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VISCOSÍMETRO DE STOKES

COMPREENDENDO O FUNCIONAMENTO DO
EXPERIMENTO
Para dar início ao laboratório virtual de viscosímetro de Stokes, é necessário
apresentar os principais recursos disponíveis. Após o carregamento, será exibido um
Guia de utilização, onde serão explicados alguns mecanismos de operação necessários
durante a operação dos componentes.
Utilize a barra de rolagem para realizar a leitura de todo o texto no guia, clicando em
FECHAR somente após a leitura.

Importante: Realize a leitura deste Guia de utilização pois as funcionalidades nele


apresentadas serão aplicadas durante todo o laboratório.
Durante a realização do laboratório virtual, estarão disponíveis na tela algumas opções
auxiliares.
A janela de Visualização permite selecionar entre quatro opções de câmeras pré-
estabelecidas, elas devem ser utilizadas para que o experimento seja monitorado de
um ponto de vista adequado, além de permitir que os principais componentes sejam
visualizados da melhor forma possível.
Dica: Atalhos no teclado são disponibilizados para mudar a opção de Visualização. O
atalho é exibido do lado esquerdo de cada opção. Por exemplo, ao pressionar Alt+3
(as duas teclas devem ser pressionadas simultaneamente) a câmera “Topo dos tubos”
será exibida.
A janela de Objetos exibe algumas opções de equipamentos, ao selecionar algum
deles o equipamento em questão será destacado em vermelho, facilitando a
localização do objeto.
Dica: A janela de visualização e de objetos podem ser expandidas ou recolhidas de
acordo com a necessidade do usuário, bastando clicar na região do título.
O botão com engrenagem é utilizado para acessar o menu de OPÇÕES, onde o
experimento pode ser reiniciado. Já o botão com o caderno fornece um bloco de notas
que pode ser utilizado para escrever comentários ou guardar valores que serão
obtidos no laboratório virtual.

VELOCIDADE DE ESCOAMENTO

Para encontrar a velocidade de escoamento das esferas metálicas é necessário que


sejam feitas diversas medidas do tempo de queda entre dois pontos conhecidos.
Dica: Quando o mouse é posicionado sobre um equipamento, são disponibilizadas
algumas opções, ao pressionar Ctrl é apresentada na parte inferior da tela uma
descrição do equipamento, auxiliando na diferenciação entre eles.
⚫ Clique com o botão esquerdo do mouse no cronômetro.
Perceba que o sistema de um cronômetro está disponível na lateral direita da tela. O
botão esquerdo do cronômetro inicia/para a contagem e o botão direito reinicia a
contagem exibida no display. Também é possível utilizar a tecla “Espaço” para
iniciar/parar a contagem do cronômetro, facilitando na aquisição de dados.
Acima do cronômetro é exibido uma janela com a escala de tempo. Esta ferramenta é
disponibilizada neste laboratório virtual pois alguns dos fenômenos observados
durante os experimentos podem ser muito rápidos, o que tornaria a obtenção de
dados muito difícil. Na escala de tempo, o usuário pode definir uma passagem de
tempo até 10 vezes menor que o tempo real. O cronômetro é ajustado para
reconhecer a escala em utilização, então o valor exibido no display sempre estará
condizente com o intervalo de tempo que se passou durante o experimento.
Exemplo: Para uma esfera em queda livre na água passar pela marcação de 100
milímetros e atingir a marcação de 800 milímetros, o tempo necessário é de 0,8
segundos. Ao configurar a escala de tempo para 0,1x, o tempo que a esfera vai
demorar para percorrer a distância estabelecida é de 8 segundos, porém a medida
exibida no cronômetro será de 0,8 segundos. Com isso a coleta de dados não é afetada
e sua realização é facilitada!
⚫ Realize algumas operações como o cronômetro e com a escala de tempo para se
familiarizar com a operação deste, facilitando suas utilizações durante as
medições.
⚫ Clique na esfera metálica de 10 mm de diâmetro.
⚫ Com as opções de movimentação da esfera disponibilizadas, pressione a tecla Q
para movê-la para o tubo de água.
Observação: Uma animação que representa a higienização da esfera é realizada para
garantir que a esfera utilizada no experimento está com a superfície livre de impurezas
ou contaminações.
A esfera metálica será posicionada no tubo que contém água antes do início da escala
milimetrada encontrada ao longo do tubo de acrílico. Com o mouse sobre tubo, ficam
disponíveis as opções de “SOLTAR ESFERA (Q)” e “COLOCAR ESFERA SOBRE A MESA
(W)”. Perceba que no canto inferior esquerdo da tela é exibida uma vista ortogonal à
esfera, que pode auxiliar nas medições.

Importante: Uma distância precisa ser estabelecida para que o tempo de queda da
esfera seja medido. O intervalo utilizado neste experimento será entre a escala de 100
mm e 900 mm. Então quando a esfera chegar em 100 mm a contagem do cronômetro
deve ser iniciada e quando a esfera chegar em 900 mm a contagem do cronômetro
deve ser parada.
Dica: Utilize a tecla “Espaço” para iniciar/parar o cronômetro e regule a escala de
tempo de acordo com a necessidade.
⚫ Com o mouse sobre o tubo com água, clique na tecla Q para soltar a esfera.
⚫ Cronometre o tempo de queda da esfera, inserindo o valor encontrado na tabela
1.
Para remover a esfera do fundo, pressione a tecla Q enquanto o mouse se encontra
em qualquer ponto do tubo.

⚫ Repita o procedimento de medida do tempo de queda mais três vezes,


preenchendo as medidas de tempo necessário para preencher a coluna de tempo
de queda para o diâmetro da esfera que está sendo utilizada.
⚫ Realize os cálculos necessários para encontrar a média do tempo de queda e
velocidade média da tabela 1.

Tubo com Água


Diâmetro Média do Tempo Distância Velocidade
Tempo de queda (s)
da Esfera de queda (s) Percorrida (m) Média (m/s)
10 mm
8 mm
6 mm
5 mm
Tabela 1 - Dados experimentais da água.

⚫ Repita o procedimento realizado nesta etapa para as esferas metálicas com


diâmetro de 8, 6 e 5 mm, completando a tabela 1.
⚫ Repita o procedimento realizado nesta etapa para o tubo com água para os tubos
com óleo 5W20 e com glicerina, preenchendo as tabelas 2 e 3.
Tubo com Óleo 5W20
Diâmetro Média do Tempo Distância Velocidade
Tempo de queda (s)
da Esfera de queda (s) Percorrida (m) Média (m/s)
10 mm
8 mm
6 mm
5 mm
Tabela 2 - Dados experimentais do óleo 5W20.

Tubo com Glicerina


Diâmetro Média do Tempo Distância Velocidade
Tempo de queda (s)
da Esfera de queda (s) Percorrida (m) Média (m/s)
10 mm
8 mm
6 mm
5 mm
Tabela 3 - Dados experimentais da glicerina.

DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE

A lei de Stokes pode ser utilizada para, em determinadas condições, encontrar a


viscosidade de um fluido. Quando as condições não são atendidas, não existe garantia
de que o resultado encontrado será confiável.
⚫ Utilize as velocidades encontradas na tabela 1 para preencher a coluna adequada
da tabela 4.
Importante: Para realizar o cálculo da velocidade corrigida, apresentada na equação
8 do resumo teórico, é necessário saber o valor de R (raio interno do tubo), que no
caso deste laboratório virtual é de 22 milímetros.
⚫ Realize o cálculo da velocidade corrigida para cada esfera metálica e preencha a
coluna adequada da tabela 4.
Para o cálculo da viscosidade dinâmica neste experimento, deve ser utilizada a
equação 9 do resumo teórico. Todos os dados necessários para aplicar esta equação,
além daqueles encontrados nas preenchidas anteriormente, são apresentados na lista
abaixo:
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (água) é de 1000 kg/m³
𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (5w20) é de 852 kg/m³

𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 (glicerina) é de 1250 kg/m³

𝜌𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 é de 7850 kg/m³

𝑔 é de 9,81 m/s²

⚫ Realize o cálculo da viscosidade dinâmica para cada esfera metálica e preencha a


coluna adequada da tabela 4.
⚫ Com os dados obtidos no passo anterior, calcule a viscosidade cinemática para
cada esfera metálica e preencha a coluna adequada da tabela 4
Importante: Os valores reais da viscosidade cinemática dos fluidos utilizados neste
experimento são:
➢ A viscosidade cinemática da água é de 9,86 × 10−7 m²/s.

➢ A viscosidade cinemática do óleo 5W20 é de 5,05 × 10−5 m²/s.


➢ A viscosidade cinemática da glicerina é de 6,61 × 10−4 m²/s.
Sabendo que o erro relativo percentual pode ser encontrado utilizando a seguinte
formula:
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙
𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑅𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑎𝑙

⚫ Realize o cálculo do erro relativo percentual para cada viscosidade cinemática


encontrada e preencha a coluna adequada da tabela 4.
Fluido: Água
Diâmetro Velocidade Velocidade Viscosidade Viscosidade Erro Relativo
da Esfera Média (m/s) Corrigida (m/s) Dinâmica Cinemática Percentual
10 mm

8 mm

6 mm

5 mm
Tabela 4 - Dados para análise da água.

Compare os valores encontrados para a viscosidade cinemática de forma


experimental com o valor da viscosidade cinemática real. Os valores encontrados da
tabela 4, podem ser utilizados para representar a viscosidade cinemática da água?
Justifique.
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Quais são as principais fontes de erros para este experimento?


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⚫ Repita o procedimento da etapa de determinação da viscosidade para preencher


a tabela 5.

Fluido: 5w20
Diâmetro Velocidade Velocidade Viscosidade Viscosidade Erro Relativo
da Esfera Média (m/s) Corrigida (m/s) Dinâmica Cinemática Percentual
10 mm

8 mm

6 mm

5 mm
Tabela 5 - Dados para análise do óleo 5w20.

Compare os valores encontrados para a viscosidade cinemática de forma


experimental com o valor da viscosidade cinemática real. Os valores encontrados da
tabela 5, podem ser utilizados para representar a viscosidade cinemática da água?
Justifique.
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Quais são as principais fontes de erros para este experimento?


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⚫ Repita o procedimento da etapa de determinação da viscosidade para preencher


a tabela 6.

Fluido: Glicerina
Diâmetro Velocidade Velocidade Viscosidade Viscosidade Erro Relativo
da Esfera Média (m/s) Corrigida (m/s) Dinâmica Cinemática Percentual
10 mm

8 mm

6 mm

5 mm
Tabela 6 - Dados para análise da glicerina.

Compare os valores encontrados para a viscosidade cinemática de forma


experimental com o valor da viscosidade cinemática real. Os valores encontrados da
tabela 6, podem ser utilizados para representar a viscosidade cinemática da água?
Justifique.
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Quais são as principais fontes de erros para este experimento?


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