Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Série: 7ºB
Disciplina: Geografia
Setembro/2018
COLÉGIO DAVINA GASPARINI
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................01
2. O QUE É BULLYING.......................................................................................02
3. TIPOS DE
BULLYING......................................................................................02
3.1. Físico ....................................................................................................02
3.2. Verbal....................................................................................................02
3.3. Material .................................................................................................03
3.4. Moral ou
Sentimental.............................................................................03
3.5. Psicológico ...........................................................................................
03
3.6. Sexual.................................................................................................. .
03
3.7. Virtual ou
Cyberbullying.........................................................................04
9. CONCLUSÃO..................................................................................................13
10. REFERÊNCIAS..............................................................................................15
INTRODUÇÃO
As escolas e os pais estão atentos a esta palavra, uma prática que ocorre há
muito tempo, porém que, só agora tem ganhado espaço e causado preocupação de
muitas pessoas, inclusive de pesquisadores comportamentais, devido ao grande
prejuízo emocional que ocorre em suas vítimas.
Sendo assim, este trabalho tem como objetivo discorrer sobre o assunto.
1
O QUE É BULLYING
TIPOS DE BULLYING
1. Físico
O bullying físico é aquele que, como diz o nome, traz danos físicos para a
vítima. O bully, ou agressor, bate, puxa o cabelo, belisca, morde, prende a pessoa
em algum lugar ou realiza algum outro ato violento por um pequeno motivo ou sem
motivo algum. Como qualquer outro tipo de bullying, ele pode começar na educação
infantil e ir até o ensino médio, piorando no decorrer dos anos, pois o agressor
adquire mais malícia e mais força.
2. Verbal
É o tipo mais comum e mais difícil de ser identificado, pela facilidade com que
as pessoas dizem coisas impensadas. São as famosas piadinhas, gozações,
2
apelidos, ameaças e fofocas. A diferença entre este tipo de bullying e a mera
brincadeira é que na brincadeira todos se divertem com a piada, e no bullying, o alvo
da piada sofre. Destaca-se que o sofrimento pela palavra pode doer mais do que
qualquer soco.
3. Material
4. Moral ou Sentimental
Este tipo é parecido com o verbal, mas as principais diferenças são que, neste,
não existem as provocações, somente os apelidos, e são coisas que atacam
diretamente o lado emocional da vítima, podendo fazer com que ela se afaste do
convívio normal com as pessoas e enfrente sérios distúrbios, como bulimia,
anorexia, mutilação, entre outros.
5. Psicológico
É uma variação do verbal ou moral. Pode fazer com que a pessoa sempre
pareça culpada, e o bully faz coisas para culpar e prejudicar a vítima, o que pode
acarretar problemas mais sérios, como depressão ou mania de perseguição.
6. Sexual
3
7. Virtual ou Cyberbullying
É uma extensão dos outros tipos, mas virtualmente, o que pode ser feito
através de um perfil anônimo, ou não identificável. Pode ser uma ameaça,
zombação direta com a vítima, fofoca entre um grupo de pessoas para excluir a
pessoa ou alguma armação para um posterior tipo de bullying que ocorrerá
pessoalmente.
Personagem - Vítima
Personagem – Agressor
4
O agressor é aquele que, de maneira consciente, persiste em seus atos hostis
sem se importar com o sentimento alheio. É habitualmente, uma pessoa antipática,
arrogante e desagradável.
Personagem – Espectador
5
justificativa para o massacre, mas a menção ao tema em seus vídeos fez com que o
debate sobre o assunto se tornasse mais presente na esfera pública.
Os próprios alunos estão mais preocupados com o bullying. Pelo menos é que
aponta um estudo da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Entre os meses
de janeiro de 2008 e janeiro de 2010, 20% das dúvidas no Disque-Adolescente eram
6
sobre dificuldades de relacionamento na escola por causa do bullying, mais do que
sexualidade (19,2%).
7
Considerado um problema social grave, os casos são cada vez mais discutidos
na sociedade por sua recorrência, principalmente entre os jovens.
8
Como combater esse problema? Segundo Arinelli, é importante abrir canais de
diálogo e mediar as relações com momentos de fala e escuta. “Ao compreender
como o outro se sente e quais as causas e consequências das ações,
desenvolvemos uma capacidade de comunicação mais assertiva e não agressiva”,
disse.
O estudo da ONU mostra que a maioria dos casos de bullying relatados foi
motivado pela aparência física, gênero, orientação sexual, etnia ou país de origem.
O bullying pode ser responsável por quase 30% dos casos de depressão em
adultos, é o que sugere um novo estudo.
9
"A depressão é um grande problema de saúde pública no mundo, com altos
custos sociais e econômicos", eles escreveram. "Intervenções durante a
adolescência poderiam reduzir o ônus ou a depressão mais adiante na vida."
O abuso verbal foi o tipo mais comum de bullying, com 36% dos adolescentes
dizendo que estiveram na ponta receptora deste comportamento (incluindo 9% que
foram vitimados frequentemente). E 22% dos garotos disseram que os agressores
haviam tomado objetos seus. Além disso, 16% dos adolescentes disseram que os
agressores haviam espalhando mentiras a seu respeito; e 11% disseram que haviam
sido socados ou espancados; 10% foram expulsos por seus pares; 9% disseram que
foram chantageados; 8% disseram que os agressores tentaram levá-los a fazer algo
que eles não queriam fazer; 8% disseram que foram enganados; e 5% disseram que
os agressores tinham estragado um jogo para contrariá-los.
10
A maior parte desse bullying jamais foi relatada a professores, e os garotos de
13 anos não contaram nem mesmo a suas famílias cerca de um terço das vezes.
"Essas descobertas nos levam a concluir que a vitimização por pares durante a
adolescência pode contribuir significativamente para o ônus de saúde pública geral
que é a depressão clínica", eles escreveram.
11
"Os programas eficazes contra o bullying podem ser vistos como uma forma de
promoção da saúde pública", ela escreveu.
Uma pesquisa foi feita com 2.354 estudantes com idade entre 10 e 19 anos de
escolas públicas de Uberaba, Minas Gerais. Oliveira aplicou questionários para
identificar a qualidade da interação familiar e a ligação com situações de bullying na
escola. Os resultados mostraram que os estudantes sem envolvimento com o
bullying tinham melhores interações familiares, demonstradas pelo cuidado, afeto e
boa comunicação com os pais que, por sua vez, mantinham boa relação conjugal.
Além disso, os pais desses estudantes estabeleciam regras dentro de casa, como
12
também supervisionavam seus filhos, sabendo onde eles estavam nos tempos
livres.
As crianças são conhecidas por sua inocência, mas o ato do bullying é o que
mais ocorre na sala de aula e cerca de 70% dos estudantes já o presenciaram.
Pedagogos explicam que muitas vezes o agressor para manter o status na escola,
característico dessa fase da vida, tem no bullying uma forma de descarga da
insegurança que ele mesmo sente. Algumas pesquisas sugerem que esses
personagens vêm de famílias pouco estruturadas, com pobre relacionamento afetivo
entre seus membros, não são supervisionados pelos pais ou adultos e vivem onde a
maneira utilizada para solucionar os problemas recomenda o comportamento
agressivo ou explosivo. Como consequência dessa nefasta agressão, a vítima e o
agressor irão levá-la para a vida.
13
caminho, caindo mais fácil nas drogas, brigas e estando exposto a inúmeros riscos,
futuramente.
Sendo assim, é preciso, antes de tudo, prevenir para que a situação não
aconteça evitando que a mesma se agrave e se dissemine.
14
Manter uma contínua rede de conversas, palestras, conscientização e uma
forte observação nos sinais apresentados, pode fazer com que o Bullying regrida
diminuindo finais traumáticos ou trágicos.
REFERÊNCIAS
https://www.cotet.com.br/comportamento/bullying-um-problema-social-que-
deve-ser-conhecido-e-combatido/
https://www.significadosbr.com.br/bullying
https://www.familia.com.br/como-reconhecer-os-diferentes-tipos-de-bullying-e-
proteger-o-seu-filho/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/os-
personagens-em-questao-no-bullying-e-cyberbullying/60385
https://www.cafehistoria.com.br/bullying-um-problema-muito-real/
https://noticias.r7.com/educacao/problema-social-bullying-afeta-metade-das-
criancas-do-mundo-26092018
https://emais.estadao.com.br/noticias/moda-e-beleza,estudo-prolongado-
mostra-que-bullying-e-um-problema-de-saude-publica,1720386
15
http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/bullying-na-escola-esta-ligado-
a-ma-relacao-familiar-diz-estudo/
16