Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Bom, o tema avaliação percorre muitos caminhos, e sua prática está no nosso dia a dia.
Tenho certeza que nesse momento, você já está avaliando sobre o que estou escrevendo ou
sobre o que ainda pretendo escrever, certo?
Às vezes, percorremos o caminho da subjetividade numa avaliação, como por exemplo, ao olhar
e analisar algo que não é do nosso conhecimento, como não temos base de comparação,
avaliamos com critérios pessoais, ou seja, sem fundamentos técnicos ou científicos, somente
pelo que sentimos, ou subjetivamente.
Entretanto, quando avaliamos o que é de nosso domínio, fica muito mais fácil chegar a uma
conclusão mais precisa, sempre amparado pelo conhecimento, realidade ou vivência.
Quando avaliamos uma atividade realizada pelo aluno, já temos estabelecido parâmetros para
comparação - os critérios, dos quais, desejamos que o aluno alcance em sua plenitude, certo?
Assim podemos colocar que, o processo da definição de critérios, vem logo após a descrição das
competências a serem alcançadas numa avaliação, ou seja, descrevemos o que o aluno tem que
atingir para comprovar o seu desempenho e a formação da competência ora avaliada.
Portanto, a construção da avaliação e os critérios, devem ser orientados para os objetivos que
desejamos que o aluno atinja.
Por exemplo:
Critério de Compreensão e interpretação de texto.
O aluno pode ler, mas não entender o que está lendo, não consegue decodificar a redação, ou
ainda, compreende, mas não faz conexão com a realidade, ou seja, não constrói sentido (a
interpretação).
https://novaescola.org.br/conteudo/7375/o-desafio-de-ler-e-compreender )
Artigo 24 – A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizado de acordo com
as seguintes regras comuns:
...
Segundo Hoffmann (1998), define que o processo de avaliação mediadora qualitativ, se baseia
em três princípios essenciais: da avaliação enquanto investigação docente; da
complementaridade das observações sobre o desempenho dos alunos; e, da provisoriedade dos
registros de avaliação. Descreve ainda que:
Como sugestão, quando definido as evidências, essas sejam disponibilizadas aos alunos, bem
como, realizar a devolutiva para que eles possam rever ou retrabalhar as evidências não
atingidas, até mesmo, para que possam solicitar em tempo a(o) professor(a), orientações que
por acaso não tenha apreendido.
Os instrumentos de avaliações remotas, podem e devem ser sempre divulgados aos alunos,
conforme programado no plano de atividade.
Os instrumentos usuais de avaliação nos ambientes remotos, são: Fórum, portfólio, listas de
exercícios, artigos, vídeos, etc.
Mais importante, o aluno tem o direito de saber como está sendo avaliado, seja nos momentos
síncronos, nos encontros on-line, como nos momentos assíncronos.
Boa avaliação!
Marcos Yamakawa
Referências bibliográfica
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch, Contos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação, Porto
Alegre, Mediação, 1998.
SANTOS, Jurandir dos, Educação profissional e práticas de avaliação, São Paulo, Editora Senac,
2010.
BRASIL. Medida Provisória 934 de 1° de abril de 2020 - Estabelece normas excepcionais sobre o
ano letivo da educação básica e do ensino superior decorrentes das medidas para
enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6
de fevereiro de 2020. Diário Oficial da União de 01/04/2020, p. 1 - Edição Extra - A.