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Em 2016, foi editada a Lei nº. 13.313 pelo Governo Federal, que criou a
possibilidade de o fisco federal aceitar bens imóveis em dação em pagamento para
quitação de tributos. Por outro lado, em fevereiro de 2018 foi publicado a portaria
PGFN 32/18, regulamentado a matéria. Para saber mais sobre esse assunto acesse
o link que segue: BRASI. Receita Federal. Portaria PGFN nº 32, de 08 de fevereiro
de 2018. Regulamenta o procedimento de dação em pagamento de bem imóvel
para extinção de débitos, de natureza tributária, inscritos em dívida ativa da
união. Pg 32, unidade 3
Nos casos em que o bem ofertado não cubra o valor do débito, será oportunizado ao
contribuinte realizar a complementação em dinheiro da diferença entre o valor da
totalidade da dívida e o valor do bem oferecido em pagamento.
O bem ofertado deve ser livre e desembaraçado de qualquer ônus, e deve estar
obrigatoriamente registrado em nome do contribuinte no Cartório de Registro de
Imóveis competente.
Existindo depósitos judiciais para garantia da dívida objeto de liquidação, estes serão
automaticamente convertidos em renda em favor da União, em abatimento do débito,
sendo os valores remanescentes quitados pela dação em pagamento do imóvel
oferecido pelo contribuinte.
Nos termos do art. 7º da portaria PGFN 32/18, a extinção do crédito tributário ficará
condicionada à apresentação dos documentos previstos no art. 5º da referida portaria;
à manifestação favorável da SPU quanto à possibilidade de incorporação do imóvel
ao patrimônio público; à aceitação, pela CGR/PGFN, da proposta de dação em
pagamento; à comprovação da desistência das ações judiciais; e ao recolhimento
integral do valor correspondente à dação e do complemento em dinheiro, se for o
caso.
ii) Caso o imóvel ofertado em pagamento tenha valor superior ao débito objeto de
liquidação, o contribuinte terá de renunciar expressamente à diferença a maior que
teria direito a receber da União, por meio de escritura pública.
v) A desistência das ações judiciais para pagamento da dívida por meio da dação em
pagamento não exime o autor (contribuinte) do pagamento das custas processuais e
honorários advocatícios em favor da PGFN.
vi) Em existindo depósitos judiciais como garantia das dívidas objeto de liquidação,
far-se-á a imediata conversão destes em favor da União, servindo o imóvel dado em
pagamento para quitação dos eventuais débitos remanescentes.
vii) Se ao final, por algum motivo, o bem não for incorporado ao patrimônio da
União, a dação em pagamento perderá todos os seus efeitos.
Assim, a decisão pela utilização do regime merece sopesada com especial atenção,
devendo sempre serem levadas em consideração as circunstâncias do caso concreto,
como a situação da dívida e do bem que serão objeto da dação em pagamento, sob
pena de o contribuinte ser induzido a despender um patrimônio consideravelmente a
maior do que o originalmente devido.
Em determinada ação de anulação de débito fiscal é apresentada carta de fiança
bancária para suspender a exigibilidade do crédito tributário, que a fazenda está
cobrando e, ao mesmo tempo, obter certidão fiscal positiva com efeitos de negativa.
Neste caso, a fiança bancária é: