1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................................2
2. OBJECTIVOS.....................................................................................................................................3
2.1. Objectivo geral............................................................................................................................3
2.2. Objectivos específicos.................................................................................................................3
4.1. Orçamento...................................................................................................................................5
4.2. Tipologia de Orçamentos.............................................................................................................5
4.2.1. Orçamento Anual Tradicional..............................................................................................6
4.2.2. Orçamento Incremental........................................................................................................7
4.2.3. Orçamento Base Zero..........................................................................................................7
4.2.4. Orçamento Contínuo............................................................................................................8
4.2.5. Orçamento Baseado nas Actividades...................................................................................8
4.2.6. Orçamento flexível..............................................................................................................9
4.2.8. Orçamento do Estado.........................................................................................................11
4.2.8.1. Importância do Orçamento do Estado............................................................................13
4.2.8.2. Características de um bom orçamento de Estado...........................................................14
4.2.8.3. Funções do Orçamento do Estado..................................................................................15
4.2.8.3.1. Representação gráfica das Dimensões e funções do orçamento.....................................16
4.2.8.4. Composição do orçamento do Estado............................................................................16
4.2.8.4.1. Composição do orçamento do Estado em Moçambique (em milhões de meticais)........17
4.2.8.4.2. Receitas públicas............................................................................................................17
4.2.8.4.2.1. Impostos.....................................................................................................................18
4.2.8.4.2.2. Empréstimos e Doações.............................................................................................19
4.2.8.4.3. Défice orçamental..........................................................................................................19
4.2.8.5. Ciclo Orçamentário ou Orçamental do Estado...............................................................21
4.2.8.5.1. Representação Gráfica do Ciclo Orçamental no Contexto Moçambicano......................30
4.2.8.5.2. Periodização do Ciclo de Planeamento e Orçamentação em Moçambique....................30
5. CONCLUSÃO...................................................................................................................................32
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................33
1
1. INTRODUÇÃO
“O Estado ao prosseguir os seus fins tem, naturalmente, necessidades económicas cuja satisfação
implica despesas. Não importa o regime político prosseguido, o que importa é que qualquer
Estado, quer ele siga formas de desenvolvimento do tipo capitalista, quer siga as do tipo
socialista, necessita de realizar despesas com as diversas necessidades colectivas que prossegue,
como sejam de saúde, educação, defesa da soberania, entre outras” (Ibraimo, 2000:10). Chega
um momento em que o governo deve cumprir o que prometeu nas eleições, o cumprimento
dessas promessas são materializados nos orçamentos. Os governos enfrentam os mesmos tipos
de problemas como quaisquer cidadãos quando elaboram o seu orçamento. Eles usam recursos
limitados e fazem decisões difíceis quando decidem como gastar o dinheiro. Governos precisam
prestar atenção nos seus gastos. Precisam planear para despesas imprevistas que podem resultar
de desastres naturais ou não. Para SANDE (2012) o Orçamento do Estado faz parte de um
processo contínuo de decisão sobre recursos públicos, localizado dentro de um sistema mais
geral de gestão e de avaliação das despesas do país e politica tributária. Quando analisarmos o
orçamento, é importante tomar em conta o processo sobre o qual o orçamento é elaborado,
aprovado, implementado e avaliado. O presente trabalho de investigação tem como objectivo
descrever como funciona o ciclo Orçamentário em Moçambique.
2
2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo geral:
Analisar o ciclo orçamentário ou orçamental.
2.2. Objectivos específicos:
Identificar as etapas que compõem o ciclo orçamentário ou orçamental;
Descrever cada uma das etapas que compõem o ciclo orçamentário ou orçamental;
Explicar sobre as etapas que constituem o ciclo orçamentário ou orçamental.
3
3. METODOLOGIA
Para a concretização dos objectivos deste trabalho utilizamos como metodologia a
pesquisa bibliográfica e documental, não foi necessário um estudo de caso. Pois o presente
trabalho de pesquisa foi meramente de revisão de literatura. Esta pesquisa bibliográfica assentou-
se também em artigos técnicos e científicos estrangeiros relacionados com esta matéria
(principalmente dos países lusófonos, por causa da facilidade do idioma, concretamente de Brasil
e Portugal por terem mais conteúdos publicados e disponíveis e pela facilidade de obtenção dos
conteúdos com os recursos que detemos).
O tipo de pesquisa utilizado neste presente trabalho foi o descritivo (pois o que se
pretende é apresentar o ciclo orçamentário vigente em Moçambique, o que já esta previsto por
lei).
A técnica de pesquisa adoptada neste trabalho foi a seguinte: efectuou-se uma pesquisa
bibliográfica, através da consulta de manuais, que abordam assuntos ligados à finanças e
contabilidade pública, das despesas públicas, auditoria, fez-se também a consulta de artigos
científicos, teses, dissertações, monografias, pesquisas cientificas, e algumas explanações ou
definições de conceitos importantes utilizados durante a pesquisa desse trabalho, e por outro lado
foi feita a pesquisa na internet como forma de conhecer as actuais abordagens acerca da
Orçamentação do Estado.
No que diz respeito à pesquisa documental recorreu-se à legislação vigente, com maior
atenção para a Lei do SISTAFE e o seu respectivo Decreto de Regulamento do SISTAFE, que
enumera o processo de Orçamentação do Estado (contabilização e controlo das despesas
públicas) em Moçambique.
4
4. CICLO ORÇAMENTÁRIO EM MOÇAMBIQUE
4.1. Orçamento
5
diversos tipos de orçamento, defendidos por diversos autores com Vanderbeck, Needle, Caiado,
Edwards, Horngren e Lunkes.
6
4.2.2. Orçamento Incremental
Orçamento incremental é um orçamento com base em pequenas alterações de resultados
orçados no período anterior, por comparação com base nos resultados reais. Esta é uma
abordagem comum em empresas onde a gestão não pretende gastar uma grande quantidade de
tempo com a formulação de orçamentos, ou não tem grande necessidade de realizar uma
avaliação criteriosa do negócio.
“O orçamento incremental é historicamente a forma mais comum de construir
orçamentos, porque é um modelo que assume de forma simples que os resultados do ano actual
servem de base para o próximo ano”. O nome “orçamento incremental” deriva do facto de
assumir que cada rubrica do orçamento varia positivamente ou negativamente na mesma
percentagem, no período seguinte” (Thompson et al., 2008) apud Medeiros (2013).
Para Thompson et al. (2008) apud Medeiros (2013), o orçamento incremental apela ao
senso comum, pois tenta simplificar a complexidade da realidade económica do mundo. O
orçamento incremental normalmente utiliza tendências agregadas (mais generalistas) e falha na
análise mais detalhada das receitas e despesas.
7
2. Fixação das hipóteses de base do planeamento e dos pacotes orçamentais;
6. Controlo de resultados.
Este tipo de orçamento parte do zero. A elaboração do orçamento para cada ano é um
exercício de previsão e planeamento independente, que identifica as actividades essenciais,
possibilitando uma alocação de recursos mais eficiente (Edwards et al., 1993) apud Medeiros
(2013).
8
Quando se planeia uma actividade em que é necessário reduzir os custos este método de
orçamento torna-se eficiente no que se refere à aplicação de recursos, pois é capaz disciplinar e
controlar mais eficientemente o uso dos recursos financeiros.
9
as despesas que integram o Orçamento do Estado podem estruturar-se, no todo ou em parte, por
programas. 2. Com o objectivo de racionalizar a preparação e reforçar o controlo da gestão e da
execução orçamental, a estruturação da programação orçamental é composta por programas,
medidas e projectos ou acções.
Artigo 18 Da mesma Lei. 1. O programa orçamental inclui as despesas correspondentes a
um conjunto de medidas ou projectos ou acções de carácter plurianual que concorrem, de forma
articulada e complementar, para a concretização de um ou vários objectos específicos, relativos a
uma ou mais políticas públicas, dele fazendo necessariamente parte integrante um conjunto de
indicadores que permitam avaliar a economia, a eficiência e a eficácia da sua realização; 2. O
programa orçamental pode ser executado por uma ou várias entidades gestoras; 3. Para efeito do
disposto no número anterior, consideram-se entidades gestoras dos programas orçamentais todos
os órgãos e instituições do Estado incluindo serviços e organismos com autonomia
administrativa e financeira, competentes para realizar as despesas compreendidas naqueles
programas; 4. Cada programa orçamental pode dividir-se em medidas, podendo existir
programas com uma única medida; 5. Os programas orçamentais que não se dividirem em
medidas, dividir-se-ão em projectos ou acções, podendo existir programas com um único
projecto ou acção; 6. Os projectos ou acções integrados ou não em medidas, poderão ser criados
no decurso da execução do Orçamento do Estado.
Artigo 19. 1. O programa orçamental inclui as despesas correspondentes a um conjunto
de medidas ou projectos ou acções de carácter plurianual que concorrem, de forma articulada e
complementar, para a concretização de um ou vários objectos específicos, relativos a uma ou
mais políticas públicas, dele fazendo necessariamente parte integrante um conjunto de
indicadores que permitam avaliar a economia, a eficiência e a eficácia da sua realização;
2. O programa orçamental pode ser executado por uma ou várias entidades gestoras;
3. Para efeito do disposto no número anterior, consideram-se entidades gestoras dos
programas orçamentais todos os órgãos e instituições do Estado incluindo serviços e organismos
com autonomia administrativa e financeira, competentes para realizar as despesas compreendidas
naqueles programas;
4. Cada programa orçamental pode dividir-se em medidas, podendo existir programas
com uma única medida;
10
5. Os programas orçamentais que não se dividirem em medidas, dividir-se-ão em
projectos ou acções, podendo existir programas com um único projecto ou acção;
6. Os projectos ou acções integrados ou não em medidas, poderão ser criados no decurso
da execução do Orçamento do Estado.
11
O orçamento do Estado é “o documento onde são previstas e computadas as receitas e as
despesas anuais, competentemente autorizadas” (Ribeiro, 1997 p.49) apud BASÍLIO (2013), o
orçamento é sempre um mapa de previsão, as receitas e despesas 2 que nele constam não são
passadas, nem presentes, mas futuras.
Contudo, o futuro é incerto, e portanto torna-se ilusório prevê-lo, daí que o orçamento tenha
de cingir-se a determinado período de tempo: “limitação no tempo”3. Podemos, então, definir
orçamento do Estado como o documento onde se prevêem as receitas e as despesas públicas
autorizadas para o período financeiro.
O orçamento do Estado é uma lei. O governo apresenta a proposta de lei do orçamento e a
Assembleia da República aprova (ou não) essa mesma proposta.
Com base no artigo 12 da SECÇÃO II da Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro, das normas do
ordenamento jurídico Moçambicano, o Orçamento do Estado é o documento no qual estão
previstas as receitas a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado exercício
económico e tem por objecto a prossecução da política financeira do Estado.
Segundo a International Budget Project (2002) A Guide to Budget Work for NGOs. Centre
on Budget and Policy Priorities. Washington DC apud SANDE (2012) o Orçamento do Estado
deve na sua elaboração conter os seguintes conteúdos:
• O orçamento expressa as prioridades de políticas do governo e expectativas acerca do
desempenho da economia que se traduzem em proposta de receitas e alocação de despesas.
• Orçamento é um dos instrumentos que o governo usa para fazer a gestão da economia.
• Orçamento representa os objectivos e aspirações do governo que está no poder.
• Temos que pensar no orçamento como tendo dois lados: por um lado mostra em que é que o
governo pretende gastar o dinheiro e por outro lado mostra onde é que vai adquirir o dinheiro
que pretende gastar.
• Orçamentos são documentos, descrições, explicações e discursos de preferências.
• O orçamento governa a alocação de recursos escassos – ele reflecte (ou devia reflectir) as
prioridades da comunidade ou da nação.
• O orçamento é uma proposta: não é o registo de despesas e colecta de receitas que já tenha
acontecido, mas sim, apenas intenções do governo.
2
As receitas e as despesas têm de ser autorizadas pelas assembleias representativas.
3
Regra geral o orçamento é anual, ou seja, tem a duração de um ano, as previsões de despesas e receitas
que nele constam prevalecem por um ano.
12
Nem todos governos têm tido sucesso, ou conseguem alinhar as despesas e receitas correntes
com a proposta que se reflecte no orçamento.
• O orçamento reflecte as políticas prioritárias do governo – que podem ou não coincidir com
as promessas eleitorais. O orçamento mostra realmente as políticas que o governo conseguiu
traduzir num compromisso financeiro. Isto revela se o governo cumpre o que prometeu.
• Uma vez que o governo usa o dinheiro público, o orçamento numa sociedade democrática
deve reflectir as necessidades e esperanças da maioria da população. Isso requer que o
governo use os recursos limitados e disponíveis de forma eficiente, efectiva e equitativa de
modo a maximizar os resultados que promovem as necessidades e esperanças do eleitorado.
Quando pessoas falam do orçamento do Estado, eles se referem muitas vezes ao documento
que os parlamentares recebem do governo (em especial do Ministro das Finanças) e debatem
anualmente na Assembleia da República. No entanto, o domínio do orçamento do Estado é muito
mais amplo do que o documento do orçamento em si.
O Guide to Budget Work for NGOs do IBP apud SANDE (2012), encoraja-nos a pensar no
orçamento como apenas uma faceta da manifestação do processo de decisão orçamental. O
orçamento, quando é entregue, reflecte apenas um aspecto de um vasto processo para gerir os
recursos do país:
• “Orçamentação é transformar recursos financeiros em objectivos humanos” (Aaron
Wildavsky, 1964) apud SANDE (2012).
• “Orçamentação pública envolve tanto a selecção de fins como a selecção de meios para
atingir os fins” (Robert Lee & Ronald Johnson, 1998) apud SANDE (2012).
Orçamento de Estado é um documento fundamental das entidades públicas pois toda a
execução da receita e da despesa está assente nele.
13
• O orçamento é conexão vital que traduz a política em prestação de serviços
• Orçamento é um instrumento poderoso para conduzir ao desenvolvimento e redistribuição na
sociedade.
O orçamento pretende atingir os seguintes resultados económicos e sociais SANDE (2012):
• Estímulo: Um bom orçamento deve ser capaz de estimular o crescimento económico, a
criação de emprego e investimento.
• Desenvolvimentista: o orçamento deve ser direccionado para sectores estratégicos, grupos de
população e assuntos que permitem maximizar o papel desenvolvimentista do retorno das
despesas realizadas.
• Equidade: o orçamento opera no sentido de reduzir as desigualdades (por exemplo
desigualdade de género) através de acções que procuram alocar o orçamento para favorecer
os excluídos ou desfavorecidos.
• Estabilidade: o orçamento tem a função de estabilizar a economia como um todo. Isso pode
significar o ajustamento das receitas e despesas para influenciar mudanças no
comportamento dos agentes económicos e sociais. Inclui também que as despesas e receitas
devem ser mais racionais e previsíveis.
O foco do Banco Mundial4 e Fundo Monetário Internacional (FMI)5 é usar o orçamento como
instrumento de disciplina e eficiência na política e sistema orçamental. O banco e FMI referem-
se sempre a disciplina fiscal, eficiência alocactiva e eficiência operacional. SANDE (2012).
14
Segundo SANDE (2012) muitos dos orçamentos governamentais estão entre a descrição de
“bom” e “mau” acima descrita. O orçamento de um país pode apresentar algumas das boas como
das más características acima. No entanto, parece que quanto mais atenção e mais exame
minucioso é dado ao orçamento do país: pelo governo, parlamento, sociedade civil e órgãos de
informação, maiores são as oportunidades/probabilidades de transitarmos para um processo
orçamental que tende a ser “bom”.
6
Que como cidadão, estão representados pelos deputados no Parlamento
7
Os deputados.
15
a sua afectação o Executivo executa o orçamento e as contas são tomadas pelo Parlamento
e/ou por um órgão jurisdicional;
3. Funções Jurídicas: pode dizer-se que as funções jurídicas decorrem do elemento político8 do
orçamento e consubstancia-se no aparecimento de toda uma panóplia de normas que se
destinam a concretizar o fim de garantia que o orçamento visa prosseguir. Disto resulta que, a
administração tem uma “limitação jurídica” mais forte, uma vez que, os seus poderes devem
ser autorizados anualmente e por isso tornam-se, assim, mais limitados.
Dimensão Função
Politica Autorização política do plano • Tributação e despesas dependentes da
financeiro do Estado aprovação pela Assembleia da República.
• Assegurar equilíbrio e separação de
poderes
Jurídica Limitação dos poderes financeiros • (De) limitação dos poderes políticos do
do Estado Estado
Económica Previsão da gestão orçamental e • Gestão racional e eficiente de fundos
uma exposição do plano financeiro públicos
do Estado • Definir e executar a política económica e
social do governo
16
• Despesas8: Esta é a componente dos gastos do governo e também se designam por “despesas
públicas” ou “gastos públicos”. Governos podem gastar seus recursos, por exemplo, no
procurement (aquisições) de bens e provisão de serviços, para pagar o serviço de dívidas,
fazer investimento, e outras despesas com vista a satisfazer as necessidades públicas.
• Saldo Orçamental: este poderá ser um superavit ou um deficit. O superávit orçamental ocorre
quando as receitas do Estado são maiores que as despesas. Um deficit no orçamento ocorre
quando as despesas do governo são maiores que as receitas, e neste caso deverão ser
encontradas alternativas de financiamento às despesas não cobertas.
8
Constitui despesa pública todo o dispêndio de recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua
proveniência ou natureza, gastos pelo Estado, com ressalva daqueles em que o beneficiário se encontra
obrigado à reposição dos mesmos.
9
Receita pública constitui todos os recursos monetários ou em espécie, seja qual for a sua fonte ou natureza,
postos à disposição do Estado, com ressalva daquelas em que o Estado seja mero depositário temporário.
17
Venda de activos.
` Como acima foi mencionado, para Sande (2012) se for considerado o conceito de receita
pública no sentido lato, à lista acima deverão ser acrescentados os donativos/ajuda, a emissão de
dinheiro e os empréstimos que correspondem às fontes de financiamento do défice orçamental.
Ou seja, deverão ser acrescentadas as seguintes fontes:
Doações/ajuda10;
Empréstimos externos;
Empréstimo doméstico;
Emissão de dinheiro.
4.2.8.4.2.1. Impostos
Impostos: contribuição monetária exigida pelo Estado a pessoas singulares e colectivas para
fazer face às despesas públicas; tributo.
Segundo Sande (2012) existem dois tipos de impostos: impostos directos e impostos indirectos:
Impostos directos; imposto que não pode ser repercutido no preço de um produto, incidem
sobre o rendimento ou riqueza de pessoas e empresas. Inclui por exemplo impostos sobre
rendimento de pessoas colectivas (IRPS), imposto sobre rendimento de pessoa singular
(IRPC), ganhos de capital (imposto sobre o rendimento derivado da aplicação de capitais),
imposto sobre propriedade.
Impostos indirectos: imposto que pode ser repercutido no preço de um produto, incidem
sobre o consumo de bens e serviços. O exemplo típico é o imposto sobre valor acrescentado
(IVA). Este imposto incide sobre o preço de venda de bens e serviços e corresponde a uma
taxa que tem de se pagar ao Estado para além do valor de um bem ou serviço que se adquire,
estando sujeitas também as transacções comerciais e as importações.
No caso do imposto progressivo, a taxa de imposto aumenta quando o rendimento aumenta.
Quando o imposto é regressivo, a taxa de imposto diminui quando o rendimento aumenta.
Imposto proporcional significa que a taxa de imposto é a mesma para todos níveis de
rendimentos.
10
Donativos e ajuda externa – constitui uma das fontes de financiamento do deficit orçamental, geralmente
atribuído por Governos ou Agencias de cooperação.
18
4.2.8.4.2.2. Empréstimos e Doações
Os governos podem pedir empréstimo 11 de seus próprios cidadãos assim como nos
mercados de capital internacional. Também podem ter acesso a empréstimos concessionais
(baixa taxa de juro) das instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e
Banco Mundial. A capacidade de um país pedir emprestado dinheiro no estrangeiro depende de
vários factores. Por exemplo, credores podem tomar em conta o volume ou nível de dívida
existente, sua capacidade para gerar receitas fiscais, suas necessidades em termos de despesa
pública, as opções de financiamento disponíveis, assim como considerações políticas e sistemas
de valor, Sande (2012).
Empréstimos concessionais das instituições multilaterais são dependentes da capacidade
ou vontade do país em satisfazer certas condições, como manter um nível baixo de inflação e
redução do défice orçamental. Doações são oferecidas ao país recipiente para um propósito
específico, como ajudar na luta contra HIV/SIDA ou ajudar a reconstrução pós guerra ou ajudar
o país a sair duma catástrofe, Sande (2012).
Naturalmente, quanto mais o país pede emprestado, mais vai precisar pagar de volta,
incluindo juros da dívida. Prestaremos mais atenção as implicações da dívida pública, Sande
(2012).
11
Empréstimo Contrato pelo qual, sob condições definidas, uma pessoa entrega temporariamente a outra
pessoa dinheiro ou artigos de valor.
19
Para Sande (2012) quando existe um défice orçamental, o governo pode arrecadar fundos
para financiá-lo através de:
Emissão de novas notas: esta opção vai aumentar a moeda em circulação. Numa economia
robusta e feita de maneira prudente, esta opção pode ser sustentável. No entanto, em países
em vias de desenvolvimento enfrentando turbulências económicas, esta opção pode resultar
em inflação em espiral.
Empréstimos externos: esta opção adiciona ao existente ónus da dívida externa do governo.
Embora esta opção permita libertar fundos para financiamento de curto prazo, o pagamento
da dívida pode levar uma boa proporção dos orçamentos futuros se os fundos recebidos não
forem usados para investimentos produtivos. Isto pode conduzir ao caso de armadilha de
dívida com impacto perpétuo sobre o défice orçamental.
Empréstimos domésticos: esta opção também aumenta o ónus da dívida do governo e deixa
poucos recursos para despesas sociais. Nesta opção, o governo compete com o sector privado
pelo acesso a finanças, deste modo reduzindo o montante de finanças disponível para o sector
privado. Isto chama-se “crowding out” do investimento privado. O governo tem a vantagem
pois pode oferecer uma taxa de juro alta ou outras formas de pagamento, assim como
garantias de pagamento.
Segundo Sande (2012) se o défice não pode ser financiado ou se as opções acima não forem
sustentáveis para o governo, quais são as outras alternativas possíveis? Assim, o governo deveria
considerar:
Reduzir as despesas: por exemplo, pode optar por reduzir os fundos alocados a algumas
rubricas, referentes a salários ou cancelar investimento planeado ou reduzir os salários do
sector público.
Intensifica esforços para cobrar mais impostos: por exemplo através da introdução de novos
impostos, aumentar as taxas de imposto, melhorar a capacidade da administração fiscal.
20
O processo orçamental, no seu conjunto, é Denominado por três fases ou funções: a de
planeamento, a de execução e a de acompanhamento ou controlo, Santos (2011). Dito de outro
modo, seja qual for a vertente ou o lado de que olhemos o processo orçamental, deparamos
sempre, ou vamos ter a todas ou a cada uma daquelas três funções ou fases, Santos (2011). O
processo orçamental existe tão só para servir a correcta gestão de dinheiros públicos, Santos
(2011).
O orçamento do Estado faz parte de um processo contínuo de decisão sobre recursos
públicos, localizado dentro de um sistema mais geral de gestão e de avaliação das despesas do
país e politica tributária. Quando analisares o orçamento, é importante tomar em conta o
processo sobre o qual o orçamento é elaborado, aprovado, implementado e avaliado, Sande
(2012).
Segundo Sande (2012) o processo de orçamentação ideal obedece a um ciclo em que
actividades estão organizadas sequencialmente e de forma cíclica. De uma forma resumida, o
ciclo orçamental no contexto moçambicano compreende os seguintes grandes eventos e estágios
que segundo a Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro são: (i) elaboração do orçamento, (ii) estudo e
aprovação do orçamento, (iii) execução do orçamento e (iv) auditoria e avaliação do orçamento.
1. Elaboração do Orçamento
A elaboração do Orçamento do Estado é anual e da competência do Governo. Os órgãos e
instituições do Estado apresentam ao Ministério que superintende a área das Finanças, nos prazos
legalmente definidos, as suas propostas orçamentais tendo em vista as acções a desenvolver no
âmbito das suas funções. As propostas orçamentais, aludem com base nas directrizes orçamentais
fixadas pelo Governo, através do Ministério que superintende a área das Finanças, os limites
quantitativos, bem como os objectivos concretos a atingir para o período considerado do
Orçamento do Estado, também são fixados, os cálculos dos recursos necessários (humanos,
materiais e financeiros, tecnológicos), para a materialização e concretização do mesmo.
21
Os documentos chaves nesta fase constituem os Planos Quinquenais do Governo, Planos
Indicativos como por exemplo Agenda 202512, Objectivos de Desenvolvimento do Milénio
(ODM)13, Plano de Acção Para Redução de Pobreza (PARP)14 (Ex- Plano de Acção Para
Redução de Pobreza Absoluta - PARPA)15 e outros documentos de suporte, Sande (2012).
Os intervenientes: Governo, Ministério das finanças, Ministério de Planificação
Desenvolvimento (MPD), Ministérios sectoriais, Governos provinciais, Distritos, Assembleia da
República e provinciais.
12
A Agenda 2025 é um exercício estratégico de reflexão sobre o futuro de Moçambique tendo como
objectivos: criar, através de um processo participativo, uma Visão Nacional de longo prazo; preparar, através
de um processo participativo, uma estratégia Nacional de Desenvolvimento que defina as políticas e os
programas necessários para dar resposta aos objectivos identificados na visão nacional de desenvolvimento.
13
Os ODM são uma declaração do Milénio adoptada em 2000, por todos os Estados Membros da Assembleia
das Nações Unidas. Veio lançar um processo decisivo de cooperação global no século XXI e a serem atingidos
num prazo de 25 anos, nomeadamente: erradicar a pobreza externa e a fome; alcançar a educação primaria
universal; promover a igualdade de género e capacitar as mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a
saúde materna; combater HIV/SIDA, a malária e outras doenças; assegurar a sustentabilidade ambiental;
desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento.
14
O PARP é um instrumento de política pública do Governo de Moçambique. Inspira ‐se nos ‘Documentos
Estratégicos para a Redução da Pobreza’ (Poverty Reduction Strategy Papers‐ PRSPs), concebidos e adoptados
pelo FMI e Banco Mundial (BM), em 1999, como ‘uma nova estratégia para nortear sua assistência aos países
de baixa renda” (Ames et al. 2002; IMF 2003, p.3).
15
PARPA do Governo de Moçambique tem em vista alcançar o objectivo de diminuir a incidência da pobreza,
tem as prioridades em áreas do desenvolvimento do capital humano na educação e saúde, da melhoria na
governação, do desenvolvimento das infra-estruturas básicas e da agricultura, do desenvolvimento rural, e de
melhoria na gestão macro-económica e financeira. Centra a atenção nas formas de solução do baixo nível de
vida das camadas mais desfavorecidas, que actualmente corresponde ao nível de pobreza absoluta. É um
instrumento flexível, ajustado e actualizado anualmente através do Cenário Fiscal de Médio Prazo, do Plano
Económico e Social e do Orçamento do Estado, que são instrumentos de operacionalização do Programa
Quinquenal do Governo.
22
Intervenientes: Ministério das finanças / Ministério de Planificação Desenvolvimento
/Ministérios sectoriais, Governos provinciais, Distritos, Assembleia provinciais, Massarongo
(2010).
23
provincial, classificados de acordo com os critérios orgânico, territorial, económico, funcional e
por fontes de financiamento.
O Governo apresenta ainda à Assembleia da República, com a proposta do Orçamento do
Estado, todos os elementos necessários à justificação da política orçamental, nomeadamente: a) o
Plano Económico e Social do Governo; b) o balanço preliminar da execução do Orçamento do
Estado do ano em curso; c) a fundamentação da previsão das receitas fiscais e da fixação dos
limites da despesa; d) a demonstração do financiamento global do Orçamento do Estado com
discriminação das principais fontes de recursos; e) a relação de todos os órgãos e instituições do
Estado, assim como de todas as instituições autónomas, empresas públicas e autarquias; f) a
proposta de orçamento de todos os organismos com autonomia administrativa e financeira,
autarquias e empresas do Estado.
24
A manutenção da vigência do Orçamento do Estado reconduzido nos termos do número
anterior abrange a manutenção da autorização para cobrança das receitas e realização de
despesas nele previstas, salvo aquelas cujos regimes vigorariam apenas até ao final do respectivo
exercício.
A realização das despesas previstas no Orçamento do Estado reconduzido deve obedecer ao
princípio da utilização por duodécimos das verbas nele fixadas.
25
cobrança, acção de cobrar, receber ou tomar posse da receita e subsequente entrega ao Tesouro
Público.
A realização das despesas compreende as três fases seguintes: a) cabimento, acto
administrativo de verificação, registo e cativo do valor do encargo a assumir pelo Estado; b)
liquidação, apuramento do valor que efectivamente há a pagar e emissão da competente ordem
de pagamento; c) pagamento, entrega da importância em dinheiro ao titular do documento de
despesa.
As despesas que sejam reconhecidas judicialmente no exercício em curso, pertencentes a
exercícios anteriores mas neles não liquidadas, são pagas na rubrica adequada do Orçamento do
Estado desse exercício em curso.
Pode ser autorizada a realização de despesas sob o regime de adiantamentos em
numerário, denominado fundo de maneio, para atender despesas cujos valores sejam de pequena
monta e para as quais se dispense o cumprimento do normal processo de realização de despesas.
Compete ao Governo aprovar quer os limites máximos para a realização das despesas a
que se refere o número anterior, quer as dotações orçamentais a este regime sujeitas, quer ainda à
regulamentação sobre a sua concessão, aplicação e prestação de contas.
Relativamente ao período do exercício económico em curso, devem ser observadas as
seguintes regras: a) constituem despesas por pagar as despesas liquidadas e não pagas até 31 de
Dezembro; b) as despesas por pagar devem ser anuladas, caso não sejam pagas, decorrido um
ano.
Reverte à respectiva dotação o valor da despesa anulada no exercício; Quando a anulação
do valor da despesa ocorrer após o encerramento do respectivo exercício económico, o valor
anulado é considerado receita do ano em que a anulação se efectivar;
A restituição da receita arrecadada indevidamente, quando ocorra no respectivo exercício
da sua arrecadação, é efectuada nesse exercício mediante anulação do valor na rubrica
orçamental respectiva;
A restituição da receita arrecadada indevidamente, quando ocorra em exercícios
posteriores, é realizada em rubrica orçamental de despesa adequada do exercício em que ela
ocorrer.
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Os valores relativos a contribuições e impostos e demais créditos fiscais do Estado,
liquidados e não cobrados dentro do exercício financeiro de origem, constituem dívida activa e
são incorporados em conta própria, findo o exercício, pela contabilidade pública.
As alterações dos limites fixados no Orçamento do Estado são efectuadas por Lei sob
proposta do Governo devidamente fundamentada.
O Governo pode efectuar reforços de verbas no Orçamento do Estado, utilizando, para o
efeito, a dotação provisional prevista no n.º 3 do artigo 13 da presente Lei, desde que as mesmas
sejam devidamente fundamentadas.
É ainda da competência do Governo a redistribuição das verbas dentro dos limites
estabelecidos pela Assembleia da República.
A transferência de verbas de um órgão ou instituição do Estado para outro deve ser
tratada no Orçamento do Estado a crédito daquele e a débito deste.
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4. Auditoria e Avaliação do Orçamento
O último estágio do processo orçamental inclui várias actividades que têm o objectivo de
medir se os recursos (despesas) públicos foram ou não usados efectiva e eficientemente. As
despesas devem ser sujeitas a revisão (auditoria) regular por profissionais de uma instituição
independente como uma empresa de auditoria. Os resultados de pesquisa da instituição de
auditoria devem ser submetidos ao poder legislativo que deve exigir que o executivo seja
responsável pelas suas práticas orçamentais. Conta Geral do Estado (a síntese), Relatório e
Parecer da administração Conta Geral Estado e por fim a Aprovação.
Ao abrigo do Artigo 45 da Lei 9/2002 de 12 de Fevereiro, a Conta Geral do Estado tem
por objecto evidenciar a execução orçamental e financeira, bem como apresentar o resultado do
exercício e a avaliação do desempenho dos órgãos e instituições do Estado.
A Conta Geral do Estado deve ainda ser elaborada com clareza, exactidão e simplicidade,
de modo a possibilitar a sua análise económica e financeira.
A Conta Geral do Estado deve reflectir a observância do grau de cumprimento dos
princípios de regularidade financeira, legalidade, economicidade, eficiência e eficácia na
obtenção e aplicação dos recursos públicos colocados à disposição dos órgãos e instituições do
Estado.
Tendo em vista reflectir a situação financeira e os resultados da execução orçamental dos
órgãos e instituições do Estado, a Conta Geral do Estado deve ser elaborada com base nos
princípios e regras de contabilidade geralmente aceites.
A Conta Geral do Estado deve conter informação completa relativa a: a) receitas
cobradas e despesas pagas pelo Estado; b) financiamento ao défice orçamental; c) fundos de
terceiros; d) balanço do movimento de fundos entrados e saídos na Caixa do Estado; e) activos e
passivos financeiros e patrimoniais do Estado; f) adiantamentos e suas regularizações.
A Conta Geral do Estado deve conter os seguintes documentos básicos: a) o relatório do
Governo sobre os resultados da gestão orçamental referente ao exercício económico; b) o
financiamento global do Orçamento do Estado, com discriminação da situação das fontes de
financiamento; c) o balanço; d) os mapas de Execução Orçamental, comparativos entre as
previsões orçamentais e a receita cobrada e daquelas com a despesa liquidada e (ou) paga; e) a
demonstração de resultados; f) os anexos às demonstrações financeiras; g) o mapa dos activos e
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passivos financeiros existentes no início e no final do ano económico; h) o mapa consolidado
anual do movimento de fundos por operações de tesouraria.
O Governo apresenta como anexo à Conta Geral do Estado, o inventário consolidado do
património do Estado.
O Governo deve ainda apresentar, como anexo informativo à Conta Geral Do Estado, um
resumo das receitas, despesas e saldos por cada instituição com autonomia administrativa e
financeira.
As instituições com autonomia administrativa e financeira devem proceder à entrega ao
Ministério do Plano e Finanças, da informação referida anteriormente, até ao dia 31 de Março de
cada ano.
O Governo deve apresentar à Assembleia da República e ao Tribunal Administrativo a
Conta Geral do Estado, até ao dia 31 de Maio do ano seguinte àquele a que a referida conta
respeite.
O relatório e o parecer do Tribunal Administrativo sobre a conta Geral do Estado devem
ser enviados à Assembleia da República até ao dia 30 de Novembro do ano seguinte àquele em
que a Conta Geral do Estado respeite.
A Assembleia da República aprecia e aprova a Conta Geral do Estado, na sessão seguinte
à entrega do Relatório e Parecer pelo Tribunal Administrativo.
1. Elaboração
1.1. Políticas e planos de
Médio e longo prazo
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1.3. Planeamento e
3.2. Relatórios de execução
orçamentação anuais 2.
Orçamental e balanços
dos planos estudo e aprovacao
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5. CONCLUSÃO
A realização da despesa pública nesta entidade é feita seguindo os estágios previstos na Lei do
SISTAFE, nomeadamente: Elaboração, Estudo e aprovação, Execução, e Avaliação. O
Orçamento do Estado é um instrumento importante na prossecução dos objectivos
socioeconómicos do Governo, na medida em que guia a mobilização e a alocação dos recursos
públicos. A eficácia da sua execução determina a disponibilidade dos bens e serviços públicos
necessários para a melhoria das condições económicas e sociais da sociedade.
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guiam o processo orçamental. Ao deliberar sobre o Orçamento do Estado, o Parlamento fá-lo no
exercício da soberania que lhe é conferida pelo voto popular. Assim, a transparência e
responsabilidade com que o Governo (o executivo) prepara, apresenta ao Parlamento e executa o
Orçamento do Estado são fundamentais ao pleno exercício da soberania do povo. Porém, a
soberania popular não se exerce somente pela representação parlamentar, estendendo-se à acção
organizada do escrutínio da Sociedade Civil sobre as acções do Executivo. Nisto, a Sociedade
Civil organizada também complementa e potencia a eficácia do Parlamento no controle dos
planos do Governo e seus resultados.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Moçambique, Decreto n°23/2004 de 20 de Agosto, Maputo
Moçambique, Lei n° 09/2002 de 12 de Fevereiro, Maputo.
MORAIS, Paulo. Orçamentação por programas e a avaliação de resultados da gestão pública.
Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão. Mestrado em
Economia e Políticas Públicas. Dissertação de Mestrado. Portugal. ISEG/UTL, 30 de
Setembro de 2013
SAL & CALDEIRA. A Reforma do Sistema de Administração Financeira do Estado. Maputo
SANDE, Zaqueo. Monitoria e Advocacia da Governação com base no Orçamento de Estado:
Manual de Formação 2011. Editor: IESE: Instituto de Estudos Sociais e Económicos.
Impressão: Maputo 2012.
SANTOS, Doutor Rui Teixeira. Curso de Verão: Finanças Públicas. Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologia - Escola De Administração De Lisboa. Setembro de 2011
SIMÃO, Ricardo Jorge Fernandes. Projectos estratégicos: o controlo orçamental - estudo da
construção de redes de nova geração por parte da zon. Lisboa, Julho de 2013.
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