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He
Considerando-se a equação da continuidade (2), a expressão da
energia específica (1) toma a seguinte forma:
(1)
(2)
=
2. Para uma seção retangular: Substituindo a área
da seção retangular na equação geral válida para uma
seção qualquer temos a altura ou profundidade
crítica
1. Para seção qualquer temos:
2. Para uma seção retangular: Sabemos que a área
critica é igual a Ac=B.hc
y = altura hidráulica
V = velocidade
1. Um canal retangular de concreto ordinário (n=0,014)
mede 2,0 m de largura e foi projetado para funcionar
com uma profundidade útil de 1,0 m. A declividade (i)
é de 0,0005 m/m. Determinar:
hr Vr
Altura Rápida (hr): altura rápida ocorre no início do
ressalto.
Onde:
hl = a altura lenta, em (m)
B = a base, em (m)
Q = a vazão em (m³/s)
Altura Lenta (hl): altura lenta ocorre no fim do
ressalto.
Onde:
hr = a altura rápida, em (m)
B = a base, em (m)
Q = a vazão em (m³/s)
Outras equações equivalentes para a altura lenta e a
altura rápida:
Perda de Carga entre as duas seções:
Onde:
hp = a perda de carga entre as duas seções, (m)
Vr = a velocidade rápida, (m/s)
VL = a velocidade lenta, (m/s)
hr = a altura rápida, (m)
hL = a altura lenta, (m)
Vl hl
hr Vr
Comprimento do ressalto de fundo horizontal (L):
Vl hl
Onde: hr Vr
Logo:
J = I (m/m)
a) Remanso de elevação: É a curva que ocorre num canal
de fraca declividade, quando pela construção de uma
barragem, por exemplo, a água deve elevar-se acima da
profundidade normal do escoamento para vencer o
obstáculo.
b) Remanso de Abaixamento: É o perfil que ocorre num
canal de fraca declividade, quando a superfície de água sofre
um abaixamento: por exemplo, por uma queda na extremidade
do canal, por um degrau no leito ou pela mudança da
declividade para outra mais acentuada, ficando a altura d’água
maior que a profundidade normal, porém mantendo-se acima
da profundidade crítica.
CONCEITO: Sempre que os condutos descarregam
águas com velocidades elevadas, e, portanto, com grande
energia cinética, deve-se prever ações destruidoras tanto
na própria estrutura como também no curso d`água
natural receptor das águas. Se a velocidade das águas
ultrapassarem os limites admissíveis, torna-se então
necessário prever a construção de estruturas
dissipadoras de energia, destinadas a compatibilizar a
velocidade do escoamento com as características de
resistência do meio físico a jusante.
CLASSIFICAÇÃO: As estruturas dissipadoras de
energia podem ser classificadas, essencialmente, segundo
os seguintes tipos:
· Bacias de dissipação;
· Dissipadores de jato;
· Dissipadores de impacto;
· Dissipadores contínuos.
Definição: são estruturas que possibilitam a
dissipação de energia através do conceito de ressalto
hidráulico. A água sai de uma estrutura, um vertedouro,
por exemplo, em regime rápido, passando a escoar, em
seguida, em regime lento, fluvial.
Definição: esta forma consiste na execução na extremidade
de jusante da estrutura de condução de água, de uma concha
cilíndrica que projeta um jato de água em direção ascendente.
Este tipo de estrutura é empregado onde as condições de
nível d`água a jusante não são favoráveis a formação do
ressalto.
Definição: efetuam a dissipação ao longo da própria estrutura
de condução. Os dissipadores contínuos mais utilizados são as
escadas e as calhas dissipadoras.