A Pretensão
como situação jurídica subjetiva
ANDRÉ FONTES
Mestre em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ ).
Professor na Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio).
Juiz do Tribunal Regional Federal da 2' Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo).
A PRETENSÃO COMO
SITUAÇÃO JURÍDICA SUBJETIVA
i'OIREITO
BIIUOT'ECA , .
cKíij
•
DEDALUS-Ace~o-FD
11111111
20400022595
Belo Horizonte
2002
'Q~Uj
F'f6~f
J>cl{ Fonl~&. Andli.
F683 ApreiCI\SloÇOIIIOSituaçiojurldiCIISubjetiva{
AlldR Follla.- Belo HoriZOIIIC: Dei Rey, 2002.
174p.-U.SK22.Scm
ISBN IS-7308-SSI-7
CDD: 342.112
CDU: 342.116
EddllrnoA..-Gana Umo
EuJhjoi'Keiii.OIIVCira
HennesVildloezOuem:n
~~~~~i'J:!.IIA
Mis*!Allralt.IICMdoDorzi
.....-p .. Omhlhnlno
slitiõ_,Lcl6oSonriop
CopyriaJuC2002by · - - - . --
LIVRARIA DEL REY EDITORA LTDA.
•-.clel~alloe.com.br
Ad•l....... llul'&iaeiniM~plhlei,80-FIDresu.
BeloHori--NG-CEPJOISO.OOO
Tel.:(li)J.422-8066-fll:(li)J.421-'MI6
dellllriilddreyanline.com.br
WJ• RIIIGai-.,71-LojulOI.Z4-Ceni~U
BeiDHorima~e-NG-CEJ':JOI90-909
T•l.:(l1)3274-Jl40-Far.:UI)l213-61140
IDÍ.._..IRJQIIIine.com.br
A><.doCa.!vn!D.43SS-Siolucu
Bela~~ori-..e-MG-CEP30llo.o90
Tcl.:(ll)l214-666S-fn:(liJ3214·1S4S
~line.cm.-.br
ldhoni . . llulcaialleS...,SII-S.IftdiF.... IIil
Belallariza.le-MO-CilP31030-SOO
Te~OICJO.ll46lJ-TeleiQ:(li):Wl2-6S22
edilan8*l..,...ine.110111.br
....... ISP R111S..,~.S82-Ce.uo
SlohuiD-sr-caoms.(IOO
""~=OI00-7722liJ-TeleiD:UI)liOI-977S
Nenh 11111 Pllk deele liVJO poc1m ser reproduzid1, ICjam q1111i1 forem os 111eios
Clllplepdoa,IICIIIIpermiulo,poreteriiO,diiEdiiOn.
,.,.,,.ilnlzll
hnpreuonoBrllil
A
Jacob Herszenhut
v
AGRADECIMENTOS
v ii
ões acerca de Duguit ~ dos tr~balhos de H~mero Frei~e; ~
~rofessora Maria Ce/ma Bodm de t:torae!J, da Pontlf1c1a
Universidade Católica do Rio_ de Jane1ro, ~s debates .r~feren
tes à importância da autonomia da pret~nsao, essencnus para
a conclusão deste trabalho. Ao _proe?'mente Professor José
Carlos Barbosa Moreira, da Umvers1dade do Estado do Rio
de Janeiro. por ter me recebido em meados dos anos 80 com
a tradicional granjeza e elegância, como aluno-ouvinte, em
suas preleções, que tanta importância tiveram na minha for-
mação profissional e acadêmica. Ao Professor Juarez Estevam
Xm•ier Tavares, o apoio, o reconhecimento e o incentivo à
minha carreira acadêmica. Ao Professor Marco.~ Bernardes
de Mel/o, da Universidade Federal de A lagoas, parte do ma-
terial de sua própria pesquisa utilizado neste trabalho. Ao Pro-
fessor loiro de Melo, também da Universidade Federal de
Alagoas, a sua apresentação. Ao Professor Leo11ardo Greco,
da Universidade Federal do Rio de Janeiro, as discussões acerca
da utilidade dos estudos atuais sobre os institutos da Teoria
Geral do Direito, bem como o acesso a algumas das obras
jurídicas citadas. Ao seu filho Luís Filipe Mak.wmd Greco,
os debates atinentes ao termo "Anspruch". Ao Professor Fran-
cisco dos Santos Amaral Neto, da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, a estrutura metodológica deste trabalho e a
minha inserção no personalismo ético, bem como o uso da
sua grandiosa biblioteca. Ao Professor José Gabriel Lopes
Pires Assis de Almeida, da Universidade do Rio de Janeiro.
os diversos textos portugueses. Ao ilustríssimo Professor
Aqlli/es Cortes Guimarães, da Universidade Federal do Rio
~e Janeiro, manifesto a minha eterna e sincera gratidão pelas
~ções extraídas como aluno-ouvinte no curso de Mestrado d_o
rograma de Pós-graduação em Filosofia do Instituto de Fl-
~~~0:~ ed~:(ên~ias Sociais (IFCS), que constituíram um ver~
õe mwm aquarum nos meus pensamentos e refie
x s, sem 0 qual seria impossível a ex ata fundamentação deste
v iii
trabalho. bem como minha adesão à Fenomenologia. Ao Pro-
fessor Ricardo Lolm Torres, da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, a discussão crítica a respeito do rositivisrno.
Ao Professor Alejandro Bulgal/o Ali•are::., da Universi-
dade do Rio de Janeiro, as lições de análise filo.~óf•ca da Parte
Geral do Direito Civil, ocorridas no ano de 1991. Ao Juiz de
Direito do Estado do Espírito Santo, Wiflitm Couto Gonçal-
•·es, o debate em torno da ontologia e teologia no direito,
assim como o uso da sua biblioteca. Ao Juiz Federal Wanderlev
de Andrade Momeiro, o acesso à sua impressionante biblio-
teca particular. Ao Procurador Regional da República. Mario
Pimenlel Albuquerque, por ter me franqueado o ace.~so a algu-
mas das obras raras citadas, bem como as discussões sobre
as linhas gerais dos pensamentos filosóficos indicados no tra-
balho. Ao Professor Ricardo-Cesar Pereira Lira, da Univer-
sidade do Estado do Rio de Janeiro, a receptividade das con-
clusões acerca das categorias gerais do direito apresentadas
durante o curso. Ao Professor Juan Dlll•id Po.mda. da Univer-
sidade do Rio de Janeiro, os questionamentos básiCO!-i de temas
filosóficos, especialmente as considerações sobre a obra de
Martin Heidegger. Ao Juiz de Direito Pérides Raimundo de
Oliveira, a exemplar liçào da possibilidade de cornpre!..:.lSào
segura e versátil do Direito Civil nos meus primeiros anos da
minha profissão. À Professora He/oi.1a Helnw Barho.w1. da Uni-
versidade do Estado do Rio de Janeiro, o seu apoio à minha
admissão no Programa de Pós-graduação.
Ao falecido c saudoso Procurador do Estado do Rio de
Janeiro, Paulo Francisco da Rocha lAgoa, os longos anos
de debate e também a doação dos livros determinantes para a
conclusão da pesquisa. Ao Professor Flávio Humherro
Pascarelli Lopes, da Universidade do Amazonas, os livros
colombianos e venezuelanos pesquisados. Ao falecido Pro-
curador do Estado do Rio de Janeiro, Dirceu de Oli1·eira e
,,
Silva, a conliança nas minha~ observações sobre o tema nos
idos de 1988. Ao Professor Mauricio Jorge Pereira tkl Mota,
da Umverstdade do E~tado do Rio de Janeiro, o uso da sua
precio~a biblioteca. À Maria Hekna Fahüio, o incentivo à
minha carreira docente. que tanto innuenciou na elaboração
deste trabalho. À Famf/itl F(1lnão, minha honrosa. sincera e
eterna grattdão. Ao Professor Américo AugtH/o Not:ueira
Vieira. da Universidade Federal Fluminense. as considera-
ções sobre Onega y Gasset. Ao Profes~or Flário Atlliittio
EHeves Ga/dino. da Universidade do Estado do Rio de Ja-
neiro, pela indicação dos textos sobre preten~ão c situação
jurídka. Ao Professor Gustm•o Klolt Mülfer New;s, da Unt-
versidade Estácio de Sá, os debates imciai~ da estrutura da
dtssertação. Ao Juiz de Direito Lui:: Norrmlw Dama.\, por ter
me franqueado a pesquisa na sua majesto~a biblioteca. À Ftm
)lmg. da Univer~1dade de Línguas Estrangeira.<. de Pequim. o
texto processual de Macau. Ao pesquisador Femwulo Gumu
de Miranda Nello. a sua incan~ávcl c sincera p<micipaçiio no
segundo momento da pesquisa da prctcnsiio e da .<.ituaçiio
jurídica. À Advogada Camile Vieira Gome.\· Guimarfie.1· Cax-
tro, o texto de Bergcl. Ao Advogado Lui:: PeiJ.olo de SitJIIl'Íra
Filho. algun~ dos textos pc~quisados sobre a situação jurídi-
ca. especialmente os referente~ ao conflito de lei~ no tempo.
A Procuradora do Instituto Nacional de Propriedade Indus-
trial. Lucia Carmen Teixeim Grmçalve.ç. a leitura e rcnexôc~
relativas ao capítulo da re~ponsabilidadc.
Ao falecido Advogado Amadeo Macedfinio, as orienta-
ções iniciais na minha redaçiio jurfdica realizadas nos
primórdios dos anos 80. Ao meu liel amigo, o Advogado Renmt
Fraga Tostes. a árdua e alentada tarefa de redefinição da
estrutura do texto, com a paciência e precisão até então des-
conhecidas por mim. Ao Advogado Jo.~é O/avo To.~te.~. a ami-
r..adc fraternal que tanta segurança me proporcionou no início
da minha prolis~iio. Ao Advogado /o rio Siqueim D 'Aie.~smu/ri
Forti, toda a revisão do texto. À Advogada Maria de Fátima
Femmules, a corrcção onográfica. Ao colega de trabalho Flá-
I'ÍO Borges do Nascimento, a forma discreta e serena. mas
sempre bcm-humorada. com que resolveu os a~suntos admt-
mstrativo~ e funcionais que me acompanharam no período de
realtzação deste trabalho. Às professoras Sctbim• Katlwrmtt
Goertz ele Stmta Ro.1a e Amtetle Urw/a Rwt~e dt• Souza. as
instruções da língua alemã, bem como a benevolência quanto
às minhas tradicionais di.~per~ões na sua aprendtzagcm. À
Professora Myrian de Filippi.•. as da língua itahana. e todo o
de~vclo c auxílio. especialmente com seu método dialógtco
de elucidar dúvidas c obscurid.ildcs cxtstenciats deste ~cu alu-
no. Ao Doktor der Mcdizin Tlwmm Jürgen GoMa. os textos
alemães origmais de Borncman c Okud.il. À amiga e confi-
dente, Professora Flora Stroze11berg. o apoio pessoal c o au-
xílio in~titucional do Depanamento de Dtretto Posiuvo da
Universidade do Rio de Janeiro. que esteve sob sua chefia no
período de elaboração deste ensaio.
À Advog<~da Cláudict VaUria Cm: Fo11tes c ao Bacha-
rel Clúutlio HenrÜfiiC Cmz Frmft'l, meus irmãos. pelo abngo
e alento que sempre me derllm e. por me pouparem de
incontávei~ t.ilreflls quotid•anas. inconvementcs e perturba-
doras. c o inefável incentivo cmocionlll durante todo o perío-
do de estudos. Ao meu pai Wulter da S1/m Fmue•. a rctidão
intelectual c a inspiração exemplar para a ~ocação c1cntírica e
autodidata. À minha mãe Yara Cm: Fomes. o carátcr huma-
nitário que imprimi a este trabalho. À amada Elttille Concei-
ção de Oliveira Meceni, agradeço a atençilo permanente e a
marcante c inconsciente provocação da total rcvisào das mi-
nhas convicções e conceitos de vida e existência no curso do
ano de 2000, o que redundou no terceiro e últtmo momento
da redução deste trabalho.
À U11iversidade (/o Estado do Rio de Jcmeiro (UERJ),
que primeiro me recebeu como professor no ano de 1990. e
também pela admissão no seu Programa de Pós-gro~duação em
Direito, em 1997. À Universidcule do Rio de Jmwiro (Uni·
RioJ. a que tenho a honra de penencer como docente desde
!993. e na pessoa do então magnífico Reitor, Professor Hans
Jiirge11 Fernando Dohman, e do atual, Professor Pietro Novelino,
0 apoio institucional ne.~ta pesquisa. Agradeço também à Pro-
fessora Maria Teresa Wi/tger1 Tavares ela Costa Fomoura, en-
tão Deçana do Centro de Ciências Humanas da Universidade do
Rio de Janeiro. e da atual, Professora Maria Jo.w! Mesquita
Cavaleiro de Macedo Wehling. pela especial atenção e apoio à
minha carreira no Depanamento de Direito Positivo.
Finalmente, go~taria de fazer um e~pecial agradecimen-
to àquele que depositou confiança na minha admis~ão na
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, como professor
no curso do ano de 1990, além da orientação e discussão
desta obra. a receptividade e confiança no último decênio da
minha vida acadêmica, a quem eu também dedico este traba-
lho, Professor G11stavo Tepedi11o, da Universidade do Estado
do Rio de Janeiro.
x.ii
PREFÁCIO
xiii
pai~ fonte~ concernentes ao tema. caractcri~adarncntc a~ ale-
mã,, como cm um retorno i\ grande ctvtlísuca hr;t,dctr<t d<1
pnmetra metade do ~éculu vtnte. os clhstcu' alemães dn
pandcctí'itica.àfrenteWmdscheideDcrnhurg.ctamhérnclá'i-
~~cm e~pcctats como Kohlcr, além de autores mcrm' farno~o'
m:J'i tmportantcs como Burkhardt c Ocrtmann. Bem como os
francc>e'> como Jo~scr:~nd c Salellles Ma'> ao lado dm trata-
dm ciÚ'i'iiCo'i, farta e acurad:uncntc uuli7adm. cncontr<ltnO'i
no h no a' obra'> mai'> rcccntc'i, inclu'iJVC a'i que vêm dclt
ncandoacorrcntcdo"novodtrcttoctvll"ou adodcnomtnado
· dtrcito ctvtl con~lltuc!Onal"
Com l'i!O tcmo'i. na verdade. uma moslla da contrnutda
de do ~abcr JUrídJco octdcntal. dentro da qual a~ dc.,conttnul-
dadc~ ocorrem como momento'> c como contraprov.t<;. abran-
gendo contradtçõc-;, rccxamc~. equívocos c connuêncm'>
Um hvro implica, cm 'illa clahor<~çào, um crc,cuncnto
externo. que con'ila da con'itruçào de ~ua' p<~rtc- c d<1 rcda-
çãode'icutcxto(-;uastc'iura,dt!·\ccmttaltano),cumcrco;c,-
mcnto mtcrno. que corrC'ipondc à matura(fiiO de 'cu conteú-
do. que<;c arttclllac <;e aprofllnd<J. Noc<Jso do hvro de André
Fontc'i, a C'itrutura cxtcnor rcprc\cnta uma pccultar \CqUên-
cta de p<~rtC~ c de parágrafo'>. que de certo modo rcprodu7cm
o própno ttmeráno do<; qllC'>llonamcnto'i c da ullh7<1Çàn d<1~
fonte<;· a cada pa'>'>O um C'>crupulo'>o balanço c uma rcahcnu-
ra da rcncxào
Há livros que são como tapc(farta.\, mtcÍrt(fO~ c tnc;o;;tnc:i-
vet.'i. Ülltro.\ 'iiio colch<Js de retalho<;, ou \àu como l<~bmnto~.
onde o lcnur não 'iC uncnt<J f<~cllmcntc- ou de onde não 'ii.ll.
O presente livro lembra um<Je.o,cadaria, que dc'icc ao'ia'ipec-
tu; mar~ profllndo'i da quc ... tàu, c que 'oobe p<~ra pl<~no~ mat'i
claro'> e cxphcna conclu~ÕC'i De fato cabe adm1rar o paciente
c,forçodoprofesMJrFontC'o nosentrdodcdcslind<~rc;ncgori<~.'i,
tnciU'-tVC analrsando um por um os divcr~os concertos afins
ao de pretensão: ou aqueles que de algum modo podem ~cr
pensados como referência para o seu correto entendimento.
Sempre. como di~se. uma reabcnura da reflexão.
Com efeito o deslinde de conceitos tem sido uma das
caractcrfsticas formais mais próprias do pensamento jurídico.
Ouo Brosiin, cm breve c notável livro sobre o tema. mostrou a
corrclação entre o modo de trabalhar do jurista. sobretudo o
medieval, c o do teólogo: a vinculaçlio a determinados textos-
no caso o Cot7m.~ Juri.~- e a determinados autores, bem como
a ponderação do.~ prós c do.~ contras com alusão ao problema
dado. Banolo disse isto, Triboniano disse aquilo. Ou, mais re-
centemente, Kclscn disse isto mas Windscheid havia dito aqui-
lo. Dois mil e tanto.~ anos de distinções c conceituações trouxe-
ram para o saber jurídico (acentuadamente o privatfstico) um
acúmulo de sutilczas e de disputaçõcs ("questões disputadas)"
que chegam ao.~ no.~sos dias. Cada época. senão que cada ge-
ração, vem reelaborando este legado e reconstruindo seu arse-
nal de tema.'! c de problema~. Daf a cumulalividadc de tal lega-
do. c daf as recorrências bibliográficas sempre encontr.adas na
característica erudição dos juristas.
Nem foge a isto o presente livro, com sua admirável
erudição. Não que o Autor se limite, como no mencionado
caso do teólogo, a sopesar autoridades: ao contrário, repensa
o que elas disseram, recompõe o conjunto de afirmações que
constam da doutrina. busca com empenho crítico o caminho
mais convincente.
Infelizmente. c isto fica dito como expressão da mais fran-
ca cordialidade acadêmica, não concordo inteiramente com
cenas idéia'! do autor no que tange à hermenêutica, bem como
no referente à norma (d. itens III e IV do § 3° da Pane IV).
Vejo na hermenêutica um problema teórico e na interpretação
uma ati v idade prática: na construção um resultado do processo
interpretativo: e na norma não propriamente um juízo que visa
o eJturne de tcJt!Os. mus o con1eúdo deomológico do~ próprios
texto.~. senào de certas pnlticus. M;~s tudo isso vem ~cndo hoje
ohjeto de indaguçõcs novas. c as <JUCstôe~ c.~tào cm ahcrto.
Na década de 20 do século passado. Kclscn escreveu
um polémico estudo sobre a ciência jurídica como ciênci3
nonnativ<l. busc;~ndo rctlr<l-l<l. sem tomü-la como ciência na-
rural (nem ··po~itiv;l''). do 5mhito das (iá.I'/<'SII"i.l'.l'<'ll.l<"huf/<'11
A ênfase normalivisw do autor d;~ 'Teoria Pura"" não con~c
guiu. porém. subtrair o saber jurídico ao conraro das ciêndus
sociais (ou genericamente. das '"humanas""). Do mesmo modo
permito-me dizer que o propósi10 do professor Fontes, con-
signado à nota 17 da '"Introdução''. no .~cnlido de dar ao seu
terna um tratamcmo cstrilamentc jurídico. não o impediu (fe-
lizmente) de recorrer a considerações rilosóficas. lingUísticas
e psicológica.~ no esforço de compreender mais completa-
mente certos a.~pectos de seu tema. inclu.~ive ao falar de es-
truturalismo e de funcionalismo.
Caberia. ainda, aludir ao problema da conccituação do
instiluto estudado. A pretensão como siluação: recordo aqui a
noção do homem como ser situado. na concepção de Sartre.
Dir-se-ia que todo o direito envolve situações. que ~ão as cir-
cun.~tâncias me.~mas da conduta. Talvez ocorra no conceito de
situação uma persistente e insanável vaguedade. que provém
do seu caráter fáctico, c também de sua ambigüidade: a situa-
ção antecede a conduta, inclusive a que se acha "dentro" dos
aios jurídicos, mas ao mesmo tempo ela é um conceito jurídi-
co e est:í nos atos mesmos. De qualquer sone creio haver na
idéia de pretensão uma latência ou uma vinualidade que se
relaciona com a vontade: um ceno voluntarismo parece insi-
nuar-.~e naquela idéia. Sem a "concreteza" não se tem um su-
jeilo que pretende: neste pon1o julgo aceitável o pensamento
de Cóssio sobre a conduta, que, ao lado dos "conteúdos
dogmáticos", forma o .mb.~·trato do conhecimento jurídico en-
tendido como conhecimento-por-compreensão.
Talvez c~ta~ angulaçõc~ discrepem do padn1o eminente-
mente técnico do tmbalho de André Fontes. Mas o sahcr juridi-
co vive da connuência do fonnalismo conccituador. que corres-
ponde ao cla.~sicismo. o cla.,.sicismo pré-napoleônico c também
pós J;avignyano. presente nos cxegetista.~ e nos pandcctista.~. c
do infonnalil\mo, ligado a outros momentos (como a indagação
pelos interesses). e, ligado à crítica do legalismo (não propria-
mente da ''dogmática''), feita entre outros por Fram,·uis Geny.
Por sinal Hcnnann Kantorowicz escreveu em 1914 um interes-
sante en:o~aio sobre momentos fonnalistas e momentos não-
fonnalista." no saber jurídico moderno.
Nada disto visa negar a distinção entre o cunho formal
do direito- não há direito sem um mínimo de formalidade -e
a tendência a reduzir o seu c·tmllecimemo a um prisma for-
mal, como, entre outras. a "teoria pura" tentou fazer. Nem.
por outro lado. negar a imponância da:o~ análises fonnais den-
tro da privatística, herdeira. como ficou dito, de uma respei-
tável con:o~trução conceituai datada de séculos. Pode-se mes-
mo dizer que em cada problema específico põe-se à prova
todo o arcabouço do Direito Civil.
Mas regressemos ao livro. Mencionei a considerável eru-
dição do autor, bem como seu empenho em percorrer todas
a.<~ linhas conceituais necessárias ao conhecimento do tema
escolhido. O profe5sor Fontes concentrou-se 5obrc e5tas li-
nhas com paciência e competência, cercando o seu objcto
com objetividade: implacável c frutífera.
Este livro representa uma contribuição das mais sérias
ao estudo da pretensão. e cenamente constitui um ponto muito
alto dentro da produção dos novos juristas brasileiros.
Nelso11 Salcla,/1(1
xvii
APRESENTAÇÃO
x.ix
O trabalho que se segue destina-se a submeter o institu-
to pandectístico da pretensão ao conceito das situações jurí-
dicas subjetivas.
O Autor
SUMÁRIO
PARTEII-AUTONOMIADAPRETEliiSAo ............................................ 33
tJ•Noçio ... ······································ 33
l'rHiscórico................ ............... 34
IJ"AsleOriuniili&UII .................................................................... 36
xxi
§4"Cooceitosoone~::os ... J8
1- Pretcnsãoee~::igêncla ...... . 39
11- Pretensãoeprelensãoproccssual ...
111-Pretens3oedireitosubjetivo. 41
IV-Pretcns3ocintercssclegítimo. . .. 43
V- Pretens~ocdireilo polcslativo ...
VI- Pretensão c responsabilidade 45
V\l-Pretensãoercsistência 4.8
Vlii-Pretcnsãoecxccçào .. 49
lX-Pretcnsàoeprcscrição... 50
§6"Aprclenslocomoaspiração ..
l-Noção ...
...... 63"
§7"Aneccssidadcderevisilodanaturcz.ajurid•cadapn:1Cnsào
§ 8" A prelensikl como uma categoria diferenciada de poder
§ 9" A intcgroç3oda preumsio aosislema dassituaçõesjurfdicas
subjctivas ...
Pane!V-A,iluaçãojun"dlca .....
§2~NmurczaJun"dtea ..
§J"Fundamemos ...
l-Ale! ...
VI-Anomlajun"dica ..
V -Ac~lruturadanorma ... ""
85
Vll-Ocomandojun"di~-o
§4"AsconM!qdênciu;danormaJuridlca ...
1-A,con~cqUênc•J.Sdasnormasatnbunvasdedevcrcs·
arclaçàojuridlca
11-Ascon,cq<.lência,da,nonna~alrll>ulivasdccfcuos·
asuuaç~oJun"d•ca
111-AconcepçilomualdcsllUaçiioJUn"dica
93
§l"Gcr. uscmd•v•duaJ< 9J
§2" Ab~lralaseeoncrcms. ......................................... <)4
§ 3° Pnm:irias c mslrumcntru~
§4"Sunp!csccomp!cxas ...
§S"Composla.<ccolel,vas ............................................. 96
§6°UnissubjctivaseplurissubJcÜvas ... . ...................... r.n
§7"0l>Jcllvascsubjellvas ...
§8"Subjelivasalivascsubjelivaspassiva.<
§ 9" Em relação a si mesma ...
§lO Não-jurídicasepl"é·JUrfdicas ..................................... Q9
§ IIAsiluaçlojurldlcanodireitowclalisla.
xxiu
PARTEVI-ASSflUAÇÓF.SJJJR.fl>lCI\SSUlJ/EllVAS .•...............•........•... 101
§ I~Ativas ...
1-0direnosubJcuvo ... . ..................•...........•..•.... 101
'"'
Vl-Aupeclauva ...
§2"1'asSI\"a5 ...
108
11-0estadodcsujcl~;lo
111-0ónu~
...
""
PARTEVII-CATI.'GORIASAFINSDASflUAÇÂDJURIDIC/1 ..
X -Figuras jurídicas ..
((Nl.l.TSÓES •...
. ............................... ··········•····························· I~)
' VIEIRADEALMEIDA./...6sictlehmrmuJr.2.ed.Coimln:AnnenioAmado
Edil0r,l961,p.7.
APRETENSÁOCOMOSITlJAÇÁOJUR(I"JlCASUIIJI:IIVA
1 DirilrodrlkPrullltme.vol.ll. Trud.CarloF:addaePiloloEmiloBc:nsa.Twim;
l.ITEf,l902.p.9S.
'0p.ciL.p.9S.
1 CARNELUTTI,op.dt..p.t08.
• FREIRE. Honu..ro. Oaprçtensioaodirei!Osubjc:tivo.ln: &mdossolilioose
Socillis. Recife: UniYCfSkladc Fedc:raldc Pernambuco. \101.1. n. 2. t968.
A PJU:THISfiO COMO SITUAI;'i•O JURJOlCA SUUJI:Tl\'A
' Portodos.\·.GOMES,ORLANOO.op.cít,p.ll4.
" ESPiNOLAeF.Sf>fNOlAAUiO.q:t.cit.p.002e603
Por todo.~. v. MARQUES. José Frederico. Momwl dedireitoproct·.\·srwl çlvil.
voi.L~Paulo:Sar.Uva.1987.p.l52e 153.
Er.ecçào deve ser feita a Ponte.> de Mirnnda, que mesmo nos seus escritos llc
proccsso.acompre.endiacomoumpoder.
Descnvo\vimentoporquefoiapretemiinconligur.xlaoficialmcmccm 1856Ç(lfll
a obrndc Windscheid (Die Actio dcs rõmischcn Zivilrechts vom Standpunktc
dcs heuligen Rechts), c asÍ/IWÇiio jr1rid1ca somente em 1908, com a ode Duguil
(Ú' Droil Social Ú' Droilltulividue/ e/ Ln Trwr.ifonnarioll de L' Élat).
" lmpõe-scoJc&lcjá=lvarqucofrm<Í<IIIllli.rmonàoscconfuiKiccomrel<·ologro.
porque nàoéumpmblcmadccanlhcnncnêulico.mascpi'ICmológico. porquan-
to é na aJiludc cpiMcrnológkadc movimcnla<;ào doconccimdc •ilua<;ôcs JUridL-
ca.•subjCiiva.,quccstáa.•scnladaa\uavoca<;~odccornprecm!cra.\dLvcrsa.\
indiVLduahdadcsretrJiadasncsiCJrJI!alho
Perfi;. p. 119c•i$. Além disso. v. 11 DmlloCn it.. n.-1/t~ ú·glllll<l CoWI/II::Jtmtlf.>
Nápoles: ESI.l984.p.270cs.•.Aaphcaçàodo...crnLccLtosdce.\lnlllmlCjrull,·<io
[XldescrVLSl:LnaobmRemi.I..•IOtlt'<h1Dt!birm·Rullul::itwfCn:duo PI::.RUNGIERI.
Piclrn. Nápoles: Jovcnc. !968.pu.<lÍm. Vidr::,ainda,Pmftl• lililll;:i<»udidel Dmno
ÜL'IIe.Carncnno:Jovene, J975.p.l0le 102,bcmcomndr::rncdocsf.CCÍiicopur;lo
C<Uálcrfunc•onaldassítuaçõcsjuridicassullJciLvas.p.l~Sc 136.
'' AconccpçãofuncionahsladcscnvolvidancslctrJbalhoédecunhoC!olritamci\-
!CtOCIIiCil-JUridJco.lastrcadanaoncntaçãou-.LÇ".JdaporP,ctroPcrlingtcncnàode
nmurezasociológica.rwilopelaqualproposiiaiLncntcopcns.amenlodcNiklas
Lullmann.dcntreoutros.nãoéconsidcrado.
" Sobreapcrspeclivafuncionalista.paniculanncnlcaphcadanoBr.JSLlàsca!c-
goriasjurídicas.cspccLalmcnlc noDire•toPcnal, v. a nolávcl obra de
TAVARES.Juarcz E.\tCvam Xavier. Tl!onadoinjll.llopellal. Belo Hon~ontc:
DclRcy,20CXJ,pa.uim.
A PRCT'EN~ÀO {"0MO SITUAÇÃO JURÍDJCA ~ldiJI,TI"II
§I"
NOÇÃO
l Tcoria0bjctivi$1i1dclbun.ac.'Crc:~dapn:!Cns.ilo.
• COMPARAlO.RibioKonder.PONTFSDEMIRANDA.F.C. Tll'.ifUOOtlt>diti'UO
prio'fl(/o. TomoS.RiodcJDOOiro; Dorsoi,l95S.p.4SI.
'ktm
10 A rR!m:NSÁO COt.IO SITUAÇÃO JURÍDICA SUDlllTIVA
§ 2"
A DEJo'INIÇÃO DO CONCEITO DE I"RJo:TJo:NSÃO
11 ESPINOl.AeESPlNOLAAUIO.op.ci!.,p.fi02.fliJ3.
11 TORRENTE,Androa:SCHLESINGER.Piem.MtllllWeflidirilwprilylllJ.I2.cd..
MiiOO:GiufJiê.I98S.p.74.
11 Pt:lrtodos.Kllhler,op.ci!.
w BROX, Hans.IJigemeitwrTeildes BGB. 23.00. Colônia: Qu1 Heymann.~ Verlag
KG.I999,p.2.11).
" Portcdos.SCHWAB. Die~er.Ei•!ftihnmgillda.~Zivilrrd•r. 13.00. Heidelbe~g;
C.F.MWierVcrlag.l997,p.87.
16 TORNAGHl. Hélio.ComellrárioscwCtidigodeProt:,.ssoCivil. 2.cd. SioPau-
lo:RT.I978.p.280.
" Mcsmof'onlesdeMiranda,comiOdasuaautoridadesoteolema,admiteque
ole!mO.Wconseguiu,aprincipio...:ceberumsignifiCadopn:ci!IO.CI'Jitlf!llrdrio.s
à C01rs1i1uiçiio dl' 1946. Tomo I. l.ed. Rio de Janeiro; Borsoi. 1960. p. 124.
lgualmerue,Bomemannnoprefáciodcsuaobra.
11 Dessafonna.livredacooceituaçiolcgalalcmi.porserdenacionu.lidadesulça.
Burckhardt.Eill}iihff1118,p.21.
J2 ,\PRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JVRfotCA SUUJHlVA
" PortO<ios. MARQUES. José Frederico. Mlmtwl lkdireilo prtXf.'J'Sllal civil, vol. I
SOOJ>:wlo:S<u-.úva.J987.p.l52cl53.
"' Ncs~ ~mi do. por todos. embora não negue expressamente a existência da
prc~cnslloma!crial tmtalallCStetrnbalho. MARQUES, José Frcdc-rico.idcm.
PARTE I- A llõORIA DA PRf>TENSÁO
§ 3"
SI~MIÓTICA DA PRETJo:NSÃO
"Constilui~lexicológicaparaoprogrcs.'iOdnsinve51igru;mcienlili
tmapOIUCUia!Wç1odele:fm5(DI11umemcadadência. MONDOLFO,Rlilifo.
Pro#JkiiiiiSrrnhodosdt Uwesfigariies IWIIi.çlóritl tlajilo.\"tljhl. Silo l'lLulo: Ed.
Mcwn:.Jou,t969.p.1At.
" Élignodeldaip:Demburgenlcndiaqueemidiomaulgulnsecncuntr.lriaum:l
lr.lduçllosatidal6riaparaapalavru"Anspruch".Put11khe11, vot. t,§Y.J. Berlim:
W.H.MUIIer,t892 .
.e COII.WIIIIIerqiSIIOnaEnciclopédiaS:uaivadc Dirciw..cdcmodufund:mlCnlll-
do.o imporuu~te trabalho de Homero Frcin:, Da prclc:n!lãoaudircito subjcUvo.
ln: Esiwltn Polfli<'ost Soâoi.t. Recife: Universidade Feder,ll de Pem:unbui;O.
vot.t.n.2.1968.
D AdmilemosllUIOI"CSnaobraeiladaqueosentidoliltrulde"Anspruch"éode
''prelCSaK.masaceniUaqueosenlidoqueWindschcidimprimiucomoo"falode
(ftlenier'', signirlc:aria. narmlidade '"Jmendercomo fundamen10 jurídico" e,
porisso.araziD(''nlgione")iofundamcniOjuridicodaprciCnsOO.•nolivopclo
qual traduUram "AII5(JIUCh"pcr''ragione" (razão). Édespiciendo rcgistmque
enaliiiJalam(IOUC055eJUidores.
I'ARTEI-ATEORIADA PRF.TI:NSÃO IS
:~r~~~:::c;;:,,~~~~:;;;:~;::~;:~~~~-·;~~~;,~~~;·.~:
Rio de Janeiro: Freiw 8:~~~105, 1944. p. 29-30.
" ~possivel queostnlbalhosdcSaleillc!;queforo.meserililllem fro~ncêsec.-..m
conbecidasnoBrnsilatribufssem..eomoiCmpo.llpalavru,.,...tf'll.Vioomesmo
signif~eudoquc''pll:téntiun".
§ 4"
ÜRIGEM
_
s.entido,CH!OVENDA,Gu•seppe.Saggididinfloprous.maleCn•ile. Roma
Socie!à&huu:cFomltaliano,l930,p.511.
.
'-~ OllOVENDA.Giuseppc.Saggt,voLI,p.)ess
• llilin
I'Aifffi I - A TEORIA DA PRETENSÃO 17
·-..............
., BORNFMANN,op.cir.,p.l5.
·-
... D:lidcm.
·-
·""""'
18 A PRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JUR1DICA SUDJETIVA
§ so
0 NASCIMENTO DA PRETENSÃO
"lbidem
' """'
"""'=
'" Seguindo~ tnlhade LEVI. Atessandro. Teoria getremletlel til ri/lo. Pádua:
CEDAM,t950.p.271
PART:E I - A moRIA DA PRETENSÃO
"
TEORIA 0BJETIVISTA
Tese~·~
defendida por August Thon na obra ''Norma ju-
rídica e direito subjetivo'', segundo a qual a pretensão não
seria coetânea ao direito subjetivo, mas surgiria somente DO
momento no qual a prestação restasse inadimplida. e sendo
assim se verificasse uma ilicitude. Segundo essa orientação. o
direito subjetivo consiste apenas numa prome.f.m ele 1111('/a. e
que, por isso. esta tutela do Direito Objetivo não venha. de
regra. invocada senão quando o sujeito sofra. ou quando me-
nos creia sofrer uma lesão na sua esfera jurídica. eis que o
direito subjetivo não consiste numa pretensão. mas numa pro-
me.f.fCI ele fJ/1!Iell.ftio.
O instante do nascimento da pretensão bem pode ser
traduzido pelo que os romanos designavam de Clctio naltl.
Sua principal consequência prática seria o de marcar o termo
inicial do prazo da prescrição.
A Teoria Objetivista é correlata à tese original de Brinz de
que a rr!.l'fJOII.mhilielllele surgiria em mzão do descumprimento:
pela insatisfação do direito subjetivo nasceria a lesão. c. conse-
qüentemente, a pretensão. Essa parece ser a opinião mais coe-
rente com a natureza da pretensão c a mais adequada a uma
explicação fundada. É a posição sustentada neste trubalho.
11
TEORIA SUBJETIVISTA
§ 6"
0 DUPLO SENTIDO DA l'RETENSÃO
'"' Éoqucpanx:etambémsigntficaranotaàpalavm"'An~pruch"'notcxtosobrca
actio rommta. de Wmdscheid .. p. 107. Como tem opinião diversa sobre a
""Anspruch'", aconclusãode Demburg é aparentemente distante. Buckhardl
prefere dtzer tere exercer. Einfunutg, p. 21.
<>! MEDICUS, Dicter.AIIgemehterTeil des BGB. 4. ed. Heidelberg, C. F. MUller.
Junsd.ichcrVCJbg,l990,p.33.
·-
"' MEDICUS.~aL
PARTE 1-ATEORIA DA PRlTENSÀO 21
§ 7"
0 CONTI<:ÚDO DA PRJ<:TENSÃO
~ lbd:rn
"" A rígida dblinçUoemrcco/1/elído (lnhah)e o/IJFio(Gegenstam.l) que a língua
alcmàexigeordinariamemeparJ~ig•nficarcdisllngmroquepi"<'Mdt<•doque.<e
refere,parccelerevoluídodousoparo.~am/em;iio,po•shojcnenhumr.J.modo
conhccimcmo pode 1gnomr a distinção scmânllca dos ICTTTlOS, cspcóficamcme o
Direito. que considcr.J oco/l/elido das faculdades que denvam da explicação do
direitosubjetivo,ecujooJ,jeroéacoisasobrcaqualscc>:.plicaooonlcúdodes.w
direitooomoumdosfenõmena; maisoonsolidados naCiênc1a. Sobre a teoria do
sigmficado no uso e na intenção. v. HARilERMAN.JIIrgcn. Pemamemopós·
metq,ollico.RiodcJanciro:TcmpoBrnsileiro.l990.p.I05ess. Elll Direilo,éfanaa
refen!nciaàdistinçãoentn:conteúdocob)Cio.Portodos,v.SIMONCEUJ,Viccnzo.
l.vnwzionididirillopm'tJtoitailmw. 3.cd. Roma: Alhcnacum. t9l9, p. t57
«> PONTES DE MIRANDA. Tmttr(/oda~ações.tomo I. SOO Paulo: RT.I970. p. 31.
TrotadodedireitopriVtJdo, tomo V, R1odeJUile1ro: BO/'SOI, p. 457. SCHWAB,
22 A PRI:TENSÀO COMO SITUAÇÃO JUIÜI>IC'i\ St!IIJETIV,\
§ 8"
ÜBJETO DA PRETENSÃO
§ 9"
FUNDAMENTO
" KOHLER.quit
72 NonrKljmidimemscntidoamplo.dc modo a compreender. inclu..~ivc.osprinci
pios.aqui viSioscomoumaespc!ciedc •wmwjuridimcom gr-o~.u dcabstração
111 """"""·
SCJ-IERNER.KartOUo.BGB-AJigemriK.'rTl'il.Munique:FranzVahlen.l99S..p.7.
71 Para umpn:cisoexomedodistinçãoenlre auiOOOmiaprivadacda vonlade.cf.
AMARAL. Fronc:isoo. Direito cM/ brcuileiro -lmroduçiio. R iode Janeiro:
Renovar, 1991.p.327.
·-
71 Nescesemido. por todos. KOHLER. Hcllnutop.cil. Não obstante a lei "confir-
mar" tal fundamento. v. HISCH.op. cit. p. 430.
24 A PRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JURfDICA SUIIJHIVA
§ 10
AS NORMAS llF. PRETENSÃO
NP= H+ C+ e
N P = norma de pretensão
H= hipótese
C= conseqüência
e= exigibilidade direcionada
§li
A PLURALIDADE DE PRf:Tt:NSÔES
'" MEDIOJS,Dicter.Cfl.ciL,p.34.TrunhémPO/'ITESDEMIRANDA,F.C.TmJt~tlo
dedirl'iloprlvm/n, vol. 5. Riode Janeiro: Bon;oi, 1955, p. 464e ss.
'9 PETERS, fmnk. BGBAI/gemei11erTeil. 3. ed. Hcidelberg: C. F. Mllller Vcrlag.
/997,p.J2
Pf\ltl'li I - A TEORIA I>A PR!;T!;tliSÃO 27
§ 12
0 CARÁTI-:R Rfo:J.ATIVO DA J>RJniO:NSÃO
§13
A CLASSIFICAÇÃO DA l'RETI<:NSÃO
'<~ Críticaqucparec.etersidoinici<ldaporBrinz.C[DERNBURG.H.Piuw/••m•,vol.
!,parte l,datrnduçãoda6.cd.porCicala. Turim:Fr.!lelli BoccaEditon, 1906,p.
'"'
"' NoBroiSil.por!odos,PONTESDEMIRANDA,F.C.Trowdodedireitoprimdo.
vol.S.RJOdcJaneiro:Bor.;oi,I9SS,p.4SS.
"' SCHACK.ql.ciL
91 Nestcsenlido.MEDJCUS,op.cit,p.33.
•m LEHMANN. Heinrich. TroJudodeDerechnCivil. Pane General, vol.l. Madrid:
Ed. ReviSiade DerOOx:l Privado, 1956, p. 140.
"'' LARENZ, K<Jrl. AllgemeinerTeil des Biirgerliclum Rechls.1. cd. Munique: C. H.
Bcck'sche Vcrlagsbuchhandlung,l989, p.246.
PARTEI-ATilORIADAPRFrllNSÃO 29
Kll wnz.claude.DroiiPriWAI/emm!d.Paris.:Ti!ee.l992.p.4n.
"" I.ARENZ.op.c:iL.p.246.
--
I..ARENZ,op.c:iL,p.246.
IIII
IIli wnz.claude.Op.c:iL.p.4n.
"" vonnruR.op.c:iL.p.290.
]0 A PRETENSÀO COMO SITlJAÇÃO JURIDICA SUBJETIV,\
§ 14
A REALIZAÇÃO UA PRETENSÃO
"" Disciplinadasproccssualrncnlepeloregimededellut~eiuçtiodafitk.
"" Sobre as pretensões regressivas. v. PONTES DE MIRANDA. F. C. Tmlrulotk
difT!itoprRYJJJo, vol.!i. Rio de Janeiro: Bor.;oi, 19!i5, p.471.
11" Pretensão condicionada ou mesmo a termo é previsla, dcnlre outros. por
ENNECCERUS,op.ciL,p.IOI: vonTUHR.op.ciL,p.257.
111 Como é cediço, a normaap/inlvel deve ser aquela que deve im:itlirno caso. a
limdeevilllrumvfciogenéticonofundamento(normativo)dapretens.lio.
••: Fatos vitois, segundo Petcrs, que podem germ' até todrios prelel/sik.r dirigida.~
aomcsmoobjccivo. (PEJERS. Fr:.tk,BGBAffgemeblf!I'Teil. 3. ed. Heidelbctg:C.
F.MWierVerlag.l'm,p.l2)
111 OsignilicadodaaplicaçàodanonnadepetensàoéumtemallioimportanlellO
DireiloCivilquejlilheroidcdicadoumabibliogr.diainabrong{vei.Por!odos.
Medicus.op.r:il.
u• SCHERNER.KaJIOtto.Op.dL,p. 7.
PARTli. I -A TEORIA DA PRETENSÃO 31
I) se formou;
2) nllo pereceu;
3) é juridicamente executável.
··-
PARTE II
AUTONOMIA DA PRETt:NSÃO
§ I"
NOÇÃO
§ 2"
HISTÓRICO
• ~ndoatooriaaoolhidapelocodilicadorcivilalemãoepclocotlilicadurpcnal
edadcfcsadoconsumidornoBrusil.
' Nessescntido.COMPARATO,op.cii.ConU'a: HORSTER. Hcinrich Ewald.A
Pane Geral do Código Civil Ponugub. Coimbra: Almcdina. I \)1)2, p. 166.
1 BcmcomoCJUira51igumsc::omelõllaS..
9 Naliler.Uuraa.lemii,cmboranOOescapc:ilsconlrOYérsiasquesc vêem no Br.e;il.
aorientaçOOmaisaceilaéadewaautonomia.Sugeslivo.porconcisão,éolelliO
deOKUDA.Masamichi,op.cit.,p.SJ7.
"' Oprimcirofoio&I:Jo.lmp!rioRCJrnano..Gcrmiv.waFREDI.PicfG~
Appumi di Didito Co.~tilllúcmule Compt1rato. 4. 11 Sistema Tcdesco (La
RepubbiicaFederole).Millkl:Giultre,IWl,p.I4.Nomesmoscmido: AARÃO
REIS,CariO!i David Santos. A f'loboraçiJodoBGB:homenagemnoccntenário
doCódigoOvil Alemlo. Doulrina, vol.l. NileiÓi: 10-lll!ililutodc Direito. 19'.16.
p. ISO. Coll!ioonleeo;tc llllimo, "Reich" é voclbulo lnlduzidoordinllriiUnenle por
impbio. que porlefsignif~eadoesuitamcniC alemiio, merece scrmanlido no
idiomaoriginal.scmqualqueru-.tdução.
11 Exprasiio que usamos porra7.Õçsestribli11Cntc hist6ricas. dc5providas de qual-
querconlcúdoidoológico.cspecialmentediunledafanacxploraçllonazistapata
oqueseriapretcnsamcniColU"Reieh".
PARTE 11- AUTONOMIA DA PRETENSÀO 35
§ 3"
AS TEORIAS NIILISTAS
:n AARÃOREIS.op.ciL.p.l56.
" WIACKER. Fr.!ll7.. HislóriadodireiiOpri•·odo modenro. L1sboo: Fundação
CaJousteGolbcnkian,t'JliO.p.Sffl
:::: Um direito não limitado no tempo e espaço era o mais útil aos objetivos supra·
eslataÍs dos Jurisl:as alemães, a lim de atingir todos os estadoo gennânic::os. que
atéenlàoeramdivididos.
I'AIHE 11 - AtrroNOMIA [)A PRETENSÃO 37
§ ••
CONCEITOS CONEXOS
"' AindaRoguinéafigwapirx:ipal.
:ro Por todos. v. alnlduçlodoC6digoCMI.AiemilotkMeule~uure, op.cil.
AUtoNOMIA DAPRETUlSÀO 39
PRETENSÃO E EXIG~:NCJA
II
PRETENSÃO E PRETENSÀO PROCESSUAl.
III
PRETENSÃO E DIRio:ITO SUBJETIVO
" TaruoassimqueoautordeexpressiioalemD.Buckhardt.queéMifÇO.e.poruuuo.
livre dos grilhões tcKtuais do§ 194 do Código Civil Alemão, Ulmbém prefere
poder a direito. É verdade que Larenz, emn o !leu pensamenlo de aspir.tção
generalizada..mesrnoscndoalemão.Uimbémoutilil.OUnumaúnicapu.o;.."~:~gCmde
seu livro.
.., Andrca Tom.mte na sua ineompm:i.vel capaeidadedeeoneisào, preferiu a pala-
vrapoderparasubstituiralocuçiodireilo.SIIbfrtivo,muiiOmais pelapeculiari-
dadedo instituto do que por amor à simplificação.
., HORSTER..HeinrichEwald.ApomgeroldoC6digoCMiporruguiY.Coimbra:
Almcdina, 1992, p. 166, no semido de e11.igir a prestação. Contra. por todos.
COMPARA.TO.op.cil,p.ll6
• New:sentido. TIION,Augusl.
.,. COMPARATO.FabioKonder.Op.cit.,p.ll6.
"" Nesse senlido: BUCHER. Eugen. Das Subjective Reclltal.t NormJif!llU/1-
RSbefugniJi. TUbingen: J. C. 8. Mohr(Paul Siebeck), 1965.
PAR'fE 11- AU'fONOMJA DA PRETI:~'i.\0 43
IV
PRETl::NSÀO E INTERESSI~ LE<;ITJI\10
v
PRETENSÃO E DIREITO POTESTATIVO
VI
PRETENSÃO E RESPONSABILIDADE
VII
PRETENSÃO E RESISTÍ:NCIA
n Dandoàexecuçãoforçadaumcarálerrcalista.
71 MARQUES. José Frederico. Mamulid~direitoproce.r:ntal cM/, voi.IV. SiiO
Paulo:Saaiva.l987.p.42.
" MOREIRAALVES.op.cil,p.4.
111 CARNELlJT"JT.Francesco./rutituciol~estklprocesocivi/, vol.l. BucoosAin:s:
EJFAI97J.p.31.
11 En1endida aqui como 'confliiO de interesses qualificado por uma prek..-nsão re-
si.uida".segundocl6ssica~dcCamelulli(cf.CARNEl...I.ITil.Fmnce;c0-
Tt!Orio [CO!erule dft diritto. 3. ed. Roma: Soe. Ed. dei. 'Foro Italiano·. p. 20).
&! Dai porque no Br.~Sil FredericoMarquesprefereresíslêncíaou insalísfação.ln:
Mt11111Ultkdireilo~SSJIDlcivil, voi.I.SãoPaulo: Samíva. 1987.p. 7.oonsoan-
leconhccidaailica.deGUASP.Jaime.op.cíl.. p.l2e 13.
PARTI: 11 - AUTONOMIA DA PRETENSÃO 49
VIII
PRETENSÃO E EXCEÇÀO
IX
PRETENSÃO E PRESCRIÇÃO
·-
91 MESSINEO, Frnnccsco. Mm11U1l drtkreclwcil'ii\'CtJI/lelt"WI. t. 11. Buenos
Aira;;:EJEA.,l979,p.61. .
'" PErERS.op.ciL,p.l6.
1111 PAWl.DWSK.Lop.ciL,p.l44.
101 kbn.
oro MES.SU"--EO.op.ciL.p.61.
o(l"l HJRSCH,alriswph.DerAIIgenriii('Tei/.sBGB.3.ed.Colõnia.Berlim,Bonn
eMunique:CariHcyrnanns\.leriagK.G.. l997.p.400.
101 PETERS.op.ciL,p.l6.
A PRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JURIDICA SUBJETIVA
l2
118
PETF..Rs.op.cit,p.l6.
: HIRSai.qJ.cit,p.40).
PETERs.op.cit,p.l6.
Q PETERs.op.cit,p.J.S.
PARTE III
A NATUREZA JURfDICA
DA PRETENSÃO
1 Aulores nlo influenciados por tais considerações pn:fcrem alribuir a esse ins-
trumento 16cnico-juridico idenlidade própria a de um 1ipodc poder, que nlose
confundiriacomodireitosubjetivo.
~ Considerando que ato niD é poder.
S4 ~ 1'1\ElHIS,\O COMO SJ11.1~Ç,\O IURfUlCA SUIIIJ:TIV,\
11"
A PRETENSi\0 COMO DIREITO SUIIJETIVO
1
NoÇÃO
- ' BOit"<EMA.''N.q>.ol.p.l7
Rea,hud;a por R:11ser, n.e:.st: senudo OKUDA. Masanucho. übcr dcn
~~~111 deulschmBGB ln:A.ro:hiofürd•~cm/isrucllePraliS.
' ~~SiC)a.IOlalmeou<Eata.C\Jfnopor~OKUDA.op.,;il
'~~~·l-::p.~A.IJB~rTril~sBGB.S.ed.J-iejdelbelg'C.
~~~RTE UI- 11 NAnt~EZA JURIDI(II UA PRI.THI~ÁO 55
II
CRiTICA
' Scja.canoaJo(Carrdulll).sej:lcomoporkr(Tona~~C).50e)IIITII':I-mJCOfTIOr=io
(FaddaeBcn-;.a)ejandda<k(CIC:IlJ)
56 "' PRETENSÃO COMO SJru!.ÇÃO JURfDICA SIJBIETI\',\
§ 2"
A PRETENSÃO COMO ATO JURfDICO
I
NOÇÁO
1 OKUDA.q>.cit..p.537.
0 PAWLOWSKI,op.cil.,p.l44.
" V:ilc oonferiros argumeniO!Ide Ronaklo Dcnalitoda.CunhaCampos.ln: EsiN-
do.i rkdiTritopromSSUIII c-illil. Uheralxl: S1E. 1974. p. 51 e ss.
11 CARNELIJTTI.Franceiw. butiruciotll!'.rddpnx-nocMl. BIICIIOIIAioes: EIEA.
1973,p.)l.
sua posição diante do direiw. razão pela qual o direito não
seria um pressuposto da pretensão. e com clõl relilcionar-se-iõl
por meio de outro instituto denominado ra:iio da pretensiio."
11
CRÍTICA
§ ,.
A PRETENSÃO COMO RAZÀO
I
NOÇÀO
II
CRÍTICA
§ ••
A PRET~;NSÃO COMO }'ATO
I
NOÇÃO
:EJ ANGELOI"nD.T<I'Of"ir:Jgrr>L~di!l.prou.no.Roma:UbrcrieforensciEdillio:.
195l.p.73.
60 A PRETENSÁO COMO SlnriiÇÁO IUMflliCil SUUIE1Wil
II
CRÍTICA
§ so
A PRETENSÃO COMO J"ACULDADE
I
NOÇÃO
11
CRiTICA
*••
A PRF.TJ.:NSÃO COMO ASI'IRAÇÃO
I
NOÇÃO
:: PvriOdos.GAZONJ.J'ranees(o.M<munhdidinnoprii.'Ol<J.2.cd.Niipolcs:Esi,
19IJO.p.S8.
"' r-RElRE.Horncro.Dapn:tensllooodin=itosubjelivo.ln:Estudt>sPo/ltirosrSo·
dois. Rccife:UnivemdadefmmlldePcmomburo. vol.l,n. 2.1968.
PAitniii-ANAT\JREZAJURIDICADAPRE'lliNSÃO 63
II
CRITICA
·-.
"
'"""'
AuibuldapgrHomeroFreim.emc::rilerrml.apenasao~reuo!IUbjetivo.
64 A Pkl!lT:NSÃO COMO SITUAÇÃO IUR[OICA SUIJIJ,TWA
§7"
A NECESSIDADE DE REVISÃO
DA. NATUREZA JURII)ICA DA I'RF.TJo:NSÃO
"T;d~~equivalemc:àdalógicaformaiOOIIleiTipOI'ânlllSII'eia·
se noprindpio (on!Oiógic:o) dacolllradiçüo. que afinna que nenhum objeto
podelllõ5llmirc:u~apropricdadee nlklpow~f-la. v. AJDUKIEWICZ. Kazimicn.
/'roblmiiUeteoritutla.filnsof~a.SioPaulo:l.ivnriaEdiKnCienciasHurnllnlls.
I<J79,p.SS.
AAR'TJiiU-AJ<IATIJREZAIURIPIC"IIDIII'Iti;JF.J<ISÃO 65
§ ••
A PRETENSÃO COMO UMA t:ATI-:GORIA
§ 9"
A INTEGRAÇÃO DA I'KETENSÃO AO SISTEMA
DAS SITUAÇÕES JURÍDICAS SUIIJI<:TIVAS
.., lhldem.p.25.
" Sobre o lema. vale aleitur.H.IeGUARJNO, Giuseppe. Polere gi~t~ühcoedirilto
soggelii'O. Nápoles: Editrice Doi I. Eugenio Jovene, I 990: bem como de
FERRANIE, Mane.// COIICCI/o e/i DirilloSoggeti~'D ecl a/ci/IIC sue apph'cldmri.
Milllo:Dott.A.~iulfrê,l947.
" Op.ciL.p.25.
PARTE lU - A NATUREZA JURfDICA DA PRETENSÀO Ó7
§ .~
NOÇÃO
1 Não se deu à figur<l dói situação JUrídica nenhum car;íl<:r e.<i.,l<"lln<lli.lt" cm qual-
quer pane do tmbalho. no sentido de que u cx1.11<'"cia da situuçdo JUrídic;J por''
pudesse determinar a Sl.lil 1'-<.<<;IICÜI. AooomrJrio. il<jui vale a t•uhrcsa parJ dclcr
minar a exi.rtência. Desse m<Xlo, a oricmaçiio <'.l'i'l''"''i<lil.llcl. pnrcxcrnplo. de
Lcgaz y l=ambr.a. que parte do cooceito OC siluaçào jurídica par-J a sua 'istcm:\-
lica. não se integro ao contexto deste U;Jbalho. l'onan!O, a oonccpçâtu.tc 'Iuc a
situação é um elemento dccxislência. ou de que a cs.'óênda dacx!S!ência jurídica
é 11m estar em siluaçõesjunllicus é inçomp;1!Ívcl com ;;a linha de oricmaçiíoaqui
dl=nvolvida, que é a fenomenológica Nes.\C sentido. LEGAZ Y LACAMBRA
Filo.rofia dei deredw. 3. ed. Barcelona: Bosch. 1972. p. 748 c s..~. Pam um c~amc
geral do Existencialismo no Direito. v. LUMIA. GiU5l.'flPC.In: O Existmnalm11o
110 Direito, a Societkxle e o &!ado. Lisboa: Livrnri;;a MOI'.ús Editor.._ 1964.
' SANDULLI.AldoM./Iprocedimemoammini.slrolivo.Mifão:GiuffrC.l940.p
""""'
" CHIOVENDA. Giu_wppc. &tggididiriffoproce.<.wol<·ô,·i/e. Rom~: Soc. Ecl.
DclForolmliano, 1930,p.399.
'' PERLINGIERI, Pietro./mrodu;:üme alia problemllfica drl/af>roprielà. Nápo-
les: E.S.I., 1982. p. 2.1gualmenlc no 1/ dirillo Cll'l/e llellalt'guliu'umtitu;:im•ule
Nápoles: ESI. 1984, p. 458 e ss.
19 TRABUCCHI, Albcno.lstiluzi<mididirillocwi/c. 3.cd. P:ldua: Cedam, 1990,
p.49L
~ CHIOVFNDA.Giuseppc.Op.cit
:!! ASCENSÁO.Jost=de01iveira.Op.cit..p.4.
·-
D FROSINI. Vinorio.Op.ciL.p.4®.
)I ASCENSÁO.Jaiéde01ivcira.Op.cit .• p.5.
:~~::~7~~t..::::i::~:~::':!~~:~:~~roi~=~~;:;;~
autores. espccilicamcnte de eeno ramo do positivismo 101:iológieo. não está
compreendida IIC5IC trabalho.
PAIIl]iiV-ASJlUA(,:ÃOJUkllliCA 73
,_
sificada deste modo na maioria dos textos sobre o assunto).
sem no entanto cogitar da e.Well.çtio desse rol. Sendo assim,
haveria de se indagar se outros institutos JXxleriam rigurar no
v BF.SSONE.Marioctalii.lstitu$/flithdu"itlopmtll<l.l.l'I.L Turim:G.GliJA!Íl"h:lli.
1996.p.64.
·-
:u ALPA.Guido; BESSONE. Mario. El<'mnlli<iitlinlmc"·il<'. Mi IMO: G1uffrê.
t990.p.25.
" OAZZONJ.Frorloc:!;co.Molll•lh:f~thritmpri•Yllo.l.cd.Napoh:E.'il.l900.p.S8.
74 A rRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JUR(DICI\ SUIJJEI'I\'1\
§ 2"
NATUREZA JURÍIHCA
§ 3"
FUNilAJ\.U:NTOS
·-
., WALTERBRUGGER.In: Dit:iuliuiotkfllo5lfii•.SOOI~.uh·lil.l-k:ni:r.t962.p.425
76 A I'IU'TENSÁO COMO SlnJAÇÃO JURfDICA SUllRTI\',\
A LEI
-
" ldem,p.7.
~ HÃBERl.EapudRic:ardoloboTO!Tl.".op.cit.p.tJ2.
" PERUNGIER.l,Pictro.Peifudodin.•iwci•11. RiodcJancuo: RCfiO'o"lll".l994.p.67 .
.
... lbio:bn.s
"' CARVALHO,PaulodcBarms.Op.cit.p.6
78 A PR!OfENSÃO COMO SITUAÇÃO JURfDlCA SUIIJETIVA
w-
••
LibreriaConina.1989,p.2
AMARAL,Fmncisco.Op.cit.. p.54
"' CARVALHO.Paulodc8an'QS.Op.ci1 .. p.6.
" kbn
PARTE/V-AS/11/AÇÃOJURfDICA 79
11
0 TEXTO
.. MOREIRANETO,DiogudeFigu.."ireOO.O•rstu1n1irl'iwt!dnru.Wmlllv.ll.cd.
RiodeJanciro:r-cren.'IC.l<J<K.,p.M-65.
(ti NOVAIS,Jorge Reis. Ctnurilmloptlntru•~t<ll'tll"itu!tumltlotkdm:it".Coimbra:
Almrxlina.l987.
·-
06 CARVALHO,PaulodeBiVlOS.Op.cil.. p.6.
til CARVALHO,PaulodeBarro!;.Op.ciL.p.6.
"' 11PKE~TORRES,op.ciL,p.IJI.
;o CARVALHO. PDulodeBarros.O.rsorkdi1l'itotrilmtário. ll.l'ti.SiioPaulo:
Saraiva.1999,p.6
71 Que semprediSiingueosiglrodoobfrm.<ig~li{rt:~~~lo. Nessc~nlotb: COI.LI\00.
Jcsu5 • Antônio. Flurdnmt!lllos tk lillt:Uf.çtira grrol. Lisboa.: Edições 70. l'lt!O.
Damesmaronna.CARVAl.HO.PnutodeBarros..op.ciL,p.6.
"ll Op.cit.. p.7.
80 "'PRETF.NSÃO COMO SITUAÇÃO J\JRII)]C/1 S!JIIJElWA
III
A HERMEN~UTICA
......
.,. CARVAUID,Paulodc8arros.Op.cil.. p.6.
.......
"' CARVALHO.PDulodc8ancr;.Op.ciL,p.6.
IV
A NORMA JURÍDICA
v
A Jo:STRUTURA DA NORMA
., CARVALHO.PaulodcBarros.Op.ciL.p.6.
._ Port~· ROMANO.Dl FALCO. Enrioo lmrodttzimtea/le .1âem;e !Jittridic/w
Roma:Atcnco.p.SB .
., AMARAL.Fr.ancisco.Op.cit..p.S9
'"' CARVALHO.PaulodcBarro<;.0p.C1l.,p.6.
100 A relaçãojurídlcacmscnlidoabstralo, ou seJa, ume.o;qucma ideal,qucédivc/Sa
daqliCiacm .-.cnudoconcreto. Ncsscscnlido.ANDRADE. Mornocl Dommgucs
TroriuKeru/dtl relaçiio]~<ridrca. vol.l. Coimbra: Almcdina. 1974. p. 2.
'"' Aquo VlslõJ noseuseruido abstrnto,cuja figurattralad.ol por Julicn Bonnecasc
/rurod!tefltJIIài'ÉiudedJ.oDrvtl.3.ed.Pans:Librairiedu ReçueJSirey, l939.p.J2l
PARTliiV -A SrTUAÇÂOIURfDICA 85
VI
0 PRINCfPIO DA VARIABILIDAD ..:
DO JUfZO HIPOTÉTICO•NORMATIVO
1111 CARVALHO,Puu1odeBlmls.Op.ciJ.,p.6.
101 CARVALHO,Paulode8arros.Op.ciL.p.6.
.,. TORRENTE.op.ciL, p.42.
1111 Dcnenhumvalorassimapari!miaromanabltl!qPl'kJ/ioctsstllillrluris(dispen-
sa-seintetp~taçioquandoolexiOéclaro).
"" l'ORRFN1E.A111:tn=J;SCHLESINGER.Pielo.Manul11Pdidirinopri.ao.t2.cd
Milano:Giuffit, 198S,p.42.
86 A PRETENSÁO COMO SITUAÇÃO JtJRiDICA SllllliTIVA
VII
0 COMANDO JURÍIHCO
"'Ouseja.par.!lugar<.livcrso.
lll Mesmo na concepçào realista. tanto invocndn na su~lenlação lia Teoria da
norma como comando, u rejc•çãosc r,ll pn'"loenlc ~um J otlr"J t1c OLIVECRONA.
Karl.lldirirrocomefatlo. Milão: GiuffrC. l967.p. 28
''' MACHAOONETO,A.L.Op.cil..p.3l.
88 ,\ PRIOTENSÃO COMO SITUAÇÃO JURIDICA SUDJJ:TlV,\
§ 4"
As CONSEQütNCIAS DA NORMA JURIIUCA
I
AS CONSEQÜtNCIAS DAS NORMAS ATKIRUTIVAS
DE DEVERES: A RJo;LAÇÃO JUR(DICA
'"klcm.p.38-39.
'"' 'I"ERÁf'.;.JuanM;nJCI.Filosq/itltldtiNr.d!ti.Méxioo.DF.I'bmla.t97t,p.J05css.
''' AMARAL. Frunci!".OO. Di.nw c:ivil-lmmduçllo. 2. cd. Rio de Janeiro: Renova'.
IYJS.p.ISJ.
"" BIGUAlZI.GeriLdalli.Rsi.stemagil•ridicvillllinlln.100oo:l.JIEf.l987.p.22S.
··-
I.JJ LARENZ. Karl; WOl.F,Manfn:d..4l/gmM'itll!'rTeildesBii'Jif'rlichmR«hts.8.cd.
Muniquc.C.H.Dcck.1997.p.2SJ.
PARTE IV - A SITUAÇ.\0 JURflliCA
"
enue esses sujeitos é que se torna o segundo tema a ser con-
siderado como fundamental em Direito.•~• Essa é uma pers-
pectiva ético-personalista, já que paralelamcnac a essa con-
cepção reinam outras, como a que atribui ao direito subjctivo
o conceito geral do Direito Privado. 122
A noção de relação jurídica aqui entendida é a de uma
relação: e, em adesão à tese personalista, uma rdaçiio entre
pessoas} 23 Simplificamos seu conceito da seguinte forma: é
o vínculo entre duas pessoas em relação a um objeto.•~~ Ou
mais ainda: o nexo jurídico entre pessoas.•~.~
II
AS CONSEQOtNCIAS DA NORMAS ATRIBUTIVAS m:
EFEITOS: A SITUAÇÃO JURÍIHCA
§ 5"
EVOLUÇÃO DO CONCf:ITO DF. SITUAÇÃO JURÍiliCA
I
AS SITUAÇÕES .IURÍIHCAS COMO
SITUAÇÜf:S I)(~ EXI'ECTATIVA
''"' E.pomuuo,niloaindo!consolidado.
. _
•n GOLDSCHMIDT,Jamc:s.fkrProus.HilsRecluJ·/uge. Berlim: VcrlagvonJulius
Springcr, 1925.p.25Jes.~.
I'ARrniV-ASrfUAÇÂOJURIDICA 91
II
A SITUAÇÀO JURfDICA
COMO SUBSTITUTA DO DIREITO SURJF.TIVO
III
A CONCEPÇÀO ATUAI. DE SITUAÇÃO JURIPICA
IB Espccialmenle [)uguiL
IlO DUGUIT,I..ton. TrnilédedroiiCOIIStllutunm..-1. Paris: Ancienne Librairie
fonlennoning&r.Oe.Edileurs. J921,p.t29css.
lliJdem.
·-265.
ru ASCENSÃO, José de Oliveira. Teoria (:('mldodil'f'itoC'ivil. voi.IV.
Ediçãoda.FaeuldDdedeDireitodcLisboa..I99J,p.J.
Lisboa:
92 A PRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JURjDICA Sl'DIHI\',\
§I'
GERAIS E INDIVIIlUAIS
§ 2"
ABSTRATAS E CONCRETAS
§ J•
PRIMÁRIAS E INSTRUMENTAIS
§ ••
SIMI'I.I~S 1-: CO!\IPU:XAS
·-
1 CASSARINO. Sebasliano. l...e sima=iollt" gi11ridirl1t" t" /"ogg<'IIO d.-1/a
gillrisdiUoneammillisrmriva. MiiOO: GiuffrC.I956.p.4.
li) ldcm.p.S.
11 ASCENSÃO.JosédcOUveira. Troria gemldtJdin>ilol"i\11. •ul.IV.l.1sboa:
EdiçlodafaculdadedcDireilodelisboa.I9'J3.p.IO.
•: klcm.
96 A PRETENSÃO COMO StTUAÇÃ.O JURIDICA SUDJEl"IVA
§ s·
COMPOSTAS E COU:TIVAS
......
1' PERUNGJERLPidro.Op.ciL
" BORDA.Guillermo.MamwldederediOSreoie.s. 2.cd. Buenos Aires: EdiiOrial
......
11
Pcnol..198l,p.l48.
ASCENSÃO,JosédcOiivcim.Op.d!.,p.ll.
·-
11 ASCENSÃO.Joséde Oliveira. Teorfagerafdadireitocivil, vol. IV. Lisboa:
f.diçiiodaFaculdadcdeOi~IOdeLisboa, 1993,p.IO.
• ldon
li MOREIRAALVES,JoséCarlos.Direito~ vol. I. 8. ed. RiodeJnneiro:
Fon:nse,l992.p.172.
PARTE V-C'li\SSiflCAÇÃODASlllJAÇÃOJURÍIJICI\ 97
§ 6"
UNISSURJETIVAS Jo: J>I.URISSUU)Jo;TIVAS
§ 7"
Ü8JETIVAS t: SUDJI~TIVAS
.-
" Ascensão,JosédcOiivcirn. Teoria g.-rrlltlod"I''Wcwi/. vol IV. Lisboa· Edição
daFaculd:JdedcDm~nodeLisboa. J993.p. I I .
·-
",.,_
:.. DUGUIT.Léon. Tmilédedroilcmwimlimmcl.2l-d Pam:An•.:,cnncLihrnme
!>
Fontcnnoing.p. J34co;s.
ROUBIER. Paul. Droils mbjetij,et.•Íill(l/ÍmJSjllndiques. Paris: Dalloz. 196J,
p.52css.
>JS A I'H.Iill!NSÁO COMO .~ITUAÇÀO JURfDICA .~UDJETIVA
§ 8"
StiBJI-:TIVAS ATIVAS E SUIJJETIVAS PASSIVAS
-
Cco:Jam.t989.p.4.
"' ROUBIER, Pauf. Droits .nlbjelifset simationsjmidütues. Paris: DallOL. 1963.
p.52ess .
§ ••
EM RELAÇÃO A SI MESMA
§ 10
NÃO·JURIDICAS E PRt-JURil>tCAS
"llin
""'=
·-
" HAESAERT.J. Tlu!orie gbltmle(bulrml. Bruxela<;: Élabllo;semcnt Emile Bruylant.
.-1948.p.38L
100 A PRETENSÃO CúMO SITUAÇÃO JURfDICA SU8JETIV,\
§li
A SITUAÇÃO JUR(DICA NO DIREITO SOCIALISTA
§ ••
ATIVAS
I
0 DIREITC 'ilJBJETIVO
Neste trabalho quis-se dor uma breve notfcia do instituto. c por isso nllo I§
IJI'OPOStaden:alizaçãooscuaprofundameniO. mom~e~~~enurnespaçoreservado
la pretensio como não sendo um direito subjetivo. que é a tese negativa desta
pesquisa. Em tomo deste iiiSiitulo. girou boa pa11cdacomprecnsãodetoda
ICSIJ'\inmajurfdica e sua inetorqufvel imponãncia meRCeserdcmonSII8Cia.numa
obmpropriamemedcscinadaaeste misu:r.
! ALPA,Guido; BESSONE, Mario.Efementididirillocivi/c.Milano:Giuff.e.
1990,p.JQ.
1
J4queanoçãoero~ 'maisoumenos' ignoradanoDin:iiO~ wnz.clal.ldc.
~~~~~~:~:~::~::·~~i:!;::. c;;;~~~~=
cMl, vol. I. S. ed. Rio de Janeiro: Forense. 1993. P· 22.
] 02 A PRIITENSÃO COMO SITUAÇÃO IURfDICA SUBIETIVA
II
0 DIREITO POTI<:STATIVO
·-
• mRRENIE.Andn:a:SCHELSINGER.Picro.MwutalededirinopriWJIO.J2..cd.
Milano:Giuffrê.t985.p.6S.
111 A llllllla 1i1emwm a respeito do tema nilo permite uma referência única
11 CARNEVALI, Ugo.ltppuntididiriltoprilltllo.4.cd. Mililo: LibreriaCortina.
1989,p.l36.
"kbn
" Petm,op.cil.,p.14.
PAitTE VI- AS SITUAÇÚES JURIDICAS SliRJETIVAS ]ÜJ
.
l'
-
GOMES, Orloodo. Jmrodllçiioaodireitocil•il. 10. eU. RrodeJanciro: Forense.
!993,p.l24.
Comparmo,op.cit.,p.ll6e:o..~.
:u PDNTESDEMIRANDA,F.C. Tmtadodedirriloprinulo.t.5.Riodc1anciro
Borsoi. 1955,p.306.
104 A rRETENSÀO COMO S11UA(ÀO JUR(DICA 1>LIIHE"IIVA
III
A FACULI>ADE:
IV
0 INTI-:RESSE LEGÍTIMO
., P..!r.lumcxamewnci~>sob!cointc=..<oclcg:ílimonoDircitoChil.v.PFRIJNGIE:'Rl.
Pictro.l/ dirilloâ\·iknttll'f.:(l/itàcostlltdrmale. NôlJX>Ic:<;: ESI. 19H4, p. 314c s..~
" Sobre o interesse legítimo, GERI. Li na Bigliani. Cmrmlmuoml mw tMria
<lell'imere.~.w /ef.:illmottel din'llopnmto. Milào: GiuffrC, 19ú7. pa.\sirn
-~ TORRENlEAndrca:SCHLESINGI:'.R.Piero.Mamwlt•di<lmuopriwtso. 12.00
Milano:GiulTrC, 1985,p.82.
·'' SIMONCELLI. Vineenzo./.,·titll::iom til diri1101'riw11o iuilimw. 3. cd. Roma:
Athenacum, 1929.p.44.
-" No Br-.tsil, o Direito Administrativo melhor agasalhou o instituto, SCJ~ n~ literatura
especificada, seja na lei. Na lrlcmtura. cremos que Diogo de Figueiredo Moreira
Neto foi quem maiscorretamcntetmtoudoa.;,~unto. i11 t·t•rbi.•: 'H;\imereJ~·,•fl'si·
timo quôllldo numa rclaçào administr-.1\iva guanl.a-sc pnonWi~merue o iruercs...c
público, embora reflit.a-se a lUte la, cm ..:ena.~ eircunslfulda\, na úrhit~ jurídica do
lldminisb'ado: é um intercs.o;c tX"<~.SiOiwlmt•me dt• tfm•ito. Exemplo: um~ rcgr.r. de-
competência tem em vista adislllbuiçàodc fun<,:õcs c a fixação de =JX">n<..abilida·
des: cntret~nto, se a regra vier a ser violada. ferindo. o mo l'iol;r.dor. nos seu~
efeitos, o meu interesse. estou autorizado a suscitar o controle· meu rntefL><;SC
pa.•;sou a serjuri<li<'amente protegido. tomou-se um rntcrcs>e legitimo. No ea.•;o,
também chamado direito reflexo. (ln: Ctmodt•diri'Íioatlmim.\tmsiwJ. ll.cd. Rru
deJanciro:Foren...c, 1996.p.l58).Nalci.crernosqocoan.IC»dlU:r8.112/.ll.qoc
regulaon::gimcjurídicodosServi~PúblicosdaUnião.mantém..:ar-.ílerexctu
sivooregimedoa.<;sunlo("Art.I04. Éas...cgumdoaoservidorodircitodcl\'q\Jl'rCr
aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou il/lere.ue les(//mv.)
106 A PRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JURfDICA SURJHIVA
v
0 PODER JURfDICO
VI
A EXPECTATIVA
§ 2"
PASSIVAS
I
0 DEVER JURÍDICO
II
0 ESTADO DE SUJEI(ÀO
III
0 ÓNUS
I
A POSIÇÃO JURiDICA
II
A QUALIDADE JURÍDICA
'""""'
• FROS!Nt. Tommnso Edo:udo.ln: Dicio11úrio Ellciclopltlicrule Teoria c Úi' So
cwlo.~wdo Dirt'ito. R iode Janeiro: Renovar. 1999, p. 741 (verbete: situação
jwídic:l)
III
0STATVS
·-
" Idem .. p. JJS.
" Algo que os sociólogos do Direito costumõl1TI chamar de jundici7.açào
•: v.Carncvali,op.cit.,p. 96.
" Sotm:os vários significados do termo. v.: CARBONJ, Brono.Swtm<' snggl'tfil•ilà
giuridim. Mililo:Giu!Trê, 1998.p. 9es..~.
" RESCIGNO. Pietro. Oirilloprimtoitaliruw. S.cd. Nápoles: JovcncEclitore. 1988.
p.l48
" Sobreostatlu, de fonnaconciSII, v. PERLINGIERI. Plctro.lltlirillncil·ilrnrllu
legalità("OIIÍtuziona/e. Nápoles: ESI. 1984, p. 317 css.
,. CARBONI,Bruoo.Op.cit..p.04ess.
114 A PRElENSÃO COMO SITUAÇÃO JURÍDICA SUBJETIVA
IV
0 ESTADO
_
a espécie: a situação jurídica é o gênero e o estado é espécie.
..
11 PERLINGIERJ, Pietro.MlJJuuúedidiriuocivile. N6pole;: ESI.I997.p. 73.
v
A ESFERA JVR(DICA
VI
DEFINIÇÕES JURfDICAS
VIl
CONCEITOS JURfDJCOS
o Téron.op.cit.,p.87.
PAliTE VIl - CATECiORIAS AfiNS DA SITUAÇÃO JURfDICA 117
VIII
CATEGORIAS JURIIUCAS
·-
" TERÁN,JuanManuei.Op.ciL,p.87.
IX
FORMAS JURÍI)JCAS
X
FIGURAS JURfDICAS
-
.u SCHAPP. Wilhenn.Lamwvaciei!CiudeltktrdiO. Madrid: Revistado Ocidente.
1931.p.86.
. ,..,_
PARTE VIII
À FUNCIONALIZAÇÃO DO CONCEITO
DE SITUAÇÃO JURÍDICA
E A PRETENSÃO
§ l"
1\. REVISÃO DO OBJETO DA SITUAÇÃO JURÍDICA
§ z·
0 CONCEITO DE SITUAÇÃO JURÍiliCA:
DO ESTRUTURALISMO AO FUNCIONALISMO
;:~~,:~::'::cOOMc~~~~~:n=.I~~~::~;,~Z,~:~"7,:.<~~:;;!:.,7~~~::
RoodcJancom:Ed.OOautor.l9<J9!2COJ.p.27.
"=~=~:~::.-r!~;~~:=~-~=~}~=j~!~~:.~,~~~~~~;;r~~
IC: Dei Rcy. 2<W,passim
" Cooquan~o~termo eslr.,mm venha do latim s/rucmra, derivado <lo vc.-bo
Sllllt',..,e.,gnrflquc<n~Wnoir. ESCOBAR, Carlos Henrique. Rcsposu. aCarpcaux
'::::;i:!.n:i~~~:~.~~~~~~poBrasi/eiro,n.l5 c 16. RiodcJanciro. &liç<'.e:
PARlE VUI- A FUNCIONALlLAÇÃO DO CONC!,ITO DE SITUAÇÃO JURUJ!(",\ 125
'" ~vcrdadcqucnahtcr.uu.-.,pcnmwlaréduvido'o:la,L"''Cmvaclcumauni\(XI(~l(t.:
da.<mdividuali7.açi>cs:lgrupml;L<pcladcfimçàocom:ctlualdacmcgnn.I"IW.l·
çOcs juridica< ~uhjctiva<. m:L..;. o dchalc não tem ~ido VISIO como n~'C~~<áno ou
fi'IC>,moúulcmr.u.:lodljX'Thpo.'Cilvacnconlr.x.lao,cra(lc-.cl••n•lararnur~<:l:lrlllll.l
sintética<.Jc,cnç.Oo sohrc o tcm:t. Nc"c 'rnluJo llASSI. l·r:m<:o.t..·:wm dt
t/iriiiO<IIIIIIIIIII.\Irttli•o.4.~'d.MIIiio:0!11ffri'.[9')5.p.J72.
·-......
li ARNAUO,Andi6-Jean. DUL.CE.MariaJas.!Fariftas.IIUrudiiÇ<foàmtdlise.w-
cio/6gicudl.lssisremasjllrf~Jjcm. Rio de Janeiro: Renovar,2000,p. 140.
PARTE VIII- A flJNCIONALIZAÇÀO DO CONCEITO DE SITUAÇÃO JIJRIDIC"' ]27
"' ~dcboalembranç3tp~eaidéiadcumailériorurx:ionali!ilanaalleniÇWdeesuwWll
~~adasanáliscssociais.queprocurum iden1ilicarop;apct de determinado
rmõmenoemoperaçio.mediameaconstaraçliodaatleraçãodarealidadcpr.ilica
Yisualimda!d:laéticadcsislmm.dcmcdoaimpor~illlereinlhl-sislflnicas.
(MOREIRANEIO.DiogodeFigueiredo.COIUiillliçiiot!fn'isiio. Temrutkdireito
políricoeCOIU/ilut:ioiiUI.Riodelaneiro:Foren'IC.I99t,p.4.)
'" No sen1ido de que todos os inslilutos apomados lenham na si1uaçào um
a.nlepi5S300comwn.
§ J•
A PRETENSÃO E A SITUAÇÃO JURÍDICA
pode c:~:istir (XlT si c que sào ligada~ pclo juím ;mal ílico àqueles cujo pn:dicado
está implicar.lo no sujeito (op. Cll.. p. 394). Com a ressalva de que preferimo-. di1-cr
propmiç{io à opção kantiana pelo tcnno juf::o que foi citado cm ;Henção a\J tipo
der.teiocíoioofertado. Ncssescmido: RAVIGJ-11. SO'ua Vanni./fi.ltlÍriudujilo-
.mjitlmtxlema. Sào Paulo: L.oyola. 1999, p. 551.
1' Na Itália, Giovanni Puglicsc, na introdução da tradução italianada /'oh'minl
sobreotlt:tioiVIIUUUI. Aorcnça: S.u1sooi, 1954; Alcs.l.alldro Lcvi. 1i•oritl K<'Jwmft•
dei diriuo. Pádua: Ccdam, 1950. p. 261. No Brasil o genial Ponte-s de Mir.md<l é
categórico na afirmação, cm bom utilize a locução fX'·'iÇtio juritlinl a que usava
indistintamente como.~iluar;ão juddico. Fmncisco Amaral fel-amai~ aluai da~
afirmações no Brasil, conquanto tenha partido da pcr..pccti va da relação juridi-
ca.Diwítocivi/-lntrodução.2.cd. Rio de Janeiro: Rcoovar,l998,p. 163. Dentre
os processualistas, v. GRINNOVER. Ada Pcllegnni. EnciclofJétliuSmrtn·o. vol.
2. São Paulo: Saraiva. 1997. p. 172. DINAMARCO, Cândido Rru1gel. FrmtÚIIIIt'tr-
tosdopmces.wâvif ml)(/emu, vol. I. 3. ed. SiíoPaulo: Mathciros. 2(XXJ. p. 43 .
.1! WIEACKER.Franz. Hi.ftórltttfodirel/oprivadomodemo. Lisboa: Fundação
CalousteGulbckian, 1980.p.394.
1JQ A PRirl'ENSÃO CüMO SlTl.IAÇAO JURIDICA .~UBJETI\'A
" Jgualmen!econtrovenldo.
" Que HeJdeggcrcn!cndia<;ercm fenômenos .-ncohenos•.~JU pon:tucaindu não
forarndesco/Nrfos.scjaporquepodcmestare/1111/luu/o.•.cmr.ll.lloOc!ercmstdn
de;cobcnosevotmrornaenoobnr-se.&retempo.8.ed.Pcuópotis:~.l999.
p.86.R7.
PARTE VIII - A FUNCIONALIZAÇÁO DO CONCEITO DE SITUAÇÃO JURflliC"A ]] ]
§I"
§r
§ 3"
§ ••
IS"
§ ••
§ 7"
§ 9~
§lO
§11
--.Direirotivilbm.•i/,iro-IR(JOdU!iilnRKldcJ:u~elro:Foreme.l991.
AM.'iELEK, Paul. Méflwdc- p/liiiOIIK'mlloJiicplf' el lllfflrirdutlnm. Paris: l.Jhrwie
Gi!nemlc de Droit ct dcJurispl\dence, 1%4.
ANDRADE. Manocl Domingues. TeorillJll!rolllo rrlilÇiiojltridka. Coimbru:
Alrncdina.l974.
\38 A PRETENSÃO COMO SITüAÇÃO JURlDICA SL'BIHI\'A
ANGELOTT1.Danle.L1~sagi"rimm.Páclua:Cedam.l932.
-~Le~liilrdebite.2.cd.Milão:SocietliEtlilriceLihr.uia.l933.
- - . Tt'Orial/f'IH'raftddprocesso.Rom:I:UbreriaForen~·Etlilrice.I9Si.
ANTISERI.D. BALDlNI.M.Lr.iol•idijifnsojiudtffilq:llliiU~il>. florcnça: Nrudini
Edirae.J989.
APEL Karl-Ouo. TroiJS/mmaçõodajifnsojia, vol.l. Filosolia:malíJica.scmióJica.
henncnêutica.S3oPaulo:l..oyola.200J.
- - . Tmnsfimnaçiiodajifoso/111, vol.ll. Oapnnridtlct»>lmlitlatkdt!COIN!Uii·
C'Q('Ii?. soo Pwlo: loyola. 200).
ARNAUD.André.Jean:DUL..CE.MariaJo:sé Farii\a:i.llllmdll(iiotltullif~~e.wcioló·
girodouislf'IIJOSjllrídiros. Rio de Janeiro: Renovar.2000.
ARRUDA ALVIM, I. M.Cllnndedil'l!iNipiTN;('sSII(lfcil·if, vol.l.Sio Paulo: RT,
1971.
--.Mwlllllfdedi~Tilo~C'i,'if,voi.I-PnncOer.d.6.cd.SOOPaulo:RT.
1917.
ASCENSÃO. José de Olivcim. Tooria t:rmf dodil'l!iloci1'if. voi.IV. Li~hoa: Etliçà:l
daFa;:uldadcdcDirciiOdcUshoa.l993.
AUSIAS,Ican·Marie.Chm~.ulnrSitull<mfismo. RiodeJaneiro:Civili.,..açOOBrao;i·
lcim.l972.
BARBERO.Domenico.R.UsltlrJUdidüinoprilfll0.2.cd. Turim:Unionclipograf'ICO-
EdilriceTorincse.l993.
BARBOSAMORElRA.loséCarlos.O,IOiooprocesso<"il1i/btmüeiro.21.cd.Riodc
Janciro:Fola\se.200J.
BASSI.Frunco.~zi~Mididiritwumminúlrutivo.4.cd.Mi\m:Oiuffrê.199S.
BASTID.Rogerctalli.Sertridruywostkf /emlinoestrocmme~,lust:iem:iasdel
lwmbre. Buenos Ai~&: Paidos.\968.
BAUMANN.Jürpn.Ein/W111111BilldieR«hnwissensclwji. J.cd. Muniquc:C.H.
Beck'schcVerlagsbuc:hhinlung.l972.
BAUCHHENS,ChrisJine.BGBA/lgemrilwrTei/1/, Munique: C. H. Beck'schc::
\blagsbul::hhandlung.l998.
BAUMBACH.Adolf.Zivii~.S8.o:l.Munique:C.H.Beck,2000.
BERGEL.Jeun-l..ouis. nu!orieGbiémkdl•DroU. J.cd.Paris:Dalloz.l999.
BERNARDESDEMEU..O.Muals.So/NralllJIIIrtWjlllidicadalegilimidadead
cawam. Maceió:Eddoau101'.1973.
BERTINI. Alcssandro. Cllntributoallas1/ldiodeflr.ritua;d- Billridiclletkgli
a:PW:Ji.Mil3o:Giulfrê.I9SI.
............
eESSONE. Marioct alii.lstintliotlididirirtoprivato. 3. cd. Turim: O. Giuppichelli
8ET(1.Etnilio. Troria(Jf!ruldoneg6cio~.Coimbra:Coimbla.l969.
139
'""
COMPARATO, F~bio Kondcr. E<.wJÍ d'mwi,V.T<' dualisle dr l'obfiglltimr err <Imil
Pri•'<'.P:u-ls:Dalloz..l%1.
CONTE. AmcdcoG. Filosofw de/ lit~guaggiorronrlllli•'O. vol.ll. Turim: Giappichelli.
'""
CORDEIRO. Antônio Mcnczcs. Trotudadedifr'itacívil porTrtgui's. I, PaneGer.al, L I.
Coirnbro:Almcdina.l999.
CORDERO, Franco. Le simaúone saggetivenel processo pena/e. Turim: G.
~lli-Editore.1956.
,.,_
COSTA. Cláudio Ferreinr.. Filosofia atwlftica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
'""
COVIELLO, Nioola. MamtLJicdi din'tracivi/e italiono. 4. ed. Mil3o: Socielllo Edillicc
Utruia,1929.
141
_...,....
(7ACffÓRSKI, Wilold.Hdirinodelit!Dbbligazioni.. Ndpolcs:EdizioniSc:iendrtche
OABIN,Jcan.~di'Oil~Paris:Dalloz.l952.
[)AHM,CieofB. Oemscllt'$R«:ht. Ewrpd:leColtinia: W. Kohlmmer Verlag. 1951.
oANJLEVICZ.Igor. Elemmkndo~rributtlriat-roi90ju//lflda. PonoAie-
gre: UvnrindoAdvogado 1998.
DERNBURO.Heirwich.PCllldelaer' 3.ed. \IOI.I.Berlin:H. W. MUIIer,l891.
- - . Pw!d~•~- Tr.Jd, FnmccscoBemardinoCiealada6.cd.. vol. I, parte 1:
Turirrr.FmldliBocca&lilllri.l996.
DlANA. Agoslino. CotJOdi diriltopressuale civiJe. Pi511: Vallcrini Edi10re, 1935-
'""
DIAS.MariaBcn:nice.Observaçõessobleoconceilodcpucnsiio.Reo.'isltiAjuris,
n.35.anoXII,PonoAicgre.l993,p.84-96.
DlMAS,l.eiiiUI.Hociow~t~teoriageMroldeptHrimonio. TralxllhosuatcmaiiCCO
....
peranreo XII Congruso ln!emacionol de Noouiano l..alino. DueDOii Aims: sle .•
DINAMARCO.CllndidoRarJ&el.F~IlrlStloproct~.uociWIINll(kmo, vol.l.
3.cd..SioPaulo:Malhcil05,2<01
DUBOCHET, Paul.Simiotiqllejloriditple. Paris: Presses UniversilllircsdeFrance.
"""
DUGUIT, Loon. Lif droit social/r droit individuei et /Q IMIIS/mmntion de 1"11111.
Paris:A!fixAiclnEdilela",l9al.
-~ TmitltkdroiiCOIIMitulimllle/.2.ed.Paris:Ed.dc8ocçard,J92J.
EISENHARDT,llnàJ.N/gelllftllllrTiildtlsBGB.HeitlclhcJ;:C.F.MWierlurislisdw:r
\tdu;.l989.
ENEc.'cERUS.I..udwiJ. Dn«<10riW/- PMCGencmi.L I. vol. 2. Barcelona: lbdl,
'"'·
ESCoBAR..eurtos~Re:sposaaaCarpcaux:eslruturolismo.ln:ReoVfuTem·
poBrruilftm,n.ISe 16. RiodeJaneiro;TernpaBrasileiro,sJd.,p.107.
~~~~Ed=~tm~atkditritocivilbrtuikiro.vol.ll,!.l.2.ed.Riodc
~~~Eduurdo.Trurat~Dtkditritocivilblwi
~~~~e!JCd~Ddftntmldollripl'tiU.s.sodiiiiiiMdoodclti
~~=;=~~losdodi1Tiloclvilbro6lleiro
\42 A PRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JURIDICA SUBIETIVA
,...
Dolt.EugenioJovene,l990.
GUHL, Thco.Dussdro.-eizern-hcobligruionellln"IU. Zulquc: Poly.r.uln!ld-.erV..'rlag,
...
nciro:TempoOroJ.<õilciro.I<JOO.
,
HAESAERT,J.11H!orieJI(Ioibufrtjttlmit Btuxe~; Élahlissctncnt~Émik:DruylouiL
HAFT, Fritjof. Einj'Uhnmg illt/tts J11rislisdlf' l..en~e~1. 6. cd. Vich:fckl; Vcrl;q;. Eru
und\'kmcrGic:leking.l997.
HEIDEGGER.Manin.Seretmi(JO. Panei. 8.cd. Pebópolis:\tws. ti)C}I;.
HEI.LWIG,Kavacl.Klllgen'duiUidKk~ge~IIOgiit:hkmi.Aa!Cin;Sc.-icOOu.~t\1611.
HERNANDES-OlL.AniOnio.M«odo/ogialklr"RdttJ. Madri: EditoriaiRevi&lade
Dl:n:c:hoPrivoclo.I94S.
HERREN AGUIUAR. Fernando. Melodolosia duâinciadodirriw. Slol'llulo:
Maxümcnad.J996.
HESPANHA,AniDnioM.PUIIDnllltllhist6ricodllcultwrujllrfdiroeump&l. 2.cd.
Usboa:EunJpa-Aml!ric:a.l998.
144 A PII:ETENS4o COMO 5nuAÇ,i,o IURIDICA 5UBJEnVA
-.Mtr/itnçdesauTe.~imras-llllrodiiÇiioàF~Ii"Klli.Trud.Maria.Goo:tc
Lopes e Sousa Porto: Rés Editona. sld.
,.,.
IRTI.Nillalino.lntmdu:ionl'aNosnldiodeltlirillOprimlO.. J. cd. Turim:G!:JA)ichellL
,.,.
KELSEN, Hõll"l$. Trorio pum dodirrilo. 4.ed. Coimbra: Armênio Amudo-Editor,
'""
U\PERA.~La,~juridim.BuenasAircs:&liâonesPannedillc,Jffll.
LARENZ, Karl.AllgeuldMrTf.'ildesDtfll.fdtmBil~rlkhmRt!Chl~&. 7.cd.Muni·
quc:C.H.Bec:k.l989.
-
U\RENZ. Karl: WO~ M....t"n:d.A//~~T<"ii<I<-•IHI'"X<"rlif-1...,, R<~-ftl•. Mun>·
que:C.Ii.Deck"..mc Vcdapbu<:llhandlung. I'JAYI.
u:.coMP'nl.. Henry. E..•·"'''·'">'~«>lf>li<»o<l<-fl"""''"''"" ,,,.,.,,.;,.;/. ,......,,, l.otmoncdu
RccueiiSi~cy.1930.
i.EGAZ Y l.ACAM0RA.l.ui7. Fi/aM>Jitu6.•/di.•,....I"A) cd """""'......: il<>•<:h. 1')"12.
LEHMANN. Hcinrich. Trot<~thuh•tkn'<·IH>d>•il-1'-.onc<"i<:rnl. "<>1. I. M:><lnd·1'.d.
ReYiscadi!Dcn:o;hoPrwlliO.I<JSC...
U.VI. Alc.;sandm. Tet>riag..,...raletl<'ldiritl<>. 2.cd.I'6Liwo.:Ccd8m. I'X.:\.
LOIS ESTÉ.VEZ.J<lllõé. f'rot."C.WJ yfim>t<<. Sanl>;>g<><k (. '<nll\>t"f!IIC\a: 1;d\l<lri-.o\l.ibn:na.
I'Orlo.S.l-.194"1.
LOWISCH, Manfn;d.A/IIftmr.!inerTei/ Je.• BGB-61\. Munl<l"c.C.11. Ucck'>-e1\C
Vcrlagsbuçhhondlung, 1997.
LUCIFREDI. PlcrGiorgio.APin<lllitlo dlrilt<>cmt~lllllti<»l<<lec·•»n/l<trrol<J.4. 1\ M~l<'·
..... ~.«V>(LnRepuhl>llro F<!tkrole). Millkl:GiuffN. I'.I'Y7.
LU MIA, Giu!ICppc. O E.xi&leotdulbmo~rrmte<>tlin•il<>. t1 ~<>dech«l<" <"<> E.~l<lti<J.
l...isboii:Livr.uiaMonUs. 1964.
LUJiiloPENA. Enrique. Der"t'dwrltllllrtd. 3.00. Barcelona: l!di\Orlall...aHonnir,adc
0.0.1954.
·-
LYOTARD.Jean-Frunçois.A.{t?w.nelrolr>gia.SOOP..wlo: Di. fel, \967.
MACHAIX>NETO. A. L. Teoria gemlthulilTito. Riodelanc\ro:T<.'"Illflll Br.J."o"i\eito.
MATIEITO,LeonardodeAndrade.Odireltocivi\constituc:ionalea .
dos contratos. ln: Problemas de Direito Civil Constitucional, Rio de~~ l.t!ari.a
oovar,20(X). 11"0, "Re-
=~;~~=~~~~:~~~!~r.l~.RPVL!kJTftllpOBm-
MEDICUS, Dieter. Anspruch und Einrede als RiickRrcu u11 . ,.
úhmretiiOde. Archiv filrdiecivilist\sche Praxis \14 (\914) 3\ "3. e r tivd,.uisdum
146 A PRETENSÃO COMO SITUAÇÃO JURfDICA SUBJ.EnVA
-.NI~úildttsBGB.4.ed.ncubearbcildeAuflagc.Hcidlllberg:Mülll:r,
JID'".\bl.• l990.
MEIREl.lE.STEIXEIRA,JOISé Horácio. Cur.sodt!direiJocotiSiitucinllnl. SOO Paulo:
Fon:mcUniver5itiria, 1991.
MENEZES,Djucir. Filosojiadodimro. Rio de Janeiro: Ed.Rio, 1975.
MESSlNEO. Franccsc:o..MamwldederedwcMiycm•wrcitll.l.ll. Buenos Aires:
EIEA.I979.
,...
MEULENAERE.O.dc. TrociNçãodoCúdigoCMiulemiio.Pans: l...ibr".aricA.Mr;x-ecq.
,.,.
Mor-ITANARI.Bnunf>ndiliditeoriug<>rwm/edl.'/tlirilto.2.cd.Turim:Gi:lflflld!dli.
MOREIRAALVES.JOISéCar1os.DirPitommww. vol.l.8.cd.RiodeJaneiro:Rln:n-
se.l992.
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Cr~rsodedil't'ilOudmi"i.urolil"o. ll.cd.
RiodeJancim:Forl:nlle,l996.
,.,.
MOfA PINTO C:ulosAiberlo. Teoriugendtlf}t/ifFilo.-il'il. J.ed.Coimhr"o~:Coimbrn,
MÜNOiHAUSEN.Marcovon; BAUCHHENSS.Christinc.RGBAJIR"'IIl'il,..,-Hil/.
M1111ique:C.H. Beck'sehc, Verlag.sbuchhandlung. 1996.
MUSIELAK. Hans-Jooehim. Grwulhtrs 8GB. 6.ed. Munique: C. H. Bcck'scbe
~lung.l999.
NOVAES,Jorge Reis. Comrib""'Pf'MIIIIIOit!OMdoe.f"/(1(/LJdediwiro.Coimbro~;
Almcdina.l987.
OERTMAN,Paul./lllmdocd6mdden?rlwcivil. TraluçãodaJ.cd. alcmãporl..uis
SanchoScral.Bareclona:Edi!Oriall..abor,s.Jd.
OFFIDANI, Aie:s&andloM:uiano. Conlrihllloallnt«JriadttllaposiWirtogiuridica.
Turim:G.~lli.l952.
OGDEN.C.K.:RICHARDS,I.A.Origllijimdodtttiisnificado..2.cd.Riodclanciro:
:lâm.l'176.
QKUDA.Masamichi. ObertkllAILrprudubegrijfinukuudlt!IIBGH.Archivfllrdie
eivilislischePr.ur.is 164(1964)536-547.
OUVECRONA.Kllli.RDiritrocomeFQ/lO.Miliio:Gi~l967.
,...
PERLJNGIERI, Pietro. Remissione dei tlebito e rimm::itl tU credito. Nápoles: Jovcnc,
"""""'·
SCALA, Gtanguido. Mamta/edidiriltoprit'(l/0, t.l, Pane General e. 2. OO.Turim
liTEf.1991
SCHACK. Haimo.BGB -AIIgemei11erTeif. S.ed. Heidclbcrg: C. F. MüllerVerlug.
'""·
5CHAPP. Wilhclm.A tlllf!V(lCÍl!l!cia de/ den!Ciw. Madri: RcvislaOOOculente, 1931.
SCHLEIERMACHER, Friederich Dame! Emest. HemrellêllticuancettiCiticadil
mterpl't'llJI,·ào.2.cd.Pcuópolis:\bzes:2000.
BIBLIOGRAFIA 149