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Aula 4
Sistema De Transmissão Elétrica
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Mecânica de Locomotivas II
4. Sistemas de Transmissão Eléctrica
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Mecânica de Locomotivas II
4. Introdução aos Sistemas de Transmissão Eléctrica
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4. Introdução aos Sistemas de Transmissão Eléctrica
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4. Introdução aos Sistemas de Transmissão Eléctrica
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2. Sistemas de Transmissão Eléctrica
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4. Introdução aos Sistemas de Transmissão Eléctrica
2. Sistemas de Transmissão Eléctrica
A velocidade do Motor CC pode variar desde zero até um valor máximo por meio da
variação da posição do contato deslizante do reostato.
Essa velocidade varia quase com a mesma rapidez com que se move o contato
deslizante, isto é, a resposta é quase instantânea.
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4. Introdução aos Sistemas de Transmissão Eléctrica
Cerca de 50 anos mais tarde, o reostato foi substituído por um circuito de controle a
base de valvulas e logo a seguir, gradualmente por circuitos a estado sólido a
transistores, a circuitos integrados e a microprocessadores, mas o Motor cc
permaneceu como o dispositivo padrão para acionamentos de velocidade variável.
Dessa forma, a energia gerada pelo Gerador de Tração nunca poderá ultrapassar a
capacidade de produção do Motor Diesel.
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Uma vez que o Motor de Tração é alimentado pelo Grupo Motor-Gerador, formado
pelo conjunto Motor Diesel e Gerador de Tração, que forma um sistema de produção
e geração de energia elétrica completo e isolado, que tem como fonte primária de
energia o Motor Diesel, uma locomotiva diesel-elétrica pode ser caracterizada como
sendo:
Uma locomotiva elétrica que transporta a sua própria usina geradora de energia
elétrica ou central electrica.
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2. Sistemas de Transmissão Eléctrica
O esforço de tração ideal desenvolvido por uma locomotiva diesel-elétrica deve ser
mantido constante em toda a sua faixa de velocidade de operação, o que obriga o
Sistema de Controle do Grupo Motor-Gerador manter o Motor de Tração operando
com um binário constante.
A principal limitação para que esta condição seja obtida, está no facto de que o Motor
de Tração é incapaz de fornecer um binário constante em toda a sua faixa de
velocidade de operação. 17
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Relação da potência, velocidade e esforço de tração da Locomotiva
A relação da potência (P), velocidade (V) e esforço de tração (F) de uma locomotiva é
baseada pelas seguintes limitações:
Para a elevação GT terá que solicitar uma potência cada vez maior até um ponto que
o Motor Diesel será incapaz de fornecer. Como isso é impossível de acontecer, nessa
faixa de velocidades o Sistema de Controle do Grupo Motor-Gerador mantém uma
operação em potência constante a ser fornecida ao Motor de Tração.
A primeira malha tem como elemento principal o Motor Diesel, e atua no sentido de
manter a sua rotação constante no valor correspondente a cada um dos pontos de
aceleração.
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4. Introdução aos Sistemas de Transmissão Eléctrica
Segunda Malha
Cada marcha produz uma curva de esforço tração para uma dada faixa de
velocidades da locomotiva, como podemos observar na Figura 4.10, onde são
mostradas as curvas de uma locomotiva diesel-mecânica de quatro marchas.
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Por construção, o gerador principal produz corrente alternada. Mas, como esse
tipo de corrente é de difícil utilização em motores de velocidade variável, a
corrente alternada é transformada em corrente contínua para então ser usada
para alimentar diretamente os motores de tração em corrente contínua, ou
alimentar os motores de tração em corrente alternada através de um inversor de
corrente.
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4.2.2. Circuito de controle de excitação e potência
O sistema de controle de excitação e potência é o elemento principal do sistema de
produção de energia de uma locomotiva diesel-elétrica, pois é ele que controla e
comanda:
- A capacidade do motor diesel;
- A capacidade do gerador de tração; e,
- A capacidade dos motores de tração.
Assim, este sistema conjuga as suas funções visando obter o melhor desempenho.
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4.2.2. Circuito de controle de excitação e potência
Na Figura 4.16 vemos a característica tensão-corrente de um gerador de tração, onde a
capacidade de saída do gerador varia em qualquer ponto da curva.
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4.2.2. Circuito de controle de excitação e potência
Para que isso não provoque danos aos motores de tração é promovida uma
limitação de tensão pelo circuito de controle de excitação e potência.
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Figura 4.19 - Característica volts-amperes do gerador de tração da locomotiva
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4.2.2. Circuito de controle de excitação e potência
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4.2.2. Circuito de controle de excitação e potência
No gráfico da Figura 4.20, observamos que o limite de corrente imposto ao
gerador de tração produz uma região de esforço de tração constante em baixas
velocidades.
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Figura 4.20 -Esforço de tração x velocidade da locomotiva