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Direção de Atores
Carlos Gerbase
artes
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Este livro é para quem dirige, dirigiu ou quer
dirigir atores no cinema e na TV. Cinema -
Direção de Atores é um manual indispen
sável. O jornalista, professor e cineasta Carlos
Gerbase leva o leitor direto para os sets de
filmagens e desvenda a rotina dos ensaios,
das relações com e entre as estrelas. Das
cenas de nudez ao melhor jeito de relaxar
um ator tenso que não consegue interpre
tar. Está tudo neste livro que flui deliciosa
mente, embasado na experiência do diretor,
nos ensinamentos de ícones da arte de dirigir
e, detalhe importante, com um fino humor
conduzindo o texto. Enfim, para quem é sim
plesmente louco por cinema, este é "O" livro
de cabeceira.
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Direção de Atores
Antes de rodar • Rodando • Depois de rodar
CINEMA
Direção de Atores
Antes de rodar • Rodando • Depois de rodar
Carlos Gerbase
artes
®Oficios
®Carlos Gerbase
Inclui bibliografia
IMPRESSO NO BRASIL
PRINTED IN BRAZIL
ISBN 85-7421-102-8
Agradeço à atri^ Fuciene A damipelo incentivo, pela revisão de
conteúdo e pelos diversos comentários incluídos neste texto. Agradeço à diretora
A na I jú^a Azevedo pela leitura dos originais e pelas preciosas sugestões.
Introdução................................................................................................. 9
1. Antes de ro d a r..................................................................................... 15
1.1. Estudando o roteiro....................................................................... 15
1.2. Escolhendo o e le n c o ..................................................................... 22
1.3. Distribuindo textos para equipe e atores................................ 34
1.4. Lendo e discutindo o roteiro com o elenco........................... 37
1.5. Discutindo o personagem com o a to r ..................................... 38
1.6. Planejando os en saio s.................................................................... 39
1.7. E nsaiando.......................................................................................... 43
1.8. Resolvendo p roblem as.................................................................. 61
1.9. Erros clássicos de direção............................................................ 68
1.10. Criando ou escolhendo figurinos........................................... 72
1.11. Definindo maquiagem, cabelos e efeitos.............................. 74
1.12. Fazendo o cronograma de realização...................................... 75
1.13. Estabelecendo direitos e obrigações dos atores..................... 76
2. Rodando................................................................................................... 79
2.1. Preparando a filmagem/gravação............................................. 79
2.2. Construindo a mecânica do set - funções de cada u m ...... 81
2.3. Ensaiando no set e definindo a m arcação.............................. 83
2.4. Cuidados especiais para cenas especiais.................................. 85
2.5. Fazendo o plano —antes, durante, logo-depois.................... 89
2.6. Avaliando interpretações.............................................................. 92
2.7. Repetições —estratégias para melhorar a atuação ................ 97
2.8. Relação dos atores com o resto da eq u ip e............................. 103
2.9. Antes de ir em bora.......................................................................... 104
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1. A ntes de filmar
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que fez? Ou uma criança de seis anos, que nunca fez tea
tro na escola, mas que a produtora de elenco diz ser “per
feita” para o papel? Ou um dono de armazém “de ver
dade” para fazer aquele pequeno papel de dono de ar
mazém no filme? Mais urna vez, isso depende do tempo
disponível para os ensaios. Se a modelo maravilhosa “so
nha em ser atriz” e está realmente disposta a trabalhar,
recomendo um teste com uma cena complicada (do pon
to de vista da interpretação), em que ela tenha que mos
trar uma mínima aptidão. Se mostrar, muito ensaio com
ela. Vale o mesmo para a criança. Prefiro modelos e cri
anças com alguma experiência (comerciais com fala ou
peças amadoras, por exemplo) que nenhuma experiên
cia. O dono do armazém na vida real será um bom dono
de armazém dentro do filme se ele não atuar, o que é
mais complicado do que parece.
Há atores especializados em cinema, que já fizeram
vários tipos de filmes, que conhecem a dinâmica de um
set (o que será muito bom para a continuidade) e que gos
tam de fazer cinema. Há atrizes que fazem TV desde
criancinhas, que começaram em programas infantis, pas
saram pelas novelas mais lamentáveis, pelas minisséries
mais sofisticadas e que adoram fazer televisão. Contrate
estes e estas sempre que puder, desde os papéis menores
até os personagens principais. Quando um encanamento
de água estoura na sua casa, quem você prefere chamar:
um vizinho, que adora bricolagem e está sempre disposto
a ajudar, mas já provocou vários curto-circuitos no edifí
cio; um desconhecido que está passando pela rua, que vê
o problema e diz que adoraria se molhar um pouco; ou
um encanador experiente, que já resolveu vários proble-
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1.7. Ensaiando
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2. Rodando
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3.2. Refilmando/regravando
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3.7. Dublagem
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3.9. Mixagem
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Depois que o filme ou programa de TV
está pronto (e enquanto não chega o
próximo)
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Bibliografía comentada
p o r mais gente ainda, Field ainda é leitura obrigatória para quem fa ^ fil
mes. Mesmo para odiá-lo, épreciso conhecê-lo.
POVOAS, Glênio (org.) 0 homem que copiava: livro de imprensa. Porto
Alegre: Casa de Cinema de Porto Alegre, 2003.
K AZ AN , Elia. On what makes a director. Palestra na W esleyan
University, Connecticut, EUA, em 1973. Publicada pelo Director
Guild o f America, Los Angeles, 1973. Tradução (ainda inédita)
de Giba Assis Brasil. Fm apenas oito páginas, Kazan consegue dizer
quase tudo sobre o ato de fazerfilmes. Texto indispensávelpara quem p re
tende dirigir.
LUMET, Sidney. Making movies. Nova York: Vintage Books, 1995.
Fumet desvenda o cotidiano da realização de seus jilm es com bom-humor,
autocrítica e um incomum senso de oportunidade: há poucas “historiabas
divertidas do set” e muitos exemplos realmente representativos. Feitura obri
gatória (e divertida). Há uma edição brasileira.
MAMET, David. Sobre direção de cinema. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002. M ametparece ser um bom roteirista que não tem p a
ciência para dirigir atores. Seu radicalismo quanto à supremacia da mon
tagem na formação dos significados prejudica muitas páginas e pode ser ir
ritante. Mesmo assim, p o r saber escrever e p o r não ter medo de dizer o que
pensa, Mamet é referência obrigatória do cinema contemporâneo e da arte
de representar.
MARNER, Terence. A direção cinematográfica. Lisboa: Martins Fon
tes, sd. O capitulo “O realizador e a representação dos atores” tem dez
páginas. Texto superficial, dirigido aos leigos e pouco adequado a profissio
nais do cinema.
PUDOVKIN, V. I. O ator no cinema. Rio de Janeiro: Casa do Estu
dante do Brasil, 1956. Texto pioneiro. Pudovkin defende fervorosamen
te os ensaios e a preparação dos atores numa época em que a grande maio
ria dos seus colegas só pensava na câmara e estava entregue à interpretação
histriônica dos atores. Vale pela perspectiva histórica.
REYNERTSON, A. J. The work o f thefilm director. Londres: Focal Press,
1970. Nas 22páginas do capitulo ‘The actor”, Reynertson abre espaço para
pequenos depoimentos sobre a técnica da atuação em ánema de diretores im
portantes como Truffaut, Buñuel, Satyajit Ray, Hitchock, Jean Renoir,
Bresson, Otto Preminger, Findsay Anderson, Bertolucci, Nicholas Ray,
Kurosawa e George Cukor. Teitura agradável, mas pouco didática.
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MEiivSroiE
indústria Gráfica Lida.
Fone/Fax: (51)3318-6355
e-mail: mig@mig.com.br
www.mig.com.br
Cinema - Direção de Atores, do diretor,
jornalista e professor gaúcho Carlos
Gerbase, é um verdadeiro manual facilita
dor das relações entre diretor e ator. Sem
desprezar conceitos de consagrados nomes
que, em diferentes épocas, ficaram atrás
da câmera e deixaram importantes obras,
como David Mamet e Woody Alien, ou mes
mo no teatro, como Konstantin Stanislavsky,
ou ainda o homem que criou o Actor's
Studio, Lee Strasberg (pelas mãos de quem
passou Marión Brando), Gerbase exibe toda
a sua experiência de diretor premiado.
Das providências indispensáveis que prece
dem uma rodagem, como estudar um ro
teiro, escolher o elenco, planejar ensaios e
estabelecer direitos e obrigações dos ato
res, até o produto pronto, Gerbase esmiu
ça o mundo de trabalho que envolve não
só o set mas também a ante-sala deste
local em que diretor e ator vão dar forma a
uma obra em trabalho afinado.
Marcação de cenas, avaliação de inter
pretações, dicas para terminar com uma
crise nervosa de um ator, quem tem direito
a ver um copião, a questão de refilmar e
regravar, dublagem, música e dramaturgia
e mixagem estão também presentes neste
trabalho que se volta, inclusive, para o mun
do da televisão.
"Desde que comecei a fazer cinema, con
sidero o elenco parte integrante e fun
damental do núcleo criativo de um filme",
diz Gerbase em sua introdução. "Não deixa
de ser uma grande ousadia escrever um
manual de direção de atores como este,
prescritivo, cheio de conselhos e conceitos
mais ou menos fechados sobre o assunto
tendo apenas 44 anos e 13 filmes nas
costas. Mas o que posso fazer? É um ato
tão ilógico quanto fazer cinema no Brasil",
brinca Gerbase, detentor de vários prêmios
por trabalhos como "Verdes Anos" e "Deus
Ex Machina".
Carlos Gerbase começou a fazer cinema
em 1979, quando tinha 20 anos. Já diri
giu treze filmes, entre eles os longas
Tolerancia, Verdes Anos e Inverno, e os
curtas Deus Ex-Machlna e Sexo &
Beethoven - O Reencontro. Na TV, foi
diretor de programas de teledramatur
gia para a TV Globo e para a RBS-TV. É
professor de Cinema e Televisão na PUC
do Rio Grande do Sul desde 1981, onde
realizou dezenas de filmes e programas
com seus alunos. Concluiu o Douto
rado em Comunicação Social em 2003,
com tese que discute os impactos das
tecnologias digitais sobre a narrativa
audiovisual.