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No processo directo, se a distância a ser medida for maior do que comprimento da trena, deverá
ser feito a materialização do alinhamento do terreno. Assim é necessário subdividir o
alinhamento que será medido em trecho menor de modo que a trena seja suficiente para medir.
No processo indirecto não há a necessidade de percorrer ao alinhamento, pois nesse tipo de
processo é instalado um instrumento em um extremo do alinhamento e um complemento no
outro extremo. A distância pode ser através de dois princípios: ótico (estadimetria) ou físico
(propagação de ondas electromagnéticas).
Índice
Resumo ..................................................................................................................................................... 1
Introdução................................................................................................................................................. 3
Objectivos ................................................................................................................................................. 4
Objectivo Geral ......................................................................................................................................... 4
Objectivos específicos ............................................................................................................................... 4
Revisão literária ........................................................................................................................................ 5
PROCESSOS DE MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS ................................................................................................ 5
MEDIDA DIRETA DE DISTÂNCIAS............................................................................................................... 5
Medida directa de distâncias .................................................................................................................... 5
Fita e Trena de Aço ................................................................................................................................... 6
Trena de Lona ........................................................................................................................................... 6
Trena de fibra de vidro.............................................................................................................................. 6
PRECISÃO E CUIDADOS NA MEDIDA DIRETA DE DISTÂNCIAS ................................................................... 7
ERROS NA MEDIDA DIRECTA DE DISTANCIAS ........................................................................................... 8
MEDIDA INDIRETA DE DISTÂNCIAS ........................................................................................................... 8
ERROS NAS MEDIDAS INDIRECTAS DE DISTÂNCIAS .................................................................................. 9
MÉTODOS DE NIVELAMENTO ................................................................................................................. 10
NIVELAMENTO GEOMÉTRICO SIMPLES .................................................................................................. 12
Nivelamento geométrico composto ....................................................................................................... 13
FONTES DE ERRO EM UM NIVELAMENTO GEOMÉTRICO ....................................................................... 14
Nivelamento trigonométrico .................................................................................................................. 15
NIVELAMENTO BAROMÉTRICO ............................................................................................................... 15
Conclusões .............................................................................................................................................. 18
Bibliografia .............................................................................................................................................. 19
Introdução
A topografia estuda os instrumentos, método de operação no terreno,, cálculos e desenhos
necessários ao levantamento e representação gráfica detalhada de uma parte da superfície
terrestre. Para a medição de distâncias existem dois tipos de processos: os directos e os
indirectos. No processo directo a distância é obtida através de diastímetros, que são
unidades rectilíneas aplicadas no terreno.
Objectivo Geral
Detalhar tudo acerca de medição de distância horizontal e vertical
Objectivos específicos
Explanar sobre medição de distância
Medição de distância horizontal
Medição de distância directa e indirecta
Medição da distância vertical
Nivelamento geométrico, trigonométrico e barómetro
Revisão literária
Ao abordar inicialmente o assunto, comecemos por colocar a questão: que medição é necessário
fazer para a concretização do levantamento topográfico?
Atendendo à definição de campo topográfico - área da superfície terrestre em torno dum ponto
onde a esfera local pode ser aproximadamente identificada ao plano tangente nesse ponto,
Podemos então, considerar a Geometria Plana como a ferramenta matemática fundamental, que
relaciona aquilo que se mede - observação (relação geométrica entre pontos do espaço) e aquilo
que se pretende obter - coordenadas dos pontos.
Assim as medições estritamente necessárias ao levantamento topográfico para a coordenação
dos pontos, são: distâncias e ângulos.
Trena de Lona
É feita de pano oleado ao qual estão ligadas fios de arame muito finos que lhe dão
alguma consistência e invariabilidade de comprimento;
É graduada em metros, centímetros e milímetros em um ou ambos os lados e com
indicção dos decímetros;
O comprimento vária de 20 a 50 metros;
Não é um dispositivo preciso pois deforma com a temperatura, tensão e humidade
(encolhe e mofa);
Pouquíssimo utilizada actualmente.
Leitura da régua; relativo a leitura errónea dos fios estadimetricos inferior, médio e superiores
provocados:
MÉTODOS DE NIVELAMENTO
Nivelamento é a operação topográfica que consiste em determinar a diferença de
nível entre os pontos que definem o relevo do terreno, calculando suas cotas ou
altitudes.
A diferença de nível pode ser obtida de duas maneiras:
Directamente no campo, obtendo-se a diferença de nível total ou as diferenças de nível parciais e
sucessivas até atingir a diferença de nível total.
Ex.: nivelamento geométrico
Indirectamente no campo utilizando-se relações matemáticas entre a diferença de nível e outras
grandezas.
Ex.: nivelamento trigonométrico, estadimétrico e barométrico
NIVELAMENTO GEOMÉTRICO
Este método diferencia-se dos demais pois está baseado somente na leitura
de réguas ou miras graduadas, não envolvendo ângulos.
O aparelho utilizado deve estar estacionado a meia distância entre os pontos
(ré e vante), dentro ou fora do alinhamento a medir.
Assim como para o método anterior, as medidas de DN ou DV podem estar
relacionadas ao nível verdadeiro ou ao nível aparente, depende do levantamento.
Os equipamentos utilizados são:
Nível Ótico
Segundo ESPARTEL (1987), constitui-se de:
Um suporte munido de três parafusos niveladores ou calantes;
Uma barra horizontal;
Uma luneta fixada ou apoiada sobre a barra horizontal;
Um nível de bolha circular para o nivelamento da base (pode também
conter um nível de bolha tubular e/ou nível de bolha bipartida)
Eixos principais: de rotação (vertical), ótico ou de colimação (luneta)
E do nível ou tangente central;
Duas miras ou réguas graduadas: preferencialmente de metal ínvar;
Para lances até 25m, a menor divisão da mira deve ser reduzida a
2mm, não podendo nunca exceder a 1cm (régua de madeira).
A figura a seguir ilustra um nível ótico e régua graduada, ambos da
marca BERGER.
Nível Digital
1- Como descrito no item (8.6.e) é um nível para medição electrónica e registo
automático de distâncias horizontais e verticais;
2- O seu funcionamento está baseado no processo digital de leitura, ou seja, num sistema
electrónico de varredura e interpretação de padrões codificados;
3- Para a determinação das distâncias o aparelho deve ser apontado e focalizado sobre
uma régua graduada cujas divisões estão impressas em código de barras (escala binária);
4- Este tipo de régua, que pode ser de alumínio, metal ínvar ou fibra de vidro, é resistente
à humidade e bastante precisa quanto à divisão da graduação;
5- Os valores medidos podem ser armazenados internamente pelo próprio equipamento
ou em colectores de dados. Estes dados podem ser transmitidos para um computador
através de uma interface RS 232 padrão;
6- A régua é mantida na posição vertical, sobre o ponto a medir, com a ajuda de um nível
de bolha circular;
7- O alcance deste aparelho depende do modelo utilizado, da régua e das condições
ambientais (luz, calor, vibrações, sombra, etc.).
c)Nível a Laser
como descrito no item (8.6.f) é um nível automático cujo funcionamento está baseado na
tecnologia do infravermelho;
Assim como o nível digital, é utilizado na obtenção de distâncias verticais ou diferenças
de nível e também não mede ângulos;
Para a medida destas distâncias é necessário o uso conjunto de um detector laser que
deve ser montado sobre uma régua de alumínio, metal ínvar ou fibra de vidro;
É um aparelho peculiar pois não apresenta luneta nem visor LCD; a
leitura da altura da régua (FM), utilizada no cálculo das distâncias por estadimetria, é
efetuada directamente sobre a mesma, com o auxílio do detector laser, pela pessoa
encarregada de segurá-la.
Nos trabalhos normais de nivelamento geométrico composto, onde se estuda o perfil do terreno
para atendimento a diversos projecto, recomenda se para maior facilidade no calculo das
diferenças de nível e de outros dados necessários aos projectos que os elementos determinados
no campo sejam devidamente anotados nas cadernetas próprias, e as diferenças de nível,
calculadas em função das cotas ou altitudes dos pontos nivelados.
Como na maioria das vezes as leituras neste tipo de nivelamento são feitas a partir de diferentes
posições, e a determinação do DN normalmente é feita por diferença entre cotas dos pontos.
Caderneta
Pontos Leituras Plano da Cotas
Visados de mira Luneta (m)
P0 0,555 20,555 20,000
P1 0,200 3,305 17,250
P2 1,325 17,450 16,125
P3 1,623 15,827
P4 2,565 14,885
P5 3,452 13,998
Nivelamento trigonométrico
É aquele em que a diferença de nível entre dois ou mas pontos topográficos é determinada por
meio de resoluções de triângulos situados em planos verticais, que passam pelos pontos cuja
diferença de nível se deseja.
Assim, determinada a distância horizontal medida no terreno entre eles, a diferença de nível é
calculada aplicando se a seguinte formula; DN=DH*tga deduzida da seguinte forma;
NIVELAMENTO BAROMÉTRICO
Nivelamento Barométrico
Baseia-se na diferença de pressão com a altitude, tendo como princípio que, para um
determinado ponto da superfície terrestre, o valor da altitude é inversamente
proporcional ao valor da pressão atmosférica.
Este método, em função dos equipamentos que utiliza, permite obter valores em campo
que estão directamente relacionados ao nível verdadeiro.
É aquele em que a diferença de nível é determinada em função da variação da pressão
atmosférica existente entre pontos de diferentes altitudes da superfície terrestre. A
determinação da pressão atmosférica é feita com auxílio dos instrumentos denominados
barómetros e hipsómetros (este baseia-se no ponto de ebulição da água, que varia com a
pressão atmosférica). O barómetro pode ser de mercúrio ou metálico, sendo este último
denominado aneróide ou altímetro.
Estando o ar sujeito também à força da gravidade, qualquer ponto da superfície terrestre
suporta uma pressão correspondente ao peso da coluna de ar que o envolve, Denominada pressão
atmosférica.
Sendo esta pressão a resultante do peso total da camada de ar existente entre o limite
superior da atmosfera e o solo, é evidente que o seu valor diminui à medida que
aumenta a altitude, pois a camada de ar, sobre o ponto considerado da superfície
terrestre, fica sendo menor. Esta é a razão por que, ao se escalar montanha, vê-se a
coluna de mercúrio descer, gradualmente, no tubo barométrico, registando, pois, os
barómetros menor pressão atmosférica para os pontos situados em maior altitude.
Assim, para aplicação desse processo de nivelamento, é necessário conhecer a relação
que existe entre a variação da coluna barométrica e os pontos topográficos situados em
diferentes alturas. Esta relação pode ser determinada, para efeito prático, exprimindo-se
a densidade do mercúrio em relação ao ar.
Sabendo-se que a densidade do mercúrio em relação à água é de 13,6 e que um litro de
ar pesa 1,293 gramas, a densidade do mercúrio em relação ao ar será:
d 10.518
1,293 *10 d
13,6 =
-3 ∴ =
Este valor indica que o mercúrio é 10.518 vezes mais denso que o ar. Assim, cada
variação de 1 milímetro na coluna barométrica deverá corresponder a uma variação de
10.518 milímetros na altura da camada de ar.
Diante do exposto, pode-se concluir que cada variação de 1 milímetro na coluna
barométrica corresponde a uma diferença de nível de 10,518 metros, isto é, 10,518
m/mmHg, valor que pode ser denominado factor altimétrico (Hm).
Chamando de ΔP a diferença de pressão atmosférica entre dois pontos topográficos (em
mmHg), de Hm o factor altimétrico (10,518), a diferença de nível (DN) entre eles será
dada pela seguinte expressão:
DN = Hm * ΔP ou DN = 10,518 * ΔP
No cálculo da diferença de nível por esse processo, devem-se levar em consideração
outros elementos que influem nas medições das pressões atmosféricas, tais como:
Temperatura ambiente, humidade relativa e densidade do ar, para a obtenção de valores
mais precisos.
Conclusões
Durante as pesquisas feitas na elaboração deste trabalho pode chegar as seguintes conclusões que
a medição de distâncias existe dois tipos de processos: os directos e os indirectos. No processo
directo a distância é obtida através de diastímetros, que são unidades rectilíneas aplicadas no
terreno. As distâncias são medidas aplicando no terreno uma unidade rectilínea tomada para
termo de comparação. Determina se o numero de vezes que a unidade rectilínea esta contida no
alinhamento. Multiplica-se este valor (em metros) da unidade obtém se a distância. Essa unidade
é denominada de diastimetro: todo e qualquer instrumentam destinados a medição directa de
distâncias. As distâncias são medidas com o auxílio de aparelhos apropriados.