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PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

Disciplina: PLANEJAMENTO URBANO.


RA: 1151721
TUTOR: TAISA C SIBINELLI DE OLIVEIRA
Aluno (a): MARIA MADALENA MARQUES  Turma: 01/2014
UNIDADE: 04

ATIVIDADES PORTFÓLIO UNIDADE 04

A Lei nº 11.079, que instituiu e regula a parceria pública privada


(PPP), foi publicada em 30 de dezembro de 2004, com o intuito de
que o Poder Público encontrasse uma forma legal para realizar
investimentos em infraestrutura, pois até então o mesmo estava
sendo incapaz de financiar o desenvolvimento socioeconômico no
Brasil.

Em resumo, a nova Lei tenta de forma mais estratégica


fomentar o desenvolvimento do país, visando o bem estar
socioeconômico da população, mas é adequado citar que tais
empreendimentos devem ser assumidos por grandes empresas, ou
até mesmo por consórcios ou sociedades de empresas, pois os
aportes financeiros passam de milhões. Neste sentido, a parceria
público privada, exige de seus envolvidos a aceitação de riscos,
motivo este é que se deve esta pesquisa, pois procurou-se elaborar
um estudo no sentido de identificar quais são as mudanças que as
empresas privadas devem tomar para poder assumir tais riscos.

Por se tratar de uma regulamentação consideravelmente nova,


pois como citado acima, esta Lei foi publicada no ano de 2004, então
as discussões que surgem em torno desse assunto visam o interesse
público e o interesse privado, sendo inevitável.

Na verdade, a lei de parceria foi uma alternativa política para o


financiamento da ampliação dos investimentos públicos, visando a
incapacidade financeira do Estado de praticar de forma exclusiva os
investimentos elencados pelo crescimento econômico em ampla
difusão. Assim, ela foi idealizada como uma alternativa para acelerar

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o ritmo do nível de investimentos, pois deverá analisar
consistentemente como essas parcerias podem e/ou devem se
beneficiar ou não deste tão recente seguimento, que visa a melhor
alocação de recursos públicos voltados ao bem estar da população.

Considerando-se as Parcerias Público-Privadas, com a


obtenção de recursos disponíveis através de convênios firmados
com entes públicos e empresas privadas, quais seriam então as
vantagens para ambos os envolvidos.

Se o Estado sente-se incapaz de poder elaborar um plano


estratégico para a execução de projetos de grande porte, decidiu
então instituir as Parcerias Público-Privadas como uma saída para
que o desenvolvimento do país.

Deve-se considerar ainda, que se as empresas privadas, para


poderem participar deste novo e imenso projeto, devem então estar
preparadas para possíveis desvantagens.

No caso da economia brasileira, apesar do ceticismo quanto à


eficácia das PPPs em promover suficiente volume de investimentos
para reversão dos atuais gargalos na oferta de infraestrutura, este
mecanismo de parceria parece ter sido eleito, nos últimos anos,
como uma das principais opções de escolha do governo central (e
alguns governos estaduais) para elevar a precária oferta de
infraestrutura do Brasil.

Silveira (2003) destaca que a Parceria Público-Privada deriva


de uma concepção de parceria, que permitiria, por um lado, a
utilização de recursos (financeiros, humanos e técnicos) do setor
privado para o Estado atingir alguns de seus objetivos básicos. Por
outro lado, permitiria ao setor privado realizar negócios em áreas
cuja natureza é mais característica do setor público, através da
garantia de recebimento de vantagens (pecuniárias ou não) pagas
pelo Estado.

Observa-se ainda, relatos sobre os pressupostos, vantagens,


desvantagens e possíveis riscos das PPPs. Discorreu sobre as
atividades de interesse público que podem ser abrangidas pela PPP
como, por exemplo: prestação de serviços públicos à coletividade, de
infraestrutura, de administração, de produtos, de exploração de
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atividade econômica com a utilização de patrimônio público e de
atividades de interesse público com incentivo estatal.

O Estado de Minas Gerais foi o primeiro a institucionalizar o


novo sistema de cooperação de PPP, foram definidos como parte da
primeira etapa do programa de PPP mineiro os projetos-piloto de
recuperação da infraestrutura da rodovia MG-050, a construção do
Centro Administrativo do Governo do Estado, do campus da
Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e seis
penitenciárias, bem como obras de saneamento básico nas regiões
de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Claretiano – Unidade 4

DI PIETRO, M. S. Z. Parcerias na Administração Pública.


Concessão, Permissão, Franquia, Terceirização, Parceria Público-
Privada e outras formas. 7ª ed. São Paulo: Atlas, p. 143, 2009.

DENCKER, Ada de Freitas M. Métodos e técnicas de pesquisa em


turismo. 4. ed. São Paulo: Futura, 2000.

DONÁ, B. R.; Contexto Histórico do Surgimento das Parcerias


Público-Privadas (PPPs) no Cenário Mundial e no Brasil. Disponível
em: . Acesso em: 17 jun. 2012.

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. Cap 4: Como


Classificar as Pesquisas?, p 41-57, 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2006.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Disponível em: Acessado


em: 29 de maio 2012.

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Disponível em:


http://www.ppp.mg.gov.br/>. Acessado em: 29 de maio 2012

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