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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Artigo 1.º
(Definição)
Artigo 2.º
(Atribuições)
1. Ao Ministério de Hotelaria e Turismo compete:
a) Inventariar, orientar fomentar e promover, o aproveitamento e conservação
dos recursos turísticos do país;
b) Licenciar, orientar, disciplinar, fiscalizar e apoiar a indústria hoteleira e
similares, os meios complementares de alojamento turístico, os conjuntos
turísticos, as Agências de Viagens, os operadores turísticos bem como
todas as actividades directamente relacionadas ao turismo;
c) Desenvolver acções com vista a formação da consciência da população
sobre a importância do turismo para o país;
d) Dar parecer sobre os planos de ordenamento do território sujeitos a
ratificação do Governo;
e) Estudar e propor ao Governo as áreas de aproveitamento ou de
desenvolvimento turístico bem como aqueles que possuem especial aptidão
para o turismo, delimitandoas;
f) Dar parecer sobre todos os projectos de loteamento urbano, desde que
situados em zonas de interesse para o turismo, ou fora delas, mas em
ambos os casos, sempre que esses projectos incluam qualquer
empreendimento cuja aprovação esteja no âmbito das atribuições e
competências do Ministério, ou se situem em áreas confinantes a tais
empreendimentos;
g) Aprovar sem prejuízo da competência atribuída a outras entidades nos
termos definidos na Lei, a localização e os projectos de estabelecimentos
hoteleiros e similares, dos meios complementares de alojamento turístico,
dos conjuntos turísticos bem como dos empreendimentos de animação
cultural ou desportivos de interesse para o turismo;
h) Difundir a imagem de Angola como destino turístico;
i) Inteirarse das reclamações apresentadas sobre o funcionamento dos
estabelecimentos, das suas instalações e dos operadores turísticos, sendo
da sua exclusiva responsabilidade, a elaboração, distribuição e venda do
livro de reclamações;
j) Aplicar sanções por infracções ao disposto na legislação hoteleira e turística
e suas disposições regulamentares;
k) Promover e fomentar a prática do turismo interno pela população,
estimulando o aproveitamento e valorização dos recursos turísticos do país,
a sua divulgação e conhecimento;
l) Proceder estudo e prospecção de mercados e criar mecanismos de
promoção e marketing visando a sua captação;
m) Promover a inventariação dos factores, elementos e recursos necessários à
elaboração de cartas turísticas do país, nomeadamente das respeitantes a
etnografia, linguística, cinegética, pesca desportiva, monumentos,
paisagens zonas e áreas turísticas e itinerários;
n) Apoiar e estimular as iniciativas que tenham por objecto o aproveitamento
dos recursos turísticos do país;
o) Zelar pela defesa e conservação do património turístico do país, utilizando
os meios que a lei lhe confira ou intervindo junto das autoridades
competentes para evitar que o mesmo seja prejudicado por obras,
demolições ou destruições de qualquer espécie;
p) Intervir junto das entidades competentes sempre que haja risco de poluição
do meio ambiente ou desequilíbrio ecológico com reflexo no turismo;
q) Planificar o equipamento hoteleiro e turístico das zonas de maior atracção
turística e promover, estimular ou apoiar a sua construção, exploração,
melhoramento e conservação;
r) Orientar e controlar metodologicamente as actividades das Escolas de
Hotelaria e Turismo bem como providenciar o alargamento do ensino
profissional hoteleiro e turístico a todas as províncias do país;
s) Estudar e propor o regime legal das actividades ligadas ao turismo, bem
como a concessão de incentivos de carácter fiscal aduaneiro ou
administrativas julgadas convenientes ao fomento da Hotelaria e do
Turismo;
t) Cooperar com todos os serviços, organismos e entidades que se encontrem
envolvidos em actividades ou projectos com interesse para a oferta turística
nacional;
u) Obter, manter actualizado e dar tratamento a toda a informação estatística
necessária ao diagnóstico, avaliação e perspectivas de desenvolvimento da
hotelaria e turismo;
v) Exercer a tutela administrativa e de actividade no âmbito do sector de
Hotelaria e Turismo;
w) Mobilizar investimentos internos e internacionais para o desenvolvimento da
hotelaria e do turismo.
CAPÍTULO II
Órgãos em Geral
Artigo 3.º
(Direcção)
Artigo 4.º
(Estrutura Orgânica)
1. Ministro de Hotelaria e Turismo;
2. ViceMinistro de Hotelaria e Turismo;
3. Órgãos de Apoio Consultivo
a) Conselho Consultivo:
b) Conselho de Direcção;
c) Comissão Intersectorial de Hotelaria e Turismo;
d) Conselho Nacional de Hotelaria e Turismo;
e) Conselho de Facilitação Turística.
4. Serviços de Apoio Técnico
a) Gabinete Jurídico;
b) SecretariaGeral;
c) Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística;
d) Gabinete de Inspecção.
5. Serviços de Apoio Instrumental
a) Gabinete do Ministro;
b) Gabinete do ViceMinistro;
c) Gabinete de Intercâmbio Internacional;
d) Centro de Documentação e Informação;
e) Gabinete de Relações Públicas, Protocolo e Imprensa.
6. Serviços Executivos Centrais
a) Direcção Nacional de Infraestruturas Hoteleiras;
b) Direcção Nacional de Actividades Turística;
c) Direcção Nacional de Formação Hoteleira e Turística.
7. Serviços Tutelados
a) Fundo de Fomento do Turismo;
b) Instituto de Fomento do Turismo;
c) Escolas de Formação Hoteleira e Turística.
CAPÍTULO III
Ministro e ViceMinistro
Artigo 5.º
(Competência do Ministro)
1. No exercício das suas funções compete ao Ministro:
Artigo 6.º
(Competência do ViceMinistro)
1. O ViceMinistro superintende as áreas de actividade que lhe forem afectadas
por delegação expressa do Ministro.
2. Compete ainda ao Vice Ministro:
Secção I
(Órgãos de Apoio Consultivo)
Artigo 7.º
(Conselho Consultivo)
1. O Conselho Consultivo é o órgão do Ministério ao qual cabem funções
consultivas.
2. Fazem parte do Conselho Consultivo, para além do Ministro que o preside:
a) Vice Ministro;
b) Directores dos serviços de Apoio Instrumental;
c) Directores dos Serviços de Apoio Técnico;
d) Directores dos Serviços Executivos Centrais;
e) Directores dos Serviços Tutelados;
f) Directores Provinciais responsáveis pelo Sector de Hotelaria e Turismo;
g) Representante das Associações Profissionais de âmbito nacional;
h) Entidades convidadas;
i) O Conselho Consultivo regese por um regimento próprio aprovado por
despacho do Ministro da Hotelaria e Turismo.
Artigo 8.º
(Conselho de Direcção)
1. O Conselho de Direcção é o órgão do Ministério ao qual cabe apoiar o
Ministro na coordenação, gestão, orientação e disciplina das actividades dos
diversos serviços.
2. Integram o Conselho de Direcção o Ministro que o preside, o ViceMinistro e
os Directores dos Serviços de Apoio Técnico, Apoio Instrumental e Executivos
Centrais e os titulares dos órgãos tutelados previstos nas alíneas a) e b) do ponto
7 do artigo 4º.
3. Sempre que os assuntos em análise o exijam, o Ministro de Hotelaria e
Turismo poderá convidar outros funcionários e Técnicos do Ministério ou dos
serviços especializados do sector a participar no Conselho de Direcção.
4. O Conselho de Direcção regese por um regimento interno aprovado por
despacho do Ministro de Hotelaria e Turismo.
.
Artigo 9.º
(Comissão Intersectorial de Hotelaria e Turismo)
1. A Comissão Intersectorial de Hotelaria e Turismo é um órgão que congrega
os organismos públicos directamente relacionados com a hotelaria e o turismo e
cujo papel consiste na articulação da actividade daqueles sectores de forma que
seja conferida prioridade e importância ao desenvolvimento do turismo.
Artigo 10.º
(Conselho Nacional de Hotelaria e Turismo)
1. O Conselho Nacional de Hotelaria e Turismo é o Órgão de consulta do
Ministério de Hotelaria e Turismo para análise das Políticas e Programas de
fomento do Turismo no qual participam representantes do sector público e privado.
2. O Conselho Nacional de Hotelaria e Turismo tem a estrutura, composição e
funções que consta do decreto executivo aprovado pelo Ministro de Hotelaria e
Turismo.
Artigo 11.º
(Conselho de Facilitação Turística)
1. O Conselho de Facilitação Turística é o órgão de consulta especializado do
Ministério de Hotelaria e Turismo para as questões inerentes aos programas de
facilitação turística nacional no qual participam todos os Organismos Públicos e
entidades que directa ou indirectamente intervêm no acolhimento de turistas no
território nacional.
1. O Gabinete Jurídico é o serviço de assessoria jurídica e de apoio legislativo e
contencioso do Ministério de Hotelaria e Turismo.
2. Ao Gabinete Jurídico compete nomeadamente:
a) Manter o Ministério informado sobre a legislação, particularmente a ligada a
Hotelaria e Turismo.
b) Emitir pareceres sobre assuntos de natureza jurídica que lhe sejam
apresentados, pelo Ministro e ViceMinistro e demais órgãos da estrutura
central do Ministério.
c) Emitir pareceres técnicos da sua especialidade sobre contratos, protocolos,
acordos, convénios e outros documentos de natureza contratual, de âmbito
nacional e internacional.
d) Coligir, anotar e divulgar a legislação e regulamentação das matérias
jurídicas relacionadas com actividades do Ministério, bem como formular
propostas de revisão de legislação.
e) Orientar, coordenar e controlar todos os assuntos jurídicos relacionados
com a problemática do redimensionamento e desenvolvimento do sector do
turismo.
f) Representar o Ministério nos actos jurídicos para os quais seja
especialmente designado.
2. Ao Gabinete Jurídico compete ainda desempenhar as demais funções que lhe
sejam acometidas superiormente.
3. O Gabinete Jurídico é constituído pelos seguintes órgãos:
a) Departamento Técnico Jurídico;
b) Departamento de Estudos e Documentação.
4. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director com a categoria de Director
Nacional.
Artigo 13.º
(SecretariaGeral)
2. Compete em especial a SecretariaGeral:
a) Gestão do pessoal, orçamento, património e informática;
b) Colaborar com o Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística nas
tarefas de controlo e planificação da força de trabalho e salários nacionais;
c) Colaborar com os organismos competentes na definição e implementação
de sistemas e estímulos aos trabalhadores;
d) Propor os mecanismos que garantam o aproveitamento e enquadramento
da força de trabalho especializada a nível do Ministério;
e) Analisar e emitir pareceres sobre contratação de força de trabalho;
f) Organizar, planificar, dirigir e controlar a prestação de serviço administrativo
para garantir o funcionamento eficiente dos órgãos que integram o
Ministério;
g) Assegurar a administração financeira do Ministério e dos órgãos
dependentes;
h) Elaborar o projecto de orçamento do Ministério e controlar a sua execução
de acordo com as orientações metodológicas do Ministério das Finanças e
com a legislação vigente;
i) Escriturar convenientemente os livros legais e elaborar o relatório de contas
de execução do orçamento;
j) Inventariar, controlar e zelar pela boa gestão dos bens patrimoniais do
Ministério;
k) Assegurar a aquisição dos bens e equipamentos necessários ao
funcionamento do Ministério.
l) Orientar e participar nos projectos de desenvolvimento de informática do
Ministério, assessorando a elaboração de programas para o processamento
de dados;
m) Assegurar a gestão, manutenção e assistência dos meios informáticos;
n) Coligir e dar tratamento as informações, sugestões e críticas relativas as
actividades do Ministério e fazer a análise das mesmas;
o) Desempenhar as demais funções que sejam acometidas superiormente;
3. A SecretariaGeral é constituída pelos seguintes órgãos:
a) Departamento de Administração e Gestão do Orçamento;
b) Departamento de Recursos Humanos;
c) Departamento de Informática;
d) Repartição de Expediente Geral.
Artigo 14.º
(Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística)
1. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é o órgão encarregue do
trabalho de planeamento, programação e controlo da execução dos planos e
ordenamento do turismo.
2. Compete em especial ao Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística o
seguinte:
a) Apoiar o Ministério em matéria de planificação e elaboração dos planos e
programas de desenvolvimento da Hotelaria e Turismo;
b) Ordenar a execução dos investimentos sob responsabilidade do Ministério e
dar parecer sobre os projectos de investimento das empresas no domínio
da hotelaria e turismo;
c) Elaborar os indicadores do Plano do Turismo e de acordo com as normas e
instruções emanadas pelo Órgão Central de Planificação;
d) Apresentar propostas e participar na elaboração dos planos e programas de
desenvolvimento nacionais;
e) Propor a política e estratégia de desenvolvimento do sector da hotelaria e
turismo.
f) Colaborar com outros órgãos competentes no controlo da execução dos
planos do Turismo;
g) Determinar os dados estatísticos que devem ser compilados no sector do
turismo e promover a sua divulgação;
h) Propor norma metodológica, bem como nomenclatura de classificações
respeitantes a compilação e apresentação de dados estatísticos da
actividade de hotelaria e turismo;
i) Participar na elaboração da Balança Turística;
j) Elaborar os estudos e planos de desenvolvimento turístico nomeadamente
o ordenamento turístico do território;
k) Informar e difundir as oportunidades e necessidades de investimentos no
sector de Hotelaria e Turismo;
l) Coordenar e orientar a articulação entre os órgãos provinciais as regiões
turísticas e do Ministério na implementação das políticas de turismo;
m) Desempenhar as demais funções que lhe sejam acometidas superiormente.
3. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é constituído pelos
seguintes órgãos:
a) Departamento de Planeamento;
b) Departamento de Estudos e Estatística;
c) Departamento de Ordenamento.
4. O Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística é dirigido por um Director
com a categoria de Director Nacional.
Artigo 15.º
(Gabinete de Inspecção)
1. O Gabinete de Inspecção é o serviço do Ministério de Hotelaria e Turismo
encarregue de fiscalizar o cumprimento das normas legais que regulam o
exercício da actividade hoteleira e turística para prevenção e sanção das
respectivas infracções, bem como propor medidas de correcção e de melhoria, ao
abrigo das normas legais estabelecidas.
2. No exercício das atribuições a que se refere o artigo anterior, incumbe em
especial ao Gabinete de Inspecção:
3. O Gabinete de Inspecção é constituído pelos seguintes órgãos:
a) Departamento de InspecçãoGeral;
b) Departamento de Auditoria e Instrução Processual.
4. O Gabinete de Inspecção é dirigido por um InspectorGeral com a categoria
de Director Nacional.
Secção III
Serviços de Apoio Instrumental
Artigo 16.º
(Gabinete do Ministro)
Artigo 17.º
(Gabinete do ViceMinistro)
O Gabinete do ViceMinistro regese genericamente pelo estipulado no
Decreto n.º 26/97 de 4 de Abril complementado pelo Decreto 61/02 de 29 de
Outubro.
Artigo 18.º
(Gabinete de Intercâmbio Internacional)
2. São funções do Gabinete de Intercâmbio Internacional, entre outras, as
seguintes:
a) Departamento de Cooperação Bilateral;
b) Departamento de Organizações Internacionais.
4. O Gabinete de Intercâmbio Internacional é dirigido por um Director com a
categoria de Director Nacional.
Artigo 19.º
(Centro de documentação e informação)
2. Ao Centro de Documentação e Informação cabe em especial o seguinte:
a) Secção de Documentação;
b) Secção de Informação.
5. O Centro de Documentação e Informação é dirigido por um Chefe de
Departamento.
Artigo 20.º
(Gabinete de Relações Públicas, Protocolo e Imprensa)
1. O Gabinete de Relações Públicas, Protocolo e Imprensa é um serviço de
apoio instrumental à Direcção do Ministério de Hotelaria e Turismo no
relacionamento deste com outros órgãos da Administração do Estado, entidades
oficiais e particulares, na realização do serviços protocolares, bem como na
recolha, classificação e análise da informação nacional e estrangeira concernente
as actividades do Ministério.
2. Ao Gabinete de Relações Públicas, Protocolo e Imprensa compete:
a) Elaborar, no âmbito das relações públicas, o programa de actividades e
todo material de publicidade;
b) Compilar todas informações e notícias de interesse para o Ministério e
divulgálas nos órgãos de comunicação social;
c) Elaborar notas de imprensa e convites para cobertura jornalística;
d) Apoiar e assessorar em matéria de imprensa todos os órgãos do Ministério,
recolhendo material informativo sobre a actividade do sector e distribuílas
por eles;
e) Assegurar a produção de boletins informativos, programas radiofónicos e
televisivos para a difusão da actividade do Ministério;
f) Organizar conferências de imprensa, debates, colóquios, exposições e
outras iniciativas de temática turística;
g) Executar as actividades de relações públicas e protocolo do Ministério.
3. O Gabinete de Relações Públicas, Protocolo e Imprensa é constituído pelos
seguintes órgãos:
a) Secção de Relações Públicas e Protocolo;
b) Secção de Comunicação e Imprensa.
4. O Gabinete de Relações Públicas, Protocolo e Imprensa é dirigido por um
Chefe de Departamento.
SECÇÃO IV
Serviços Executivos Centrais
Artigo 21.º
(Direcção Nacional de InfraEstruturas Hoteleiras)
2. Compete em especial a Direcção Nacional de Infraestruturais Hoteleiras:
4. A Direcção Nacional de Infraestruturas Hoteleiras é dirigido por um Director
com a categoria de Director Nacional.
Artigo 22.º
(Direcção Nacional de Actividades Turísticas)
1. A Direcção Nacional de Actividades Turísticas é o serviço do Ministério de
Hotelaria e Turismo encarregue de licenciar, orientar e promover, as actividades
das Agencias de Viagens e de Turismo bem como as actividades turísticas em
geral no âmbito da Política Nacional do Turismo.
2. Compete em especial a Direcção Nacional de Actividades Turísticas:
3. A Direcção Nacional de Actividades Turísticas é constituída pelos seguintes
órgãos:
a) Departamento de Produtos Turísticos;
b) Departamento de Marketing e Promoção.
4. A Direcção Nacional de Actividades Turísticas é dirigida por um Director com
a categoria de Director Nacional.
Artigo 23.º
(Direcção Nacional de Formação Hoteleira e Turística)
a) Exercer a função de órgão de orientação e coordenação metodológica da
actividade das Instituições Escolares Hoteleiras e Turísticas e formação
profissional do sector;
b) Planificar as necessidades de formação profissional no sector de hotelaria e
turismo;
c) Criar e implementar um sistema de formação e educação para o sector
ajustado as fases do seu crescimento, por forma a profissionalizar a
actividade hoteleira e turística;
d) Prover e coordenar a formação profissional dos trabalhadores do sector de
hotelaria e turismo;
e) Promover a uniformização da metodologia da formação e orientar a sua
aplicação;
f) Promover a realização de estudos de actualização no país e no estrangeiro,
e avaliação de programas e projectos em função do desenvolvimento
técnico e tecnológico do País;
g) Dar parecer sobre as estruturas e os meios necessários a formação em
hotelaria e turismo, nomeadamente: Universidades, Institutos, Escolas,
HoteisEscolas e Cursos–Móveis;
h) Autenticar, em colaboração com o Ministério da Educação, os Diplomas e
Certificados, dos Institutos e Escolas;
i) Participar e promover cursos, seminários sobre a temática da Formação da
Hotelaria e Turismo;
j) Promover, estimular e coordenar as actividades de cooperação com as
várias instituições no país através de programas de formação;
k) Propor a aquisição de cursos de formação de hotelaria e turismo
promovidos por organismos internacionais e outras instituições da
especialidade, para os quadros do Ministério;
l) Cooperar na investigação do fomento turístico sua motivação sócio
económicas;
m) Promover e apoiar o prestígio sócioprofissional das carreiras da hotelaria e
turismo;
n) Desempenhar as demais funções que lhe sejam acometidas superiormente.
a) Departamento de Pedagogia;
b) Departamento de Assistência Técnica.
4. A Direcção Nacional de Formação Hoteleira e Turística é dirigida por um
Director com a categoria de Director Nacional.
SECÇÃO V
Serviços Tutelados
Artigo 24.º
(Fundo do Fomento do Turismo)
1. O Fundo do Turismo é uma instituição de carácter financeiro cuja função
principal consistirá na concessão de incentivos para investimento no sector da
hotelaria e do turismo.
2. O Fundo de Fomento do Turismo tem a organização e funcionamento que
consta do respectivo Estatuto, aprovado nos termos da legislação respeitante à
criação, organização e funcionamento dos fundos públicos.
Artigo 25.º
(Instituto de Fomento Turístico de Angola)
1. É uma instituição pública cuja função consiste no fomento e promoção do
desenvolvimento do turismo no país de harmonia com a política do Governo
definida para o sector.
2. O Instituto de Fomento tem a organização e funcionamento que consta do
respectivo Estatuto Orgânico aprovado por decreto executivo conjunto dos
Ministérios de Hotelaria e Turismo, das Finanças e da Administração Pública,
Emprego e Segurança Social.
Artigo 26.º
(Escolas de Formação Hoteleira e Turística)
1. São escolas cuja função consiste em proporcionar, o ensino, a investigação
científica e a formação técnica e profissional no âmbito da Hotelaria e do Turismo,
sobre as quais, o Ministério de Hotelaria e Turismo através dos mecanismos legais
instituídos exerce a tutela metodológica.
CAPÍTULO V
Do pessoal
Artigo 27.º
(Quadro de Pessoal)
1. O Ministério da Hotelaria e Turismo dispõe de um quadro de pessoal
constante dos quadros de carreira comum e carreira especial de inspecção, que
constituem os anexos I e II do presente Estatuto Orgânico e do qual é parte
integrante.
2. O quadro de pessoal referido no número anterior pode ser alterado por
Decreto Executivo Conjunto dos Ministérios da Hotelaria e Turismo, das Finanças
e da Administração Pública, Emprego e Segurança Social.
Artigo 28.º
(Provimento)
1. Os lugares no quadro de pessoal são providos por nomeação, contrato ou
progressão na respectiva carreira, obedecendo à legislação vigente aplicável à
administração pública.
2. As movimentações a efectuar no quadro de pessoal do Ministério de
Hotelaria e Turismo são da competência do Ministro.
CAPÍTULO VI
Disposições Finais e Transitórias
Artigo 29.º
(Orçamento)
1. O Ministério da Hotelaria e Turismo dispõe de um orçamento próprio para o
seu funcionamento, proveniente do Orçamento Geral do Estado, cuja gestão
obedece as regras estabelecidas na legislação em vigor.
2. Os serviços Tutelados dispõem de um orçamento próprio e autónomo
destinado à cobertura dos encargos decorrentes da sua actividade, sendo a sua
gestão da responsabilidade dos respectivos directores gerais ou administradores,
de acordo com a legislação em vigor.
Artigo 30.º
(Organigrama)
O organigrama do Ministério de Hotelaria e Turismo é o constante do anexo
III do presente Estatuto Orgânico e dele faz parte integrante.
Artigo 31.º
(Regulamentos)
Cada um dos órgãos e serviços que constituem a estrutura orgânica do
Ministério de Hotelaria e Turismo dispõe de um regulamento próprio, aprovado por
Decreto Executivo do Ministro de Hotelaria e Turismo, sem prejuízo de
competência atribuída por lei a outras entidades, no prazo de 90 dias após a
publicação do presente diploma.
Artigo 32.º
(Estrutura do Ministério)
O Ministro de Hotelaria e Turismo poderá de acordo com a evolução das
necessidades alterar a estrutura dos órgãos e serviços, quanto ao número,
denominação, organização, atribuições e funcionamento, nos termos das
disposições legais concernentes a organização e funcionamento dos serviços
centrais da administração do Estado.