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RESUMAO

TEORIA CRITICA

-critica bastante o realismo na questão de que a pol. internacional coloca como variável central o
poder militar

-inspirada em aspectos menos determinísticos da teoria marxista

-discute temas que antes nao eram discutidos como terrorismo, hegemonia, questões culturais,
ausência de uma dimanas ética na reflexão da área

-surge nos anos 80, ordem bipolar par multipolar

-questinava a pretensão científica das teorias internacional, em particular seu compromisso com
o positivismo

-rejeita essa pretensão do marxismo de colocar seu teria como formula cientifica aplicável a
qualquer tempo e lugar

-toda teria é relativa ao seu tempo histórico

-incorpora do marxismo conceitos como ideologia e alienação para tentar explica o papel de
fatores como nacionalismo e autoritarismo. Tais contribuições são importantes porque nos
podemos desenvolver uma crítica da própria teoria, na medida em que tornamos um objeto de
análise historicamente situado. Assim como kant, marx faz a crítica da própria razão ao identificar
os mecanismos que limitam nossa capacidade de compreensão da realidade ao mesmo tempo
em que ameaçam nossa liberdade e autonomia.

-o mais importante é a alienação que nos impede de distinguir a realidade objetiva de


construções sociais destinadas a promover o interesse de uma classe.

-faz com que as pessoas tratem estruturas sociais resultantes da ação humana como um dado
da natureza que dificilmente pode ser transformado pelos próprios seres humanos.

-ao considerarmos como sendo algo natural, e não socialmente construído, passamos a excluir
uma gama enorme de possibilidades de transformação das situações de dominação, exploração
e opressão do horizonte da política. Mas não temos consciência das estruturas e processos que
limitam a liberdade e perpetuam a desigualdade social e dominação política devido a alienação.

-TC assume o papel de criticar a sociedade e criticar a teoria como um único movimento, sem o
qual não é possível transformar o mundo.

-Critica as teorias tradicionais na sua pretenção de abordar os problemas sociais de maneira


análoga as ciências exatas, na busca de um rigor científico que julgam faltar as ciências sociais.
O problema das teorias tradicionais seria o seu conservadorismo que consideram os objeto de
estudo como dado, assumindo ser imutável.

-Escola de frankfurt propõe uma teoria crítica que esteja em sintonia com seu tempo e que se
caracteriza por ser interessada na transformação da realidade social, e não apenas na explicação
daquilo de existe.

-Teoria é avaliada segundo sua capacidade de promover necessidades humanas concretas, e


nano como fazem as teorias tradicionais, por servir a uma racionalidade técnica que apesar de
declarar-se neutra, produz dominação e alienação.

COX

-teve como influência marx e gramsci, realizando uma crítica brilhante ao realismo, e diferente de
outros teóricos, afirmou abertamente que toda teoria é para algo e para alguém, ou seja, toda
teoria é interessada em um estado de coisas, seja ele política, econômico ou social.

-defendia que toda teoria é relativa ao seu tempo e lugar, e portanto, nano pode ser transformada
em um modelo absoluto aplicável universalmente, como se estivesse associada a certo contexto
histórico e político.

-As teorias sempre tem uma perspectiva, um olhar engajado com a realidade sobre a qual está
refletindo, sendo influenciada e influenciando tal realidade.

-teorias neutras e universais são chamadas por teorias de solução de problemas, e as que
reconhecem seu caráter parcial e normativo, são chamadas de teoria crítica.

-Teorias de solução de problemas voltam-se para análise do funcionamento das diferentes áreas
de um sistema social, produzindo conhecimento especializado com estas a solucionar entraves e
desequilíbrios que comprometam o desempenho do sistema. Tomam o mundo como ele é, com
todas suas relações de poder, instituições e atores, e não questionam se os problemas que se
propõe a solucionar não são intrínsecas a sociedade.Então não consideram a transformação da
ordem como alternativa para corrigir desequilíbrios estruturais como desigualdade, ameaça
constante de guerra, etc, assumindo uma postura conservadora.

-TC reconhece a realidade em constante mudança, e assume a responsabilidade de transformar


tal realidade para superar as formas de dominação existentes. Se compromete a atualizar seus
conceitos de modo a ser capaz de acompanhar a natureza dinâmica do seu objeto de estudo.

-realismo é teoria de solução de problemas porque adota uma metodologia científica que se quer
neutra, apresenta-se como um saber técnica que visa a explicar a realidade como ela é, e
prescreve soluções para corrigir disfunções e desequilíbrios, considerando-se uma teoria que
transcende a história, ou seja, aplicável a qualquer contexto histórico.

-realismo pressupõe dados da realidade como dados da natureza, por exemplo, o homem é
naturalmente egoísta, os estados buscam naturalmente maximizar seu poder e o SI é
naturalmente anárquico e conflituosa. Ao tratar como dados da natureza, se torna imune a critica
e é imutável.

-Cox criticou no realismo sua incapacidade de incorporar novos atores e processos e sua recuso
em considerar o tema da mudança como relevante.

-criticos afirmam que a teoria não reflete simplesmente o real, mas também o molda, como a
realista, que ao tratar seu objeto de análise como um dado, fixou suas característica de tal forma
a torna-lo de fato imutável.

-Realismo não é neutro e ao trata-lo como natural, tem um papel decisivo na reprodução das
estruturas da política mundial tal como existem e na exclusão de alternativas que visem a
transforma-las.

-nao descarta as teorias de solução de problemas mas contribui para explicar o funcionamento
de sistemas relativamente estáveis, como o SI na guerra fria.

-realismo considera as relações de poder como sendo horizontais, mas cox acredita ser
necessário como as relações verticais se estruturam, introduzindo então o conceito de
hegemonia, onde acredita que as relações hierárquicas da ordem mundial nao são
necessariamente imperialistas mas é baseada em consenso e coerção. A hegemonia se refere a
uma relação na qual as potências assumem um papel dirigente com base em uma combinação
de recursos materiais, ideias e instituições, que convençam os demais estados das vantagens
daquela ordem para o conjunto do sistema.

-outra problemática do realismo seria a sua concepção unitária do estado e sua igualdade
funcional.

-cox se concentra em integrar os universos da política, da produção, das estruturas


internacionais e dos conflitos de classe em um enfoque teórica com historicidade. Concebe as
esturras sociais como construções históricas que combinam condições materiais, ideias e
instituições que constarem a ação dos atores.

-3 forças que atuam sobre as estruturas históricas, as ideias, as instituições e as capacidades


materiais

-hegemonia de cox se refere aos processos de institucionalização e de construção de


legitimidade que viabilizam o papel dirigente das classes dominantes nas esferas mais
importantes da politica mundial.

-TC interessa-se por emancipação e tem um claro conteúdo normativo que a torna objeto de
constantes críticas das teorias positivistas. consegue formular um modelo que contempla uma
das características mais marcantes e complicadas das ri, que é a diluição da fronteira entre os
espaços domésticos e internacional.

-RI é dividida em Estados e sociedade civil

-Estado é subordinado da anarquia

-toda teoria tem perspectivas que derivam de uma realidade peculiar social e politica

-Estados

——

-Estados para os crítica é uma construção social e histórica que deriva de conflitos e ideias sobre
como deve ser estruturada a política entre grupos humanos diferentes

POS ESTRUTURALISMO

-A introdução da filosofia e da teoria social para explicar as relações internacionais veio na


necessidade de superar as limitações que as teorias dominantes tem quanto a transformação da
política mundial.

-não é possível separar a razão das relações de poder que possibilitam falar em verdades
científicas

-para os pos modernos, toda verdade é a afirmação de uma posição de poder e reflete estruturas
de dominação que pretendem, por meio do discurso científico, apresentar-se como neutras e
naturais

-Há a crítica a noção de um fundamento universal para a razão

-para os pos modernos, todo processo de análise da realidade social envolve algo a forma de
interpretação

-problema com as teorias positivista é que partem de pressupostos, por exemplo, sobre a
natureza humana, que são colocados foram de qualquer debate e tratados como dados

-pos moderno denunciam essa naturalização dos pressupostos da atividade científica como um
movimento para silenciar e excluir formas alternativas de produção de conhecimento e reproduzir
relações de dominação

-toda afirmação sobre a verdade é feita a partir de uma perspectiva que não é única, e portanto,
é sempre relativa ao lugar a partir do qual é formulada.

-para os pos modernos, os dados não nos diz nada sobre a realidade, e a interpretação se torna
mais importante que um dado empírico, que não possuem significado além daquele que os
sujeitos que o estudam lhe atribuem

-é necessário abri a disciplina para uma pluralidade de métodos, abandonando a ilha de


pretensão de alcançar o status de ciência e de formular uma única teoria de RI que refletisse o
consenso da área em torno de uma metodologia única.

-teorias como o neo-realismo não refletem o real, mas sim o produzem por meio de
representações do real baseados no discurso científico. Na verdade é a obsessão pela
cientificidade e a lealdade a sua metodologia que conduza os pressupostos sobre o que é real e
o que merece ser estudado nas relações internacionais.

-no positivamos o que um ser humano é acaba sendo definido pela maneira como organizamos a
produção do conhecimento sobre nós mesmos.

-discurso científico que se quer universal, mas que é um discurso entre tantos

-corrente pos positivista coloca em evidência a questão da identidade, ou seja, aquilo que nos
define como indivíduos e como membros de um grupo ou comunidade, como um pressuposto
indispensável para compreender como os interesses se formam e orientam a ação política

-toda teoria é normativa, ou seja, formulada a partir de uma visão de mundo baseada em valores

-nao existe um lugar que esteja acima do outro e todo olhar situado, toda teoria é uma
perspectiva entre tantas. Não há neutralidade possível.

-pos modernos entram no debate teorico das RI dispostos a desconstruir os discursos


dominantes, mostrando seu comprometimento com esturutas de poder, e minando as bases de
sua pretenção científica, afirmando que sua metodologia carece de fundamentos.

-o positivismo teria transformado as relações internacionais em uma disciplina estagnada,


desinteressante e desconectada das mudanças na política mundial

-os novos críticos querem mudar isso, renovando o debate e promovendo uma circulação mais
livre de ideias

-pos modernos veem a rI como um espaço privilegiado de produção de uma visão da política
essencialmente moderna

-visao moderna é uma concepção centrada no sujeito autônomo e racional, capaz de orientar sua
ação livremente segundo seus interesses.

-as RI contribuem para a construção da visão de mundo que separa o espaço domestico do
internacional que esta na base de toda reflexão moderna sobre a política

-RI são responsáveis pela formulação do discurso da anarquia como uma esfera de incerteza,
violência e repetição. que se contrapõe ao discurso do sentido, da cooperação e do progresso na
esfera doméstica do Estado.

-influenciados por foucault, toda forma de dominação depende de uma articilacao entre
conhecimento e poder.

-poder precisa do conhecimento para operar e o conhecimento é produzido no âmbito de redes


de poder.

-dizer que a ciência é neutra serve à necessidade do poder de esconder suas origens, ocultar a
ilegitimidade que ronda sua fundação.

-conhecimento é mera abstracao, é objeto, operacionalizacao, mecanismo de produção de


verdade em um determinado regime de poder.

-conhecimento não liberta, submete.

-teorias de ri como discursos de poder ou modos de interpretação

-ao delimitar o mundo em suas esferas, o internacional e o doméstico, separadas no espaço e


diferenciadas em natureza, a disciplina de relações internacionais desempenha um papel crucial
na constituição da política moderna em torno do eixo soberania/anarquia

-ashley se propõe a desconstruir o discurso tradicional das relações internacionais, tendo como
alvo principal a soberania

-pensamento moderno apresenta tais dicotomias sob uma ordem hierarquizada, onde un polo é
sempre superior ao outro, de acordo com pressupostos da razão, a soberania sobrepõe-se a
anarquia, a identidade a diferença, e assim por diante

-o problema é a apresentação dessa dualidade como inquestionaveis, lógicos e naturais

-conceitos são produzidos ao longo de sucessivos momentos de dominação

-não somos capazes de observar uma realidade social a não ser por meio das ferramentas que
empregamos para sua interpretação

-existe representações do real que aspiram ao status de verdade, mobilizando símbolos e


discursos para produzir um efeito de realidade que, no mundo moderno, se legitima por meio do
poder/conhecimento.

-o mundo que as teorias dizem representar é na verdade uma construção discursiva e simbólica
que manipulada retoricamente, confere legitimidade e eficácia ao regime de poder/conhecimento.

-toda teoria é normativa, interessada em reproduzir formas de dominação

-a maneira como interpretamos a realidade é dependente da linguagem ou das práticas


discursivas empregada para descrevê-la. A linguagem é o principal meio de representação da
realidade empregado pelas ciências humanas.

-a realidade deve ser entendida como um teto produzido por meio de práticas textuais e
discursivas interessadas em criar sistemas de significados e valores que orientem a ação política

-principal crítica pos positivista as teorias tradicionais das ri é que elas não são capazes de
refletir sobre as novas realidades da política mundial, mostrando uma enorme distância entre
experiência e conhecimento

-positivistas são formadas por teorias de simulação do real

-são as teorias internacionais que mobilizam práticas discursivas para que a esfera da anarquia
possa ser compreendida como lugar onde a guerra é permanente

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