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Planejamento de Atividades para Maternal I e II

Sugestões para elaboração do


PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES PARA Maternal I e II

Fase marcada pela descoberta gradual da percepção da gerência das próprias ações
através do meio que o cerca. Assim, as atividades para esta fase, devem ser
pontuadas com oportunidades em que as crianças possam gradualmente dirigir
suas próprias ações, ou seja, as crianças aprendem sobre sí mesmas, suas próprias
competências e estabelecem uma relação de interação e confiança com o outro
mais próximo, aprendendo desta forma a lidar com a realidade.

Objetivos:
·         Transmitir ambiente acolhedor e seguro;
·         Trabalhar capacidades expressivas;
·         Desenvolver formas alternativas de consciência corporal;
·         Relação de independência com o ambiente vivido;
·         Explorar e utilizar movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;
·         Expressar sensações e ritmos corporais através do gestual e linguagem oral;
·         Desenvolver a audição, percepção e descriminação das diversas
manifestações sonoras;
·         Promover o desenvolvimento da coordenação motora grossa da criança;
·         Dar ênfase à musicas, parlendas, contos, historietas, rimas, conversas
para o desenvolvimento da linguagem oral, etc;
·         Brincar; Expressar desejos, sentimentos, necessidades, sentimentos, etc;
·         Relacionar-se progressivamente com seus pares e os demais;
·         Conhecer gradualmente seu próprio corpo, seus limites, sensações, etc;

CONTEÚDOS
MOVIMENTO
·          No plano da consciência corporal, nessa idade a criança começa a reconhecer a
imagem de seu corpo, o que ocorre principalmente por meio das interações sociais
que Cuidados básicos de higiene e saúde como o incentivo ao uso do banheiro/
penico (controle de esfíncteres);
·         Iniciativa gradual de desconforto perante a presença de urina e fezes;
·         Incentivo ao uso de escova de dentes;
·         Estimulação verbal, através de conversas, audição de músicas, sons de
brinquedos, contos de histórias curtas, etc;
·         Incentivo a garatujas através de trabalhos manuais como pintura com lápis de
cor, giz de cera e tinta guache;
·         Estímulo a traçados simples para coordenação motora;
·         Estimulação e reconhecimento do próprio corpo com conversas, cantos, nomear
partes do corpo, etc;
·         Estimulação tátil com trabalhos manuais com massinhas e argila;;
·         Reconhecimento visual e tátil através de objetos coloridos, vídeos e livros de
histórias com sons e coloridos;
·         Incentivo e reconhecimento de brincadeiras com brinquedos do tipo encaixe e
monta-desmonta;
·         Incentivo a pedir auxílio em situações cotidianas sempre que necessário;
·         Apresentação de cores;
·         Interesse e incentivo em novos alimentos e comer sem ajuda (segurar a colher
ou copinho com as mãos);
·         Músicas com gestuais e cantigas de roda;
·         Brincadeiras de imitação;
·         Incentivo à oralidade procurando ampliar o vocabulário com músicas,
histórias, conversas, etc;
·         Realizações de pequenas ações cotidianas para que obtenha autonomia
gradualmente;
·         Brincadeiras livres na sala, no parquinho, para que possa escolher objetos, e
espaços agradáveis, etc;
·         Estimular a autonomia e identidade através do reconhecimento da imagem
(atividade com espelho);
·         Interagir socialmente por intermédio de brincadeiras e jogos que estimulam a
criança trocar objetos;
·         Respeito a regras, limites e boas maneiras, etc;
·         Identificaçãode situações de risco e seu ambiente mais próximo;
·         Participação e interesse em situações que envolva a interação social;

Nessas situações, ela aprende a reconhecer as características físicas que integram a


sua pessoa, o que é fundamental para a construção de sua identidade. RECNEI,
Vol. 3, p. 23).
·         Explorar o movimento do próprio corpo em brincadeiras que envolva o canto,
gestos, movimentos simultâneo, etc;
·         Exploração do próprio corpo nas atividades de higiene como o banho, escovação
de dentes e lavagem das mãos;
·         Atividades que permita a descoberta da própria imagem e do outro refletida no
espelho;
·         Mímicas faciais e gestuais, caretas, imitação de bichos, onomatopeias,
etc;
·         Participação em brincadeiras de roda ou de danças circulares;
·         Cuidado com postura e expressão corporal;
·         Brincadeiras de esconder com cabaninhas, lençóis, labirintos (riscos no chão
com barbante, giz,etc), texturas, areia, etc;
·         Brincadeiras com materiais que propiciem a descoberta e exploração do
movimento;
·         “Leitura” de histórias com tapetes, almofadas, e brinquedos que convide a
concentração;

AVALIAÇÃO
- A avaliação do movimento deve ser documentada observando os aspectos
referentes a expressividade do movimento e sua dimensão instrumental. Neste
contexto, o professor deve atualizar sempre mudanças e conquistas do aluno em
questão.

MÚSICA
– Aprender música significa integrar experiências que envolvam a vivência ,
percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais elaborados.
(RECNEI, Vol. 3, p.48).

CONTEÚDOS
·         Exploração e produção de materiais e a escuta de obras musicais;
·         Imitação de sons vocais, corporais ou produzidos por instrumentos musicais;
·         Participação em brincadeiras que tenha músicas e jogos cantados sem esforço
vocal;
·         Interagir com brinquedos e objetos sonoros de percussão como guizos,
chocalhos, blocos, sinos, tambores, etc;
·         Explorar sons corporais como palmas, batidas nas pernas, pés, etc;
·         Explorar a presença do silêncio como valorização do som;
·         Escuta de emissoras de rádio para trabalhar a relação som e silêncio;
·         Participação em jogos cantados como parlendas, acalantos, advinhas, etc;
·         Utilização de diversos instrumentos de percussão como xilofones, tambores,
chocalhos, etc;
AVALIAÇÃO
- A avaliação na área da música tem um caráter instrumental, ou seja, leva-se em
conta as respostas frequentes que estão sujeitas a alterações, tendo em vista não
só a forma como as crianças pensam e sentem, mas a natureza do conhecimento
musical.

ARTES VISUAIS
As Artes Visuais estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e
desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso
(gravetos, pedras, carvão), ao pintar os objetos e até mesmo seu próprio corpo, a
criança pode utilizar-se das Artes Visuais para expressar experiências sensíveis.
(RECNEI, Vol. 3, p. 85).
·         Ampliação do conhecimento de mundo manipulando e explorando diferentes
objetos e materiais como texturas, tecidos, massinha de farinha de trigo, tinta a
base de anilina e trigo, etc.;
·         Observação e identificação de imagens diversas;
·         Utilização de instrumentos e materiais diversos como papéis, tintas, pincéis,
lápis, cola, etc.;
·         Oferecimento de sucatas que possam ser empilhadas, encaixadas, justapostas, etc,
em atividades de jogos de construção;
·         Atividades com desenho e pinturas realizadas com marcas gráficas em diferentes
superfícies permitindo variadas possibilidades de impressão, inclusive no próprio
corpo;
·         Representação da própria imagem, sentimentos e experiências corporais;
·         Utilizar diferentes tipos de objetos para imprimir imagens como pincéis, escovas de
dente, dedos, esponjas, canudos, carimbos, penas, giz de cera, gravetos, palitos,
conta-gotas, cotonetes, pentes, barbantes, etc.;
·         Identificar os cuidados necessários como o contato com o próprio corpo e com o
corpo dos outros nas atividades trabalhadas nesse conteúdo, principalmente boca,
olhos, nariz, pele, quando do manuseio desses materiais, instrumentos e objetos
para que não provoque nenhum dano a saúde da criança;
·         Cuidados com materiais de uso individual e coletivo;
·         Representações em desenho livre ou de foi observado;
·         Estabelecer relações⁄comentários por meio de apreciações com seu universo
coa pessoas, animais, cenas familiares, formas, linhas, etc;
·         Observação de corpos em movimento pesquisados em revistas, fotos, vídeos, etc;

AVALIAÇÃO
- A avaliação na área das Artes deve ser a partir da exploração de diversos
materiais e a possibilidade de expressar-se por meio deles.

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA


Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus
significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio
sociocultural entendem, interpretam e representam a realidade. (RECNEI, Vol. 3, p.
117)
Uso da linguagem oral em conversas e comunicação na manifestação de desejos,
vontades, necessidades, sentimentos e diversas interações sociais presentes no
dia-a-dia;
·         Observação e manuseio de materiais impressos como livros, jornais, revistas, etc;
·         Participação em situações de leitura e escrita de diferentes genêros como histórias
infantis, lendas, parlendas, etc.;
·         Ampliação das capacidades linguísticas na produção de palavras novas e frases
com fluência;
·         Desenvolvimento da linguagem escrita diante de ambiente de Letramento com
jornais, livros, gibis, rótulos, etc. ;
·         “Ler” jornais, revistas, gibis, encartes de jornais, histórias infantis, etc.;
·         Produção de textos tendo como “escriba” o (a) professor (a);
·         Atividades de oralidades e escuta com músicas, parlendas, contos, versos,
poemas, etc;
·         Utilização de textos impressos como recurso para o Letramento como embalagens,
cartazes, cartas, cartões postais, slogans, etc., tendo a preocupação de lê-los para
as crianças e registrar em papel a vista quando houver necessidade;
·         Utilização de variados jogos de escrita, de acordo com a faixa etária, ou letras
móveis, etc.;
·         Utilização do gravador de voz como recurso didático para posterior audição da fala,
em entrevistas, leituras de poesias, músicas, conversas, perguntas e respostas,
etc.;
·         Uso do computador para que as crianças tenham acesso a máquina, ao teclado,
edições de textos com letras, nomes, etc, sempre com o auxílio do professor (a);

AVALIAÇÃO
- A avaliação nesta área, ocorre sempre em participação de interlocução, interação
e exploração da linguagem oral e também na presença de materiais escritos,desde
que se vivencie o prazer.

NATUREZA E SOCIEDADE
No trabalho com esse eixo, as crianças tomam gradativamente a consciência do
mundo que a cerca… Reconhece os fenômenos sociais e naturais identificadas no
contexto nos quais ocorrem. (RECNEI, Vol. 3, p.169).
·         Brincadeiras vinculadas a cultura;
·         Exploração e manipulação do ambiente natural (contato com plantas, animais
areia, etc.);
·         Interação social para a construção de uma visão de mundo natural
significativa;
·         Possibilidade de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo
social e natural;
·         Interação com adultos e crianças de idades diferenciadas em brincadeiras,
exploração de espaços, contato com a natureza, etc.;
·         Noções básicas necessárias com o trato com animais, identificação de
perigos que oferecem higiene ao tocá-los, etc.;
·         Atividades que constituam experiências com as plantas, seu cultivo, cuidados,
preservação, etc.;
·         Refletir sobre seu meio social e sua ação na sociedade e na natureza;
·         Observação e percepção dos componentes da paisagem local e se possível das
mudanças ocorridas nelas;

AVALIAÇÃO
- A avaliação na área da Natureza e Sociedade é entendida como fonte valiosa de
informação sobre o processo de interação social e o aprendizado na exploração do
ambiente imediato. O contato com a natureza é de fundamental importância para
expôr ideias, hipóteses e opiniões. Nesse caso, o professor (a) deve oportunizar
atividades relevantes e prazerosas para que possa haver um verdadeiro exercício
de avaliação.

MATEMÀTICA
As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e espaciais, etc) são
construídas pelas crianças a partir das experiências proporcionadas pelas interações
com o meio, pelo intercâmbio com outras pessoas que possuem interesses,
conhecimentos e necessidades que podem ser compartilhados.
 As crianças têm e podem ter várias experiências com o universo matemático e
outros que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações, organizar o
pensamento, o raciocínio lógico, situar-se e localizar-se espacialmente. (RECNEI,
Vol. 3, p. 213).
·         Utilização de contagem oral de números em músicas, jogos cantados, brincadeiras,
etc para que reconheçam que estas estão presentes no cotidiano;
·         Comunicação, manipulação e exploração de quantidades numéricas utilizando a
linguagem oral;
·         Observação de escritas numéricas nos diferentes contextos em que se encontram;
·         Utilização de circuitos numéricos para andar, pular, correr;
·         Refletir e identificar sobre as possibilidades de estabelecer variadas relações de
comparação, quantidades, representações mentais, etc.;
·         Noção da relação dos conceitos matemáticos entre objeto e quantidade;
·         Atividades como construções de torres, pistas de carrinhos e cidades com blocos de
madeira ou encaixe para representar o espaço numa outra dimensão;
·         Organizar espaços com brinquedos e objetos que contenham números como
telefones, relógios, máquina de calcular, etc.;
·         Utilização do recurso do tempo com calendários, números de alunos presentes e
ausentes na chamadinha, contagem de quantos dias faltam para o aniversário ou
qualquer outro evento, etc;
·         Comparação do tamanho dos pés, altura, peso em gráficos;
·         Utilização de jogos com números;
·         Contagem oral e visual de sequência numérica;

AVALIAÇÃO
- A avaliação nessa faixa etária está centrada na relação de diálogo na resolução de
problemas, responder perguntas, comunicar e registrar e comunicar qualquer ideia
matemática.

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