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1 Departamento Abstract The understanding of sanitation infrastructure, public health, and environmental re-
de Engenharia
lations is a fundamental assumption for planning sanitation infrastructure in urban areas. This
Civil e Ambiental,
Faculdade de Tecnologia, article thus suggests elements for developing a planning model for sanitation infrastructure. The
Universidade de Brasília. authors performed a historical survey of environmental and public health issues related to the
Brasília, DF
sector, an analysis of the conceptual frameworks involving public health and sanitation systems,
70910-900, Brasil.
and a systematization of the various effects that water supply and sanitation have on public
health and the environment. Evaluation of these effects should guarantee the correct analysis of
possible alternatives, deal with environmental and public health objectives (the main purpose
of sanitation infrastructure), and provide the most reasonable indication of actions. The sug-
gested systematization of the sanitation systems effects in each step of their implementation is
an advance considering the association between the fundamental elements for formulating a
planning model for sanitation infrastructure.
Key words Sanitation; Planning; Environment and Public Health
Resumo A compreensão das relações entre saneamento, saúde pública e meio ambiente revela-
se um pressuposto fundamental para o planejamento de sistemas de saneamento em centros ur-
banos. Nesse sentido, o presente artigo objetiva propor elementos para o desenvolvimento de um
modelo de planejamento em saneamento, a partir de um levantamento histórico das questões am-
bientais e de saúde incorporadas pelo setor, de uma análise dos marcos conceituais da relação
saúde e saneamento, e de uma sistematização dos diversos efeitos da implementação de sistemas
de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no meio ambiente e na saúde pública. A
avaliação desses efeitos deve garantir a análise correta das possíveis alternativas, tanto do ponto
de vista dos objetivos ambientais, quanto dos de saúde pública (objeto primordial do saneamen-
to), de modo a apontar o direcionamento mais adequado das ações. A proposta de sistematização
dos efeitos das ações de saneamento em cada fase de sua implementação, realizada neste traba-
lho, constitui-se em um avanço, no sentido de reunir elementos fundamentais para a formula-
ção de um modelo de planejamento em saneamento.
Palavras-chave Saneamento; Planejamento; Meio Ambiente e Saúde Pública
Tabela 1
Evolução histórica dos aspectos de saúde pública e meio ambiente no setor de saneamento no Brasil.
Meados do século XIX • Estruturação das ações de saneamento sob o paradigma do higienismo, isto é, como
até início do século XX uma ação de saúde, contribuindo para a redução da morbi-mortalidade por doenças
infecciosas, parasitárias e até mesmo não infecciosas.
• Organização dos sistemas de saneamento como resposta a situações epidêmicas,
mesmo antes da identificação dos agentes causadores das doenças.
Início do século XX • Intensa agitação política em torno da questão sanitária, com a saúde ocupando lugar
até a década de 30 central na agenda pública: saúde pública em bases científicas modernas a partir
das pesquisas de Oswaldo Cruz.
• Incremento do número de cidades com abastecimento de água e da mudança
na orientação do uso da tecnologia em sistemas de esgotos, com a opção pelo sistema
separador absoluto, em um processo marcado pelo trabalho de Saturnino de Brito,
que defendia planos estreitamente relacionados com as exigências sanitárias (visão
higienista).
Décadas de 30 e 40 • Elaboração do Código das Águas (1934), que representou o primeiro instrumento
de controle do uso de recursos hídricos no Brasil, estabelecendo o abastecimento
público como prioritário.
• Coordenação das ações de saneamento (sem prioridade) e assistência médica
(predominante) essencialmente pelo setor de saúde.
Figura 1
Efeitos Efeitos
indiretos Investimento em abastecimento diretos
de água e esgotamento sanitário
v v
• Desenvolvimento econômico
• Aumento da produção
v
e comercialização
teado uma explicação causal mais sistêmica, o (1997), a alegação do limiar pode ser contesta-
modelo de Cvjetanovic (1986), não considera o da por estudos epidemiológicos realizados em
papel dos determinantes sociais. diversos países pobres, especialmente africa-
Essa tentativa é feita, por exemplo, pela nos e asiáticos, que demonstraram importantes
teoria do limiar e saturação, desenvolvida por impactos sobre indicadores diversos de saúde a
Shuval et al. (1981), que procuraram explicar a partir de intervenções em saneamento. Entre-
influência do nível sócio-econômico da popu- tanto, nessas situações, não se pode desconsi-
lação sobre a relação entre as condições de sa- derar os efeitos provenientes da educação sani-
neamento e saúde. Supõe-se que exista um li- tária e ambiental, de noções de higiene e do as-
miar sócio-econômico e de saúde, abaixo do pecto cultural (Gomes, 1995).
qual os investimentos em saneamento não re- A partir da década de 70, foram iniciados es-
sultam em benefícios concretos e um limite su- forços no sentido de estudar as doenças infec-
perior, de saturação, acima do qual um próxi- ciosas, sob o enfoque das estratégias mais ade-
mo investimento não produz novos benefícios quadas para o seu controle, e sua relação com o
sobre a saúde. Segundo Briscoe (1987) e Heller meio ambiente (Heller, 1997). Ao longo dos anos,
vários estudos foram desenvolvidos (Cairncross, lização de substâncias químicas que podem
1984; Cairncross & Feachem, 1990; Feachem et afetar a saúde daqueles que a utilizam.
al., 1983; Mara & Alabaster, 1995; White et al., Segundo Daniel et al. (1990), os riscos rela-
1972), de modo a classificar ambientalmente as cionados ao processo de cloração, substância
doenças, com base em suas vias de transmissão química mais empregada no processo de trata-
e seu ciclo. Esse tipo de classificação tem maior mento da água, estão associados muito mais aos
aplicabilidade para o engenheiro, ao contrário seus subprodutos (p.e. trialometanos) do que
da classificação biológica clássica, que agrupa aos agentes utilizados. Em revisão elaborada
as doenças segundo o agente: vírus, bactérias, por Tominaga & Midio (1999), observou-se, a
protozoários ou helmintos. partir de dados epidemiológicos, que os sub-
Em revisão dos estudos anteriores, Mara & produtos da cloração podem aumentar a inci-
Feachem (1999) propõem uma classificação am- dência de certos tipos de câncer na população
biental unitária das infecções relacionadas com humana. Processos alternativos de desinfecção
a água e com os excretas, agrupadas em sete ca- da água, que evitam a formação dos trialome-
tegorias, como indicado na Tabela 2. tanos, são aqueles que não utilizam cloro livre
Segundo Mara & Feachem (1999), a classifi- (tais como ozonização e radiação ultravioleta),
cação unitária por eles proposta é um avanço entretanto, esses também podem levar à forma-
em relação às classificações individuais exis- ção de outros subprodutos, conforme o teor de
tentes, que separam as doenças relacionadas matéria orgânica presente na água, sendo que
com a água das relacionadas com os excretas. seus efeitos na saúde humana ainda não foram
Isso se deve ao fato de a maioria das doenças es- completamente avaliados.
tarem relacionadas com ambos os elementos, Além dos riscos à saúde, o processo de tra-
de forma que a implementação integrada e a tamento de água convencional também pode
correta manutenção e operação de sistemas de causar danos ambientais. No Brasil, de acordo
abastecimento de água e de esgotamento sani- com Cordeiro (2000), a água de lavagem dos fil-
tário, constituem a melhor forma de controle tros e dos tanques de preparação de soluções e
dessas doenças em um longo prazo. suspensões de produtos químicos, e o lodo dos
A partir dos modelos conceituais e da classi- decantadores tradicionais são resíduos do pro-
ficação ambiental das doenças que podem estar cesso de tratamento, que são dispostos, com
relacionadas, de alguma forma, com o sanea- grande freqüência, nos mananciais próximos
mento, pode-se antecipar os efeitos das inter- às estações de tratamento de água (ETAs). Co-
venções de saneamento na saúde pública e ain- mo a toxicidade potencial desses resíduos de-
da inferir sobre as possíveis relações com o meio pende de inúmeros fatores, tais como a utiliza-
ambiente. Cabe ao planejamento indicar quais ção de determinados produtos químicos (com
as medidas que estão relacionadas e quais são destaque para o sulfato de alumínio, muito em-
as ações independentes, de modo a direcionar a pregado no processo de coagulação e flocula-
forma mais eficaz de implementação dos siste- ção da água), faz-se necessário maior cuidado
mas de abastecimento de água e de esgotamen- com a sua disposição, de modo a evitar maio-
to sanitário, com vistas à melhoria tanto da saú- res prejuízos ao meio ambiente.
de pública, quanto do meio ambiente. Para tan- No sistema de produção de água, impactos
to, é necessário identificar os efeitos, positivos ambientais negativos também podem ocorrer
e negativos, quando da implementação desses na captação da água bruta (Tchobanoglous &
sistemas de saneamento. Schroeder, 1985), com alteração do regime hi-
drológico, principalmente de pequenos manan-
ciais, e decréscimo do nível do lençol freático
Efeitos das intervenções de saneamento em captações subterrâneas. Com relação à dis-
tribuição de água potável, resultados compi-
Os efeitos prováveis decorrentes de um sistema lados por Esrey et al. (1991), por exemplo, de-
de abastecimento de água são geralmente posi- mostram uma eficiência média de 30% na re-
tivos, por constituir um serviço que assegura dução da incidência de doenças infecciosas in-
melhoria e bem-estar da população (Cairn- testinais e helmintíases (categoria A, Tabela 2),
cross, 1989; VanDerslice & Briscoe, 1995). O be- decorrente da implementação de sistema de
nefício oferecido pelo tratamento de água, por abastecimento de água. No entanto, mesmo os
exemplo, é indiscutível, pois transforma, após impactos positivos esperados devem ser vistos
a remoção de contaminantes, água inadequa- com parcimônia, pois a qualidade bacterioló-
da para o consumo humano em um produto gica da água distribuída e consumida pela po-
que esteja em acordo com padrões de potabili- pulação nem sempre atende aos padrões de po-
dade. No entanto, o tratamento implica na uti- tabilidade (Moraes et al., 1999). Segundo Van-
Tabela 2
Classificação ambiental unitária das infecções relacionadas com o saneamento (água e excretas).
Derslice & Briscoe (1993), o comprometimento da população a ser abastecida com águas even-
da qualidade da água distribuída constitui um tualmente contaminadas, utilizando-se de fon-
fator de risco bem maior do que a água conta- tes alternativas (e nem sempre confiáveis) para
minada na própria residência, pois introduz o consumo ou encontrando-se em áreas com re-
novos organismos patogênicos ao meio, o que gime deficiente de abastecimento (Alaburda &
reforça, de acordo com Hunter (2001), a neces- Nishihara, 1998).
sidade de se ampliar a discussão sobre o moni- A contaminação da água nos sistemas de
toramento direto desses organismos. abastecimento se dá, portanto, pela associação
A qualidade da água de uma rede de abaste- de diversos fatores, tais como: a descontinuida-
cimento está fortemente relacionada ao seu re- de do fornecimento, que determina pressões
gime de distribuição, às características de pro- negativas na rede; a falta de esgotamento sani-
jeto e operação do sistema de abastecimento tário; a presença de baixas pressões na rede, por
(Clark & Coyle, 1990), e à localização do empre- problemas operacionais ou de projeto e a ma-
endimento no que diz respeito à vulnerabilida- nutenção inadequada da rede, dos reservatórios
de da área de influência (Pimentel & Cordeiro de distribuição e, principalmente, das ligações
Netto, 1998). Isso leva uma parcela considerável domiciliares de água (d’Aguila et al., 2000).
Cairncross & Kolsky (1997) e Esrey et al. de esgotos no Brasil e os já atingidos em países
(1991) apontam, entretanto, que não só a qua- desenvolvidos, apresentados na Tabela 3.
lidade, mas, principalmente, a quantidade de A análise da Tabela 3 indica que o tratamen-
água disponível para consumo possui um im- to de esgotos no Brasil somente atinge hoje, em
pacto preponderante na saúde das pessoas, sen- parte, os objetivos dos países desenvolvidos an-
do fator a ser considerado quando da etapa de teriores à década de 70, pois ainda existe um dé-
planejamento. Esrey (1996), entretanto, consi- ficit com relação a soluções para a eliminação
dera que a melhoria das condições de esgota- de organismos patogênicos. Por outro lado, os
mento sanitário possui um maior benefício à países desenvolvidos já possuem preocupações
saúde, como por exemplo na redução da inci- avançadas com a proteção ambiental e os riscos
dência de diarréias (categoria A, Tabela 2), do à saúde pública que se refletem, por exemplo,
que os sistemas de abastecimento de água, po- nos cuidados com o manejo do lodo produzido
sição esta questionada por Cairncross & Kolsky em estações biológicas de tratamento de esgotos.
(1997). No Brasil, uma alternativa que pode ser ado-
Os resultados de Gerolomo & Penna (2000), tada como forma de planejamento é a garantia
apontam, embora de maneira cautelosa, que da qualidade do efluente por etapas (von Sper-
instalações sanitárias, sem destino adequado do ling & Chernicharo, 2000), afigurando-se, assim,
esgoto, constituem-se em fator de risco para como uma solução prática no sentido de viabi-
disseminação da cólera (categoria A, Tabela 2). lizar um atendimento gradativo aos padrões de
Isso reforça a tese de Cairncross & Kolsky (1997), qualidade da água e aos objetivos do tratamen-
segundo a qual as prioridades em termos de sa- to de esgotos. Essa evolução gradual da qualida-
neamento são a oferta de água de boa qualidade de do efluente tratado deve permitir, além da re-
e em quantidade suficiente, necessária para o dução dos custos de implantação da Estação de
bom funcionamento das instalações sanitárias e Tratamento de Esgotos (ETE), a adoção de no-
o afastamento dos esgotos, quando existir uma vas alternativas tecnológicas, mesmo com mu-
rede coletora ou fossa séptica. danças na concepção original proposta para o
No caso do sistema de esgotamento sanitá- tratamento. De certo modo, pode ser retratada
rio, apesar dos benefícios à saúde pública, com também como a evolução histórica apresenta-
o afastamento dos esgotos da proximidade das da na Tabela 3, que possibilitou o atendimento
residências, existem significativos impactos ne- gradual aos padrões ambientais e sanitários.
gativos quando da sua implementação. O prin-
cipal aspecto negativo desse tipo de sistema,
além de possíveis vazamentos, é a concentração Elementos para desenvolvimento
da poluição nas redes coletoras. Caso não possua de um modelo de planejamento
tratamento adequado, o sistema de esgotamento
sanitário poderá induzir a uma deterioração do Diante das considerações anteriores, apresenta-
corpo receptor (rios, lagos, lagoas, represas, en- se uma sistematização dos efeitos positivos e
seadas, baías e mares), inviabilizar a vida aquá- negativos advindos da implementação de siste-
tica e ainda prejudicar outros usuários da água mas de abastecimento de água e de esgotamen-
ou outras espécies de animais e vegetais (Pi- to sanitário em áreas urbanas (Figura 2), com o
mentel & Cordeiro Netto, 1998; Tchobanoglous objetivo de esclarecer as inter-relações entre
& Schroeder, 1985). saneamento, saúde pública e meio ambiente.
O comprometimento do corpo receptor é um Com relação ao modelo de efeitos apresen-
agravante tanto ambiental quanto sanitário e se tado na Figura 2, algumas observações são im-
reflete mesmo quando ocorre o tratamento dos portantes: (a) o modelo não pretende represen-
esgotos. Estudos desenvolvidos por von Sper- tar um conjunto exaustivo dos efeitos, muito
ling & Chernicharo (2000) indicam que as tec- menos definitivo, apresentando, apenas, uma
nologias de tratamento de esgotos empregadas visão da multiplicidade dos efeitos em face das
no Brasil são eficientes somente no que se refe- intervenções em saneamento; (b) os efeitos con-
re à remoção de Demanda Bioquímica de Oxi- siderados não são equivalentes, sendo que os
gênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio mais significativos encontram-se assinalados;
(DQO) e Sólidos em Suspensão (SS). Entretanto, (c) os efeitos apresentados são resultados das
não produzem um efluente compatível com os etapas dos sistemas como usualmente projeta-
padrões de qualidade exigidos pela legislação, das e implementadas; (d) os impactos referen-
em termos de amônia, nitrogênio, coliformes fe- tes ao meio ambiente são relacionados exclusi-
cais e, principalmente, fósforo. Com esses da- vamente com os recursos hídricos, sua flora e
dos, percebe-se um significativo distanciamen- fauna, não sendo considerados os impactos no
to entre os objetivos alcançados no tratamento resto do ecossistema.
Tabela 3
A partir da década de 80 • Preocupação com os riscos à saúde relacionados com compostos químicos
tóxicos ou potencialmente tóxicos lançados no meio ambiente.
• Permanência dos objetivos de melhoria da qualidade da água dos anos
anteriores, porém com a mudança de ênfase para a definição e remoção
de compostos tóxicos que podem causar efeitos na saúde humana
em longo prazo.
Figura 2
Modelo de efeitos diretos na saúde e no meio ambiente provenientes da implementação de sistemas de água e esgotos.
v
• melhoria da
• alteração do regime
qualidade da água
hidrológico do
• exposição aos sub- com a remoção • sem efeitos positivos
manancial Produção
produtos do processo de contaminantes relevantes
• disposição do lodo e tratamento
v
v
de tratamento (p.e. • diminuição das
dos decantadores e de água bruta
trialometanos) doenças do tipo
da água de lavagem
feco-oral (transmissão
dos filtros de ETA
hídrica)
v
•incremento na quanti-
• risco de contamina-
dade e disponibilidade
ção da água, devido
da água cosumida • redução do uso
a problemas de proje-
• sem efeitos nega- Distribuição • diminuição das indevido dos recursos
to ou operação da
v
tivos relevantes
rede de distribuição
de água potável
v doenças do tipo feco- hídricos como fonte
oral e não feco-oral de abastecimento
(p.e. pressões nega-
(relacionadas com a
tivas)
higiene)
Domicílio urbano
v
• Concentração • diminuição do
dos esgotos na rede contato com águas
• Comprometimento
coletora sem disposição contaminadas • redução do risco
da qualidade das Coleta e
final adequada • redução das de contaminação
águas que podem vir transporte de
v
v
• manejo e uso
• diminuição da
do lodo produzido,
degradação do corpo
sem tratamento
• disposição do lodo Tratamento e • redução dos riscos receptor (remoção
adequado, oferecem
produzido nas etapas disposição final à saúde (remoção de matéria orgânica)
v
riscos à saúde
de tratamento de ETE dos esgotos de patogênicos) • diminuição do risco
em função da
de eutrofização
presença de agentes
(remoção de nutrientes)
patogênicos
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