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A Biosfera constitui um sistema global que inclui toda a vida na Terra, o ambiente onde essa
vida se desenrola e as relações que se estabelecem entre todos os seus elementos.
Nos seres pluricelulares, as células idênticas e com funções semelhantes formam tecidos. Os
tecidos, por sua vez, associam-se formando os órgãos, que realizam uma ou várias funções no
organismo. Diferentes órgãos associam-se e realizam em conjunto determinadas funções no
organismo, constituindo um sistema de órgãos. Diferentes sistemas de órgãos cooperam entre
si, formando um organismo. Organismos semelhantes que se reproduzem entre si, originando
descendentes férteis, constituem uma espécie. Os indivíduos de uma espécie que habitam na
mesma área, no mesmo momento, formam uma população. A interação entre diferentes
populações constitui uma comunidade (comunidade biótica ou biocenose). A comunidade e o
meio físico-químico que ocupa, bem como as relações que entre eles se estabelecem, formam
um ecossistema.
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Marta Leal
Tipos de diversidades
• Diversidade de espécies-variedade de espécies que existem no planeta
• Diversidade genética- variedade de informação genética existente nos indivíduos de
uma espécie
• Diversidade ecológica- variedade de espécies
Pirâmides ecológicas
Pirâmides de números-representam o número de indivíduos em cada nível trófico por unidade
de volume em determinado momento.
Pirâmide de biomassa- representa a massa total dos organismos de cada um dos níveis tróficos
por unidade de área ou volume em determinado momento.
Pirâmides de energia- representa quantidade energia armazenada dos seres vivos de cada um
dos níveis tróficos por unidade de área ou volume em determinado momento.
Nas redes tróficas, pode considerar-se a existência de três categorias de seres vivos de acordo
com as estratégias na obtenção do alimento: produtores, consumidores e decompositores.
Decompositores-seres vivos que obtêm a matéria orgânica a partir de outros seres vivos,
decompondo cadáveres e excrementos. Desta forma, transformam a matéria orgânica em
matéria inorgânica assegurando a devolução dos minerais (inicialmente incorporados pelos
produtores) ao meio.
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Critério de classificação
Marta LealTipo de células
Reinos Organização Nutrição Interação nos Exemplos
celular ecossistemas
Monera Procarióticas Unicelulares Autotróficos Produtores Bactérias do
(fotossíntese e Microconsumidores iogurte
quimiossíntese)
Heterotróficos
(absorção)
Protista Eucarióticas Unicelulares Autotróficos Produtores Amibas
alguns (fotossíntese) Microconsumidores
coloniais e Heterotróficos Macroconsumidores
outros (absorção e
pluricelulares ingestão)
Fungi Eucarióticas Pluricelulares Heterotróficos Microconsumidores Penicilium
alguns (absorção)
unicelulares
Plantae Eucarióticas Pluricelulares Autotróficos Produtores Musgos
(fotossíntese)
Animalia Eucarióticas Pluricelulares Heterotróficos Macroconsumidores Medusas
(ingestão)
Extinção- eliminação de uma espécie, que ocorre quando o último indivíduo que a representa
morre.
• Extinção de fundo
• Extinção em massa
• Extinção antropogénica
Causas de Extinção
Naturais Não naturais
• Alterações climáticas • Destruição dos habitats
• Atividade vulcânica • Poluição
• Meteoritos, asteroides e cometas • Introdução de espécies exóticas
• Sobre-exploração das espécies
• Doenças transmitidas por animais
domésticas
A célula é a menor unidade dos seres vivos com formas e funções definidas. Todos os seres
vivos são compostos por células e é por essa razão, que se diz que a célula é a unidade básica
da vida. A célula tem todo o material necessário para realizar processos vitais, como nutrição,
liberação de energia e reprodução.
Os organismos unicelulares são compostos por uma única célula, capaz de realizar todas as
funções vitais, enquanto que os organismos multicelulares são constituídos por várias células,
organizadas em tecidos diferenciados e especializados em diversas funções.
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Marta Leal
As células mais simples são designadas Células Procarióticas (por exemplo: bactérias e
cianobactérias). Já, as células com uma estrutura mais complexa denominam-se por Células
Eucarióticas.
Nota: a célula é a unidade reprodutora, pois todas as células provêm de células pré-existentes
e todos os seres vivos têm origem numa célula (pode sair no teste)
Formas Acelulares- não apresentam estrutura celular. Exs: viróides, vírus e priões
Estruturas
• Parede celular
• Membrana celular/citoplasmática
• Ribossomas
• Cápsula
• Citoplasma
• Nucleoide
• Flagelo
• Cílio
Principais Características
As bactérias possuem uma parede celular e sua característica mais particular é a falta de
invólucro nuclear para subdividir o núcleo celular.
Dizemos que elas não possuem um núcleo verdadeiro, pois este é formado por algumas
membranas que constituem o “nucleoide”, ou seja, um núcleo não separado.
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Marta Leal
As células eucarióticas são tipos celulares mais complexos que as células procariontes.
Classificação
Os seres eucariontes compõem a maior parte dos organismos vivos da Terra, à exceção das
bactérias, cianobactérias e micoplasmas (células procariontes).
Além disso, podemos diferenciar os seres eucariontes pelas diferenças estruturais existentes
entre as células animais e as vegetais, a saber:
• Na célula vegetal, as paredes celulares são mais duras e os vacúolos normalmente são
maiores que os vacúolos da célula animal.
• Enquanto que na célula animal (devido à ausência de cloroplastos) existem muitos
vacúolos pequenos. Por outro lado, as células vegetais apresentam cloroplastos,
plastídios, mitocôndrias e plasmodesmos e célula animal apresenta centríolos e
lisossomas.
Principais Características
Todas as células possuem membrana plasmática e citoplasma. A presença de um núcleo bem
definido é o que diferencia estes seres. Por este motivo, as células eucariontes são
consideradas “células com núcleo verdadeiro”. Possuem uma parede para delimitar e proteger
o material genético presente no núcleo celular.
As células animais são células eucarióticas que são encontradas nos animais (reino animália).
Lembre-se que todo ser vivo (animal ou vegetal) é constituído de células. Enquanto que, as
células animais formam os tecidos e órgãos dos animais, as células vegetais formam os tecidos
das plantas (reino plantae).
Estrutura, Partes
As células animais apresentam uma estrutura organizada. Elas possuem três partes básicas: a
membrana plasmática, o citoplasma e o núcleo.
A célula animal é envolvida pela membrana plasmática que delimita o seu conteúdo e controla
a entrada e saída de substâncias. No citoplasma encontramos diversos organelos, como os
ribossomas, lisossomas, centríolos, mitocôndrias, etc.
O núcleo celular contém o material genético, na forma de cromossomas. Como a célula animal
é eucarionte, o núcleo é delimitado por membrana.
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Marta Leal
As células animais têm a função de originar tecidos e órgãos que apresentam funcionalidades
complementares. Cada organelo presente na célula desempenha uma função específica.
• Núcleo
• Nucléolo
• Membrana citoplasmática
• Citoplasma
• Ribossomas
• Reticulo endoplasmático
• Complexo de Golgi
• Lisossomas
• Mitocôndrias
• Centríolos
• Peroxissoma
• Vacúolo
As células vegetais formam os tecidos das plantas. São semelhantes às células animais, uma
vez que possuem muitos organelos em comum, mas diferem delas por possuírem parede
celular, cloroplastos e vacúolos, adequadas ao modo de vida das plantas. A célula vegetal
possui alguns organelos específicas como os cloroplastos, que lhe permite realizar a
fotossíntese.
Estruturas
As células eucarióticas vegetais são formados por:
• Parede celular
• Membrana citoplasmática
• Núcleo
• Nucléolo
• Citoplasma
• Ribossomas
• Reticulo endoplasmático
• Complexo de Golgi
• Mitocôndrias
• Cloroplastos
• Vacúolo
• Peroxissoma
• Plasmodesmos
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Marta Leal
Principais Diferenças
• Estrutura e Forma
As células animais e vegetais apresentam formato diferenciado. A célula animal possui formato
irregular, enquanto a célula vegetal apresenta uma forma fixa.
As células animais podem apresentam cílios e flagelos, o que não ocorre na célula vegetal.
Podemos observar um vacúolo de grande dimensão na célula vegetal, que ocupa grande parte
do seu citoplasma. Isso deve-se a função da célula de armazenar seiva e realizar o controlo da
entrada e saída de água. Enquanto que, na célula eucariótica animal o vacúolo é de menor
dimensão.
Além disso, a célula vegetal possui uma parede celular rija e cloroplastos (responsáveis pela
fotossíntese), as células animais não apresentam essas estruturas.
• Parede Celular
A parede celular é uma estrutura exclusiva das células vegetais. Ela corresponde a um
envoltório externo à membrana plasmática.
A função da parede celular é oferecer sustentação, resistência e proteção à célula. Além disso,
ela realiza a troca de substâncias entre células vizinhas e controla a entrada de água na célula.
• Organelos
Os organelos celulares são estruturas que realizam as funções essenciais para o
funcionamento das células. As células animais e vegetais apresentam alguns organelos
específicas, conforme a atividade que realizam.
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Marta Leal
1. Núcleo
Núcleo, o cérebro da célula. É ele que possui todas as
informações genéticas e comanda toda a célula. Dentro
dele, esta localizado um ácido chamado DNA (ácido
desoxirribonucleico). Este, formado por uma dupla hélice
de nucleótidos. O DNA é responsável por toda e
qualquer característica do ser vivo. É ele que manda
fazer as proteínas, determina a forma da célula, etc.
2. Citoesqueleto
Citoesqueleto é uma complexa rede de finos tubos interligados. Estes
tubos, que são formados por uma proteína chamada tubulina e
miofilamentos de actina. Suas funções são suporte mecânico, organizar
internamente, dar forma e realizar movimentos da célula.
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Marta Leal
3. Membrana Citoplasmática
Também denominada membrana plasmática e
membrana citoplasmática é invisível ao MOC e delimita
o meio extracelular (exterior) do meio intracelular
(interior). Permite a realização de trocas seletivas entre
os meios intra e extracelular. Assim, ela tem a função de
proteger as estruturas celulares internas.
4. Citoplasma
É limitado pela membrana plasmática e têm o aspeto de uma massa semifundida também
denominada de hialoplasma, onde estão dispersos os organelos. Constitui o meio fundamental
das células, onde ocorrem, total ou parcialmente, importantes vias metabólicas.
5. Ribossomas
Estrutura responsável pela produção e síntese de proteínas.
• Função
A função dos ribossomas é auxiliar na produção e na síntese
das proteínas nas células. Além dele, participam desse
processo as moléculas de DNA e RNA. Os ribossomas reúnem
diversos aminoácidos durante a síntese proteica através de
uma ligação química chamada de ligação peptídica.
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Marta Leal
7. Complexo de Golgi
Conjunto de sáculos e de vesiculas que constituem uma estrutura
individualizada no interior do citoplasma. Os sáculos são
estruturas membranosas e achatadas, que constituem os seus
elementos mais característicos, está envolvido em fenómenos de
secreção e está relacionado com o reticulo endoplasmático.
8. Lisossomas
Estruturas responsáveis pela digestão celular.
9. Mitocôndrias
A sua função é produzir a maior parte da energia das células, através do processo chamado de
respiração celular.
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Marta Leal
10. Centríolos
Estrutura celular que auxilia na divisão celular (mitose e meiose).
11. Peroxissoma
Estrutura arredondada responsável pelo armazenamento de
enzimas. Os peroxissomas exercem funções importantes no
interior das células, uma vez que apresentam enzimas digestivas
responsáveis por oxidar substâncias orgânicas.
12. Vacúolos
Responsáveis pela reserva energética e o armazenamento de
substâncias. Os vacúolos são estruturas celulares envolvidas
por membrana plasmática, muito comuns em plantas e
presentes também em protozoários e animais. Tem diferentes
funções como: regular pH, controlar a entrada e saída de água
por osmorregulação, armazenar substâncias, fazer a digestão e
excretar os resíduos.
13. Cloroplastos
São organelos que possuem uma membrana dupla, sendo responsáveis pela realização da
fotossíntese. Convertem a energia luminosa em energia química.
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Marta Leal
Existem poros nas paredes celulósicas, através dos quais passam pontes de citoplasma muito
finas, chamadas plasmodesmos. Por meio dos plasmodesmos há comunicação entre o
citoplasma das células vizinhas.
15. Cápsula
Estrutura mais externa, presente me algumas células
procarióticas, que confere maior proteção à célula.
16. Nucleoide
Região do citoplasma onde se encontra condensado o material
genético (DNA) que coordena toda a atividade celular.
Moléculas inorgânicas- compostos não sintetizados pelos seres vivos mas são muito
importantes para eles.
• Água
• 𝑂2 𝑒 𝐶𝑂2
• Sais minerais
• Sais Minerais
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Marta Leal
• Glícidos
• Prótidos
• Lípidos
• Ácidos Nucleicos
• Vitaminas
Biomoléculas
Tipo Monómeros Moléculas Macromoléculas Ligações Funções
(micromoléculas) intermédias (polímeros)
Prótidos Aminoácidos .Oligopéptidos Protéinas petídicas .Enzimática (pepsina)
(composto ( 2 a 20 .Estrutural (queratina)
quaternário aminoácidos) .Reguladora (Insulina)
COHN) .Polipéptidos (+ de .De transporte
(grupo 20 aminoácidos ) (hemoglobina)
amina+grupo .De defesa (anticorpos)
carboxilo+radical) .Contráctil (miosina)
Glícidos Monossacarídeos ou .Oligossacarídeos .Polissacarídeos (+ de Glicosídicas .Energítica ( amido,
(composto oses ( 2 a 10 ) 10 ) glicogénio e laminarina)
ternário .pentose- ribose e -maltose .celulose .Estrutural ( ácidos
COH) desoxiribose (glicose+glicose) .amido murâmico, quitina e
.hexose- glicose, -sacarose .glicogénio celulose)
pentose e galactose (frutose+glicose)
-lactose
(galactose+glicose)
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Marta Leal
.base azotada
DNA – adenina,
citosina, guinina e
timina
RNA- adenina, citosina,
guinina e timina
Macromoléculas- são polímeros, isto é, são moléculas formadas por um conjunto, maior ou
menor, de unidades básicas- monómeros, unidos por ligações químicas.
Reações:
• Reação de condensação / síntese / polimerização - os monómeros ligam-se e formam
cadeias cada vez maiores, originando polímeros por cada ligação de dois monómeros,
liberta-se uma molécula de água.
• Reação de hidrólise / despolimerização - ocorre a rutura de ligações existentes num
polímero, separando-se os monómeros que os constituiem. É necessário a adição de
água. Libertando-se energia e água.
Ligações:
• Peptídicas - grupo carboxilo de um amino ácido um grupo amina de outro aminoácido;
• Glicosídicas- sempre entre os grupos carboxilos das oses;
• Éster- entre o grupo hidroxilo de um glicerol e os átomos de carbono do grupo
carboxilo do ácido gordo.
• Polinucleotídicas- citosina 3—guanina
- adenina 2—timina
Tipos de protéinas :
• Holoproteínas ou proteínas simples
• Heteroproteínas- contêm uma função não proteíca denominada grupo prostético. Exs:
glicoproteínas, lipoproteínas e fosfoproteínas.
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Tipos de lípidos:
• De reserva • Saturados ( C – C )
• Estruturais • Insaturados ( C 2- C ) ( C 3-C )
• De função reguladora
Nota: Os lípidos são insolúveis em água mas são solúveis em solventes orgânicos (como o
clorofórmio, o éter e o benzeno).
Bazes azotadas
• Bases púricas (possuem dois anéis)- Guanina e Adenina
• Bases pirimídicas (possuem anel simples)- Citosina, Timina e Uracilo
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RNA
O RNA interfere na síntese de proteínas requeridas pelo DNA.
O RNA ribossomal (RNAr) - chamado por alguns de RNA ribossomal, faz parte da
constituição dos ribossomas. É nos ribossomas que a sequência de bases do RNA mensageiro
é interpretada e a proteína é sintetizada.
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A membrana celular existe em todas as células e constitui um invólucro contínuo e flexível que
rodeia toda a célula, separando-a do meio envolvente, impedindo a perda de conteúdo celular
e, ao mesmo tempo, permitindo a troca de substâncias.
O modelo que hoje é o mais aceite é resultado de uma grande evolução, que é a seguinte:
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• Osmose
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• Difusão Simples
• Difusão Facilitada
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• Transporte Ativo
O processo ocorre devido às diferenças de concentrações dos íons sódio (Na+) e potássio
(K+) dentro e fora da célula.
Para manter a diferença de concentração dos dois íons no meio interno e externo da
célula, é preciso utilizar energia na forma de ATP. Assim, a bomba de sódio e potássio é um
tipo de transporte ativo.
❖ Mecanismo
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Marta Leal
Movimentos transmembranares
Tipos Substàncias Gasto de Loval de Gradiente de Outras
transportadas energia passagem concentração características
Osmose H2O (solvente) Passivo (não Bicamada de Contra Não mediado
há gasto de fosfolípidos
energia)
Difusão soluto (CO2, Passivo (não Bicamada de A favor Não mediado
simples ureia, etc.) há gasto de fosfolípidos
energia)
Difusão Soluto Passivo (não Permease Contra mediado
facilitada há gasto de
energia)
Transporte Na+ e K- ( no Ativo (há ATPases A favor mediado
ativo caso da bomba gasto de
de sódio e energia)
potássio)
Por vezes as substâncias que a célula precisa no seu interior são demasiado grandes para
passarem através da membrana citoplasmática. O transporte deste tipo de material para o
interior da célula por invaginação da membrana celular chama-se endocitose. Existem
vários tipos de endocitose, como a fagocitose, a pinocitose e a endocitose mediada por
receptores.
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Marta Leal
O processamento dos alimentos até que estes possam fornecer os seus constituintes para
que sejam utilizados pelas células engloba a ingestão, a digestão e a absorção:
• A ingestão consiste na entrada dos alimentos para o organismo;
• A digestão é o conjunto de processos que permite a transformação de moléculas
complexas dos alimentos em moléculas mais simples;
• A absorção consiste na passagem dos nutrientes resultantes da digestão para o meio
interno.
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Marta Leal
uma absorção sequenciais ao longo do tubo, a existência de vários órgãos, onde pode ocorrer
digestão por acção mecânica e química (enzimas digestivas), a maior capacidade de absorção,
uma vez que esta pode ocorrer em diferentes zonas do tubo, a eficiente eliminação através do
ânus, dos resíduos alimentares não absorvidos e a possibilidade de armazenamento de maior
quantidade de alimento.
→ Enzimas
➢ Lactose-------lactase(g.intestinais)---------→galactose+glicose
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Impulso Nervoso
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Fotossíntese:
• Processo a partir do qual os organismos
fotossintéticos convertem a matéria
mineral em matéria orgânica, utilizando
energia luminosa. Realizada por plantas,
algas, bactérias e cianobactérias.
A água, o dióxido de carbono e a luz são fornecidos pelo ambiente, enquanto as clorofilas e
outras moléculas implicadas no processo são sintetizadas pelas plantas.
Clorofilas - pigmentos fotossintéticos que captam a energia luminosa do Sol, encontram-se nas
membranas dos tilacoides dos cloroplastos.
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Fase fotoquímica
• Ocorre nos tilacoides;
• Produtos utilizados nas reações: luz, água, ADP + Pi e NADP+;
Fase química
• Ocorre no estroma;
• Conjunto de reações não dependentes da luz; designa-se também por ciclo de
Calvin;
• Produtos utilizados nas reacções: ATP, NADPH, CO2;
→ Ciclo de Calvin
• Os produtos finais deste ciclo são: glicose, ADP + Pi, NADP+ e ribulose difosfato.
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Quimiossíntese
• Processo através do qual os organismos quimiossintéticos produzem compostos
orgânicos através de matéria mineral utilizando energia química, diferindo
portanto da fotossíntese quanto à origem primária da energia necessária à
formação de substâncias orgânicas.
• Organismos quimiossintéticos: bactérias nitrificantes, bactérias ferrosas, bactérias
sulfurosas.
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Marta Leal
O sistema de vasos que se estende desde a raiz, passa pelos caules e chega até às folhas
denomina-se xilema e nele movimenta-se a seiva bruta ou xilémica. Existe também outro
sistema de vasos chamado floema, que se estende desde as folhas até aos restantes órgãos da
planta, transportando a seiva elaborada ou floémica.
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Raízes aprumadas - Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz principal,
geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no solo; da raiz principal partem
raízes laterais, que também se ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledóneas.
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Absorção Radicular
A maior parte da água e dos iões necessários para as várias atividades da planta é absorvida
pelo sistema radicular.
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1- A contínua acumulação dos sais da raiz permite a entrada de água por osmose.
A elevada concentração de iões na raiz faz com que a água entre por osmose. Desenvolve-se,
então, uma pressão osmótica que é responsável pela impulsão da seiva bruta no sentido
ascendente.
2- As forças osmóticas geram uma pressão (pressão radicular) que pode explicar a subida de
água no xilema.
A pressão radicular é a pressão que permite que a água absorvida pela raiz se desloque até à
parte superior da planta. Admite-se que é por osmose e por transporte ativo que se deve esta
pressão. Deve-se aos sais do xilema que possibilitam um gradiente de concentração fazendo
com que haja movimento.
3- O efeito da pressão radicular pode ser observado pela exsudação. Quando a pressão
radicular é muito elevada a água sai através da gutação (gotas de água que saem pelas folhas).
No entanto, vários estudos comprovam que os valores da pressão radicular não seriam
suficientes para levar a seiva bruta até ao topo de muitas árvores, assim como, existem plantas
que não têm pressão radicular, como por exemplo as coníferas.
Nota: A acumulação de água nos tecidos provoca uma pressão na raiz que força a água a subir.
Teoria da Tensão-Coesão-Adesão
Esta Teoria explica a subida da seiva bruta desde a raiz às folhas com base na relação entre a
Absorção radicular e a Transpiração estomática (nas folhas).
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1- Há perda de água por transpiração. Com esta perda gera-se um défice de água e origina
uma força de SUÇÃO, fraca
força de TENSÃO que se
transmite o xilema e deste
até às células da raiz,
fazendo com que haja
ABSORÇÃO de água por este
órgão.
2- As moléculas de água,
unem-se por pontes de
hidrogénio, à custa da
polaridade da molécula, e
devido a forças de COESÃO e
as moléculas mantêm-se
unidas entre si, o que vai
facilitar a subida de água em
COLUNA.
3- As moléculas de água
formam ligações com as
paredes dos vasos xilémicos
por forças de ADESÃO e
facilitam a ascensão da
coluna de água.
As substâncias produzidas nos órgãos fotossintéticos (seiva elaborada) vão ser transportados a
todas as células dos restantes órgãos da planta pelos vasos floémicos. A seiva elaborada é
constituída por sacarose, nucleótidos, hormonas, aminoácidos e iões orgânicos.
Esta teoria considera que a sacarose se desloca através dos vasos crivosos, devido à existência
de um gradiente de concentração, desde o órgão de produção, as folhas, até aos locais de
consumo que são os tecidos ou órgãos em formação ou crescimento e os órgãos de reserva
durante a fase de acumulação de reservas.
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Função:
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Fluídos circulantes
O sangue é constituído por elementos figurados - hemácias, leucócitos e plaquetas sanguíneas
- e plasma. O sangue circula no sistema circulatório sanguíneo.
A linfa que é constituída, essencialmente, por plasma e por leucócitos e que banha
diretamente as células designa-se linfa intersticial. Quando a linfa é recolhida para dentro dos
vasos linfáticos designa-se linfa circulante.
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Ciclo cardíaco
O ciclo cardíaco corresponde ao período
compreendido entre o início de um batimento
cardíaco até ao início do batimento seguinte.
Os movimentos rítmicos de contração do
coração- sístoles – e de relaxamento –
diástoles – geram diferenças de pressão
responsáveis pela circulação do sangue.
Vasos sanguíneos:
Diferença entre artérias e veias:
• Artérias possuem mais tecido muscular liso e mais fibras elásticas.
• As artérias não possuem válvulas e as veias possuem.
• As artérias levam sangue (arterial ou venoso) do coração, veias levam sangue
(arterial ou venoso) para o coração.
Capilares:
• Os mais numerosos.
• Constituídos só por uma camada de células. Esta característica facilita o
intercâmbio de diferentes substâncias que se efetua entre o sangue e os
tecidos.
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Marta Leal
Pressão sanguínea
Os ventrículos ao contraírem-se bombeiam o sangue, com grande pressão, para os
vasos sanguíneos. À pressão exercida pelo sangue sobre a parede dos vasos
sanguíneos dá-se o nome de pressão sanguínea.
Quando esta pressão se faz sentir nas paredes das artérias designa-se tensão ou
pressão arterial.
Circulação sanguínea:
A circulação sanguínea, por convenção, é dividida em dois circuitos: circulação
pulmonar e circulação sistémica.
Circulação pulmonar: A circulação pulmonar, ou pequena circulação, é responsável
pela reoxigenação do sangue e pela irrigação dos pulmões.
❖ Inicia-se no ventrículo direito e termina na aurícula esquerda.
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O conjunto de reações que ocorrem no interior das células de qualquer ser vivo
constitui o metabolismo celular. O metabolismo compreende dois tipos de reacções:
Fermentação
A fermentação é um processo simples e primitivo em termos de obtenção de energia,
compreende duas etapas a glicólise e a redução do ácido pirúvico.
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Fermentação Alcoólica
• O ácido pirúvico é descarboxilado, formando-se aldeído acético, que é
posteriormente reduzido (pelo
NADH), originando etanol, rico em
energia potencial.
• Formam-se dois compostos finais
– duas moléculas de dióxido de
carbono, resultantes da
descarboxilação do ácido pirúvico
e duas moléculas de etanol, que
possuem, cada uma, dois átomos de carbono.
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Fermentação Láctica
• O ácido pirúvico é reduzido (pelo
NADH), formando ácido láctico, rico em
energia potencial.
• O único composto final é o ácido láctico,
que possui três átomos de carbono.
Respiração Aeróbia
A respiração aeróbia é uma via metabólica realizada com consumo de oxigénio que
permite a degradação total da molécula de glicose com um rendimento energético
muito superior ao da fermentação.
A respiração aeróbia compreende quatro etapas:
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Os movimentos estomáticos estão, também, dependentes da luz. Quando a planta está à luz e
ocorrem as reações fotoquímicas da fotossíntese, o estoma abre. Na obscuridade, como as
reações fotoquímicas da fotossíntese não se realizam, o estoma fecha. Fatores como a
temperatura, o vento, a humidade e o conteúdo de água no solo também influenciam a
abertura e o fecho dos estomas. (ver acima)
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Marta Leal
• São superfícies húmidas, o que permite a dissolução dos gases, necessária à sua
difusão.
• São superfícies finas, constituídas apenas por uma camada de células epiteliais;
• São superfícies altamente vascularizadas;
• Possuem uma área grande relativamente ao volume dos órgãos em que se situam.
Difusão Direta
❖ A difusão direta ocorre quando existe uma troca de gases diretamente entre o ar e o
meio. Ex: insetos.
As trocas diretas de gases através da superfície corporal ocorrem em alguns animais aquáticos
e terrestres com baixas taxas metabólicas e elevada relação superfície/volume corporal. Esta
condição resulta num contacto direto da maioria das células com o meio externo, facto que
possibilita a troca direta entre ambos os meios.
• Hematose Traqueal
O gafanhoto e outros insetos possuem um sistema respiratório
com difusão direta designado por sistema traqueal. Este
sistema é constituído por espiráculos, pequenos buracos por
onde entra o ar, permitindo uma ventilação ativa, por um
conjunto de canais - traqueias - que se vão ramificando em
traquíolas que se encontraram em contacto com as células,
onde ocorrem as trocas gasosas. O oxigénio difunde-se direta e
rapidamente através de traqueias sem intervenção de um
sistema de transporte, o que permite ao animal altas taxas
metabólicas. O facto de este sistema se ramificar para o interior do corpo minimiza as perdas
de água, podendo ser considerado uma adaptação importante ao ambiente terrestre.
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Difusão Indireta
❖ A difusão indireta ocorre quando as trocas se realizam entre células e um fluido
circulante.
• Hematose Cutânea
Neste tipo de troca gasosa, os gases difundem-se entre a superfície
do corpo do animal e o sangue, ocorrendo, portanto, difusão
indireta. A ocorrência da hematose cutânea é possível graças à
abundante vascularização existente por debaixo da superfície da
pele e à manutenção da humidade na superfície do corpo -
tegumento. Este último requisito é assegurado quer por glândulas
produtoras de muco, quer pelo habitat húmido característico
destes animais. Este tipo de hematose é comum à minhoca e aos
anfíbios, funcionando nestes últimos como complemento da
hematose pulmonar dos animais adultos. O oxigênio difunde-se
através da pele para o sistema circulatório e é transportado por
este até às restantes células do corpo.
• Hematose Branquial
As brânquias ou guelras são os órgãos respiratórios da
maioria dos animais aquáticos, que se encontram em
contacto direto com a água.
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Marta Leal
• Hematose Pulmonar
Nos Vertebrados terrestres, a hematose ocorre em
órgãos especializados, os pulmões, basicamente
constituídos por uma rede de tubos de diâmetro cada
vez menor, que terminam em pequenos sacos, os
alvéolos. Estes órgãos foram sofrendo alterações, sendo
de notar, nestes animais, as seguintes tendências
evolutivas:
Pulmões:
• Superfícies respiratórias internas muito vascularizadas, resultantes de invaginações da
superfície do corpo;
• A difusão de gases a nível pulmonar é indireta;
• Típicos dos vertebrados terrestres, que apresentam diferentes graus de complexidade.
Assim nos:
➢ Anfíbios:
▪ Pulmões em forma de saco, pouco desenvolvidos;
▪ Também efetuam trocas gasosas através da pele.
➢ Répteis:
▪ Pulmões revelam um maior grau de complexidade
relativamente aos pulmões dos anfíbios.
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Marta Leal
➢ Mamíferos:
▪ Pulmões mais complexos formados por uma enorme
rede de alvéolos, dispostos em cacho à volta dos
bronquíolos.
▪ A hematose pulmonar ocorre ao nível dos alvéolos, que
estão rodeados por vasos capilares sanguíneos, o que
facilita e torna mais rápido o intercâmbio de gases.
➢ Aves:
▪ Para além dos pulmões, possuem sacos aéreos
localizados por todo o corpo;
▪ Os sacos aéreos, para além de constituírem reservatórios
de ar, facilitam o voo das aves, pois tornam-nas mais
leves;
▪ A hematose pulmonar ocorre nos parabrônquios -são
finos canais, abertos nas duas extremidades que se
localizam nos pulmões.
▪ Traqueia -> sacos aéreos posteriores -> pulmões -> sacos
aéreos anteriores -> traqueia
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