30 de Outubro de 2019
Lista de figuras
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Resumo
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Introdução
Data da queda: 04/02/1971;
Número de mortos: 69 operários;
Mutilados: 50 operários feridos ou traumatizados;
O governador Israel Pinheiro desejava terminar a obra antes
da conclusão do seu mandato, que terminava no dia
15/03/1971. Figura 1 – Desabamento do pavilhão.
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Fonte – farolblumenal.com.
Introdução
Em entrevistas alguns funcionários relataram que a estrutura
estava “estralando” alguns dias antes do desabamento;
Empresas responsáveis:
Fundações: Sobraf
Cálculo: escritório Joaquim Cardozo
Execução: Sergen Engenharia
Figura 2 – Desabamento do pavilhão.
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Fonte: anovademocracia.com.br
Projeto
Laje nervurada de 30,50 m x 240,00 m apoiada em vigas
longitudinais com 9,80 m de altura e largura de 0,40 m;
10 pilares de forma tronco-cônica serviam de apoios às vigas do
perímetro da estrutura; no térreo tinham altura de 3,00 m;
Na laje de cobertura haviam aberturas entre as nervuras para
iluminação (elementos de fiber glass);
As fundações eram em tubulões (ar comprimido), que transmitiam um
tensão de 1 MPa ao solo;
O detalhamento foi feito em 68 pranchas e a memória de cálculo
constava de 13 páginas;
Não existia projeto de retirada dos cimbramentos, sendo que um
projeto desse tipo foi fornecido posteriormente pelo projetista da
estrutura, mas não fazia parte do projeto inicial.
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Projeto
Esquema estrutural
Figura 3 – Planta e elevação do projeto.
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Análise das causas do acidente
Foi formada uma comissão oficial nomeada pelo Instituto de
Engenharia de São Paulo para esclarecer o problema de
forma isenta: Augusto Carlos de Vasconcelos, Milton Vargas e
Oscar Costa;
O objetivo era fornecer subsídios para os peritos nomeados
pelo juiz evitando-se interferências políticas ou de partes
interessadas.
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Análise das causas do acidente
Figura 7 – Desenho da comissão oficial para mostrar o
Figura 6 – Desabamento da viga 103. motivo do acidente.
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Análise das causas do acidente
Figura 8 – Pilar P9.
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Análise das causas do acidente
Figura 9 – Pilar P4.
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Conclusões
Ocorreu uma total falta de cuidado em relação aos
profissionais que trabalhavam na obra;
Erros na fase de projetos como a desconsideração dos
esforços horizontais e falhas no dimensionamentos dos pilares;
Erros na fase de execução como a retirada inadequada dos
escoramentos, troca no tipo do aço e uso de feixes de
armaduras;
Interferências políticas e empresariais no caso.
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Referências
PEREIRA, Nathalia Coelho. Concepção arquitetônica e
estrutural de duas obras de Oscar Niemeyer: Igreja da
Pampulha e Pavilhão da Gameleira, 2012.
Curso de avaliação e recuperação de estruturas de concreto.
Grupo HCT, 2018.
Famílias das vítimas da tragédia da Gameleira esperam por
justiça. Fantástico, 2016. Disponível em:
<https://globoplay.globo.com/v/4931222/>.
Desabamento da Gameleira: Criminosos à solta. A nova
democracia, 2006. Disponível em:
<https://anovademocracia.com.br/no-30/463-desabamento-
da-gameleira-criminosos-a-solta>.
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