Meu Primeiro Laudo de Acústica Usando A Nova NBR 10151 Versão 2019

05/02/2020 Meu primeiro laudo de acústica usando a nova NBR 10151 versão 2019
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NBR
10.151:2019
CURSO
INTENSIVO
Meu primeiro laudo de acústica usando

a nova NBR 10151 versão 2019
24 de junho de 2019 / 59 Comentários / em Artigos, Legislação, Serviços
/ por Pablo Serrano
Na semana passada tive oportunidade de redigir meus

primeiros laudos de acústica utilizando a nova versão da O CURSO
MAIS
norma brasileira que estabelece o procedimento e as COMPLETO
diretrizes para a avaliação dos níveis de pressão sonora em EM ACÚSTICA
DE
ambientes habitados. Já atuo com laudos de ruído desde
EDIFICAÇÕES!
2012, mas a norma passou por mudanças drásticas. A norma
NBR 10151:2019 [https://conteudo.portalacustica.info/nbr-
10151] apresenta considerações relacionadas à medição em
ambientes internos e externos a edi cações, consolidando
um trabalho técnico e melhorando diversos pontos que
antes davam margem a várias interpretações. Quero
comentar um pouco sobre essa experiência de redação de
laudos de ruído em comunidades neste artigo.
Para os mais técnicos e atuantes, a norma ABNT NBR 10151

em sua versão mais recente foi editada e publicada no dia 31
de maio de 2019 no catálogo da ABNT disponível aqui
[https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=416711]
GUIA
por R$128,40. Um preço um pouco salgado na minha REVISADO DA
opinião, mas en m, eu trabalho com isso e não posso NOVA NBR
10.151 DE
reclamar ao adquirir algo relevante e que é uma evolução 2019!
em nossa carreira.
portalacustica.info/meu-primeiro-laudo-usando-a-nova-nbr-10-151-versao-2019/ 1/30
A polêmica do ruído
especí co :O
Em primeiro lugar gostaria de comentar a respeito do que
mudou e como podemos agora fazer uma análise mais justa,
no meu ponto de vista. Digo mais justa para aqueles que
sofrem com a poluição sonora
[http://portalacustica.info/poluicao-sonora-ja-pensou-nisso-
2/] que assola nossas cidades brasileiras. Entretanto, os
empresários devem car um pouco mais atentos, já que o
ruído de trânsito, ou seja o ruído rodoviário, agora pode ser
subtraído das medições de poluição sonora ao avaliar uma
APRENDA O
fonte sonora de um bar ou uma indústria, por exemplo. Na BÁSICO
versão anterior, se o ruído de tráfego da região era SOBRE O SOM
EA
demasiado alto e acima do nível de critério de avaliação, o PROFISSÃO
NCA, este ruído de fundo, assim chamado, era utilizado DE ACÚSTICO!
como NCA.
Desta forma, se em uma área residencial o ruído máximo

permitido era de 50 dB durante a noite, para uma medição
equivalente e ponderada em A, pode ser que esse critério
fosse alterado para digamos 65 dB caso os carros passando
na região emitissem tal ruído. Assim, um estabelecimento
comercial ou industrial próximo acabava se bene ciando
dessa situação, já que podia emitir ruídos maiores e de
mesma ordem de grandeza em relação ao ruído dos carros,
motos e ônibus. Assim, por vezes não eram emitidas multas
e noti cações a alguns empreendimentos bastante ruidosos,
já que todo ruído rodoviário da região acabava encobrindo INTRODUÇÃO
aquela poluição sonora da indústria ou de outro poluidor. À ACÚSTICA
AMBIENTAL E
MAPEAMENTO
Entretanto, há opiniões divergentes sobre esse tópico, haja
ACÚSTICO!
visto que ainda há uma região de incerteza de medição da
ordem de 3 dB entre o som que se está avaliando, ou seja, o
então chamado ruído especí co, e os demais ruídos, agora
chamados de residuais que eram antes chamados de ruído
de fundo.
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Bom, além de todo o conteúdo teórico que de ne cada um Produtos (17)
dos termos utilizados pela Norma, tive que atualizar a forma Pro ssionais (9)
de avaliar os dados no relatório de medição, dependendo do Saúde (6)
aspecto do ruído medido. Anteriormente era muito mais fácil Sem categoria
realizar a medição do nível de pressão sonora e somente (21)
apresentar os dados em bandas de oitava com a ponderação Serviços (11)
A. Entretanto, agora é necessária uma análise em diferentes Tecnologia (25)
ponderações e usando diferentes descritores frente ao tipo
de som medido. Além disso, se é necessário realizar um
monitoramento de ruído por longos períodos de tempo, por
exemplo todo um período diurno, ou noturno, parâmetros
antes presentes na ISO 1996 foram incorporados nesta NBR
10151.
Isso é interessante porque realmente abre o mercado para a

elaboração de mapas de ruído de uma forma normatizada e
com parâmetros de nidos e de acordo com normas
internacionais. Em resumo, são então três métodos de
medição:
1. Método simpli cado – Basicamente o mesmo LAeq,T já

de nido na versão anterior
2. Método detalhado (de engenharia) – Deve se valer de

um sonômetro melhor com LAFmax, e bandas de oitava
ou terço de oitava, dependendo do caso
3. Método de monitoramento de longa duração – usado

para ns de planejamento e diagnóstico de poluição
urbana
A questão dos posicionamentos de microfone, locais de

medição, requisitos ambientais, ajuste de sonômetro,
calibrador não vou adentrar pois não há nada muito
diferente do que já estamos acostumados na versão anterior
da NBR 10151.
Figura 1 – Exemplo de apresentação de medição no interior
Avaliação sonora :)
Esse é um tópico importante e que vai pegar os
despreparados que querem começar a atuar neste ramo.
Digo isso porque precisamos identi car e categorizar as
fontes sonoras, de forma a entender que a percepção delas
é variável e subjetiva, dependendo de pessoa para pessoa.
Por tal motivo temos que usar diferentes parâmetros que
retratam realmente a nossa sensação auditiva frente àquele
som. Por isso, devemos separar basicamente os sons em:
Sons impulsivos
Sons contínuos
Sons intermitentes
Sons tonais
Som total
Som residual
Som especí co
Apesar dos parâmetros avaliados na norma serem todos

objetivos – o que torna sua avaliação bastante correta e
técnica dando pouca margem a dupla interpretações – vejo
que será complicado para alguns pro ssionais sem
experiência coletar os dados de medição e conseguir
caracterizar cada som medido de acordo com essa lista de
tipologias sonoras acima.
Além disso, um som medido em um ambiente interno deve

ser avaliado de forma diferente em relação a um som
medido no ambiente externo. É interessante observar que
um índice de reverberação foi criado para que seja possível
fazer uma pequena correção em um ambiente interno típico
mobiliado e não mobiliado. Apesar deste índice ser
simpli cado ao usar o método simpli cado, você pode valer-
se de um índice mais re nado baseado na ISO 10052 ao
utilizar o método detalhado.
Para uma avaliação de ruído tonal sempre foi uma discussão

de como isso iria ocorrer, e agora cou mais claro quando
uma penalização é aplicável, mas isso exige o uso do método
detalhado com medição em terços de oitava. Portanto, essa
questão ainda pode restringir a análise de alguns
consultores que dispõem de equipamentos mais simples.
Mas por outro lado estimula a produção de equipamentos
mais so sticados e a aquisição dos mesmos pelos
pro ssionais.
Figura 2 – Exemplo de Resultados avaliando o LAeq, LASmax

e NC
O interessante é que a NBR 10151 incorporou partes da NBR

10152 com relação às curvas de conforto em ambientes
internos, as chamadas curvas NC, de forma que é possível
utilizar a mesma para avaliar se um ambiente interno está de
acordo com a norma. Portanto, para transmissão sonora
oriunda de vibrações estruturais da edi cação deve-se
avaliar a curva NC do som especí co da fonte avaliada e
comparar o mesmo com a curva NC do som residual de
referência de nido na NBR 10.152. Já para o ruído aéreo a
avaliação do som no ambiente externo pode ser feita
baseada em medições no ambiente interno ao se aplicar as
devidas correções. Esse valor corrigido do ruído externo é
avaliado em relação aos valores tabelados depois de terem
as penalizações por ruído impulsivo e tonal aplicadas.
Penalizações :(
Um som tonal é um som que apresenta um conteúdo de
frequências especí cas que em geral são mais incômodas do
que um som continuo e de banda larga (várias frequências
em níveis parecidos). Por tal motivo uma penalização é
aplicável e altera os valores da medição objetiva do nível de
pressão sonora e esse valor é de 5 dB.
Entretanto, a maneira de analisar esses dados é variável, de

acordo com a banda de frequência no qual esse ruído tonal
acontece! Portanto, não é algo simples que um técnico sem
equipamento especí co e sem prática possa fazer, ao meu
ver.
Já a penalização por ruído impulsivo está bem clara na

norma, mas ainda está atrelada a uma justi cativa do
pro ssional que redige o relatório de medição, visto que os
tempos de integração do som podem maquiar a presença do
som impulsivo e isso pode gerar dúvidas entre os
pro ssionais.
Em termos gerais :-x

A análise do endereço do empreendimento continua a ser
essencial em termos da sua localização georreferenciada e
da legislação aplicável em termos do plano diretor local. Da
mesma forma a norma brasileira tem como base a resolução
do CONAMA 01 e por vezes as legislações municipais alteram
os valores tabelados da NBR 10151, visando adequar as
avaliações em termos das características culturais das
cidades. Creio que agora seja necessário ter pro ssionais
com + bagagem técnica para con gurar corretamente os
tempos de integração. Além disso, é necessária mais
experiência para realizar as avaliações das medições
utilizando o método detalhado, e os pro ssionais
necessitarão dispor de equipamentos que permitam a coleta
de diversos parâmetros acústico simultaneamente.
Figura 3 – Vários pontos devem ser medidos em um

ambiente interno para calcular o ruído aéreo externo
correspondente e comparar com a norma.
Vejo que muitas das ponderações podem ser calculadas

posteriormente, assim como é necessário calcular o ruído
especí co, ao subtrair do som total o ruído residual. Mas em
geral se o sonômetro permitir uma coleta de diversos
parâmetros simultaneamente, é mais simples transcrever os
resultados para uma tabela nal no laudo de ruído em
comunidades.
O que todos esperavam :-!

Pensando em resumir a norma e trazer alguns insights para
uso da mesma no dia e no local da medição, elaboramos no
Portal Acústica um guia completo
[https://conteudo.portalacustica.info/ebook-guia-medicao-
ruido-areas-habitadas] que permite ao pro ssional consultar
através de seu celular, tablet, ou notebook o procedimento
de medição e avaliação do nível de pressão sonora medido
ao usar a NBR 10.151. Resolvemos chamá-lo de Guia de
Medição de Ruídos em Áreas Habitadas
[https://conteudo.portalacustica.info/ebook-guia-medicao-
ruido-areas-habitadas] e você pode adquirí-lo facilmente
clicando nesta imagem aqui abaixo e pagar menos que pela
norma. Com ele você estará atualizado em termos
normativos e terá um material de fácil acesso e de consulta
rápida sem todo o rigor e extensão da norma original, para
fazer uso e relembrar o procedimento na hora H!
[https://conteudo.portalacustica.info/curso-normanbr10151-
2020]
Tags: NBR 10151, NBR 10151 versão 2019, níveis de pressão sonora
em ambientes habitados
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RESPOSTAS
Thiago P. N.
2 de julho de 2019 às 21:34
Olá. Os níveis de ruído mudaram? Não

possuo a norma. Sou comerciante e meu
vizinho está me processando justamente pelo
motivo do segundo laudo que a polícia civil
fez, ter dado 1 dB a mais que o tolerado para
área interna (40dB permitidos, e foram
medidos 41 dB). O engraçado é que, no
primeiro laudo estava tudo dentro da norma.
Possuo um climatizador de ar externo à
edi cação e, como disse, no primeiro laudo
tudo ok… Já no segundo laudo, internamente
a casa do vizinho deu 1 dB e mais, e o
engraçado é que na área externa da casa
dele, onde o meu climatizador ca mais
próximo, o valor mensurado deu menor do
que no primeiro laudo… Se possível, ajude-
me. Obrigado :)
Responder
portalacustica
8 de julho de 2019 às 12:10
Olá colega, os níveis permissíveis não

mudaram. Entre em contato com o
contato@portalacustica.info informando
sua cidade para indicarmos o consultor
mais próximo para te ajudar…
Responder
LEON
11 de novembro de 2019 às 13:44
boa tarde, encaminhei um email

para saber de indicação para
produção de laudo de ruído
sonoro na cidade de atibaia.
grato
Responder
Iriel
7 de janeiro de 2020 às 18:45
Thiago, 41 dB na casa do vizinho? Não é

possível que alguém esteja te
processando por esse valor. Uma

conversa normal gira em torno de 57 a
62 dB. Procure na Prefeitura da sua
cidade a Lei de Ruídos Urbanos. Na
minha cidade o nível de incômodo
máximo ao vizinho é de 55 dB, ok?
Abraços.
Responder
portalacustica
Oi Iriel, a questão é que esse

valor normatizado é na verdade
na rua. Dentro da sua casa o
valor vai ser algo em torno de
10 a 13 dB a menos com a
janela aberta. Então se na rua a
legislação mais restritiva e/ou a
norma diz que o limite é 55 dB,
então dentro da casa do
reclamante o requisito vai ser
algo em torno de 45 a 42 dB,
então pode ser que esse caso
do Thiago seja válido. Por isso é
necessário que um especialista
veja a situação.
Responder
Rodrigo
22 de julho de 2019 às 00:34
Quais decibelimetros do mercado atendem a

nova norma?
Responder
portalacustica
25 de julho de 2019 às 23:58
Não podemos reproduzir trechos da

norma mas veja que sonômetros
fabricados antes de 2002 que antes
atendiam à IEC 60651 e IEC 60804 agora
devem atender às normas IEC 61672-1,

IEC 61672-2 e IEC 61672-3 e IEC 61260
(todas as partes).
Responder
Luis Alberto
27 de julho de 2019 às 20:05
Boa noite!!!
Uma dúvida quanto a isso:

sonômetros mais completos,
como o Octava, por exemplo,
atendem à nova norma? Haverá
alguma necessidade de
aquisição de novos modelos em
virtude da nova 10151 ou será
preciso apenas adequar a
elaboração do laudo
propriamente dito?
Muito obrigado!!
Responder
portalacustica
13 de agosto de 2019 às
13:42
Olá Luis, quem sabe

seja necessário você
evoluir para outro
equipamento com
bandas de terço de
oitava para conseguir
utilizar o método
detalhado. Caso uses
somente o método
simpli cado, pode
continuar com o seu,
desde que ele atenda à
ISO 61627 parte 1 a 3.
Responder
Luís Alberto
Santos
4 de setembro de
2019 às 17:11
Boa tarde!
Muito obrigado
pelo retorno!!
Abraços!
portalacustica
9 de setembro de
2019 às 17:28
Disponha Luís!
Acompanhe o
blog e nossos
cursos…
Abraços
Fernando
2 de setembro de 2019 às
19:35
O sonômetro da marca
Larson Davis (londrino)
você adquire numa
con guração básica e de
acordo com a sua
necessidade você
atualiza (insere os
programas )……é um
ótimo equipamento ……
modelo LxT1 do tipo
1………o representante
no Brasil é a Grom
acústica e vibração ……
ca na cidade do Rio de
Janeiro e o importante é
que eles são
credenciados pela rede
brasileira de calibração
(RBC) junto ao
INMETRO….tel 21
25160077
Responder
portalacustica
9 de setembro de
2019 às 17:31
Legal Fernando,
seria bom saber
mais sobre
diversos tipos
de
equipamentos e
suas
funcionalidades.
Abraços!
Danilo Pena
7 de agosto de 2019 às 09:28
Bom dia…. O equip deve

atender todas essas normas?
Ou uma só já é válido?
Responder
portalacustica
13 de agosto de 2019 às
13:37
Olá Danilo, os
equipamentos devem
atender à todas as
normas para estar de
acordo com a NBR
10.151. Mas veja que a
ISO 61627 partes 1 e 2
são de responsabilidade
dos fabricantes e a
parte 3 é a calibração do
equipamento.
Responder
Luis Alberto de Oliveira Santos

29 de julho de 2019 às 17:16
Boa tarde!
Tudo bem?
Tenho uma dúvida um tanto básica quanto

aos sonômetros. Se disponho de um
sonômetro mais antigo, ainda que completo,
o qual atende às IEC 60624 e 60804, ele não
mais poderá ser utilizado em função da nova
NBR? Devo, então, adquirir um novo que seja
adequado à 61672 e 61260 (todas as partes)
ou há algum procedimento que viabilize seu
uso?
Muito obrigado pela atenção!
Att.
Luís
Responder
portalacustica
Oi Luis, então, se ele puder atender à

61672 nas suas 3 partes ele atende
integralmente. Se não atender à ISO
61260 não conseguirás aplicar o
método detalhado.
Abraço e continue acompanhando o
blog.
Pablo Serrano
Responder
ROBSON CALDEIRA CRUZ

Olá, ao comprar o guia vcs enviam a Nota

Fiscal?
Responder
portalacustica
Olá, sim é só solicitar por e-mail com o

seu nome completo/razão social,
CPF/CNPJ, endereço completo, telefone
e e-mail.
Agradecido
Responder
ROBSON CALDEIRA
CRUZ
25 de setembro de 2019 às 16:21
Prezado, boa tarde.
Adquiri o vosso guia e ainda

restaram 2 dúvidas:
1ª – Qual denominação deve ser

utilizada nos relatórios de
estudos de
caracterização/diagnóstico
(quando ainda não se iniciou a
fase de construção do
empreendimento): ruído de
fundo (background), ruído
ambiente – Lra ou ruído
residual?
2ª – Considerando ainda o caso

acima, segundo a 10.151:2019
temos que excluir o ruído de
tráfego de veículos para ns de
caracterização/diagnóstico e
de nição de NCA, contudo, se o
ponto de medição estiver junto
a uma rodovia ou avenida com
tráfego intenso 24h,
impossibilitando a exclusão do
ruído da passagem de veículos,
nessa situação, qual seria a boa
prática e embasamento legal
para a medição?
Grato!
Responder
cari
Este sonômetro é diferente de dosímetro?
Responder
portalacustica
Olá Cari, sim os sonômetro são

analisadores mais completos que
permitem avaliar os níveis em
diferentes frequências, de forma que os
dosímetros somente avaliam um valor
único e integrado, que é a dose de
ruído. Abraços e continue acessando no
blog!
Responder
Rafael
Bom dia! Por favor o equipamento Medidor

de Nível Sonora MINIPA MSL-1360 atende a
nova NBR ?????
Responder
portalacustica
Oi Rafael, o fornecedor irá te informar

de uma maneira mais acertiva. Mas
pergunte se ele atende à norma IEC
61672, e à norma IEC 61260. Abraços!
Responder
Wagner de Souza Nunes

Excelente tarde professor,

Possuo um DECIBELÍMETRO MARCA
INSTRUTHERM MOD. DEC-440, FAIXA DE
MEDIÇÃO DE 30 A 130DB,
PONDERAÇÃO A E C E INTERFACE RS-232,
CONFORME IEC 60651.
Com certi cado de calibração Certi cado de

Calibração RBC para Medidor de Nível Sonoro
Conforme Norma IEC 60651 e IEC 60804 / Sob
Procedimento PCI066 / Pela Norma IEC

60651/1979 está calibrado Linearidade,
Ponderação de Frequência,
Ponderação Temporal e Detector RMS / Pela
Norma IEC 60804/2000 Calibrado: Média
Temporal e Pulso Tonal.
PERDI ESSE APARELHO? Ele não mais atendi a

NBR.10151?
No aguardo da gentil resposta, muito

obrigado e parabéns pela excelência do seu
trabalho.
Responder
Raffaele Francischeti
Bom dia!
O meu equipamento é um pouco antigo, na
tampa traseira está as seguintes
informações…IEC 61672-2202 class 1 e IEC
612602001 Class 0 e outras normas. Pergunta
atende a nova NBR10151?
Responder
portalacustica
Olá Ra aele, se ele atende à IEC 61672-

2 quer dizer que o modelo foi aprovado,
portanto é um indicativo de que ele
atende à norma NBR 10.151 e pode ser
usado ao menos para o método
simpli cado. Se o sonômetro atende
também à IEC 61620 ele pode ser usado
para o método detalhado. Abraços e
continue acompanhando o blog!
Responder
CLAUDINEI
Qual o conteúdo do d-book?
Responder
ROBSON CALDEIRA CRUZ

Olá, adquiri o vosso guia e ainda restaram 2

dúvidas:
1ª – Qual denominação deve ser utilizada nos

relatórios de estudos de
caracterização/diagnóstico (quando ainda não
se iniciou a fase de construção do
empreendimento): ruído de fundo
(background), ruído ambiente – Lra ou ruído
residual?
2ª – Considerando ainda o caso acima,

segundo a 10.151:2019 temos que excluir o
ruído de tráfego de veículos para ns de
caracterização/diagnóstico e de nição de
NCA, contudo, se o ponto de medição estiver
junto a uma rodovia ou avenida com tráfego
intenso 24h, impossibilitando a exclusão do
ruído da passagem de veículos, nessa
situação, qual seria a boa prática e
embasamento legal para a medição?
Grato!
Responder
portalacustica
Olá Robson, o som residual é utilizado

se você não está medindo o impacto de
uma fonte em especí co. Quanto à
segunda pergunta, seria melhor
discutirmos isso durante o curso da
norma NBR 10.151:2019 visto que é algo
complexo e que é tratado caso a caso.
Temos vagas na turma 4, e contamos
com a sua participação. Abraços!
Responder
ROBSON CALDEIRA
CRUZ
Olá, mas no relatório você

utiliza alguma sigla para
abreviar essa denominação
“som residual” ou utiliza som
ambiente -Lra mesmo?
Quanto ao Guia elaborado por

vocês, senti falta do tema
diagnóstico acústico, tão
comum nas medições em que a
fonte ainda não está em
operação.
Vou avaliar a possibilidade de

participação no vosso curso.
Abraços.
Responder
portalacustica
28 de outubro de 2019 às
15:11
Olá Robson,
para abreviar o som
residual, por exemplo
usando o descritor
LAeq, podes colocar o
(res) no m, por
exemplo LAeq(res).
Não entendi muito bem
o que queres dizer com
o Diagnóstico Acústico.
No curso nós
abordamos a forma de
calcular a propagação
de uma fonte sonora de
forma a prever o NPS
dela a certa distância
em decorrência de
superfícies re etoras e
tipo da fonte. Quem
sabe seja isso que
queiras no caso de uma
fonte ainda não estar

em operação, o que
chamamos de
modelagem acústica.
Abraços,
Pablo Serrano
Responder
Fernando R. Faccin
Quando teremos a 5ª turma sobre a NBR

10151…..estou em viagem e chegarei dia 7 de
outubro 19
Com respeito a NBR 10151 não tenho duvidas
pois trabalho na área de acústica. Durante o
curso seria possível abordar os seguintes
itens da referida norma, tais como:
A curva Z abordada para ruído tonal que
representa o dBLin utilizada na NBR 9653, isto
é, o ruído tonal ele tem mistura/composição
de curva A e curva z (linear)…….será por isso
que ele é mais impactante.
Na pág 10 do item 8.2, sexta linha
recomenda-se o tempo de integração de
1s…….nessa integração o equipamento será
programado para operar em SLOW , essa
condição é para ruído ocupacional e não para
ruído ambiental, os valores máximos serão
cortados, isto é, toda a oscilação/variação da
curva não será computada.
Na pág.13 – tabela 2 caracterização de som
tonal temos três faixas de frequência grave /
médio / agudo / com 15, 8, 5 – pergunto:
como surgiram estes valores
Na pag 16 – porque considerar LAeq = Lext
pelo método simpli cado
obrigado pela criação do portal acústica
Responder
portalacustica
28 de outubro de 2019 às 15:08
Olá Fernando,
sim a norma tem diversas coisinhas
novas mas realmente temos que pegar
um pouco a história e práticas
internacionais para ver de onde vieram
algumas coisas. O Lext é só uma forma
de representar o ruído na fachada e
portanto, a medição do valor
equivalente e ponderado em A será
correspondente a ele no método
simpli cado.
Sim você escolhe o tempo de
integração, e tem que apresentar uma
justi cativa dele. Se seu sinal for
contínuo quem sabe a integração Slow
seja mais adequada, correto?
Abraços,
Pablo Serrano
Responder
Rafael
Os decibelímetros que informam estar em

conformidade com a norma IEC 61672-1 está
apto pelo menos a realizar a medição pelo
método simpli cado? Ou, também, deveriam
estar em conformidade com a norma IEC
61672-2 e IEC 61672-3 ???
Responder
portalacustica
Olá Rafael, sim o equipamento que é

utilizado chama-se Medidor de Nível de
Pressão Sonora, ou sonômetro, e o
mesmo deve atender a todas as partes
da IEC 61672.
Abraços,
Pablo Serrano
Responder
Rafael
AINDA SE APLICA A CORREÇÃO PARA

MEDIÇÃO INTERNA COM JANELA ABERTA E
JANELA FECHADA?
Responder
portalacustica
Olá Rafael,
no caso de janela fechada a qual não
seja possível abrí-la, o método adotado
é o das curvas de conforto NC. Já no
caso de haver reclamante e a janela
poder ser aberta, utiliza-se o método de
medição do som especí co no interior
do recinto com a janela aberta se
aplicando correções devido ao tempo
de reverberação.
Mais detalhes no nosso curso de 8h
sobre o tema.
Abraços,
Pablo Serrano
Responder
Vanessa Marques
Boa tarde, alguém tem a NBR em pdf para me

passar ou um link onde possa encontrar a
versão da NBR 10151/2019 (atualizada)?
Responder
portalacustica
Olá Vanessa, faz algum tempo houve

diversas discussões sobre o porque da
ABNT de cobrar pelas normas. Me
parece que o direito de propriedade
intelectual foi quebrado, mas as normas
continuam a ser comercializadas. Eu

particularmente respeito a propriedade
intelectual e não compartilho. Portanto,
boa sorte na sua busca.
Abraços,
Pablo Serrano
Responder
Felipe Medeiros
Bom dia. Estou entrando no ramo e quei

muito interessado no seu Guia, porém tenho
uma simples duvida, hoje possuo um medidor
de nivel sonoro DOS600 que atua como
decibelímetro e dosímetro. Este equipamento
atende aos dispostos na Norma ou tenho que
adquirir outro. Obrigado e estou ansioso para
adquirir seu material.
Responder
Felipe Medeiros
Um equipamento com estas descrições

atende a Norma para avaliação ambiental.
Normas: OSHA-80; MSHA-80, MSHA-90;

DOC ACGIH; ISO-85; ISO-90
– Função decibelímetro com indicador de LS e
LF, Max e Min.
– Ponderação em frequência A, C e Z.
– Cálculo automático de dose projetada.
– Indicação de sub escala e sobre escala.
Especi cações Técnicas:
• Display de LCD de 4 dígitos.

• Fabricado conforme as normas:
– IEC 61672-1-2002 tipo 2;

– IEC 61252: 2002;
– IEC 60651-1979 tipo 2;
– IEC 60804: 200 Tipo 2

– ANSI S1.25: 1992 tipo 2;
Responder
portalacustica
Olá Felipe,
veja se o sonômetro atende à IEC
61672-2 e também à IEC 61260. E
também se o microfone por si só
atende à IEC 61094.
Abraços e continue comentando em
nosso blog.
Obrigado!
Pablo
Responder
Agatha dos Santos

Qual a marca e modelo do equipamento que

foi usado nas fotos ?!
Responder
portalacustica
12 de dezembro de 2019 às 14:58
Olá Agatha, o equipamento utilizado foi

um Bruel & Kjaer, que atualmente
pertence à marca HBK, modelo 2270
que dispõe de microfone capacitivo e 2
entradas de sinal, sendo um Tipo 1.
Obrigado pela pergunta. Abraços!
Responder
Alex Almeida
11 de novembro de 2019 às 18:59
Boa tarde meu equipamento tem essas

normas IEC 61326-1 (2005), IEC 61672-1
(2002), ANSI S1.4 (R2006), ANSI S1.43 (R2007),
IEC 61260 (2001), ANSI S1.11 (R2009), CE,

WEEE, RoHS atende a nova NBR?
Responder
portalacustica
Olá Alex, recomendo comprares a

norma para ver todos os requisitos nos
anexos dela. Mas a princípio o
equipamento precisa atender a todas as
partes da IEC 61672, que são 3 partes.
Se certi que disso e também do ensaio
de estabilidade. Abraços
Responder
José Carlos claudino

Boa tarde, todos decibelimetros devem

possuir certi cado de calibração válido pelo
Inmetro ou da rede brasileira de calibração
(RCB)? Podem seguranças de condomínio
manusear os decibelimetro, quando não
existir o data-logger como atestar as
medições?
Responder
portalacustica
Olá José Carlos, o Inmetro é o orgão que

trata de das políticas metrológicas e
credencia os laboratórios na rede
brasileira de calibração RBC, portanto, o
selo do laboratório diz que ele é
credenciado na RBC. Seguranças de
condomínio não tem treinamento para
uso de medidores de nível de pressão
sonora, portanto, recomendamos
deixar esse trabalho para especialistas.
O data-logger é importante, mas não
essencial em algumas ocasiões. Para
atestar as medições os engenheiros
capacitados geram laudos nos quais

eles se responsabilizam pelo que
medem e laudam, sendo que podem
utilizar históricos de medições como
provas cabais do medido para auxiliar
na perícia dos dados.
Espero ter ajudado.
Eng. Pablo Serrano
Responder
Rômulo
O aparelho DEC 500 da INSTRUTHERM atende

a Norma para avaliação ambienta.
Responder
portalacustica
Oi Rômulo, pelo que nos passaram da

Instrutherm há outros modelos deles
que atendem à NBR 10151 versão 2019,
mas esse equipamento pode ser útil
para outros casos que não precisem
necessariamente atender a essa norma
técnica. Ele é um decibelímetro, e
portanto, não tem análise em
frequências. Veja meu novo artigo sobre
esse tema em:
http://portalacustica.info/que-
sonometro-comprar-nbr-10151/
Responder
Carlos Cruz
Bom Dia!
Qual equipamento mais em conta que você

indica para elaboração do Laudo de Ruído ?
que atenda essas descrições:
Atende a norma
NBR 10151:2019 – Acústica – Avaliação do

ruído em áreas habitadas, visando o Conforto
da Comunidade
NBR 10152:2017 – Acústica – Níveis de ruído

para conforto acústico
Normas aplicadas
IEC 61672 – Eletroacústica – Medidores de
nível sonoro, sonômetros
IEC 61094 – Eletroacústica – Microfones de

medição
IEC 61260 – Eletroacústica – Filtro de Banda

de Oitavas e Terços de Oitavas
Responder
portalacustica
Olá Carlos, vou me deter a falar das

características dos sonômetros que são
necessárias, mais do que falar de um
modelo de um fornecedor em
especí co. Recomendo que você leia o
meu novo artigo sobre esse tópico, qual
sonômetro eu escolho. Leia:
http://portalacustica.info/que-
sonometro-comprar-nbr-10151/
Responder
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sonora em áreas habitadas — Aplicação de uso geral. Ou
seja, ela estabelece nomenclaturas e os procedimentos
tanto de operação dos sonômetros quanto os critérios que
devem ser utilizados para analisar os dados e emitir
pareceres técnicos em laudos que em geral são
encaminhados a órgãos públicos como as fundações

municipais do meio ambiente ou ainda instâncias do
ministério público. Essa versão publicada em 31 de Maio
de 2019 veio a substituir a versão do ano 2000 que era
mais enxuta e simples em termos de aplicação. Por esse
motivo muitos pro ssionais e scais dos orgãos
ambientais estão em processo de reciclagem junto a
especialistas em acústica para falar a mesma língua
técnica e ao mesmo tempo adaptar seus relatórios e
avaliações de acordo com a nova metodologia. Se você
quer saber como usar a NBR 10151 e o que mudou,
recomendo esse artigo aqui. […]
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2. Enclausuramento acústico: como reduzir o ruído de

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versão 2019 Infográ co exclusivo para aplicação e análise
dos dados usando a norma NBR […]
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3. 9 cursos de acústica para você fazer em 2020

[…] A nova versão da norma NBR 10.151 é um divisor entre

pro ssionais e amadores quando o assunto é medição,
avaliação e laudo dos níveis de pressão sonora. Prova
disso é que já abordamos várias vezes esse assunto aqui
no blog, e eu indico sempre o artigo em que conto como
foi fazer meu primeiro laudo usando a versão atualizada
da norma. […]
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Meu Primeiro Laudo de Acústica Usando A Nova NBR 10151 Versão 2019

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