Curso de
LUMINOTÉCNICA
LUMINOTÉCNICA
1 Introdução ................................................................................................................ 5
2 Planta baixa utilizada para este exemplo( Nossa Sala de Aula). ............................ 5
3.1 Iluminância........................................................................................................... 6
4.1 Existem programas para auxilio desses cálculos como o lumisoft. ........... 16
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8.2 Fluorescentes. ................................................................................................... 42
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1 Introdução
8,1 m de comprimento
7 m de Largura
Pé direto de 3m.
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3 Método dos Lumens ou do Fluxo Luminoso.
3.1 Iluminância
De acordo com a NBR-5413 da ABNT, cada ambiente requer um
determinado nível de iluminância (E) ideal, estabelecido de acordo com as
atividades a serem ali desenvolvida, segundo as tabelas abaixo: Segundo a
Norma Brasileira para iluminância de interiores, NBR 5413, as salas de aula
devem ter iluminância média mínima de 300 lux.
os seguintes procedimentos:
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Da Tabela 1 constam os valores de iluminâncias por classe de tarefas visuais. O
com a Tabela 2.
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O método do índice médio é o método mais completo e usa mais variáveis,
pois usa variáveis disponibilizadas pelos próprios fabricantes de luminárias o
garante um melhor aproveitamento do desempenho de cada luminária.
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Para a luminária escolhida no passo anterior determina-se o Fator de
Utilização(Fu). Este coeficiente, menor ou igual a 1, representa uma ponderação
que leva em conta as dimensões do local e a quantidade de luz refletida por
paredes e teto. A contribuição das dimensões do local é feita através do chamado
Índice do Local (K) definido de acordo com:
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Fórmula do Índice médio para cálculo de luminárias
Onde:
K: Índice médio;
O índice do local permite diferenciar locais com mesma superfície total, mas
com formato diferente (quadrado, retangular, retangular alongado, etc.), e também
incorpora a influência da distância entre o plano das luminárias e o plano de
trabalho.
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De posse do índice do local, o coeficiente de utilização é facilmente obtido
através de tabelas cujas outras variáveis de entrada são a fração de luz refletida
por paredes e teto.
Passo 4
Passo 5
Onde:
μ: Coeficiente de utilização;
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Passo 6
φ
Onde:
n: Número de lâmpadas;
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Figura 1- Altura de iluminação
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Figura 2- Luminária Comercial
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Tabela 4 Tabela coeficiente fator de depreciação.
⇒2 x 2.500 = 5.000 lm
C) tem-se
C =7 m
L = 8,10m
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D) consultando a tabela 3 (catálogo da luminária) de fator de utilização “Fu” para
esta luminária, com K = 1,87 e considerando para o local uma refletância 751
(70% teto, 50% parede, 10% piso), obtém-se Fu= 0,54(Valor interpolação);
(VI) da expressão .
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4.1 Existem programas para auxilio desses cálculos como o lumisoft.
Parâmetros
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CCN10-S232
Cd/1000 lm 94%
100
200
300
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Ambiente: Sala de Aula
Iluminância média calculado: 503,2 lux
800
600
400
200
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Ambiente: Sala de Aula
Iluminância média calculado: 503,2 lux
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Ambiente: Sala de Aula
Iluminância média calculado: 503,2 lux
Figura 7- TOMOGRAFIA 3D
800
600
400
200
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CCN10-S232( 9 peças)
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Figura 8- Espaçamento em metros, sugerido para CCN10-S232
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5 Grandezas luminotécnicas
Podemos ver que a luz é composta por três cores primárias. A combinação
das cores vermelho, verde e azul permite-nos obter o branco. A combinação de
duas cores primárias produz as cores secundárias - magenta, amarelo e cyan. As
três cores primárias dosadas em diferentes quantidades permite-nos obter outras
cores de luz.
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5.3 Intensidade luminosa
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5.4 Nível de iluminação ou iluminância
Símbolo: E
E=Φ/S
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5.5 Brilho ou Luminância
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6 Método Ponto por Ponto
Método dos lúmens baseia-se no fluxo médio de luz numa área;
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Figura 17 - Luminária LUMILUX
LUMILUX® 36W/21
Ф = 3350 lm
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Luminária para 2x LUMILUX® 36W/21
n=2
I30° = 340 cd
Onde:
E = Iluminamento em Lux;
α = Ângulo entre uma dada direção do fluxo luminoso e a vertical que passa pelo
centro da lâmpada;
Resultado:
E = (2278 / 4) x 0,65
E = 370 lux
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Caso o nível mínimo recomendado pela norma fosse de 500 lux, uma
luminária nessa posição não seria suficiente para iluminar a sala.
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7 Método das Cavidades Zonais
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Tabela 07 - método IES
Observe nas duas figuras acima que para o método IES os piores
comportamentos da luminária são verificados nos valores mais altos de K (índice
do recinto). Já no sistema BZC é exatamente o contrário, ou seja, nos valores
mais altos de K verificam-se os melhores comportamentos da luminária dentro do
local.
Esse erro vem sendo cometido até por profissionais de iluminação, que não
possuem aprimorados conhecimentos sobre o assunto e, portanto, não
conseguem perceber o erro, nem a diferença. Deve-se, então, tomar cuidado nas
“fórmulas mágicas” dos vários “manuais de iluminação” existentes e que não
esclarecem esse aspecto.
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método é um valor médio que será representativo somente se as luminárias forem
adequadamente espaçadas para se conseguir uma iluminação uniforme.
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grau de reflexão, isto é, a parte do fluxo luminoso que retorna ao ambiente e
atinge o plano de trabalho. Neste caso leva-se em consideração as cores e
materiais do recinto, o índice das cavidades e o projeto (desenho) das luminárias.
Este fator é normalmente obtido dos catálogos de luminárias dos fabricantes e
consiste no produto da eficiência do recinto (fluxo luminoso devido à reflexão do
recinto) pela eficiência da luminária (fluxo luminoso produzido pela luminária). Ele
indica, portanto, a eficiência luminosa do conjunto lâmpada-luminária-recinto.
No caso de recinto com forma irregular a fórmula do índice de cavidade deve ser
mudada para:
2.5 x altura da cavidade x perímetro da cavidade
índice do recinto
área da base da cavidade
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A zona entre o plano de trabalho e o plano da luminária é a zona relacionada com
a respectiva parede cuja quantidade de luz refletida varia significativamente
dependendo das dimensões desse espaço. Por exemplo, as paredes de um
espaço alto e estreito absorvem mais luz que outro mais baixo e largo. O primeiro
é também mais sensível para as características da cor e material (reflexão) das
paredes.
Figura 20
Solução:
5 x0.5 x(10.5 5.5)
índice da cavidade do teto (ICC) 0.7
10.5 x5.5
Com piso ρp= 20% e parede ρw = 50% e interpolando para ICP =1.1 obtém-se
refletância efetiva do piso ρep = 19%.
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E com base nos valores ρep = 19% , ρec = 70% , ρw = 50% , ICR = 3.5 consultar a
tabela do fabricante para obter o Fator de Utilização (FU) da luminária
especificada para o projeto de iluminação. Caso o fabricante não disponha do
catálogo com os valores de FU, recomenda-se selecionar um dos tipos
encontrados na tabela D.1 do Anexo D que mais se aproxima da luminária em
questão (amplie as figuras para uma melhor visualização).
Projetar pelo Método das Cavidades Zonais a iluminação de uma sala com
as seguintes características: comprimento 10,5m; largura 5,5m; altura do teto
3,8m; iluminância desejada 450 lux; teto:branco, paredes:cinza, piso:verde escuro.
Iluminação com lâmpadas fluorescentes de 36W (4.000K) instaladas em
luminárias calha simples com 2 lâmpadas e montadas a 0,5m do teto. O nível de
limpeza do local é médio.
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Figura 21
Solução:
Dados básicos: E=450 lux; S=10,50x5,5=57,75 m2 ;
teto branco ρteto=80% (veja Tabela 1) paredes cinza: ρparede=50% piso
verde escuro: ρpiso=20%
Cálculo dos índices de cavidade (veja eq.2)
5hCT ( L D) 5 x0.5 x(10.5 5.5)
I CT 0.693
LD 10.5 x5.5
EA 450 x57.75
48571 lm
FUxLLFxRSDD 0.64 x0.88 x0.95
48571
14.5 lâmpadas ou 16 lâmpadas (8 luminárias com 2 lâmpadas)
3350
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8 Tipos de Lâmpadas
Em ambientes amplos, freqüentados por muitas pessoas, seu uso deve ser
pensado com cuidado, pois além de desperdiçar energia na iluminação, podem
estar colaborando para elevar a carga térmica, acarretando mais gastos ainda
com ar condicionado. As lâmpadas incandescentes podem ser adaptadas a um
dimmer e têm uma ótima reprodução das cores, sendo indicadas na exposição de
produtos como alimentos e tecidos.
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8.4 Dicróicas: são um aperfeiçoamento das lâmpadas halógenas por terem
um refletor capaz de concentrar o facho luminoso e ao mesmo tempo mandar para
trás parte do calor emitido. Têm vida útil de cerca de 3.000 h. Embora o vidro na
face anterior seja opcional nos produtos oferecidos no mercado, ele é altamente
recomendado no caso de a lâmpada ser colocada em locais de permanência de
pessoas, caso contrário pode causar queimaduras semelhantes às queimaduras
solares além de desbotar superfícies, como papéis, carpet e tecidos. Possuem
bocal específico. Podem ser adaptadas a um dimmer.
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8.9 Fluorescentes compactas: São lâmpadas fluorescentes com o tubo
em "U", simples, duplo ou triplo (estes últimos de maior potência) ou ainda na
forma circular, com o reator já incorporado à rosca, com o mesmo formato da
rosca das incandescentes comuns. Embora custe mais do que uma incandescente
comum, dura cerca de dez vezes mais (10.000 h) e, para produzir o mesmo fluxo
luminoso, consome somente 20% da incandescente. Devem ser preferidas
lâmpadas com reatores eletrônicos. Não aceitam dimmer.
8.11 LED
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