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Acordes
para
violão e guitarra
Bruno Grünig
Introdução
Isto, no início, faz sentido. Você pode decorar meia dúzia de acordes e
tocar algumas músicas, sem o menor problema. É o que a grande maioria
dos iniciantes faz.
E depois?
Mas não é bem assim. Estudar teoria só é chato quando não produz
resultados, quando não é aplicada à prática.
Para que você tenha idéia da diferença entre decorar e aprender, leia a
história abaixo:
Foi até engraçado… Meu amigo disse: “Ah, vai te catar, meu! Você
tá me confundindo… Cê lê uma coisa e tocar outra!!!”.
Eu já ouvi muita coisa… Uma vez, por exemplo, alguém disse a um aluno
meu que o mais importante era aprender os “modos gregos”. Eu apenas
balancei a cabeça… aquela foi uma afirmação infeliz.
Veja só… no caso citado, meu aluno mal e mal sabia os acordes naturais.
Tocava apenas umas poucas músicas. Não conhecia escalas, campo
harmônico, nada.
Aprender os tais “modos gregos” não iria ajudar em nada. Pior, iria
atrapalhar. Ele estaria pulando etapas muito importantes. Explico
porque…
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Lá atrás eu disse que tudo vem das escalas. E tudo que vem das escalas,
se origina numa escala: a escala maior, que é “pai" de todas as outras.
Ora, se você não sabe a escala básica, da qual se originam todas as
outras, como vai compreender as outras escalas? Resposta: não vai.
Em que ajudaria um iniciante uma outra escala que não fosse a escala
maior, neste caso? Em nada.
Outros falam muito da escala pentatônica. Esta escala é muito usada para
fazer solos, improvisos. Porém estes solos e improvisos podem ser
tocados sobre uma escala maior ou menor.
O que estou dizendo aqui é que para compreender harmonia (os acordes
da música), não é preciso ficar procurando pêlo em ovo. Aprender o
básico já é mais que suficiente para tocar muitas e muitas músicas.
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Veja abaixo alguns acordes que você pode usar frequentemente, todos nas três
primeiras casas do violão. São 42 acordes... e não são todos os que se pode fazer
naquele pequeno pedaço do braço do violão.
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O que é um acorde
Acordes são formados por três ou mais notas. Tecnicamente, duas notas
não formam um acorde. Uma rara “exceção” são os “Power chords”, que
na verdade têm só duas notas. Não deveriam ser chamados de acordes,
mas são.
Escala de C (dó maior) = 1)C, 2)D, 3)E, 4)F, 5)G, 6)A, 7)B
Primeiro grau = C
Terceiro grau = E
Quinto grau = G
- Podemos repetir as notas, mas não retirá-las ou incluir outra nota (neste
caso o acorde não seria natural).
- Podemos também tocar o acorde sem as notas repetidas. Se não
tocarmos a corda 1 (nota E), por exemplo, continua sendo um acorde C,
porque há outro E na corda 4. Porém, se retirarmos a outra nota E, já não
é um acorde C.
C, D, D#, F, G, G#, A#
Primeiro grau = C,
Terceiro grau = D#
Quinto grau = G
- Baixar em meio tom (uma casa para trás no violão) o terceiro grau.
Conclusão
Aaaahhh…. já terminou? Aposto que você pensou isso, não foi? Mas não
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