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Unidade 4

Comércio e moeda
Comércio
noção e tipos
A distribuição
Produtores – vender a maior
quantidade a um determinado preço

Consumidores – as escolhas dos


consumidores passam pelo gosto,
exigência de qualidade, preço, etc

Distribuidores – desenvolvem uma


atividade intermédia com o papel de
ajustamento entre a oferta e a procura
Circuito de distribuição
Produção

O circuito de
distribuição é formado
pelo conjunto de Intermediário
Consumo intermediários que A
promovem a circulação
do produto

Intermediário Intermediário
C B
Circuito de distribuição
Distribuidores ou
intermediários

Transportam o Armazenam o Comercializam


produto produto o produto
Circuito de distribuição

Num mundo de
concorrência há que
colocar o produto no
local certo, na
quantidade desejada
e na hora exata
Circuito de distribuição

O circuito mais adequado atende:

Peso e
Características Dimensão do Concorrência
durabilidade
dos clientes mercado existente
dos bens
Tipos de circuitos de distribuição

Ultra curto Curto Longo

• Sem • Número • Número


intervenção pequeno de elevado de
de intermediários intermediários
intermediários
Circuito de distribuição ultra curto
Produtor Consumidor

Serviços (médico,
advogado, cabeleireiro)

Compras diretas ao
produtor (vinho, mel, fruta)

Fábricas de venda direta


(loiça, vidros, vestuário)
Circuito de distribuição curto
Produtor Retalhista Consumidor

O retalhista
compra
diretamente
ao produtor
para vender ao
consumidor
Circuito de distribuição longo
Produtor Importador Armazenista Transportador Retalhista Consumidor

Produtor Grossista Retalhista Consumidor

Produtor Grossista Grossista Retalhista Consumidor

Existem vários
níveis de
intermediários
(produtos de
limpeza,
brinquedos, café)
Comércio independente

Comerciantes sem ligação jurídica a outros


Comércio integrado

Integração Centrais de compras Franchising


empresarial
grossistas e cooperação entre
produtor, grossistas retalhistas, franchisador e
e retalhistas independentes entre franchisado
pertencem à mesma si, que juntam
organização recursos e esforços
empresarial para fazer face à
concorrência
Comércio tradicional

Comércio de proximidade que estabelece uma


relação mais personalizada com os clientes
Hipermercados e supermercados
Hipermercados
• Área >= 2500 m2

Grandes supermercados
• Área entre 1000 a 2499 m2

Pequenos supermercados
• Área entre 400 a 999 m2

Livre serviços
• Área entre 5 a 399 m2

Mercearias
• Área < 50 m2

Puros alimentares
• Só de produtos alimentares
Centros comerciais
Retail Park

Grandes superfícies de comércio generalista de diversos ramos de comércio


Grandes armazéns

Venda de larga variedade de produtos, por vezes em vários andares (department stores)
Comércio especializado

Num Num Em Num Category


produto tipo de produtos tema/ Killers
cliente afins assunto
Tipos de comércio

Organização dos circuitos Estratégia de


de distribuição comercialização

Comércio independente Comércio tradicional

Comércio integrado Hipermercados e supermercados

Integração empresarial Centros comerciais

Centrais de compras Grandes armazéns

Franchising Comércio especializado


Métodos de distribuição

Venda direta Venda à distância

Na loja Por correspondência

Porta a porta Por catálogo

Ambulante Comércio eletrónico


A evolução da moeda
O Euro
MOEDA: NOÇÃO E EVOLUÇÃO

A moeda é um bem de aceitação generalizada que se utiliza como


intermediário nas trocas.

Moeda mercadoria Moeda metálica

Moeda papel
Moeda escritural Moeda representativa
Moeda eletrónica Moeda fiduciária
Papel moeda
MOEDA: FUNÇÕES

 meio de pagamento
 unidade de conta
 reserva de valor
A DESMATERIALIZAÇÃO DA MOEDA

A Moeda foi perdendo o seu conteúdo material

Cartões de débito, crédito,


Cheques
porta moedas e multifunções

Transferências bancárias Débitos diretos


BANCO DE PORTUGAL - CADERNOS
http://www.bportugal.pt/pt-
PT/PublicacoeseIntervencoes/Banco/CadernosdoBanco/Paginas/CadernosdoBanco.a
spx

COMISSÃO EUROPEIA
http://ec.europa.eu/economy_finance/euro/in
dex_pt.htm

BANCO DE PORTUGAL – NOTAS E MOEDAS


http://www.bportugal.pt/pt-
PT/NotaseMoedas/Paginas/default.aspx

BANCO CENTRAL EUROPEU


http://www.ecb.int/euro/html/index.pt.html
O EURO - PAÍSES
Alemanha - 1999
Áustria - 1999
Bélgica - 1999
Espanha - 1999
Finlândia - 1999
França - 1999
Irlanda - 1999
Itália - 1999
Luxemburgo - 1999
Países Baixos -1999
Portugal – 1999
Grécia – 2001
Eslovénia - 2007
Chipre - 2008
Malta - 2008
Eslováquia - 2009
Estónia - 2011
Letónia - 2014
Lituânia - 2015
O EURO - CRITÉRIOS DE CONVERGÊNCIA NOMINAL
Estabilidade dos preços - a taxa de inflação de um Estado-Membro não deve exceder
em mais de 1,5% a dos três Estados-Membros que apresentam os melhores resultados
relativamente à estabilidade dos preços observados no ano anterior.

Situação das finanças públicas:


O défice público anual - não deve exceder 3% do produto interno bruto (PIB).
A dívida pública - não deve exceder 60 % do produto interno bruto (PIB).

Taxas de câmbio - a observância, durante pelo menos dois anos, das margens normais
de flutuação previstas no mecanismo de taxas de câmbio do Sistema Monetário
Europeu.

Taxas de juro a longo prazo - não devem exceder mais de 2% da taxa, no máximo, dos
três Estados-Membros que apresentam os melhores resultados relativamente ao ano
anterior.
O PREÇO DE UM BEM
BEM - UTILIDADE, VALOR, PREÇO E CUSTO

utilidade?

valor?

custo?

preço?

Margem de lucro = preço de venda – preço de custo


A INFLAÇÃO
INFLAÇÃO - NOÇÃO E MEDIDA

INFLAÇÃO ESPERADA –
INFLAÇÃO – subida contínua e
previsão futura de inflação
generalizada dos preços
provoca inflação

DESINFLAÇÃO – desaceleração
DEFLAÇÃO – quebra geral dos
do ritmo de crescimento dos
preços dos bens e serviços
preços

ESTAGFLAÇÃO –
HIPERINFLAÇÃO – subida
abrandamento do crescimento
mensal de preços superior a
económico (com estagnação e
50%
inflação)
VALOR DA MOEDA E PODER DE COMPRA
30

25

20

depreciação do valor da
15 moeda
poder de compra
10

0
2007 2008 2009 2010
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑥


Iano x/ano base = × 100
𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑏𝑎𝑠𝑒

Índice de preços
• São uma forma de expressar as variações de valor da
moeda.

Índice de preços no consumidor (IPC)


• Mede o custo de um conjunto alargado de bens
(cabaz) representativos do consumo das famílias.
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

IPC
• Indicador que mede as variações nos preços dos bens e
serviços de qualidade constante que as famílias consomem.
Cabaz de bens e serviços
• É o conjunto de bens e serviços representativo da estrutura
de consumo de uma população, num determinado período
de tempo.
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

Cálculo do IPC
• Conjunto de bens e serviços o mais alargado possível.
• Quantidade que cada pessoa consome desses bens e
serviços.
• Quanto custa esse cabaz no ano base.
• Quanto custa esse cabaz no ano que se considera.
• Estabelece-se a relação entre esses custos.
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR

O IPC permite
• Que o governo estabeleça e avalie a política de preços e tome
medidas.
• Calcular o consumo das famílias em termos reais (quantidades).
• Negociar contratos de trabalho com os sindicatos, atendendo à
inflação.
• Indexar pensões de reforma à inflação.
• Medir a competitividade da economia.
• Calcular a inflação.
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
PREÇOS DOS BENS

CABAZ 2005 2006 2007 2008 2009 2010

SAÚDE 800 850 870 910 920 940

TRANSPORTES 1.200 1.300 1.500 1.800 1.900 2.300

COMUNICAÇÕES 400 450 470 490 500 510

LAZER, RECREAÇÃO E CULTURA 600 650 670 680 690 700

EDUCAÇÃO 700 720 750 760 780 790

RESTAURANTES E HOTÉIS 300 310 315 320 340 345

BENS E SERVIÇOS DIVERSOS 200 210 215 220 230 250

PRODUTOS ALIMENTARES E BEBIDAS NÃO ALCOÓLICAS 400 420 450 480 510 530

BEBIDAS ALCOÓLICAS E TABACO 210 240 270 300 320 360

VESTUÁRIO E CALÇADO 600 610 630 670 690 730

HABITAÇÃO, ÁGUA, ELETRICIDADE, GÁS E OUTROS COMBUSTÍVEIS 1.500 1.800 2.100 2.400 2.600 2.900

ACESSÓRIOS PARA O LAR, EQUIPAMENTO DOMÉSTICO E MANUTENÇÃO


CORRENTE DA HABITAÇÃO 800 890 900 910 930 970

TOTAL 7.710 8.450 9.140 9.940 10.410 11.325


ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
Nível de vida e custo de vida
• Conjunto de bens que se podem obter
com o rendimento/ nível geral dos
preços.

Í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
Indicador do poder de compra = × 100
𝐼𝑃𝐶
A TAXA DE INFLAÇÃO

TAXA DE INFLAÇÃO HOMÓLOGA


– compara o custo do cabaz num mês com o mesmo
mês do ano anterior (o mês homólogo).

TAXA MÉDIA DE INFLAÇÃO


– determina-se através da média aritmética simples
das últimas doze taxas homólogas e expressa a
tendência de evolução dos preços.
A TAXA DE INFLAÇÃO
Meses
Anos

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2005 102,8 103,0 103,2 103,3 103,3 103,1 102,9 102,8 102,7 102,6 102,5 102,4

2006 102,2 102,1 102,2 102,1 102,2 122,6 102,9 103,2 103,4 103,5 103,7 103,8

2007 108,7 107,8 107,0 106,8 106,6 106,3 166,1 105,9 105,6 105,4 105,2 104,9

2008 105,4 106,2 107,2 107,3 107,3 107,4 107,4 107,5 107,6 107,6 107,7 107,9

2009 101,8 102,4 101,5 101,2 101,3 101,6 102,2 102,7 102,0 101,7 102,0 102,3

2010 102,4 102,6 102,7 102,7 102,7 102,6 102,0 101,9 102,3 102,1 102,3 102,4
IHPC
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_princindic

COMISSÃO EUROPEIA
http://ec.europa.eu/economy_finance/netstartsearch/focuson/inflation/graph/chart-inflation-
2_pt.cfm?keepThis=true&TB_iframe=true&height=600&width=800

BANCO CENTRAL EUROPEU


http://www.ecb.int/ecb/educational/inflationisland/html/index.pt.html

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