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É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do
discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.
» substantivos: são aqueles que tomam o lugar do substantivo. Ex.: Ela era a mais animada da festa.
Pronome pessoal é aquele que indica as pessoas do discurso. Dividem-se em retos, oblíquos e de
tratamento.
Os pronomes pessoais oblíquos são divididos pela tonicidade (sílaba tônica), podem ser átonos ou tônicos.
São pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes. Utilizados com formas verbais,
não admitem uso de preposição. Ex.: A mãe esperava-o ansiosa.
São pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas. Podem ser usados precedidos de
preposição. Ex.: A mãe ansiosa esperava por mim.
» Os pronomes pessoais retos funcionam como sujeitos de frases: “Eu vou à loja, talvez ele esteja lá.”
» Os pronomes pessoais retos nunca aparecem depois de uma preposição. Torna-se obrigatório o uso dos
pronomes oblíquos: Entre mim e ti há uma distância enorme.
» Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as exercem a função de objeto direto: A enfermeira examinou-o.
» Os pronomes oblíquos átonos lhe, lhes exercem a função de objeto indireto: O garçom oferece-lhe
bebida.
» O, a, os, as são pronomes pessoais oblíquos quando substituem o substantivo e são artigos quando
acompanham simplesmente: O livro é este aqui, eu o trouxe agora.(1º o > artigo; 2º o > pronome).
» Antes de verbo no infinitivo só usamos eu e tu, jamais mim e ti: Fizeram de tudo para eu me emocionar./
Fizeram de tudo para tu comprares a casa.
Os pronomes de tratamento são aqueles que indicam um trato cortês ou informal, sempre concordam com o
verbo na terceira pessoa.
Quando falamos diretamente com a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Vossa: Vossa Alteza
precisa descansar.
Quando falamos sobre a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua: Sua Alteza retornará em
breve.
Pronomes possessivos são aqueles que indicam a posse de algo, estabelecendo uma relação entre o
possuidor e a coisa possuída. Ex.: Minha casa está sendo reformada.
» Há momentos em que os pronomes possessivos não exprimem a ideia de posse, mas indica respeito,
aproximação, intimidade:
Os demonstrativos combinam-se com as preposições de ou em, dando as formas deste, desse, disso,
naquele, naquela, naquilo.
» Usamos os demonstrativos esse, essa, isso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda
pessoa (o ouvinte): Esse caderno que está na sua mesa é meu.
» Também empregamos esse, essa, isso para mencionar algo já dito no discurso: Todos achavam que ele
não havia se arrependido. Achavam isso porque ele não agia como tal.
» Usamos este, esta, isto em referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o
falante): Sempre que vejo esta carta lembro-me de você.
» Também empregamos este, esta, isto no discurso para mencionar coisas que ainda não foram ditas: Só
posso dizer isto: odeio você.
» Aquele, aquela, aquilo são usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte: Aquela
obra não apresenta boa segurança.
Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo anterior. Veja o exemplo: O perdão de
todos, o qual agradeço, é importante pra mim. Os pronomes relativos são variáveis ou invariáveis:
» Quanto é pronome relativo quando tem por antecedente os pronomes indefinidos: tanto (ou variações) ou
tudo: Comprei tantos quantos foram necessários. / Ele fez tudo quanto havia prometido.
» O pronome relativo quem refere-se a pessoas e vem sempre precedido de preposição: É uma pessoa a
quem muito devemos.
Pronomes indefinidos é aquele que se refere à terceira pessoa do discurso de modo impreciso,
Em muitas situações temos não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor de um
pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas: quem quer que seja, cada qual, todo
aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual... Ex.: Quem quer que seja o responsável pagará por isso.