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CADERNO DE QUESTÕES
ATENÇÃO
1. A prova terá duração de 4 (quatro) horas, considerando, inclusive, a marcação do CARTÃO-RESPOSTA .
2. Quando autorizado o início da prova, confira atentamente este caderno que contém 60 (sessenta) questões de múltipla escolha,
cada uma com 4 (quatro) alternativas (A,B,C e D), distribuídas da seguinte forma:
6. O candidato somente poderá se retirar definitivamente do recinto de realização da prova, entregando o CARTÃO-RESPOSTA
devidamente assinado, após decorrida 1 (uma) hora do início da prova. No entanto, só poderá levar o CADERNO DE
QUESTÕES se deixar a sala faltanto 15 (quinze) minutos para o término do exame. Os exemplares não levados serão eliminados.
6.1 o candidato que se retirar da sala de prova, antes do horário autorizado para levar o CADERNO DE QUESTÕES, não poderá
retornar à sala para este fim.
7. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos tiverem concluído a
prova ou o tempo tenha se esgotado e tenham sido entregues todos os CARTÕES-RESPOSTA, sendo obrigatório o registro
dos seus nomes na ata de aplicação de prova.
8. O fiscal não está autorizado a alterar quaisquer dessas instruções.
9. O gabarito da prova será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, no segundo dia útil seguinte ao de
realização da prova, estando disponível também, no site concursos.rio.rj.gov.br .
Boa Prova!
2010
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PROFESSOR I - EDUCAÇÃO MUSICAL
02. A primeira e a segunda parte desse grande sucesso de Zequinha de Abreu estão, respectivamente, nas tonalidades de:
(A) Dó maior e Lá maior
(B) Mi menor e Ré maior
(C) Lá menor e Mi menor
(D) Lá menor e Lá maior
03. A música “Tico Tico no Fubá” está escrita no compasso:
(A) binário
(B) binário composto
(C) ternário
(D) quaternário
04. No início do século XX, Émile Jaques Dalcroze criou uma metodologia que tinha como princípio inicial a representação do fenômeno
musical de caráter rítmico, melódico, harmônico e formal por:
(A) sequências harmônicas
(B) linhas melódicas
(C) movimentos corporais
(D) sons vocalizados
05. Nos anos 70, o movimento de oficinas de música se ins- 09. “...Orfeu tocou e cantou músicas tão tristes que todos os
taura com força em diversos países, inclusive no Brasil. deuses e ninfas choraram...”
Segundo depoimento do professor Luís Carlos Cseko, na
A lenda grega de Orfeu serve de inspiração para escritores
sua oficina na Pró Arte, ele dá ênfase ao “experienciar” a
e compositores em diferentes épocas e espaços. No Brasil,
música, o que envolve:
em 1954, Vinicius de Moraes escreve a peça musical “Orfeu
(A) experimentar, vivenciar, criar e expressar
da Conceição” com base no mito grego e convida Tom
(B) experimentar, criar, refletir e conceituar
Jobim para fazer a trilha sonora de seus poemas. Tom
(C) explorar, avaliar, dominar e entender
compõe belas músicas para a peça de Vinicius, dentre elas:
(D) orientar, construir, pesquisar e praticar
(A) “Chega de Saudade”
06. “Alguém cantando muito (B) “Se todos fossem iguais a você”
Alguém cantando bem (C) “Insensatez”
Alguém cantando é bom de se ouvir
(D) “Eu sei que vou te amar”
Alguém cantando bem...”
(Caetano Veloso)
10. Quando algo vibra e suas vibrações chegam aos nossos
A extensão da voz contralto está correta na alternativa:
ouvidos, escutamos o som. As frequências sonoras apre-
sentam-se em duas dimensões, sendo uma delas as altu-
(A) ras melódicas. Quanto mais longa a coluna de ar nos instru-
mentos de sopro e quanto mais curta a corda nos instru-
mentos de corda, as notas soarão, respectivamente:
(B) (A) aguda e fina
(B) aguda e média
(C) grave e baixa
(C) (D) grave e aguda
14. Uma professora leva seus alunos a uma apresentação 16. O Romantismo surge num momento de grandes transfor-
mações sociais na Europa. Na música aparecem novas
musical, objetivando a ampliação de seus saberes em
ideias que transformaram o equilíbrio entre a estrutura e a
relação às texturas musicais. Iniciando o espetáculo, uma expressividade do século anterior. Dentre as importantes
modificações ocorridas nesse período, podemos citar:
cantora interpreta, a capella, uma melodia. Em seguida,
(A) aparecimento da ópera e crescimento do virtuosismo
ela canta acompanhada por um violonista. Encerrando a técnico
apresentação, um coral encanta os jovens, interpretando (B) ampliação da polifonia e substituição do sistema modal
pelo tonal
belas melodias. Nessa vivência, os alunos tiveram a opor-
(C) criação da fuga e surgimento da sinfonia
tunidade de conhecer três tipos de texturas musicais: (D) expansão da orquestra e aprimoramento do piano
(A) cantochão, baixo contínuo e monofônica
17. O folclore brasileiro é rico e diversificado. São mitos, lendas,
(B) homofônica, bordão e cantochão cantigas, danças criados pelo povo e transmitidos oralmen-
te através do tempo. Há presença do canto em todas as
(C) monofônica, homofônica e polifônica danças em:
(D) contrapontística, monodia e monofônica (A) Coco, Maracatu e Pastoril
(B) Caboclinhos, Caiapó e Capoeira
(C) Catira, Carimbó e Corta-Jaca
15. O projeto de pesquisa “O folclore na percepção musical”, (D) Cavalhada, Frevo e Chimarrita
sob a responsabilidade da professora Ermelinda Paz, teve
18. No Brasil, até as décadas iniciais do século XX, nas noites
como produto final a publicação do livro “500 Canções enluaradas podia-se ouvir os seresteiros nas ruas da cida-
Brasileiras”. Essa coletânea tem como aspecto prepon- de ou do interior cantando canções e modinhas sentimen-
tais embaixo de uma janela para ganhar o amor de uma
derante e básico na musicalização: moça. Os instrumentos que acompanhavam as serenatas
nesse período são:
(A) a harmonia
(A) violino, pandeiro, viola
(B) o canto (B) bandolim, violão, acordeon
(C) a relação intervalar (C) flauta, violão, cavaquinho
(D) voz, violão, triângulo
(D) o ritmo
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19.
(A)
(B)
(C)
(D)
21. Nos anos 60 e 70, surgem os Festivais da Canção que tiveram enorme importância no cenário da música brasileira. Inovadores,
lançaram artistas que se tornariam expoentes da música popular, além de apresentarem uma diversidade de gêneros e estilos que
constituem a identidade musical do nosso país.
O fragmento acima representa a música vencedora do I Festival da MPB promovido pela TV Excelsior, São Paulo, em 1965, que é:
(A) “Arrastão” de Edu Lobo e Vinicius de Moraes
(B) “Sabiá” de Tom Jobim e Chico Buarque
(C) “Roda Viva” de Chico Buarque
(D) “Pra não dizer que não falei de flores” de Geraldo Vandré
22. A frase rítmica que representa o trecho do Hino Nacional Brasileiro – “... Gigante pela própria natureza ...” é:
(A)
(B)
(C)
(D)
23. Com o objetivo de orientar a interpretação e a execução de 27. “...Que uma rosa não é só uma flor.
suas músicas, os compositores utilizam símbolos, sinais e
abreviações que expressam suas concepções musicais. Uma rosa é uma rosa, é uma rosa,
São sinais que significam repetição: É a mulher rescendendo de amor.”
O trecho poético acima foi escrito por Vinicius de Moraes
(A) para a música de Johann Sebastian Bach, “ Jesus Alegria
dos Homens”.
(B) Bach, grande gênio da música de todos os tempos, viveu
no período Barroco. Este período tinha como base de quase
toda a produção musical:
(C)
(A) a textura homofônica
(B) o sistema tonal
(C) a forma trio
(D)
(D) o baixo contínuo
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Responda às questões da prova com base na leitura do texto. 41. “Tanto já se escreveu sobre o quadro que é difícil...” A
36. Após a leitura do texto, é certo concluir que, segundo o autor: oração em destaque estabelece com a anterior a seguinte
(A) o terrorismo não é tema que deva ser abordado pela relação lógica:
arte (A) explicação
(B) a violência se tornou banalizada atualmente (B) consequência
(C) as tragédias de outras épocas eram mais suaves que
(C) condição
as atuais
(D) somente adultos poderiam admirar o quadro de Picasso (D) finalidade
37. No terceiro parágrafo, o autor diz que sente uma ponta 42. “...deixando mais de mil e seiscentos mortos.” O gerúndio,
de inveja do grupo de crianças de seis anos de idade.
nesse contexto, exprime as noções de adição, conclusão e
O motivo dessa inveja é o fato de as crianças:
consequência, mesclando-as. Possui, dessa forma, a fun-
(A) receberem poucas informações e olharem o quadro
com olhos livres ção semelhante à que se evidencia em:
(B) permanecerem sentadas no chão, cochichando à (A) Sobreviveram ao mar bebendo água da chuva.
vontade (B) Passei, na rua, por crianças dormindo na calçada.
(C) ficarem sabendo que iriam permanecer no museu
(C) Luís, conhecendo a dificuldade do pai, alterou o itinerário
durante pouco tempo
do passeio.
(D) disporem da professora no museu para apresentar o
quadro (D) Os preços anunciados são promocionais, podendo ser
alterados.
38. Em “Guernica é um quadro que grita...”, ocorre sinestesia –
associação de sensações que pertencem a registros
sensoriais diferentes. Também há sinestesia em: 43. “No entanto, algo nesse quadro me faz pensar que a arte
(A) “Esperando, parada, pregada na pedra do porto...” contemporânea...”
(B) Boião de leite / que a noite leva...” Haveria grande alteração no significado da frase, caso a
(C) “Coitado! Que em um tempo choro e rio; / Espero e expressão em destaque fosse substituída por:
temo, quero e aborreço.” (A) contudo
(D) “... murmúrio de gota de água / na umidade verde dos (B) todavia
tanques”
(C) portanto
39. O radical latino cidio une-se a diferentes radicais, formando
(D) entretanto
diversas palavras em português. Há ERRO, no verbete
correspondente ao seguinte substantivo:
(A) Homicídio - s.m. Ação de matar um ser humano. 44. “Na grande sala branca que guarda o gigantesco painel...” a
Assassínio palavra em destaque se refere ao vocábulo sala; é prono-
(B) Genocídio - s.m. Assassínio de irmãos. Fig. Guerra me relativo. NÃO há pronome relativo em:
civil. (A) Exige-se do espectador que se poste de pé.
(C) Parricídio - s.m. Crime de parricida, isto é, pessoa que
(B) Guernica é um quadro que grita.
mata pai, mãe, ou qualquer outro ascendente legítimo
(D) Uxoricídio - s.m. Assassinato de uma mulher pelo (C) O senhor que o pintou se chamava Picasso.
próprio marido. (D) Os setenta e dois anos que nos separam da obra.
40. “... e com essas setas Picasso traça a geometria...” O sig-
nificado de “copresença” é atribuído à preposição com, em 45. “Guernica, o quadro que grita, fala também dessa tragé-
língua portuguesa. Mas, o contexto e a experiência de mun- dia...” Nesse caso, as vírgulas são empregadas para:
do do leitor permitem depreender uma acepção secundária (A) destacar termos coordenados que possuem idêntica
que, na frase acima, é semelhante à que se depreende em:
função
(A) Não lutariam com os terroristas.
(B) separar oração intercalada que funciona como aposto
(B) Visitavam o museu com a professora.
(C) Admirávamos o quadro com prazer. (C) indicar a reprodução da falas de alguém
(D) Fugiram com medo do atentado. (D) isolar um adjunto adverbial circunstancial
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46. Em “... é preciso passar bolsas e casacos por uma FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E
máquina de raio-x,” a expressão em destaque indica uma POLÍTICO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
circunstância relacionada ao verbo passar: é um adjunto ad- Texto I
verbial. Evidencia-se essa mesma função sintática em: A Declaração Mundial sobre a Educação para Todos
(A) Devorou-o por semanas uma febre ligeira, mas destaca, em um dos seus artigos, que toda pessoa – criança,
impertinente. adolescente ou adulto – deve poder se beneficiar de uma formação
(B) Aspiramos por um mundo mais solidário. concebida para responder às suas necessidades educativas
(C) As tias chamavam por Santa Bárbara e São fundamentais. Essas necessidades compreendem tanto os
Jerônimo. instrumentos de aprendizagem essenciais (leitura, escrita
expressão oral, cálculo, resolução de problemas) como
(D) Muitos não se interessam por arte, mas criticam tudo
conteúdos educativos (conceitos, atitudes, valores), dos quais o
o que veem.
ser humano tem necessidade para viver e trabalhar com
47. “E isso é outra tragédia – e isso é uma tragédia nova.” No dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar
texto, o pronome isso, empregado duas vezes nessa frase, a qualidade de sua existência, tomar decisões de forma
faz referência: esclarecida e continuar a aprender.
(A) ao terrorismo e especificamente ao atentado da Al Parâmetros Curriculares Nacionais. (vol. 1). Introdução.
Qaeda BRASÍLIA: MEC/SEF, 1997. pp. 16 e 17.
(B) ao descaso dos líderes políticos no combate a conflitos Responda às questões de números 51 e 52 com base no
e guerras Texto I.
(C) à incapacidade dos artistas para a tradução das 51. As Diretrizes Nacionais da Educação Brasileira, confor-
desgraças atuais
me explicitadas e desenvolvidas nos Parâmetros
(D) à dificuldade dos povos para criarem mecanismos e Curriculares Nacionais, incorporam quatro pilares que
estratégias pacificadoras expressam as necessidades básicas educativas funda-
mentais para a educação do século XXI, implícitos no
48. Em “A guarda do museu se aproxima rapidamente...” o
autor optou, sem ferir a norma, pela colocação do pronome Texto I. Esses pilares são:
antes do verbo. Porém, a próclise contraria a regra grama- (A) dominar as habilidades de leitura e escrita, expressão
tical para a língua escrita padrão em: oral, cálculo e resolução de problemas
(A) “... ordena que eu me levante do chão...” (B) capacitar-se para exercer uma profissão, adquirir
(B) “Tanto já se escreveu sobre o quadro...” proficiência na leitura, aprimorar o conhecimento artístico
e saber calcular
(C) “Os setenta e dois anos que nos separam da obra...”
(C) aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
(D) “... a violência ainda não havia se convertido em
viver com os outros e aprender a ser
banalidade...”
(D) construir conceitos, adquirir instrumentos de
49. “E o faz também porque o Picasso que pinta Guernica aprendizagem, dominar as quatro operações e ser
é um homem chocado.” A expressão em destaque faz obediente
referência:
52. A escola pode contribuir para que os alunos sejam capazes
(A) à excelência do quadro que garante a permanência de
de “viver e trabalhar com dignidade, participar plena-
sua força expressiva
mente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de
(B) à tragédia de 2004, quando um atentado da Al Qaeda sua existência, tomar decisões de forma esclarecida e
matou 191 pessoas continuar a aprender”. Para que isso ocorra, será neces-
(C) às obras que vieram depois do quadro Guernica sário que a escola se assuma como um espaço de:
(D) ao autor de Guernica, Picasso, que o pintou chocado (A) transmissão dos valores estabelecidos pela ideologia
dominante, instância normativa e normatizadora que
50. A crase, em “não é permitido sentar-se em frente à
ensina a moral vigente
Guernica.”, não seria necessária, pois o termo Guernica
não necessitaria ser precedido do artigo. Porém, a crase se (B) discussão dos valores, ambiente social privilegiado de
torna indispensável em: construção dos significados e referenciais éticos
(A) A loja ficará aberta hoje até as dez horas. (C) aprendizagem das leis e normas da sociedade em que
(B) Devolverei, amanhã, o produto a loja. os alunos vivem e convivem, local onde se minimizam
os questionamentos
(C) O produto não correspondeu a nossa expectativa.
(D) experiência do exercício de atitudes livres de qualquer
(D) O vendedor custou a compreender minhas razões.
regra ou cerceamento, lugar da soberania da juventude
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