Você está na página 1de 17

Percepção de auto eficácia acadêmica e rendimento

acadêmico em estudantes do ensino superior


Perception of self-efficacy and academic performance in students of
higher education.

Autor1 Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas


Universidade Federal do Amazonas, (Brasil). Universidad Nacional
Autónoma de México, Universidad De La Salle, Bajío, México.
Correo electrónico:suelyanm@ufam.edu.br
Autor2:Gloria Fariñas León
Universidad De La Salle, Bajío, León, (México)/Universidad de La Habana,
(Cuba)
Correo electrónico:glofaleon2009@gmail.com
Autor3 María Guadalupe González Padilla,
Universidad de La Salle Bajío, León (México)
Correo electrónico psy.mar@icloud.com
Autor4 Karen Paola Retana Arce
Universidad de La Salle, Bajío, León ( México)
Correo electrónico: karenretana03@gmail.com

Este trabalho, parte de uma investigação mais ampla, realizada ao abrigo do


PROCAD/AMAZÔNIA/UFAM/UFMT/UFPA, CAPES(8881.314288/2019-
0), tem como foco analisar a importância da percepção de auto eficácia
acadêmica para o processo de estudo e aprendizagem e bom rendimento
acadêmico. Objetiva analisar o impacto da percepção de auto eficácia
acadêmica de universitários sobre o rendimento acadêmico. A metodologia
para coleta de dados foi com a aplicação de instrumentos com apoio do
Googleodocs, amostra de n=1,112 estudantes de diferentes países (Brasil,
México, República Dominicana, Bolívia, Moçambique, Angola, Venezuela,
Colômbia, Espanha e Portugal), do sexo masculino e feminino, idade entre
18 e 54 anos. O instrumento foi a Escala avaliação de percepção de auto
eficácia acadêmica (Mascarenhas & Cuevas, 2019), constituída por 10 itens,
formato Likert 5 pontos. Totalmente em desacordo 1, 5 Totalmente de
Acordo. O tratamento foi realizado com apoio do SPSS. Da Anova,
verificamos correlação positiva e significativa entre percepção de auto
eficácia acadêmica e alto rendimento acadêmico, itens:1.” Sou capaz de
aprender os conteúdos necessários à minha formação”, X2 16,203, gl.3 p=
0,001; 2. “Sou capaz de utilizar estratégias cognitivas para aprender o
conteúdo”, X2 14,684, gl.3 p= 0,002; 3. “Sou capaz de demostrar nos
exames e atividades avaliativas, o que aprendi nas disciplinas”, X2 17,428,
gl.3 p= 0,001; Da análise dos dados constatamos o impacto da percepção de
auto eficácia acadêmica sobre o rendimento acadêmico, o que pode
favorecer coordenação psicopedagógica do ensino superior no sentido de
apoiar os estudantes em suas atividades de estudo e aprendizagem.

Palavras-chave: Percepção de auto eficácia acadêmica. Rendimento


Acadêmico, Ensino superior, Orientação psicopedagógica. Pesquisa em
educação superior.

Introdución
Todo ser humano é unico e possui uma subjetividade
individual desenvolvida no meio histórico cultural onde nasceu e
desenvolve suas capacidades e potencialidades por meio de um
processo educacional formal ou informal intencional, sistemático e
organizado.

A percepção de auto eficácia acadêmica ou seja a percepção


pelo estudante correta ou não sobre suas expectativas de
aprendizagem influenciam sua conduta diante das tarefas de estudo
que irão determiner seu aproveitamentos nas diferentes disciplinas e
áreas de estudo.
Deste modo, o sucesso escolar ou acadêmico ou o inverso, se
relacionam, em grande medida à convicção pessoal do estudante em
organizar sua ação, suas emoções, motivações, estratégias de estudo e
aprendizagem.

Participantes

Participaram desta fase da investigação n= 881 pessoas. Sendo


n=271, 30,8% do Brasil, n=409, 46,4% do México, n=11, 1,2% da
Espanha, n= 7, 0,8% de Portugal, n=67, 7,6% de Moçambique, n=30,
3,4% da Bolívia, n=2, 02% da Colômbia, n=34, 3,9% da Venezuela,
n=48, 5,4% da República Dominicana e n=2, 02% de outros países
(Tabela 1).

Dentre as universidades participantes a maioria são do Brasil,


tivemos ainda a participação de universidades de Moçambique,
Portugal, Espanha, Venezuela, Colômbia, Bolívia e República
Dominicana.

Quanto ao tipo de instituição de ensino superior participante


nesta primeira fase da investigação, registramos n=788, 88,3% dos
participantes são vinculados a instituições públicas e n=103, 11,7% a
instituições particulares

Quanto à modalidade de curso ou carreira à qual os


participantes estão vinculados, destacamos que n=699, 79,3% à
modalidade presencial, n=11, 1,2%, participantes à modalidade semi-
presencial e n=171, 19,4% à EAD.

Dentre os participantes n=599 são do sexo feminino 63,5% e


n=322 do sexo masculino 36,5%. Idades entre 18 e 70 anos, M= 30,6;
DP=12,17.

No que se refere à identidade étnica, n=175 dos participantes


identificam-se como brancos 19,9%; n=111 como negros, 12,6%,
n=554 como mestiço/pardo 62,8% e n=42, 4,8%, como integrantes
dos povos primeiros no território, classificados como “indígenas”

Certamente essa expressão será ajustada por novas


perspectivas epistemológicas que estão sendo construídas no sentido
de descolonizar e desracializar a ciência e a política em sentido amplo.

Quanto ao estado civil dos participantes, n=586, 66,5% são


solteiros; n=177 são casados/as, 20,1%; n=78 vivem em união estável
8,9%. N=36, 4,1% são divorciados e n=4, 0,5% são viúvos.

Quanto à variável dependente rendimento acadêmico


médio no último semestre, dentre os n=711 estudantes que
participaram nesta primeira fase da investigação, n=22, 3,1%
informaram nota média no semestre entre 0-5,0; n=67, 9,4% nota
média entre 5,1-7,0; n=213 estudantes 29,8% nota média entre 7,1-8,0
e n= 412 estudantes 57,3,3% nota média entre 8,1-10,0.
O que demonstra que 42,3% dos estudantes possuem rendimento
médio ou baixo. Destes 18,6% informaram rendimento regular ou
baixo no último semestre acadêmico.

68,9% informou que não está devendo disciplinas e 31,1% que sim
está devendo disciplinas no curso/carreira.

Instrumento

Para avaliar o constructo percepção de autoeficácia académica


elaboramos a escala para avaliação da percepção de auto eficácia
acadêmica para estudantes universitários. A escala é constituída por
10 itens organizados em formato Likert de 5 pontos. 1. Totalmente em
desacordo. 5 Totalmente de acordo.

Procedimento para coleta, tratamento e análise dos dados

O processo de coleta de dados foi via internet com apoio do


googlodocs cujos links em língua espanhola e portuguesa foram
divulgados via e-mail e celular com apoio dos pesquisadores,
docentes, técnicos e estudantes participantes.

Após o período de coleta de dados os mesmos foram transferidos do


Googleodocs para o Excel e em seguida para o SPSS onde foram
analisados de acordo com os objetivos da investigação.

Resultados
Em seguida passamos a apresenta e analisar aspectos descriptivos dos
resultados da escala de avaliação da percepção de autoeficácia
académica dos estudantes universitários participantes.

Del Analice descriptiva de la escala de percepción de autoeficacia


académica registramos los siguientes indicadores por ítems: 1. “Puedo
aprender los contenidos necesarios para mi entrenamiento”, M= 3,98;
DP – 093;
2. “Puedo usar estrategias cognitivas para aprender los contenidos”,
M= 3,95;DP = 0,87;
3. “Puedo demostrar en los exámenes y actividades de evaluación lo
que aprendí en las asignaturas”, M= 3,93;DP = 0,89;
4. “Puedo completar y entregar a tiempo los trabajos académicos
solicitados por los maestros”; M= 4,02;DP = 0,92;
5. “Puedo motivarme para los estudios universitarios”, M= 4,08;DP =
0,94;
6. Soy capaz de establecer mis objetivos profesionales; M= 4,13;DP =
0,86;
7. “Puedo aportar ideas para mejorar la carrera universitaria”, M=
3,95;DP = 0,93;
8. “Puedo relacionarme con profesores universitarios, estudiantes,
técnicos y administradores”; M= 3,98;DP = 0,96;
9. “Puedo buscar información sobre los programas y el apoyo que
ofrece la universidad”; M= 3,96;DP = 0,89;
10. “Puedo esforzarme por lograr los objetivos académicos de la
universidad”, M= 4,13;DP = 0,84.
Conclusiones:

Del análisis se puede ver en los lados de contraste podemos afirmar que la
autoeficacia académica de los estudiantes presenta asociación significativa
con las actividades de estudio y aprendizaje influyendo sobre o rendimiento
académico. Llevar a cabo el objetivo universitario de ser capaz de adaptarse
en su entorno social con estudiantes, trabajos, tareas, proyectos, profesores,
investigadores se puede tornar en un nivel de dificultad alto conforme pase
el tiempo durante la carrera el estudiante y las actividades que tenga el
estudiante de nivel superior. Ejecutar ciertas acciones después de cierto
grado de dificultad requiere que el sujeto pueda tener bases de sus
capacidades y analizar la tarea, y al momento de ejecutarlas requieren
también cierto esfuerzo. Cuando el estudiante se siente capaz de ejecutar las
tareas y analizarlas con una comprensión completa y llega a ejecutar diversas
tareas, con niveles variantes; estos estudiantes usan técnicas de motivación.
Están auto dirigidos para minimizar la percepción de el estrés de las tareas,
estar auto motivados, determinados y seguros de sí mismos para demostrar
lo que aprenden.

Referencias:

Bandura, A. (1977). Social learning theory. Englewood Cliffs, NJ:


Prentice-Hall.

Bandura, A. (1989). Human agency in school cognitive theory.


American Psychologist, 77, 122-147.
Bandura, A. (1993). Perceived self-efficacy in cognitive development
and functioning. Educational Psychologist, 28, 117-148.

Bandura, A. (1997). Self-efficacy: The exercise of control. New York:


Freeman.

Bandura, A. (2001). Social cognitive theory: An agentic perspective.


Annual Review of Psychology, 52, 1-26.

Bandura, A., Barbaranelli, C., Caprara, G. V., & Pastorelli, C. (1996).


Multifaceted impact of self-efficacy beliefs on academic
functioning. Child Development, 67, 1206-1222.

Bandura, A., & Schunk, D. H. (1981). Cultivating competence, self-


efficacy, and intrinsic interest through proximal selfmotivation.
Journal of Personality and Social Psychology, 41, 586-598.

Fariñas-León, G. (2004). Director de una didáctica de aprender a


aprender (Un punto de vista culturalista histórico), Editorial
Pueblo y Educación, La Habana.

Fariñas-León, G. (2019). Aprendizaje y desarrollo humano desde la


perspectiva de la complejidad. La teoría en la práctica.
Editorial Félix Varela, La Habana.

Mascarenhas, N. S. A. (2011) Base de datos del proyecto: Evaluación


de enfoques de aprendizaje y variables cognitivas y
contextuales que interfieren con el logro de pregrado
Educación superior en Amazonas y Rondônia - Aviso público
55/2008, Proceso 575.723 / 2008-4-Ctamaz- Track A,
Humaitá, Amazonas, 2008-2011.

Mascarenhas, SA DO N. (2019) Evaluación longitudinal de variables


cognitivas y contextuales de la educación superior analizando
sus efectos sobre el bienestar y el rendimiento académico, Base
de datos, Brasil / México, PROCAD / AMAZON-
PPGEUFAM / UFPA / UFMT, Proceso CAPES 8881.314288 /
2019-0, no publicado.

Multon, K., Brown, S., & Lent, R. (1991). Relation of self-efficacy


beliefs to academic outcomes: A meta-analitic investigation.
Journal of Counseling Psychology, 38(1), 30-38.

Pajares, F., & Graham, L. (1999). Self-efficacy, motivation constructs,


and mathematics performance of entering middle school
students. Contemporary Educational Psychology, 24(2), 124-
139.

Pajares, F, & Schunk, D. H. (2001). Self-beliefs and school success:


Self-efficacy, self-concept and school achievement. In R. E.
Rayner (Ed.), Perception (pp. 239-266). London:
Ablexpublishing.

Pajares, F., & Valiante, G. (2001). Gender differences in writing


motivation and achievement of middle school students: A
function of gender orientation? Contemporary Educational
Psychology, 26, 366- 381.
Schunk, D. H. (1995). Self-efficacy and education and instruction. In
J. E. Maddux (Ed.), Self-efficacy, adaptation, and adjustment:
Theory, research, and application (pp. 281-303). New York:
Plenum.

Schunk, D. H. (1991). Self-efficacy and academic motivation.


Educational Psychologist, 26, 207-231.

Weiner, B. (1990.) History of motivational research in education.


Journal of Educational Psychology, 82(4), 616-22.

*Este trabalho foi desenvolvido com o apoio do Programa


BRASIL/MEC/PROCAD/AMAZONIA/UFAM, UFMT/UFPA, CAPES (ref.
8881.314288/2019-0).

Agradecimentos

CAPES/MEC/Brasil/Programa PROCAD/AMAZONIA, CAPES (ref.


8881.314288/2019-0);

As universidades que colaboram com a investigação

Os investigadores colaboradores.

Os estudantes, docentes e técnicos que voluntária e anonimamente


participaram respondendo os instrumentos em linha via
Googleodocs.

Aos organizadores do evento pela oportunidade de participação.


Créditos:

Texto: Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas

Locução: Klevin....

Edição: Kelvin

Fonte dos dados:

Investigação: VARIÁVEIS COGNITIVAS E CONTEXTUAIS DO ENSINO


SUPERIOR E EFEITOS SOBRE O BEM ESTAR E O RENDIMENTO ACADÊMICO

Pesquisadora responsável: Suely Aparecida do Nascimento Mascarenhas, Coordenadora-


UFAM (Brasil)

Pesquisadores convidados colaboradores e universidades participantes:

África

Moçambique

Brígida Singo (Universidade Pedagógica de Moçambique, Maputo/Gaza,


Moçambique)

Daniel Daniel Nivagara (Universidade Pedagógica de Moçambique, Maputo,


Moçambique)

Pedro Mateus ( Universidade de Licurgo, Beira, Moçambique)

Angola
Universidade Katyavala Bwila do Cuanza Sul, Inst. Superior de Ciências da
Educação

Lourenço Lino de Sousa

Marcelina Cruz da Fonseca

América do Sul

Brasil

Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Adriela de Marchi

Aldair Oliveria de Andrade

Danilza de Souza Teixeira

Eulina Maria Leite Nogueira

Fabiane Maia Garcia

Gisele Cristina Resende Fernandes

Gilvânia Placito Braule

Heliana Nunes Feijó Leite

Fabrício Valentim da Silva

Iolete Ribeiro da Silva

Iolanda Lameira

Maria Isabel Alonso

Simône de Oliveira Alencar

Vera Lúcia Reis da Silva


Zilda Gláucia Elias Franco de Souza

Zilmar da Cunha Galdino

UFOPA-Universidade Federal do Oeste do Pará, Brasil)

Tânia Suely Azevedo Brasileiro

UEA - Universidade do Estado do Amazonas - ESA

André Luiz Machado das Neves

UNIR- Universidade Federal de Rondônia

Antônio Carlos Maciel

Carmen Tereza Velanga

Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles

Zuíla Guimarães Cova dos Santos

UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais

Adriana Caldeiras

UFRR – Universidade Federal de Roraima

Alessandra Peternella

João Paulino da Silva Neto


UFT- Universidade Federal do Tocantins

José Damião Trindade Rocha

UFPE -Universidade Federal de Pernambuco

Antonio Roazzi

Bruno Campello de Souza

UFPA - Universidade Federal do Pará

César Augusto Martins de Souza

Vilma Aparecida Pinho

UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso -NEPRE

Sérgio Pereira dos Santos

IFMT – Instituto Federal de Mato Grosso/Sorriso

Domkarlykisom Mahamede Moraes Ferreira

IFRO – Instituto Federal de Educação

Elaine Lucio Loeblin -Ji-Paraná-RO

Rosa Martins,Guajará Mirim-RO


Universidade de La Salle, Manaus

Jones Godinho

Colômbia

Universidad Externado

Laura Marcela Cubides Sánchez

Universidad La Gran Colómbia

Astrid Carolina Acosta Cubides


Universidad Los Libertadores

Daniela Maldonado Franco (

Bolívia
Universidad Gabriel René Moreno, Santa Cruz de La Sierra

Aura Teresa Barba Lopez

Venezuela
Universidad Pedagógica, UPEL

Milagros Azzi

Caribe

República Dominicana
Universidad Eugenio María de Hostos/ Enriques y Carvajal

Radhamés Mejía
América do Norte

Universidade De La Salle, Bajío, México/ Universidad de La Habana, Cuba

Glória Fariñas León

UNAM - Universidad Nacional Autónoma de México (México)

Adrián Cuevas Jiménez

Antonio Corona Gómez

Aura Quintana Fernández

Danielle Garcia

Diego Alejandro Herrera Flores

Dinah María Rochin Virués

Thais Alexandra Ávila González

UPN – Universidad Pedagógica Nacional (México)

Alicia Rivera Morales

Europa

Universidade da Coruña, UDC, Espanha- Espanha

Alfonso Barca Lozano


Eduardo Barca Enriques

Juan Carlos Brenlla Blanco

Universidade de Aveiro, Portugal

Anabela Maria Sousa Pereira

Instituto Superior de Psicologia Aplicada – ISPA (Portugal)

Isabel Leal

Universidade do Algarve (Portugal)

Joana Dias de Freitas

Saul Neves de Jesus

Universidade do Porto (Portugal)

José Luís Pais Ribeiro

Países participantes: Brasil, Angola, Bolívia, Colômbia, México, Moçambique,


Portugal, Espanha, Venezuela, República Dominicana, 2019.

Cidade de México, México, outubro de 2019.

Você também pode gostar