolha e os reflexos dela na sua carteira como um
todo.

Risco é a probabilidade de um evento negativo ocorrer, em termos

financeiros, ele é a chance de ocorrer uma perda de parte do seu
patrimônio. Alguns investidores lidam melhor com exposição a
investimentos mais arriscados, como os de renda variável. Outros preferem
limitar a suas chances de maiores rentabilidades para garantir maior
segurança. Bons investidores são aqueles que se conhecem e escolhem as
melhores opções de investimento segundo as suas características pessoais.
Afinal, apenas compreendendo seus limites, em termos de exposição de
risco, é que você realmente pode garantir o sucesso a longo prazo.

Perfil Conservador

Perfil Conservador

Renda fixa
40%
Multimercado/Ações
60%

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Os investidores conservadores são aqueles com pouca tolerância ao risco.
São aqueles indivíduos que preferem ativos com pouquíssimas oscilações,
mesmo que isso signifique retornos mais amenos no médio e no longo
prazo. Para esses perfis, investimentos em renda fixa são os mais indicados.
Esses investidores podem se expor a uma pequena parcela em renda
variável, porém apenas com horizontes de mais longo prazo.

Perfil Moderado
Investidores moderados já possuem uma tolerância média ao risco, não se
importando tanto com possíveis retornos negativos no curto prazo. São
aqueles que gostam de mesclar seus investimentos entre renda fixa e
variável. Para quem possui esse perfil, o ideal é compor um portfólio que
esteja balanceado entre renda fixa e variável, podendo também optar por
alguns fundos multimercados.

Perfil Moderado

40% Renda
fixa/Multimercado
60% Ações

Perfil Agressivo
Já os investidores agressivos são aqueles com alta tolerância ao risco. Esses
investidores, muitas vezes, já investem diretamente no mercado de renda
variável, porém podem optar pelo investimento em fundos de ações e

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fundos multimercados como uma opção de diversificação. Para quem
possui esse perfil, o ideal é escolher até três fundos de ações dos quais se
identifique com os gestores e as estratégias utilizadas. Entretanto, é
aconselhável também possuir pelo menos uma parcela em renda fixa, como
forma de equilibrar o risco total de seus investimentos.

Perfil Agressivo

30% Renda
fixa/Multimercado
70% Ações

Objetivos
Quanto maior o seu horizonte de investimento, maior o risco que você pode
correr. Isto devido a você ter mais tempo para aguardar as oscilações do
mercado se corrigirem para uma tendência positiva. Sabemos que, no longo
prazo, a renda variável possui melhores chances de proporcionar retornos
maiores que a renda fixa. Entretanto, no curto prazo, essa afirmação pode
não ser verdadeira.

O Tempo proporciona poder assumir riscos de uma forma mais “segura”,

pois é mais certo que existirá uma tendência de crescimento. Lembre-se de
que o mercado de renda variável oscila muito no curto prazo, mas
tendências de crescimento no longo prazo são perceptíveis.

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Dessa forma, a sua decisão de investir em um fundo de renda fixa ou em
um fundo de renda variável deve estar completamente em linha com o
período em que você deseja utilizar os recursos investidos.

Objetivo de curto prazo

Um objetivo de curto prazo é aquele com prazo de até um ano. Para essa
finalidade, as melhores opções são fundos de investimentos de renda fixa,
principalmente aqueles atrelados ao DI e que estão nas nossas
recomendações na classe de liquidez. Nessa categoria de liquidez, incluímos
fundos com rentabilidade muito próxima ao CDI e com alta liquidez. Esses
são os produtos mais seguros e devem sempre ser priorizados para
objetivos de curto prazo.

Quando o assunto é um investimento para o uso dos recursos em até um

ano, devemos tratar desse assunto da mesma forma com que pensamos na
nossa reserva de emergência. Por ser um prazo curto, não dispomos de
tempo para opções mais arriscadas e que possuam maiores oscilações,
precisamos prezar pela segurança. independentemente do perfil de risco
que você possua.

Para um objetivo de curto prazo, escolha um fundo dentro da classificação

“liquidez”. Esses fundos também são as opções que sugerimos para quem
busca constituir a sua reserva de emergência.

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Objetivo de médio prazo
Um objetivo de médio prazo é aquele com prazo superior a um ano e que
pode variar até 3 a 5 anos. Para essa finalidade, recomendamos também
investimentos de renda fixa de crédito privado ou atrelados à inflação, os
fundos de investimentos com essas características estão classificados como
de renda fixa nas nossas recomendações. Alguns investidores podem optar
também por fazer uma combinação com algum fundo multimercado e de
ações, aumentando um pouco o risco.

Para um objetivo de médio prazo, escolha entre um a dois fundos de renda

fixa se você for um investidor conservador. Caso você seja um investidor
moderado ou agressivo, você pode adicionar de um a três fundos de ações
e/ou multimercado. Os percentuais ideais para a composição da sua
carteira estão no final do relatório, em resumo.

Objetivo de longo prazo

Já um investimento para um objetivo de longo prazo comporta a inserção
de fundos de renda variável para todos os perfis. Isso deve-se a um objetivo
de longo prazo ser aquele com prazos superiores a 5 anos. Esse segmento
é o que deve significar a maior parte dos investimentos, pois é onde são
atribuídos os objetivos de independência financeira e aposentadoria.

O ideal é que, independente do perfil financeiro e de risco dos investidores,

eles consigam construir uma carteira com parcelas em renda fixa e renda
variável. Essa composição garante a diversificação para o investidor, o que
permite maior segurança, mesmo para os mais agressivos.

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Adicionalmente, indicamos que os investidores que possuam
disponibilidades também aloquem uma parte do seu portfólio de renda
variável em fundos que invistam no exterior, ou mesmo em alguma ETF que
esteja atrelada ao mercado exterior.

Os mercados internacionais de valores mobiliários não se movem em

conjunto com o mercado brasileiro, portanto, adicionar investimentos
estrangeiros na carteira oferece uma combinação positiva, e mais tranquila,
a longo prazo. Quando você restringe seus investimentos a ativos apenas
no Brasil, você, literalmente, está perdendo um mundo de oportunidades.
A maioria das oportunidades de investimento está no exterior.

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Resumo
Quantidade
Objetivo Perfil de risco Classificação do Fundo Alocação
de fundos

Curto Prazo Todos Liquidez 1 100%

Conservador Renda fixa 1a2 100%

Renda fixa 1a2 70%

Moderado
Médio prazo Multimercado/Ações 1a3 30%

Renda fixa 1a2 50%

Agressivo
Multimercado/Ações 1a3 50%

Renda fixa 1a3 60%

Conservador
Multimercado/Ações 1a3 40%

Renda fixa/Multimercado 1 a 3 40%

Longo prazo Moderado
Ações 1a3 60%

Renda fixa/Multimercado 1 a 3 30%

Agressivo
Ações 1a3 70%

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Conclusão
Nossas recomendações se limitam a até três fundos de investimentos por
classe de ativos. Entendemos que investir em uma quantidade maior que
esse limite faz com que a carteira do investidor possua um custo/benefício
menor, sendo mais recomendável o investimento em ETFs.

Neste relatório, expomos os percentuais que consideramos adequados

para cada perfil de investidor, segundo o seu nível de risco tolerado e os
objetivos que ele visa com os seus investimentos. Para cada uma das
composições, indicamos o investimento entre um a três fundos de
investimentos ou o investimento direto em um ETF.

Todas as nossas recomendações de fundos de investimentos possuem o

detalhamento para qual perfil de investidor e objetivos ele é mais
recomendado. O cenário que entendemos ser ideal é o do investidor
verificar qual a melhor composição para ele, em termos de classes de
fundos, e seguir nossas recomendações para verificar com quais fundos
compor a sua carteira.

Finalizando, busque sempre fundos de investimentos que estejam de

acordo com a sua capacidade financeira, considerando quais são os aportes
mínimos solicitados por eles. Nas recomendações de fundos de
investimentos, buscamos sempre apresentar opções variadas para as mais
diferentes capacidades financeiras, considerando o investimento mínimo
em torno de R$ 100,00, que é aproximadamente a cotação de um ETF.

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DISCLOSURE

As informações constantes deste material podem auxiliar o investidor em suas decisões

de investimento, porém o investidor será responsável, de forma exclusiva, pela
verificação da conveniência e oportunidade da movimentação de sua carteira de
investimentos e pela tomada de decisão quanto à efetivação de operações de compra
e/ou venda de títulos e/ou valores mobiliários.

Este material apresenta informações para diversos perfis de investimento e o investidor

deverá verificar e atentar para as informações próprias ao seu perfil de investimento,
uma vez que as informações constantes deste material não são adequadas para todos
os investidores. Quaisquer projeções de risco ou retorno potenciais são meramente
ilustrativas e não são e não devem ser interpretadas pelo investidor como previsão de
eventos futuros e/ou garantia de resultados.

Além disso, não garantimos a exatidão das informações aqui contidas e recomendamos
ao investidor que não utilize este relatório como única fonte para embasar suas decisões
de investimento. Os investimentos realizados pelo investidor para sua carteira estão
sujeitos a diversos riscos inerentes aos mercados e aos ativos integrantes da carteira,
incluindo, sem limitação, risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez, risco
cambial, risco de concentração, risco de perda do capital investido e de disponibilização
de recursos adicionais, entre outros.

Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório declaram, nos termos da

Instrução CVM nº 598/18, que as recomendações do relatório de análise refletem única
e exclusivamente as suas opiniões pessoais e foram elaboradas de forma independente.

Esse material destina-se única e exclusivamente aos assinantes da Suno Research, sua
cópia ou distribuição integral ou parcial sem a expressa autorização acarretará multa de
até 2000 vezes o valor deste relatório, apreensão das cópias ilegais, além de
responsabilização em processo civil.

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