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Questão 1.

A Idade Moderna foi classificada como um período de transição entre o medievo e o


mundo contemporâneo, nesta época que certamente não fora somente de transição mas também
de transformações na sociedade, houve sem dúvidas muitas rupturas com o passado medieval, e
no entanto, hábitos, tradições e costumes ainda permaneceram no período moderno “afinal, nem
a modernidade propriamente dita, tal como hoje às identificamos, instaurou-se naquela época,
nem de processou uma ruptura completa e abrupta entre a cultura medieval e a moderna"
(Falcon e Rodrigues, 2006, p. 2)

Em primeiro lugar, é importante ressaltar, que não há um momento exato de ruptura entre
medievo e o mundo moderno, sendo assim, os momentos considerados “marco” desse
rompimento são abordados a partir do ponto de vista do historiador e também da sua linha
teórica, o ponto de partida para a modernidade pode ser a expansão marítima dos espanhóis e
portugueses, onde desbravavam os mares em busca de tempero e especiarias, que por fim
ocasionou a chegada as Américas onde estabeleceram suas colônias, outro ponto de rompimento
seria a reforma protestante de Lutero onde rompem com a igreja católica dando início ao
protestantismo, a invenção da imprensa também fora um grande marco na idade moderna pois
possibilitou a maior divulgação das teses de Lutero e impulsionou a literatura, o feudalismo
dava espaço para o capitalismo se firmar como sistema econômico. O Renascimento talvez
tenha sido um dos mais importantes pois ..

Enfim, é fato que essas mudanças não ocorreram de forma radical na idade moderna, de fato, a
sociedade já não era mais a si mesma, porém muito.características como a servidão, inda estava
presente em partes da Europa, gamsm

Aas mudanças ocorridas , é claro, não foram de imediato, havia uma espécie de cumplicidade, o
homem do tempo moderno tinha uma especie de tendências a mergulhar nos dois períodos, e
absorver seus aspectos.

Questão 2. Para Jacob Burkhardt o Renascimento fora um período de ruptura com o passado
medieval e de resgate dos valores greco-romanos, seria também uma era de brilhantismo
cultural e de grande criatividade. Buckard define este período em dois conceitos: individualismo
e modernidade. O autor via os renascentistas como seres autossuficientes e que não estavam
mais presos aos conceitos ultrapassados da idade média. No entanto, Peter Burker faz uma
critica à visão de Buckhard, apontando equívocos e que na verdade a descreve como um mito:
“a sua versão do renascimento era um mito na medida em que apresentava um descrição
enganadora do passado, que era um sonho, um desejo cumprido uma reencenação ou
apresentação do antigo mito do eterno retorno” (Burker, 2008, p.12) Muitos historiadores se
opõem às descrições de Buckhard por sem equivocadas, consideram que são contrastes
exagerados, uma vez que ignoraram todos os grandes feitos produzidos na idade média.O
segundo ponto explorado por Burker é que Buckard construiu histórias simbólicas sobre de
personagens do período, seriam figuras extraordinárias com intuito de desperta um sentimento
nacionalista em relação ao rrenascimento.

Vale ressaltar que o humanismo renascentista não foi somente um movimento de resgate de
valores e culturas da era clássica, mas fora também criadoras de novas tendências que
estabeleceram padrões na cultura da idade moderna.

Questao.3

a) Segundo Delumeau, se a reforma tivesse mesmo se advindo do surgimento do comércio


ou de uma classe Onde o macaco dominanteA mesma deveria ter surgido na Itália, Ou
até mesmo em países do sul da Europa , uma vez que eles tinham uma grande atividade
comercial e concentravam um considerável número de burgueses e uma movimentada
atividade bancária. Porém, ao contrário disso, o protestantismo surgiu e se desenvolveu
na Alemanha e Suíça, que eram regiões
bem atrasada economicamente.
Quando Lutero pública as 95 teses, já havjam diversos atividades comerciais,
concentração de riqueza nas mãos de família como, os Krueger que era genuinamente
católica.
Outra crítica é sobre o imaginário de Mutzer, que é criticado por historiadores não
marxistas, por ser anacrônico e simplista, reduzindo e limitando a complexidade dos
personagens e impossibilitando uma melhor compreensão dos acontecimentos da
reforma segundo a mentalidade da própria época.

b) Perry apresenta três causas para a reforma a primeira delas é a teoria tradicional,
causada pelos desvios da igreja católica que estava corrompida por luxo e poder.
Havia também a venda se indulgências que foi o estopim para Lutero divulgar
suas 95 teses. Outra contribuição para a e reforma foi a revolta dos reis e
príncipes não queria mais que o Papa interferisse nos assuntos privados dos
mesmos. Devido essa interferência, na Inglaterra Henrique viii da início a
formação da igreja anglicana. Jean Deloumou expõe essas teses em seu texto
porém também apresenta os equívocos deles, os abusos da igreja aconteceram de
fato e contribuíram para revolta porém não foram os únicos fatores, visto que,
antes do século XVI outros membros da igreja já haviam tentado reformar a
igreja. Outra causa apresentada por Perry seria as causas religiosas, devido ao
contexto após a crise do séculoXVI vivia-se um momento muito difícil , houve
uma maior busca pelo divino, Jean Deluemeu se refere a este momento como um
período de “fome e sede de Deus", e como já havia grande insatisfação com a
igreja, Lutero e Calvino ofereceram uma nova perspectiva religiosa, mais
presente e mais próxima de Deus, com cultos e pregações e tradução da bíblia
para a língua comum, não mais em latim, estabelecendo assim um maior
contato com as massas populares e assim o protestantismo triunfou no norte da
Europa
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