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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação á Distância

Reforma e Modernização na Administração

Olga Emílio Pedro Samo

Docente: Manuel Eliseu

Curso: Administração Pública

Disciplina: Reforma no Sector Publico

2ºAno

Quelimane, Maio de 2020


Índice
Introdução....................................................................................................................................3
Objectivo......................................................................................................................................3
Metodologia.................................................................................................................................3
Reforma no Sector Público..........................................................................................................4
Estrutura.......................................................................................................................................4
Reforma da Administração Pública.............................................................................................5
Modernização Administrativa.....................................................................................................9
O Melhoramento da Gestão da Coisa ou dos Negócios Públicos..............................................10
Modernização Administrativa na Administração Pública.........................................................11
Conclusão..................................................................................................................................13
Bibliografia................................................................................................................................14

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Introdução

O conhecimento que se pretende brindar neste trabalho tem como tema reforma e
modernização administrativa. Entre tanto abordarei no desenvolvimento do tema em
alusão que: as reformas que a administração pública tem conhecido desde os anos 1980
e as mudanças nos modelos de gestão pública adoptados em vários países do mundo
inteiro repercutem em análises teóricas e práticas administrativas consideradas
inovadoras para as formas de organização e funcionamento da administração pública.

Objectivo

 O objectivo deste trabalho é de trazer conhecimentos teóricos e práticos relativos


ao tema em causa.

Metodologia

 Metodologias: Para que fosse possível a realização do presente trabalho, o grupo


teve como metodologia de trabalho a consulta bibliográfica.

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Reforma no Sector Público

A reforma no sector público é um conjunto de acções de carácter transversal e


horizontal e processos de mudanças que devem ser empreendidos para que os serviços
prestados nos diferentes sectores sejam melhorados.

Trata-se de uma política que visa modernizar a Administração Pública, eliminar ou


reduzir as suas disfunções torná-la eficiente e eficaz, com o foco no cidadão.

Ela visa melhorar para o melhor, sobretudo o melhor fazer.

Para o caso moçambicano, a Constituição da República de 2004 é o primeiro documento


jurídico-legal que sustenta a modernização da Administração Pública, a simplificação
de procedimentos administrativos, a aproximação dos serviços aos cidadãos, a
descentralização e a desconcentração, etc.

Estrutura

A Administração Pública estrutura-se com base no princípio de descentralização e


desconcentração, promovendo a modernização e a eficiência dos seus serviços sem
prejuízo da unidade de acção e dos poderes direcção do Governo.

A Administração Pública promove a simplificação de procedimentos administrativos e


aproximação dos serviços aos cidadãos.

Foi com base nesse preceitos constitucionais que foi desenhada a Estratégia Global da
Reforma do Sector Público, 2001 – 2011, apontando como razões da reforma global do
sector público:

 A necessidade de adequar o conjunto das organizações que integram o sector


público para fazer face aos desafios que colocam ao Estado Moçambicano;

 A permanente legitimação do Estado de Direito nas suas relações com a


sociedade como factor de garantis da soberania, da moçambicanidade e do
progresso nacional.

A política pública moçambicana de 2001, sobre o sector público, apresentava uma


estratégia reformista resumida em seis componentes e quatro prioridades, ou seja:

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 Racionalização e descentralização de estruturas e processos de prestação de
serviços;

 Gestão de Politicas Públicas;

 Profissionalização dos Funcionários do sector público;

 Melhoria da Gestão Financeira e da Prestação de contas;

 Boa Governação e combate á Corrupção;

 Gestão da Reforma.

1. Melhoria na prestação de serviços;

2. O fortalecimento dos órgãos loca, com enfoque no distrito;

3. Profissionalização da Função Pública;

4. Boa Governação e o combate aos obstáculos do desenvolvimento: burocratismo,


espírito de deixa-andar e a corrupção.

Para se conseguir uma reforma bem-sucedida esta deve ser antecedida por realização de
um diagnóstico no sector onde se pretende a realizar a reforma, visando obter:

1. Conhecimento (efectivo ou em confirmação) sobre o sector, ao momento do seu


exame; ou

2. Descrição minuciosa do sector, feita pelo examinador, classificador ou


pesquisador; ou

3. Juízo declarado ou proferido sobre a características, a composição, o


comportamento, a natureza, o funcionamento etc. do sector, com base nos dados
e/ou informações deste obtidos por meio de exame, levantamento, pesquisa, etc.

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Reforma da Administração Pública

O Programa do XIII Governo Constitucional prevê intervenções em cinco grandes


áreas, nomeadamente a Área Política e de Reforma do Estado; Política Externa;
Economia e Desenvolvimento; Políticas Sociais; e Educação, Ciência e Cultura. Dentro
da Área Política e de Reforma do Estado, o ponto seis refere-se à Reforma da
Administração Pública. É a esse ponto que dedicamos este texto.

A época actual, caracterizada por desequilíbrios e rupturas mundiais, por profundas e


contínuas transformações económicas, sociais, culturais e tecnológicas, obriga a
administração pública a canalizar as suas energias para um esforço constante de
adaptação ao meio envolvente. Paralelamente, as restrições económicas, a necessidade
de conter o défice orçamental e os novos desafios que se colocam aos Estados modernos
impõem várias exigências, nomeadamente:

 Maior produtividade;

 Melhor qualidade dos bens e produtos oferecidos pelos serviços públicos;

 Existência de funcionários motivados e altamente qualificados


profissionalmente;

 Recurso a tecnologias de informação avançadas e a uma maior


desburocratização, racionalização e simplificação de estruturas e procedimentos
administrativos, garante de maior flexibilidade e autonomia gestionárias.

É hoje sobejamente reconhecido que o resultado global da economia e do


desenvolvimento social depende da interligação e complementaridade entre os sectores
público, privado e social. Da capacidade de cooperação entre eles e do comportamento
da administração depende o desenvolvimento económico-social do país, a criação de
riqueza equitativamente distribuída e a qualidade de vida das populações.

Uma administração pública moderna ao serviço das pessoas exige novas formas de
gestão e de mobilização dos funcionários, mais objectividade, mais igualdade, melhor
serviço, menos burocracia, mais inovação e criatividade.

Ciente da importância que a administração pública terá (deverá ter) para o


desenvolvimento do país e para a afirmação de Portugal na Europa e no mundo, a acção
do governo para este sector pautar-se-á pelos seguintes objectivos estratégicos:
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a) Gerar um modelo de administração pública democrático e participado,
desburocratizado, despartidarizado e desgovernamentalizado, onde o combate à
corrupção e ao abuso do poder seja uma constante;

b) Criar uma administração pública ao serviço do desenvolvimento harmonioso do país,


das necessidades da sociedade em geral e dos cidadãos e agentes económicos em
particular;

c) Organizar um serviço público eficaz, eficiente e de qualidade, potenciador de uma


melhor acção governativa e de um desenvolvimento socioeconómico acelerado;

d) Satisfazer as expectativas da sociedade, garantindo aos cidadãos e agentes


económicos maior atenção, maior comodidade, maior receptividade, maior participação
e audição, informação célere e precisa, reduzindo os custos da burocracia,
institucionalizando mecanismos de sugestões e reclamações e reforçando os
mecanismos de concertação social com as forças sindicais;

e) Qualificar, dignificar, motivar e profissionalizar os recursos humanos da


administração, através de uma política coerente e adequada de carreiras, remunerações e
formação profissional;

f) Substituir os controlos e vistos a priori, pelo reforço das auditorias de gestão e


controlos a posteriori, quer da legalidade dos actos, quer da optimização dos processos
de gestão e dos resultados alcançados;

g) Desenvolver e incrementar, de forma racional rentável, os meios multimédia e as


tecnologias avançadas de informação, numa perspectiva de apoio à celeridade da gestão
e da decisão, incentivando o diálogo administração-sociedade, facilitando a prestação de
serviços e informações à distância, desenvolvendo e implantando a transferência
electrónica de dados e documentos com o objectivo de reforçar a cidadania face a
administração.

Para a concretização destes objectivos destacam-se, designadamente, as seguintes


medidas:

a) Criação de uma entidade directamente responsável pela desburocratização e


modernização da administração pública, cuja missão imediata será a de conduzir uma
acção de desburocratização, simplificação e reforma administrativa segundo áreas

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consideradas prioritárias, contando para o efeito com estruturas institucionais ou de
missão, da mais reduzida dimensão e alta operacionalidade;

b) Reforço das relações entre a administração, os cidadãos, os agentes económicos e as


forças sindicais, na base do diálogo e da conquista da confiança dos parceiros e clientes
do serviço público;

c) Aplicação do princípio da subsidiariedade, através de uma descentralização,


desconcentração, desregulamentação e simplificação das regras do próprio
funcionamento administrativo;

d) Aprofundamento da cultura do serviço público, orientado para os cidadãos,


melhorando a qualidade dos serviços prestados e institucionalizando canais de audição e
participação dos utentes dos serviços;

e) Dinamização de uma eficaz gestão pública que se paute pela eficácia, eficiência e
produtividade do sector;

f) Flexibilização dos mecanismos de gestão dos recursos humanos, financeiros e


patrimoniais dos serviços, com aumento de responsabilidade e poder de decisão dos
altos dirigentes da administração pública;

g) Incremento de uma gestão participada orientada para objectivos e resultados,


motivando a produtividade e o combate ao desperdício, com a criação de processos de
avaliação do custo/benefício das acções realizadas;

h) Flexibilização da criação ou alteração das estruturas orgânicas dos serviços,


reforçando o papel político e decisório de cada ministério;

i) Racionalização das estruturas da administração, evitando duplicações e sobreposições


de missões e competências, tendo em conta configurações diversificadas, as
características das actividades a desenvolver e os produtos e serviços a prestar;

j) Flexibilização dos mecanismos de fixação dos quadros de pessoal dos serviços, do


sistema de carreiras da função pública e da definição de funções dos vários grupos de
pessoal da função pública, de acordo com as novas exigências de gestão previsional de
efectivos, intercomunicabilidade entre carreiras e polivalência e mobilidade funcional;

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k) Dinamização do sistema de formação profissional da função pública, objectivado
para a profissionalização, para a intercomunicabilidade e gestão das carreiras e para o
desenvolvimento sócio-cultural dos trabalhadores;

l) Correcção progressiva das anomalias no actual sistema retributivo, no sentido de


aperfeiçoar a sua equidade e a coerência;

m) Reformulação da legislação que orienta a criação, fusão ou extinção de serviços, os


concursos para provimento de lugares e o sistema de avaliação do mérito;

n) Revisão da legislação sobre o direito à negociação e concertação social na


administração pública, garantindo a audição das organizações sindicais nos mecanismos
de gestão dos órgãos responsáveis pela reforma e modernização da administração
pública;

o) Aprofundamento das condições de acesso dos cidadãos às decisões e documentos da


administração e criação de um sistema de informação para a transparência dos actos da
administração ública (SITAAP), dando expressão ao princípio da administração aberta;

p) Incremento da utilização de tecnologias avançadas de informação, de meios


multimédia de informação e de serviços telemáticos que contribuam para a eficácia da
gestão, para a desburocratização dos procedimentos e para a informação aos cidadãos e
agentes económicos;

q) Criação de um sistema de informação estatístico fiável sobre o número de serviços


públicos existentes, sua dependência orgânica e nível hierárquico e número de
funcionários no total, por ministério, por serviço e por categoria;

r) Reconhecimento dos poderes de controlo financeiro jurisdicional do Tribunal de


Contas e acatamento das recomendações da Provedoria de Justiça.

Apresentar-se-á em sede parlamentar, após debate com o cidadão e agentes económicos,


uma proposta de Lei de Bases da Reforma Administrativa, que defina os seus
objectivos, estratégias, tácticas e estrutura motora. Trata-se de uma concertação
inadiável para clarificar o que o país quer e precisa da sua administração pública
Baseado no Programa do XIII Governo Constitucional.

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Modernização Administrativa

Indo para a frente e estabelecendo o paralelismo com a reflexão sobre o papel do


Estado, a modernização administrativa deve-se concretizar em resultados. A grande
dificuldade é a incapacidade de levar a cabo várias reformas ao mesmo tempo, as vezes
divergentes. Melhorar a gestão da coisa pública ou do negócio público por uma
racionalização pode concorrer para o aumento cada vez maior de distância entre a
Administração e os administrados e acentuar os sentimentos de opressão. Essa procura
de eficácia parece logo dever de ser imperativamente duplicada de um esforço de
abertura do aparelho administrativo e do melhoramento das suas relações com os
administrados.

O Melhoramento da Gestão da Coisa ou dos Negócios Públicos

A Administração, dada a amplitude das suas tarefas, deve tender a ser de reforma
crescente eficaz. A procura do rendimento administrativo é dos maiores problemas das
sociedades contemporâneas. Trata-se, particularmente, de melhorar a gestão explorando
para este fim o progresso científico (o calculo económico, por exemplo) e técnica
(informática em todas as suas formas).

A esse espírito, os Estados Unidos jogaram um papel de pioneiro. Eles lançaram o


movimento de management public que, em numerosos Estados, viria a se desenvolver a
partir dos anos de 1960. O PPBS (Planning promaming Budgeting System) veio a ser,
na França, o RCB (la Rationalisation des Choix Budgétaire).

Mas se o nome mudou, a realidade continuou aproximadamente a mesma. Segundo os


responsáveis dessa modernização da Administração, se tratava de tornar preciso os
critérios de escolha, comparar os diversos objectivos desejados e os diversos meios
disponíveis para os atingir, medir com uma aproximação suficiente o custo total das
acções á realizar e as vantagens que podem se conseguidas, talvez muito tarde, agregar
essas medidas e essas comparações não estão somente no quadro de um ministério, mas
acima entre as diversas principais missões do Estado, racionar para tal feito não no
quadro tradicional da anualidade mas numa perspectiva a longo termo.

A ambição fora grande mas os resultados foram decepcionantes, menos fracos, sem
dúvidas alguma, pelo facto da dificuldade de conduzir com uma certa lógica as
operações preconizadas qua por razões que se prendiam com a complexidade de certos

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discursos mantidos e da falta de adesão do pessoal interessado. Houve muita pretensão á
racionalidade e como consequência, o processo foi levado á artificialidade e á uma
sofisticação de abordagens que rapidamente se tornaram esotéricas.

Modernização Administrativa na Administração Pública

O programa do governo consagra como um dos seus objectivos tornar a administração


pública amiga da cidadania e do desenvolvimento económico, estabelecendo igualmente
a sua determinação em reorganizar a administração central para promover economias de
gastos e ganhos de eficiência pela simplificação e racionalização de estruturas. Por
outro lado, o mesmo programa estabelece que a política de modernização da
administração pública deve ser conduzida de forma a ajustá-la aos recursos financeiros
do país e a melhorar a qualidade do serviço a prestar aos cidadãos, às empresas e às
comunidades, por via da descentralização, desconcentração, fusão ou extinção de
serviços.

Tais propósitos associam-se igualmente à necessidade de reduzir o volume da despesa


pública, para a qual contribui de forma relevante a administração pública com a sua
dimensão. Uma administração sobredimensionada não é apenas cara. Também gera
burocracia e tem dificuldade em dialogar com os cidadãos, com as empresas e com as
comunidades. De igual modo, tem tendência a criar uma procura constante de mais
recursos.

A reestruturação da administração pública é, pois, um aspecto primordial no


desenvolvimento do país, sendo necessário fomentar a racionalização das suas
estruturas centrais e promover a descentralização de funções, a desconcentração
coordenada e a modernização e automatização de processos, permitindo a promoção da
cidadania, do desenvolvimento económico e da qualidade dos serviços públicos, com
ganhos de eficiência pela simplificação, racionalização e automatização que permitam a
diminuição do número de serviços e de recursos a eles afectos.

Foi, para o efeito, criado o Programa de Reestruturação da Administração Central do


Estado (PRACE), que tem como objectivos a modernização e a racionalização da
administração central, a melhoria da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos pela
administração e a criação de uma maior proximidade e capacidade de diálogo entre a
administração central e o cidadão, no âmbito da qual estão expressas as iniciativas a

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implementar e os objectivos a cumprir pelas diversas entidades públicas da
administração pública central.

O Programa de Simplificação Administrativa e Legislativa (SIMPLEX), é outro


instrumento criado para facilitar o processo de modernização da administração pública,
que tem vindo a ser aplicado nos últimos anos com grande sucesso, e que tem como
grandes objectivos para 2008 a redução de custos, a qualificação dos serviços públicos e
a modernização administrativa.

Para alcançarem os objectivos definidos, os programas referidos atrás englobam um


conjunto de iniciativas que pretendem dar resposta a problemas reais previamente
identificados junto de cada organismo da administração pública, permitindo deste modo
que a vida dos cidadãos e das empresas seja facilitada na sua relação com a
administração pública e que esta seja mais eficiente.

Na sequência da implementação do Quadro de Referência Estratégico Nacional


(QREN), a administração pública dispõe de uma ferramenta que lhe permite obter
apoios na implementação das soluções adequadas à resolução dos problemas
identificados, através do Sistema de Apoios à Modernização Administrativa (SAMA).
Este programa visa criar condições para uma administração pública mais eficiente e
eficaz, através do desenvolvimento de operações estruturantes orientadas para a redução
dos denominados? Custos públicos de contexto? No seu relacionamento com os
cidadãos e as empresas, tendo como principais objectivos a qualificação e simplificação
do atendimento dos serviços públicos aos cidadãos e às empresas, conjugando uma
lógica de proximidade com critérios de racionalização de estruturas:

A racionalização dos modelos de organização e gestão da administração pública e a


simplificação, reengenharia e desmaterialização de processos;
O desenvolvimento de uma administração pública em rede, com recurso ao uso
intensivo das tecnologias de informação e comunicação enquanto infra-estrutura de
suporte ao processo de modernização administrativa;
A promoção de iniciativas integradas de modernização, assegurando a articulação entre
as três principais dimensões de intervenção (pessoas, organização e tecnologia) como
forma de geração da massa crítica e das competências transversais necessárias à
continuidade e sustentabilidade deste tipo de processos, para além do horizonte definido
para o respectivo financiamento. 

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Conclusão

Chegado ao fim do presente trabalho conclui que, quanto ao contexto moçambicano, as


novas práticas de gestão pública orientadas para a elevação da ganharam maior
centralidade no início da década de 2000, com o surgimento da reforma administrativa
traduzida pela Estratégia Global de Reforma do Sector Público, que visa a
modernização do sector público. Essas reformas focalizam a implementação de novas
práticas de gestão para melhorar a eficiência, a efectividade, o controle, a participação
pública e boa governança no sector público em todos os níveis, central, provincial,
distrital e dos municípios.

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Bibliografia

ABRAHAMSSON, Hans; NILSSON, Anders. Mozambique: the troubled transition.


From socialist construction to free market capitalism. Londres: Zed Books, 1995.

CASTEL-BRANCO, Nuno. Moçambique-perspectivas económicas. Maputo: UEM,


1994. 

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