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Instruções:

I- A atividade deverá ser feita de maneira individual;


II – A atividade deverá ser feita em sua íntegra
III- Todas as questões deverão ser guardadas, com suas respectivas respostas,
para a correção e socialização em sala de aula;
IV- Os alunos que não realizarem a atividade não poderão ter os seus pontos
computados;
V – Todo material será produzido em casa
VI – Caso a atividade seja feita em uma data posterior, informar no próprio
documento.
DATA DE FINALIZAÇÃO DA ATIVIDADE EM: 30/04/2020
Plantão de dúvidas:
E-mail: pedro@colegioanisioteixeira.com.br e WhatsApp: (75) 99283-4545
Diversificada: Quiz Filosófico
Pedro Trabuco – Filosofia 2º ano

Reflexões preliminares
Olá, queridos. Estamos aqui em mais uma semana de trabalho e conhecimento. Que bom que
podemos contar com o auxílio e a companhia uns dos outros. O importante é nos mantermos
bem, saudáveis - física e mentalmente – e com pensamentos positivos.
Alguns momentos podem parecer mais complicados que outros. Tudo bem, eles são sempre
testes. Tenho absoluta certeza que passaremos por eles da melhor maneira possível. Temos
sempre muito a aprender; é isso que nos torna tão incríveis.
Não desanimem agora, já chegamos até aqui. Somos muito mais que capazes de continuar.
Introdução
Fizemos uma bela caminhada filosófica até o presente momento. Iniciamos nossa discussão
com as seguintes questões: “É possível aprender filosofia?” “Para que serve filosofia?” “Qual
a importância de estudar essa matéria?” “Ela vai ser útil apenas no vestibular?”
Foram esses primeiros questionamentos que nos levaram ao desenrolar da importância da
filosofia para o mundo e para nós mesmos. Estávamos nos aproximando, alguns de maneira
consciente, outros nem tanto, das primeiras discussões feitas pelos filósofos da natureza ou, de
uma maneira mais simplista, pré-socráticos.
Tais quais esses primeiros filósofos, começamos a refletir sobre a origem das coisas. No nosso
caso, indagando sobre a importância desse estudo para formação do nosso eu enquanto sujeito
social e humano.
Eles, em outro polo, começaram a discutir sobre a origem ou as origens do mundo. “Como tudo
surgiu?” Eles se perguntaram. “Qual o elemento primordial da vida?”, “Será que existe
algum?”. Pensar, junto com eles, nos fez enveredarmos em teorias e ideias que, em alguns
momentos, nos afinamos, em outros, repelimos veementemente.
Entre Tales e o princípio da água; Anaximandro e a indeterminação; Anaxímenes e o ar;
Heráclito e o fogo; Pitágoras e os número; Parmênides e sua imutabilidade do ser; Zenão,
Empédocles e Anaxágoras; percebemos que o que irá diferir o pensamento filosófico ocidental
e oriental foi a capacidade de fundamentação.
Foi a criação do logos - da fundamentação dos pensamentos e reflexões - que nos permitiu
transformar a forma de pensar, de interagir com o mundo e com os outros. Foi justamente na
passagem do pensamento mitológico - presente como vimos, em Homero e Hesíodo - para um
pensamento mais racional - tendo seu nascedouro com os filósofos da natureza - que chegamos
ao fundamento do pensamento ocidental.
A ideia, a partir de então, por mais que se transforme e mude o seu centro de discussão - da
natureza para o social e humano - continuará a trilhar o mesmo caminho: pensamento racional
e fundamentado (logos).
Discutido isso, e nos utilizando do Devir, concluímos que a passagem da ponderação sobre a
origem de tudo e todos daria lugar ao pensamento social e humano. Se tornaria imperativo,
com toda a variação do mundo grego, essa mudança de perspectiva.
Concebemos agora uma nova forma de sociedade. As cidades-Estado começam a se formar, e,
com elas, novas práticas e comportamentos são adotados. Pessoas começam a interagir de
maneiras diferentes; moedas ressurgem, novas formas de governo são estabelecidas e novas
formas de pensar nascem a partir de então.
A democracia grega, mais especificamente a ateniense, será a semente daquilo que se espalhará
por todo o globo. Com suas variações geográficas e históricas sim, mas, acima de tudo, com o
mesmo ancestral comum.
Entendemos também que nenhum conhecimento ou ciência surge do nada, para o nada, sem
um objetivo ou função. Deduzimos, a partir de então, porque os sofistas, tão criticados por
filósofos contemporâneos a eles, exerciam os papéis que lhe cabiam nesse momento histórico.
Entre Protágoras e Górgias, entre a possibilidade ou impossibilidade de existir um
conhecimento ou uma verdade, chegamos ao consenso de que esses sofistas eram muito mais
que simples “mercenários do conhecimento”. Eles eram, antes de tudo, os “desbravadores” de
uma nova era; de um novo grupo em ascensão, os cidadãos, participativos, dentro de um
sistema democrático. Ponderamos e inferimos que sua participação, inclusive com suas aulas
pagas, foram essenciais para o desenvolvimento democrático do período.
Em alternativa, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles, interpretavam a filosofia de uma
outra forma. Entre os métodos socráticos - ironia e maiêutica -, a Academia de Platão - mudo
sensível e mundo das ideias - e a filosofia política aristotélica - ética e virtude - o ponto em
comum foi a reflexão sobre práticas e comportamentos sociais, além de um desprazer com
relação ao trabalho dos sofistas.
Concorrências históricas e filosóficas a parte, cada sujeito, dentro das alternativas que lhes
cabia, foram fundamentais para a filosofia e para a construção do nosso conhecimento
filosófico; e por isso, merecerem o reconhecimento de sua importância para o desenrolar dos
acontecimentos.
Instruções
Tivemos uma longa caminhada histórica até aqui, hein? Pois é! Somos vitoriosos por conseguir
desenvolver tanto nesse tempo. E é por isso que o nosso trabalho, ou melhor, atividade,
consistirá em uma produção que represente isso.
Você deverá produzir um quiz filosófico que represente e aborde todos os conteúdos estudados
por nós nesses momentos. Esse quiz deverá ter regras muito bem estabelecidas, sentido e, acima
de tudo, a presença de todo conteúdo estudado por nós em sala e por outros mecanismos de
construção do conhecimento.
Para facilitar a construção do nosso quiz, delibero que vocês produzam um relatório de
produção, explicando como funcionará tal quiz, quais os assuntos abordados por ele e como
esses assuntos serão abordados.
Deixarei algumas sugestões de produção, junto com os conteúdos estudados por nós
Sugestões
Esse quiz poderá ser feito tanto de maneira digital – para aqueles que possuem facilidade – ou
de maneira manual, em caderno, pelo Word ou outro material que vocês julguem ser eficientes
e/ou facilitem a sua produção.
Lembrem-se apenas de preencher todos os requisitos estabelecidos acima.
Conteúdos
O NASCIMENTO DA FILOSOFIA:
• Por que história da filosofia?
• A filosofia nasceu no Ocidente
• Os primeiros tempos da Grécia Antiga
• A transição para a filosofia: os pré-socráticos
• Os filósofos jônios: tudo é um
• Os pitagóricos: o número é harmonia
• Os eleatas: o princípio é o ser
• Os pluralistas: há mais que um princípio
A FILOSOFIA NO PERÍODO CLÁSSICO:
• Atenas no período clássico
• A democracia grega
• Os sofistas e a retórica
• Principais sofistas
• Sócrates e o método
• A academia de Platão
• A filosofia de Aristóteles
A FILOSOFIA HELENÍSTICA:
• Contexto cultural
• Helenismo: período grego
• A escola de Alexandria

Considerações finais
No mais, disponibilizo o meu e-mail: p.trabuco@hotmail.com e o telefone: (75) 99283-4545
para eventuais dúvidas que possam existir sobre o conteúdo e o desenvolvimento da atividade.
Tenho a certeza que iremos produzir um excelente trabalho.

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