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PONTA GROSSA
2018
JHONATAN DE ABREU SOARES PONTES
PONTA GROSSA
2018
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Ponta Grossa
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Departamento acadêmico de eletrônica
Bacharelado em Engenharia Elétrica
TERMO DE APROVAÇÃO
Prof. Mesc. Júlio Cesar Guimaraes Prof. Dr. Máuricio dos Santos Kaster
Membro Titular Membro Titular
Este trabalho não poderia ser realizado sem a ajuda de diversas pessoas às
quais presto minha homenagem. Certamente esses parágrafos não irão atender a
todas as pessoas que fizeram parte dessa importante fase de minha vida. Portanto,
desde já peço desculpas àquelas que não estão presentes entre estas palavras, mas
elas podem estar certas que fazem parte do meu pensamento e de minha gratidão.
Agradeço primeiramente a Deus por ter conseguido tal conquista, por sempre
ter estado ao meu lado nos momentos mais difíceis e pela realização de um sonho.
A minha família, pelo carinho, incentivo e apoio em todos os momentos da
minha vida. Em especial a minha mãe Marcilene que sempre acreditou, apoiou e me
incentivou nos momentos mais difíceis e complicados.
Ao meu orientador Prof. Dr. Eloi Agostini Junior, pela paciência, dedicação no
ensino que me mostrou os caminhos a serem seguidos e pela confiança depositada.
Agradeço pelo apoio, auxílio e atenção nos momentos em que precisei.
A todos os professores e colegas do departamento, que ajudaram de forma
direta e indireta na conclusão deste trabalho.
A UTFPR-PG por conceder espaço físico e material necessário para realiza-
ção do trabalho.
Enfim, a todos os que de alguma forma contribuíram para a realização deste
trabalho.
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo modelar o comportamento dinâmico dos conversores
CC-CC boost-flyback convencional e com comutação suave. Esta análise se justifica
pela necessidade de se controlar variáveis de interesse, tais como tensão e corrente,
em aplicações que requerem elevado ganho de tensão, como por exemplo em siste-
mas de processamento de energia renovável. Os resultados são validados em am-
biente de simulação numérica e também a partir de testes experimentais com dois
protótipos com potência de 500 W, tensão de entrada de 48 V, tensão de saída de 400
V e frequência de comutação de 100 kHz. Também é verificada a operação em malha
fechada dos conversores utilizando-se um compensador PI com filtro passa-baixas,
com o intuito de manter a tensão de saída regulada em 400 V.
This study has the purpose of modeling the dynamic behavior of the conventional and
soft-switching boost-flyback DC-DC converters. This analysis is justified by the need of
controlling key system variables, such as voltage and current, in applications requiring
a high step-up ratio, as for example in renewable energy processing. The results are
validated using a simulation software and from the testing of two prototypes with a
nominal 500 W output power , 48 V input voltage, 400 V output voltage and switching
100 kHz frequency. The closed-loop operation is also verified using a PI compensator
plus a low pass filter, aiming to keep the output voltage regulated at 400 V.
Keywords: DC-DC converters. High gain. Boost-flyback . Solar energy. Smooth swit-
ching.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.1 D ELIMITAÇÃO DO TEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.2 P ROBLEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3 H IPÓTESE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.4 O BJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.4.1 Objetivo geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.4.2 Objetivo específico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.5 J USTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.6 M ÉTODO DA PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2 REVISÃO DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1 C ONVERSORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.2 C OMUTAÇÃO SUAVE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.3 A NÁLISE DINÂMICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3.1 Controle clássico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3.2 Controladores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3 ANÁLISE DINÂMICA DOS CONVERSORES BOOST-FLYBACK
CONVENCIONAL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.1 E STÁTICA APROXIMADA DO CONVERSOR boost-flyback CONVENCIONAL 24
3.2 P ERTURBAÇÕES DAS ETAPAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO . . . . . . . 27
3.3 VALORES MÉDIOS DE TENSÃO E CORRENTE PARA UM PERÍODO DE
COMUTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.4 M ODELO MATEMÁTICO E VALIDAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.5 P ROJETO DO CONTROLADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.6 R ESULTADOS EXPERIMENTAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
4 ANÁLISE DINÂMICA DO CONVERSOR BOOST-FLYBACK COM
COMUTAÇÃO SUAVE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.1 E STÁTICA APROXIMADA DO CONVERSOR boost-flyback COM COMUTA -
ÇÃO SUAVE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.2 P ERTURBAÇÕES DAS ETAPAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO . . . . . . . 41
4.3 VALORES MÉDIOS DE TENSÃO E CORRENTE PARA UM PERÍODO DE
COMUTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
4.4 M ODELO MATEMÁTICO E VALIDAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
4.5 P ROJETO DO CONTROLADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
4.6 R ESULTADOS EXPERIMENTAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
5 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
ANEXOS 55
ANEXO A – ESQUEMAS ELÉTRICOS DOS CONVERSORES
BOOST-FLYBACK CONVENCIONAL E BOOST-
FLYBACK COM COMUTAÇÃO SUAVE . . . . . . . . . 56
11
1 INTRODUÇÃO
mento é visto na Figura 4, que elucida a capacidade de gerar eletricidade por fonte na
União Européia no intervalo de 1995 até 2015.
fornecem alto ganho e eficiência no processo de energia sem que ocorra degradação
de rendimento (TSENG; LIANG, 2004).
1.2 PROBLEMA
1.3 HIPÓTESE
1.4 OBJETIVOS
1.5 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 CONVERSORES
em baixas potências. Isso se deve ao fato de que o circuito induz elevadas indutâncias
parasitas ao trabalhar com frequências mais elevadas, pois são adicionados circuitos
grampeadores que acabam aumentando as perdas do conversor (KOO; YOUN, 2004).
2.3.2 Controladores
porcional com uma ação integral. A função da ação integral é simplesmente fazer com
que o processo siga com erro nulo um sinal de referência do tipo degrau (OGATA,
1982). Na Expressão 1 é possível observar o modelo matemático do sinal do contro-
lador.
(︂ ∫︁ )︂
1
𝑢(𝑡) = 𝐾 𝑒(𝑡) + 𝑒(𝑡)𝑑𝑡 (1)
𝑇𝑖
Um controlador proporcional derivativo (PD) possui uma ação derivativa com-
binada com uma ação proporcional. Ela possui a função de se adiantar a ação controle
para que o processo possa reagir mais rápido (OGATA, 1982). A Expressão 2 demons-
tra claramente o sinal do controlador PD.
(︂ )︂
𝑑𝑒(𝑡)
𝑢(𝑡) = 𝐾 𝑒(𝑡) + 𝑇𝑑 (2)
𝑑𝑡
Ao combinar as ações do controlador PI com o PD é possível produzir um
terceiro controlador denominado controlador proporcional integral derivativo (PID). A
ação integral é relacionada com a precisão do sistema tendo como função manter o
erro nulo em regime permanente. Como o PI possui um efeito desestabilizador ele é
balanceado com a ação derivativa que aumenta a estabilidade do sistema enquanto
torna a resposta do sistema mais rápida (OGATA, 1982). A Expressão 3 demonstra o
sinal de um controlador PID onde 𝑇𝑖 é a constante de tempo integral, 𝑇𝑑 representa a
constante de tempo derivativo e 𝐾𝑝 , 𝐾𝑖 e 𝐾𝑑 são os ganhos proporcional, integral e
derivativo respectivamente.
∫︁
1 𝑑𝑒(𝑡)
𝑢(𝑡) = 𝐾𝑝 𝑒(𝑡) + 𝐾𝑖 𝑒(𝑡)𝑑𝑡 + 𝐾𝑑 𝑇𝑑 + 𝑢0 (3)
𝑇 𝑑𝑡
Então para projetar um controlador da melhor forma primeiro é necessário
ter em mãos o modelo matemático da planta que deverá ser controlada. É preciso
fazer o estudo da dinâmica do processo e como ele reagirá no momento em que
for introduzida certa pertubação no sistema. Pertubações em um conversor podem
ser inserções de ruídos ou baixas frequências, ondulações de tensão e corrente que
podem ser inseridas ao longo do funcionamento do conversor. Também pode ser dito
que uma perturbação é toda componente que retira a planta do seu ponto de equilíbrio.
Para se obter a função de transferência dos conversores é feita sua mode-
lagem em pequenos sinais. A partir da análise matemática, e consequentemente o
23
(︂ )︂
𝑉𝑖𝑛 𝑉𝑐𝑓
𝐼𝐿𝑚 − ∆𝑡1 + =0 (4)
𝐿𝑑 𝑛𝐿𝑑
25
(︂ )︂
𝑉𝑖𝑛 𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑏
𝐼𝐿𝑚 − ∆𝑡3 + − =0 (5)
𝐿𝑑 𝑛𝐿𝑑 𝐿𝑑
As Equações 6 e 7 são obtidas a partir do modulador do conversor. Já a Equa-
ção 8 é resultado da aplicação da lei das malhas na saída do conversor.
𝐷
∆𝑡1 + ∆𝑡2 = (6)
𝑓𝑠
(1 − 𝐷)
∆𝑡3 + ∆𝑡4 = (7)
𝑓𝑠
(︁ )︁
−𝑉𝑐𝑓 1
𝑛 𝑓𝑠
− ∆𝑡2 + 𝑉𝑖𝑛 ∆𝑡2 = 0 (9)
∆𝑡3 𝐼𝐿𝑚 𝑓𝑠
𝐼𝐷𝑓 = (10)
2
As Equações 11 a 14 fornecem as soluções para o sistema anterior uma vez
que 𝐼𝐿𝑚 , 𝑉𝐶𝑓 e 𝑉𝐶𝑏 são estados do sistema. Delas são obtidas as durações de cada
etapa de operação do conversor. É válido mencionar que a corrente 𝐼𝐿𝑑 é desconside-
rada como estado da análise por possuir uma dinâmica muito maior que a frequência
de comutação.
𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑛
∆𝑡1 = (11)
𝑛𝑉𝑖𝑛 + 𝑉𝑐𝑓
𝐷 𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑛
∆𝑡2 = − (12)
𝑓𝑠 𝑛𝑉𝑖𝑛 + 𝑉𝑐𝑓
𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑛
∆𝑡3 = (13)
−𝑛𝑉𝑖𝑛 − 𝑉𝑐𝑓 + 𝑛𝑉𝑐𝑏
1−𝐷 𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑛
∆𝑡4 = − (14)
𝑓𝑠 (−𝑛𝑉𝑖𝑛 − 𝑉𝑐𝑓 + 𝑛𝑉𝑐𝑏 )
∧ ∧
∧ −𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑣 𝑐𝑓 𝐿𝑑 𝑖𝐿𝑚
∆ 𝑡1 = (︁ )︁2 + (︂ )︂ (15)
𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑓
𝑉𝑖𝑛 + 𝑛 𝑉𝑖𝑛 +
𝑛
∧ ∧ ∧
∧ 𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑣 𝑐𝑓 𝐿𝑑 𝑖𝐿𝑚 𝑑
∆ 𝑡2 = (︂ )︂2 − (︂ )︂ +
(16)
𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑓 𝑓 𝑠
𝑉𝑖𝑛 + 𝑉𝑖𝑛 +
𝑛 𝑛
28
∧ ∧ ∧
∧ 𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑣 𝑐𝑓 𝑛𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑣 𝑐𝑏 𝐿𝑑 𝑖 𝐿𝑚
∆ 𝑡3 = (︂ )︂2 + (︂ )︂2 + (︂ (17)
)︂
𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑓
𝑉𝑐𝑏 − 𝑉𝑖𝑛 − 𝑉𝑐𝑏 − 𝑉𝑖𝑛 − 𝑉𝑐𝑏 − 𝑉𝑖𝑛 −
𝑛 𝑛 𝑛
∧ ∧ ∧ ∧
∧ −𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑣 𝑐𝑓 𝑛𝐿𝑑 𝐼𝐿𝑚 𝑣 𝑐𝑏 𝐿𝑑 𝑖 𝐿𝑚
𝑑
∆ 𝑡4 = (︂ )︂2 + (︂ )︂2 − (︂ )︂ −
(18)
𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑓 𝑓𝑠
𝑉𝑐𝑏 − 𝑉𝑖𝑛 − 𝑉𝑐𝑏 − 𝑉𝑖𝑛 − 𝑉𝑐𝑏 − 𝑉𝑖𝑛 −
𝑛 𝑛 𝑛
As novas variáveis com chapéu representam o disturbio inserido no sistema.
(︂ )︂
𝑓𝑠 𝑉𝑐𝑓 1
𝑉𝐿𝑚 = 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 ∆𝑡2 − − ∆𝑡2 (19)
𝑛 𝑓𝑠
Ao observar a Equação 19 é possível concluir que trata-se de uma expressão
não linear, logo é preciso utilizar recursos matemáticos para linearizar a expressão. O
resultado é visto na Equação 20.
∧ (︂ )︂
𝑑 𝑖𝐿𝑚 𝑉𝑐𝑓 ∧ 1 ∧
𝐿𝑚 = 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 + ∆𝑡2 + (−1 + 𝑓𝑠 ∆𝑡2 ) 𝑣𝑐𝑓 (20)
𝑑𝑡 𝑛 𝑛
O mesmo procedimento é repetido para corrente no capacitor 𝐶𝑓 . A evolução
da corrente para um período de comutação é observada na Figura 15. Na Equação 21
tem-se o valor médio da corrente.
(︂ )︂ (︂ )︂
𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑐𝑏 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 1
𝐼𝑐𝑓 = − + − ∆𝑡2 + ∆𝑡4 (21)
𝑅 2𝑛 𝑓𝑠
29
∧ ∧ ∧ ∧ ∧
𝑑 𝑣𝑐𝑓 𝑣𝑐𝑓 𝑣𝑐𝑏 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∆𝑡2 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∆𝑡4 (22)
𝐶𝑓 =− − − +
𝑑𝑡 𝑅 𝑅 2𝑛 2𝑛
Repetindo o processo para o capacitor 𝐶𝑏 , é observado o comportamento da
corrente neste elemento para um período de comutação na Figura 16. A Equação 23
representa a corrente média para um período de comutação em 𝐶𝑏 .
Figura 16 – Corrente no capacitor 𝐶𝑏 .
∧
∧ 𝑉𝑐𝑓 ∧ (𝑓𝑠 ∆𝑡2 − 1) 𝑣𝑐𝑓 (𝑠) (25)
𝑠𝐿𝑚 𝑖𝐿𝑚 (𝑠) = 𝑓𝑆 (𝑉𝑖𝑛 + ) ∆𝑡2 (𝑠) +
𝑛 𝑛
∧ ∧ ∧ ∧
∧ 𝑣𝑐𝑓 (𝑠) 𝑣𝑐𝑏 (𝑠) 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∆𝑡2 (𝑠) 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∆𝑡4 (𝑠) (26)
𝑠𝐶𝑓 𝑣𝐶𝑓 (𝑠) =− − − +
𝑅 𝑅 2𝑛 2𝑛
∧ ∧ ∧ ∧
∧ 𝑣𝑐𝑓 (𝑠) 𝑣𝑐𝑏 (𝑠) 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 · ∆𝑡2 (𝑠) 𝑓𝑆 ∆𝑡3 𝑖𝐿𝑚 (𝑠) (27)
𝑠𝐶𝑏 𝑣𝐶𝑏 (𝑠) =− − − +
𝑅 𝑅 2 2
A Tabela 1 fornece os parâmetros de projeto utilizados para análise matemá-
tica e simulação do conversor. Com base nela é feita validação do modelo via cálculo
e simulação.
𝐵3 𝑠3 + 𝐵2 𝑠2 + 𝐵1 𝑠 + 𝐵0
𝐺𝑆 (𝑠) = (28)
𝐴3 𝑠3 + 𝐴2 𝑠2 + 𝐴1 𝑠 + 𝐴0
31
𝐵3 0 0 0 0
𝐵2 -2,3340x1020 0 -2,3340x1020 4,7997x1019
𝐵1 -3,8059x1024 3,4803x1023 -3,4579x1024 1,3026x1024
𝐵0 2,2977x1028 2,2004x1028 4,4981x1028 5,2032x1027
𝐴3 7,5625x1013 7,5625x1013 7,5625x1013 1,5125x1014
𝐴2 1,9227x1018 1,9227x1019 1,9227x1018 3,8454x1018
𝐴1 6,9008x1021 6,9008x1021 6,9008x1021 1,3801x1022
𝐴0 2,8422x1025 2,8422x1025 2,8422x1025 5,6845x1025
Fonte: Autoria própria.
Para o projeto do controlador é válido dizer que não foi utilizada nenhuma téc-
nica avançada de controle não sendo este o foco do trabalho. Foi proposto um contro-
lador proporcional integral visto na Expressão 29. Tal escolha pode ser justificada pelo
fato de se desejar erro nulo ao degrau, rastreamento de referência e rejeição de ruído.
32
𝐾𝑝 𝑠 + 𝐾𝑖
𝐶𝑆 (𝑠) = (29)
𝑠
A Expressão 30 representa a planta do sensor de tensão utilizada no trabalho.
Na Expressão 31 é vista a função de transferência de laço aberto que leva em conta
𝐺𝑣𝑑 que representa a planta do conversor considerando a tensão de saída 𝑉0 pela
razão cíclica, o PWM com um delay de 10 us e o sensor de tensão 𝐻𝑣 .
1
𝐻𝑣 (𝑠) = 𝑠 (30)
(1 + 100·103 𝜋
)
Num dado momento com carga de 580𝛺, 400V na saída e 48V na entrada o
36
disjuntor é acionado fazendo a carga variar para 380𝛺. Na Figura 25 é visto o compor-
tamento da tensão e corrente na carga logo após o acionamento do disjuntor assim
como a ação de controle, corrigindo a razão cíclica para regular a tensão na saída do
conversor, prevenindo assim picos de corrente destrutivos.
ada a referência de 350V para 400V. Observa-se na Figura 27 que o controle atua da
forma como foi projetado com um tempo de resposta de aproximadamente 2 ms.
Em seguida é dado um degrau de 400V para 350V com carga fixa e observa-
se a dinâmica do processo na Figura 28. O resultado é satisfatório, pois o controle
atua da forma desejada estabilizando a tensão de saída para valores aceitáveis.
Deve ser mencionado que a pequena ondulação de tensão e corrente nos re-
sultados experimentais se deve a problemas com a fonte linear do laboratório. Foi feita
uma fonte linear a partir de um autotransformador ajustável, porém mesmo utilizando
um filtro capacitivo de valor elevado um pequeno resíduo de ondulação com o dobro
de frequência da rede elétrica (120 Hz) pôde ser observado.
38
A última etapa do trabalho tem por base a mesma análise feita no conversor
boost-flyback, sendo desconsiderada qualquer ondulação da corrente magnetizante.
Em seguida uma análise estática aproximada do conversor boost-flyback com comu-
tação suave é realizada. A partir do resultado obtido é possível análisar o comporta-
mento do conversor levando em conta seu ponto de equilíbrio. Em seguida os valores
médios de tensão e corrente podem ser obtidos para um período de comutação na
indutância magnetizante e capacitores de saída. Todas as considerações possibilitam
chegar nas funções de transferência do conversor e projetar um controlador capaz de
controlar a planta para validação prática.
(︂ )︂
𝑉𝑖𝑛 𝑉𝑐𝑓
𝐼𝐿𝑚 − + ∆𝑡1 = 0 (32)
𝐿𝑑 𝐿𝑑 𝑛
(︂ )︂
𝑉𝑖𝑛 𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑏
𝐼𝐿𝑚 − − − + ∆𝑡4 = 0 (33)
𝐿𝑑 𝐿𝑑 𝑛 𝐿𝑑
39
(︂ )︂
𝑉𝑖𝑛 𝑉𝑐𝑓 𝑉𝑐𝑏
𝐼min − − − + ∆𝑡5 = 0 (34)
𝐿𝑑 𝐿𝑑 𝑛 𝐿𝑑
(︂ )︂
𝑉𝑖𝑛 𝑉𝑐𝑓
𝐼min − + ∆𝑡7 = 0 (35)
𝐿𝑑 𝐿𝑑 · 𝑛
As Equações 36 e 37 são obtidas a partir do modulador do conversor.
40
𝐷
∆𝑡1 + ∆𝑡2 + ∆𝑡7 = (36)
𝑓𝑠
(1 − 𝐷)
∆𝑡4 + ∆𝑡5 = (37)
𝑓𝑠
(︂ )︂
𝑉𝑐𝑓 1
− ∆𝑡2 + ∆𝑡2 𝑉𝑖𝑛 = 0 (39)
𝑛 𝑓𝑠
41
(︂ )︂ (︂ )︂
1 1
𝐼𝐿𝑚 𝑛∆𝑡4 − + ∆𝑡2 − 𝐼min 𝑛∆𝑡5 + − ∆𝑡2 = 0 (40)
𝑓𝑠 𝑓𝑠
𝐼𝐿𝑚 𝐿𝑑 𝑛
∆𝑡1 = (41)
𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛
1 (−𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝐷𝑉𝑐𝑏 𝑛)
∆𝑡2 = + (42)
𝑓𝑠 𝑓𝑠 (𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛)
𝐼𝐿𝑚 𝐿𝑑 𝑛
∆𝑡4 = − (43)
𝑉𝑐𝑓 − 𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛
(1 − 𝐷) 𝐼𝐿𝑚 𝐿𝑑 𝑛
∆𝑡5 = +
𝑓𝑠 𝑉𝑐𝑓 − 𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛 (44)
∧ ∧
∧ 𝐼𝐿𝑚 𝐿𝑑 𝑛𝑣 𝐶𝑓 𝐿𝑑 𝑛 𝑖 𝐿𝑚 (47)
∆𝑡1 = − +
(𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛) 𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛
∧ ∧ ∧
∧(𝑉𝑐𝑏 𝑛 − 𝑛𝑉𝑐𝑏 𝐷)𝑣 𝐶𝑓 (𝐷𝑛 − 𝑛) 𝑣𝑐𝑏 𝑉𝐶𝑏 𝑛 𝑑
∆𝑡2 = + + (48)
𝑓𝑠 (𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛) 𝑓𝑠 (𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛) 𝑓𝑠 (𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛)
∧ ∧ ∧
∧ 𝐼𝐿𝑚 𝐿𝑑 𝑛𝑣 𝑐𝑓 𝐼𝐿𝑚 𝐿𝑑 𝑛𝑣 𝑐𝑏 𝐿𝑑 𝑛 𝑖 𝐿𝑚 (49)
∆𝑡4 = − −
(−𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛 + 𝑉𝑐𝑓 ) (−𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛 + 𝑉𝑐𝑓 ) 𝑉𝑖𝑛 𝑛 − 𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑉𝑐𝑓
∧ ∧ ∧ ∧
∧ −𝐼𝐿𝑚 𝐿𝑑 𝑛𝑣 𝑐𝑓 𝐼𝐿𝑚 𝐿𝑑 𝑛𝑣 𝑐𝑏 𝐿𝑑 𝑛 𝑖 𝐿𝑚 𝑑 (50)
∆𝑡5 = + + −
(−𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛 + 𝑉𝑐𝑓 ) (−𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑉𝑖𝑛 𝑛 + 𝑉𝑐𝑓 ) 𝑉𝑖𝑛 𝑛 − 𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑉𝑐𝑓 𝑓𝑠
∧ ∧ ∧
∧ (𝐼𝐿𝑚 𝑛𝐿𝑑 𝑓𝑠 + 𝐷𝑉𝑐𝑏 𝑛 − 𝑉𝑐𝑏 𝑛)𝑓𝑠 𝑣 𝑐𝑓 (𝑛 − 𝐷𝑛) 𝑣 𝑐𝑏 𝐿𝑑 𝑓𝑠 𝑛 𝑖𝐿𝑚
∆𝑡7 = + − +
(𝑓𝑠 𝑉𝑐𝑓 + 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 𝑛) 𝑓𝑠 𝑉𝑐𝑓 + 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 𝑛 𝑓𝑠 𝑉𝑐𝑓 + 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 𝑛 (51)
1 𝑛𝑉𝑐𝑏 ∧
+( − ) 𝑑
𝑓𝑠 𝑓𝑠 𝑉𝑐𝑓 + 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 𝑛
∧ ∧ ∧
∧ (𝐷 − 1) 𝑣 𝑐𝑓 (𝑛 − 𝐷𝑛) 𝑣 𝑐𝑏 ∧ (𝑉𝑐𝑓 − 𝑉𝑐𝑏 𝑛 + 𝑛𝑉𝑖𝑛 ) 𝑑 (52)
𝑖min = + − 𝑖𝐿𝑚 +
𝐿𝑑 𝑓𝑠 𝑛 𝐿𝑑 𝑓𝑠 𝑛 𝐿𝑑 𝑓𝑠 𝑛
(︂ )︂
𝑓𝑠 𝑉𝑐𝑓 1
𝑉𝐿𝑚 = 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 ∆𝑡2 − − ∆𝑡2 (53)
𝑛 𝑓𝑠
43
∧ (︂ )︂
𝑑 𝑖𝐿𝑚 𝑉𝑐𝑓 ∧ 1 ∧
𝐿𝑚 = 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 + ∆𝑡2 + (−1 + 𝑓𝑠 ∆𝑡2 ) 𝑣𝑐𝑓 (54)
𝑑𝑡 𝑛 𝑛
O mesmo é repetido para corrente no capacitor 𝐶𝑓 . A corrente para um período
de comutação é observada na Figura 33. Na Equação 55 tem-se o valor médio da
corrente.
Figura 33 – Corrente no capacitor 𝐶𝑓 .
(︂ )︂
𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑐𝑏 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚
𝐼𝑐𝑓 = − + (∆𝑡1 + ∆𝑡4 ) + (∆𝑡5 + ∆𝑡7 ) (55)
𝑅 2𝑛 𝑛
(︂ )︂
𝑉𝑐𝑓 + 𝑉𝑐𝑏 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∆𝑡4 𝑓𝑠 𝐼min ∆𝑡5
𝐼𝑐𝑏 = − + − (57)
𝑅 2𝑛 2
A Equação 58 é resultado da linearização da Equação 57.
∧ ∧ ∧ ∧ ∧ ∧ ∧
𝑑 𝑣𝑐𝑏 (𝑣𝑐𝑓 + 𝑣𝑐𝑏 ) 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∆𝑡4 𝑓𝑠 𝐼min ∆𝑡5 𝑓𝑠 ∆𝑡4 𝑖𝐿𝑚 𝑓𝑠 ∆𝑡5 𝑖min (58)
𝐶𝑏 =− + − + −
𝑑𝑡 𝑅 2𝑛 2 2𝑛 2
44
(︂ )︂ ∧
∧ 𝑉𝑐𝑓 1 ∧
𝑠𝐿𝑚 𝑖𝐿𝑚 (𝑠) = 𝑓𝑠 𝑉𝑖𝑛 + ∆𝑡2 (𝑠) + (−1 + 𝑓𝑠 ∆𝑡2 ) 𝑣𝑐𝑓 (𝑠) (59)
𝑛 𝑛
∧ ∧
∧ (𝑣𝑐𝑓 (𝑠) + 𝑣𝑐𝑏 (𝑠)) 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∧ ∧ 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∧ ∧
=−
𝑠𝐶𝑓 𝑣𝑐𝑓 (𝑠) + (∆𝑡1 (𝑠) + ∆𝑡4 (𝑠)) + (∆𝑡5 (𝑠) + ∆𝑡7 (𝑠))+
(︂ 𝑅 2𝑛 )︂ 𝑛
𝑓𝑠 ∆𝑡1 + ∆𝑡4 ∧
+ ( + ∆𝑡5 + ∆𝑡7 ) 𝑖𝐿𝑚 (𝑠)
𝑛 2
(60)
∧ ∧ ∧ ∧ ∧
∧ (𝑣𝑐𝑓 (𝑠) + 𝑣𝑐𝑏 (𝑠)) 𝑓𝑠 𝐼𝐿𝑚 ∆𝑡4 (𝑠) 𝑓𝑠 𝐼min ∆𝑡5 (𝑠) 𝑓𝑠 ∆𝑡4 𝑖𝐿𝑚 (𝑠)
𝑠𝐶𝑏 𝑣𝑐𝑏=− + − + −
∧
𝑅 2𝑛 2 2𝑛 (61)
𝑓𝑠 ∆𝑡5 𝑖min (𝑠)
−
2
A Tabela 3 fornece os parâmetros de projeto utilizados para análise matemá-
tica e simulação do conversor. Com base nela é feita validação do modelo via cálculo
e simulação.
45
𝐵3 𝑠3 + 𝐵2 𝑠2 + 𝐵1 𝑠 + 𝐵0
𝐺𝑆 (𝑠) = (62)
𝐴3 𝑠3 + 𝐴2 𝑠2 + 𝐴1 𝑠 + 𝐴0
𝐵3 0 0 0 0
𝐵2 -3,1085x1020 4,3243x1020 4,0335x106 9,1367x1019
𝐵1 3,3407x1024 1,6783x1025 2,687x1011 5,2643x1024
𝐵0 9,9583x1029 2,3404x1029 1,0658x1016 1,5969x1028
𝐴3 1,3734x1014 6,8674x1013 1 3,4337x1013
𝐴2 9,7463x1018 4,8731x1018 70964,7589 2,4365x1018
𝐴1 9,513x1022 4,7565x1022 6,9266x108 2,3782x1022
𝐴0 9,9186x1026 4,9593x1026 7,2214x1012 2,4796x1026
Fonte: Autoria própria.
Para o controlador é repetido o processo anterior mais uma vez. É válido re-
forçar que não foi utilizada nenhuma técnica avançada de controle não sendo este o
foco do trabalho. Foi utilizado o mesmo controlador proporcional integral visto na Ex-
pressão 29. Tal escolha pode se justifica pela mesma situação anterior, pois se deseja
erro nulo ao degrau, rastreamento de referência e rejeição de ruído.
O mesmo sensor da Expressão 30 é utilizada, assim como a função de trans-
ferência de laço aberto na Expressão 31.
47
Num dado momento com carga de 580𝛺, 400V na saída e 48V na entrada o
disjuntor é acionado fazendo a carga variar para 380𝛺. Na Figura 43 é visto o com-
50
Mantendo a carga fixa foi variada a referência de 350V para 400V. Observa-
se na Figura 45 que o controle atua da forma como foi projetado com um tempo de
resposta de aproximadamente 2 ms.
51
Em seguida é dado um degrau de 400V para 350V com carga fixa e observa-
se a dinâmica na Figura 46. O resultado é satisfatório, pois o controle atua da forma
desejada estabilizando a tensão de saída para valores aceitáveis.
5 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
REFERÊNCIAS
COSTA, André Elias Lucena da; ANDERSEN, Romero Leandro. High-gain boost-
boost-flyback converter for renewable energy sources applications. In: IEEE. Power
Electronics Conference and 1st Southern Power Electronics Conference
(COBEP/SPEC), 2015 IEEE 13th Brazilian. [S.l.], 2015. p. 1–6. Citado na página 14.
KOO, Gwan-Bon; YOUN, Myung-Joong. A new zero voltage switching active clamp
flyback converter. In: IEEE. Power Electronics Specialists Conference, 2004.
PESC 04. 2004 IEEE 35th Annual. [S.l.], 2004. v. 1, p. 508–510. Citado 3 vezes nas
páginas 14, 16 e 18.
SPIAZZI, G et al. Improved integrated boost-flyback high step-up converter. In: IEEE.
Industrial Technology (ICIT), 2010 IEEE International Conference on. [S.l.], 2010.
p. 1169–1174. Citado na página 15.
XU, Duo et al. A novel two winding coupled-inductor step-up voltage gain boost-
flyback converter. In: IEEE. Power Electronics and Application Conference and
Exposition (PEAC), 2014 International. [S.l.], 2014. p. 1–5. Citado na página 18.
ANEXOS
56