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N-2682 DEZ / 2000

INSPEÇÃO EM SERVIÇO DE
GERADOR DE VAPOR PARA INJEÇÃO
EM POÇO DE PETRÓLEO
Procedimento

Cabe à CONTEC -Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do


texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
CONTEC responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Comissão de Normas
Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não seguí-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
SC - 23
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Inspeção de Sistemas e
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
Equipamentos em Operação
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 12 páginas


N-2682 DEZ / 2000

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a inspeção em serviço de geradores de
vapor para injeção em poços de petróleo.

1.2 Esta Norma se aplica aos geradores de vapor para injeção em poços de petróleo,
especificados pela norma PETROBRAS N-2252.

1.3 Esta Norma se aplica à inspeção em serviço de geradores de vapor para injeção em
poços de petróleo, a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

NR-13 - Caldeiras e Vasos de Pressão, Ministério do Trabalho;


PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tinta;
PETROBRAS N-115 - Montagem de Tubulações Metálicas;
PETROBRAS N-133 - Soldagem;
PETROBRAS N-269 - Montagem de Vaso de Pressão;
PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-som;
PETROBRAS N-1595 - Ensaio Não-Destrutivo - Radiografia;
PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não-Destrutivo - Líquido Penetrante;
PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não-Destrutivo - Visual;
PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não-Destrutivo - Partículas Magnéticas;
PETROBRAS N-1617 - Aplicação de Concreto Refratário;
PETROBRAS N-1890 - Montagem e Revestimentos de Mantas de Lã
Cerâmica;
PETROBRAS N-1951 - Inspeção de Revestimentos de Concretos Refratários;
PETROBRAS N-2162 - Permissão para Trabalho;
PETROBRAS N-2252 - Gerador de Vapor para Injeção em Poços de Petróleo;
PETROBRAS N-2368 - Inspeção de Válvulas de Segurança e Alívio;
PETROBRAS N-2511 - Inspeção em Serviço de Trocadores de Calor;
ABNT NBR 12177 - Partes 1 e 2 - Inspeção de Segurança de Caldeiras
Estacionárias a Vapor;
API RP 11T - Instalation and Operation of Wet Steam Generator;
ASME Section I - Power Boilers;
ASME Section VIII - Division 1 - Pressure Vessels.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.9.

3.1 Inspeção Externa

Inspeção de todos os componentes que podem ser verificados com o gerador de vapor em
operação.

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3.2 Inspeção Geral

Inspeção interna e externa de todos os componentes com o gerador de vapor fora de


operação.

3.3 Gerador de Vapor (GV)

Equipamento que gera e não acumula vapor, com circulação forçada tanto da água como do
ar, com serpentinas, com um queimador, montado sobre “skid” móvel ou estacionário (ver
FIGIURA B-1 do ANEXO B).

3.4 Pré-aquecedor

Trocador de calor do tipo bitubular que eleva a temperatura da água de alimentação do


gerador de vapor antes da seção de convecção.

3.5 Câmara de Radiação

Seção constituída de um cilindro de aço-carbono, cujo interior é revestido com refratário e


provido com tubos horizontais e um queimador.

3.6 Câmara de Convecção

Seção formada por um invólucro e constituído por tubos horizontais lisos e aletados,
conectados em série por meio de curvas de 180°.

3.7 Bomba de Alimentação

Bomba de deslocamento positivo para prover a pressão e vazão de água requeridas para o
gerador de vapor.

3.8 Duto de Transição

Duto de interligação entre as câmaras de radiação e convecção.

3.9 Chaminé

Duto de saída dos gases de combustão, instalada sobre a câmara de convecção e provido
de proteção contra chuva.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Periodicidade de Inspeção

4.1.1 Inspeção Geral (Externa e Interna)

A inspeção geral deve ser efetuada a cada 24 meses, podendo ser prorrogada por no
máximo 6 meses, a critério do órgão de inspeção.

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4.1.2 Teste Hidrostático

A periodicidade e a necessidade do teste hidrostático são determinadas pela execução de


reparos nas partes pressurizadas ou quando o gerador de vapor é relocado.

Notas: 1) Em casos especiais a critério do órgão de inspeção pode ser efetuado o teste
hidrostático.
2) Para geradores de vapor móveis, a necessidade de execução do teste
hidrostático fica a critério do órgão de inspeção.

4.1.3 Inspeção de Válvula de Segurança

A inspeção de válvula de segurança (PSVs) deve ser efetuada conforme descrito na norma
PETROBRAS N-2368 e a periodicidade deve ser de no máximo 12 meses.

4.2 Preparação para Inspeção

4.2.1 Verificar os seguintes itens, a fim de que possa ser efetuada a inspeção:

a) relatórios de inspeções anteriores;


b) periodicidade de inspeção conforme item 4.1;
c) recomendações de inspeção efetuadas durante a operação;
d) modificações de projeto;
e) normas de construção do equipamento;
f) materiais e equipamentos de inspeção conforme ANEXO A;
g) ocorrências operacionais durante a campanha;
h) desenhos do equipamento.

4.2.2 Recomenda-se ser providenciado um resumo de todas as informações pertinentes


coletadas durante a vida do equipamento (pontos críticos; valores de espessura medidos e
espessura mínima do equipamento). [Prática Recomendada]

4.3 Requisitos de Segurança e Ambientais

4.3.1 Verificar se foi emitida a permissão de trabalho conforme a norma PETROBRAS


N-2162. Em caso de não-conformidades, comunicar ao órgão de segurança industrial.

4.3.2 Recomenda-se serem considerados os aspectos de riscos e impactos ambientais,


causados por essa atividade.

4.3.3 Utilizar os EPIs necessários para a execução dos serviços de inspeção.

4.3.4 Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados.

Nota: A voltagem utilizada não deve exceder a 12 V.

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4.3.5 Verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo oferecem riscos à segurança.

4.3.6 Verificar se as tubulações de óleo e gás na entrada e saída do GV se encontram


raqueteadas.

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Roteiro de Inspeção em Operação - Inspeção Externa

Observar as condições físicas dos itens 5.1.1 a 5.1.11.

5.1.1 Pintura do Equipamento

Verificar a ocorrência de:

a) falta de aderência;
b) empolamento;
c) descascamento, arranhões;
d) fendilhamentos;
e) impregnação de impurezas.

Nota: Verificar a existência de áreas com pintura queimada devido à deficiência do


refratário interno.

5.1.2 Isolamento Térmico

Verificar a integridade do isolamento térmico dos pré-aquecedores e tubulações de vapor e


óleo.

5.1.3 Dispositivo de Aterramento

Verificar os dispositivos de aterramento, observando as condições físicas das ligações.

5.1.4 Tubulações e Acessórios

Verificar as condições físicas das tubulações de óleo, água, gás, vapor e ar comprimido,
quanto à corrosão, pintura, vazamentos e avarias mecânicas.

5.1.5 Câmara de Radiação

Verificar quanto a:

a) presença de corrosão;
b) estado da pintura;
c) estado da vedação e fixação das curvas da serpentina (se aplicável);
d) avarias mecânicas;
e) estado de conservação e sistema de limpeza dos visores;
f) perfil de chama, quanto à incidência nos tubos.

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5.1.6 Duto de Transição

Verificar quanto a:

a) presença de corrosão;
b) estado da pintura;
c) avarias mecânicas;
d) fixação e vedação da tampa da boca de visita;
e) estado de conservação e sistema de limpeza dos visores.

5.1.7 Câmara de Convecção

Verificar:

a) a possível existência de trincas e vazamentos de gases de combustão;


b) a fixação das tampas;
c) estado da pintura;
d) avarias mecânicas.

5.1.8 Escadas, Passarelas, Suportes e Guarda-corpos

Verificar as condições dos componentes quanto ao estado da pintura, avarias mecânicas e a


existência de corrosão.

5.1.9 Chaminé

Verificar as condições físicas quanto à corrosão, pintura e avarias mecânicas.

5.1.10 “Skid”

Verificar as condições físicas quanto à corrosão, pintura e avarias mecânicas.

5.1.11 Equipamentos Auxiliares (Bomba de Alimentação de Água, Soprador de Ar,


Compressor de Ar, Vaso Reservatório de Ar e Painel de Controle)

Verificar quanto a:

a) presença de corrosão;
b) estado da pintura;
c) ocorrência de vazamentos e avarias;
d) vibração excessiva.

5.2 Roteiro de Inspeção Geral (Fora de Operação)

5.2.1 Inspeção Externa

5.2.1.1 Antes da parada do equipamento é recomendável fazer inspeção preliminar externa


e emitir recomendação prévia.

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5.2.1.2 A inspeção externa deve ser efetuada conforme o roteiro descrito no item 5.1.

5.2.2 Inspeção Interna

Devem ser verificados os itens 5.2.2.1 a 5.2.2.7.

5.2.2.1 Pré-aquecedor

Inspecionar visualmente quanto à presença de corrosão interna e depósitos. Caso haja


depósitos no interior do pré-aquecedor, retirar amostra para análise química.

5.2.2.2 Queimador

Verificar o queimador quanto a:

a) presença de corrosão e incrustação;


b) existência de sinais de entupimento;
c) existência de trincas e avarias no concreto refratário da pedra do bloco do
queimador;
d) condições físicas da chapa defletora;
e) estado dos tirantes de fixação dos blocos refratários (se aplicável);
f) condições físicas do bico (se aplicável).

5.2.2.3 Soprador e Duto de Entrada de Ar

Verificar quanto a existência de corrosão e incrustação.

5.2.2.4 Câmara de Radiação

Verificar quanto a:

a) estado físico e fixação dos suportes da serpentina;


b) existência nos tubos de empenos/deformações, incidência de chama, laranjas
e presença de fuligem;
c) presença de corrosão, avarias e incrustação nos tubos e curvas;
d) existência de trincas e deficiência na fixação do refratário;
e) estado do isolamento e fixação dos termopares;
f) estado da chaparia nos locais onde o refratário estiver avariado.

5.2.2.5 Duto de Transição

Verificar quanto a:

a) estado do refratário no tocante a avarias e desmoronamentos;


b) estado da chaparia nos locais onde o refratário estiver avariado;
c) estado da chapa/soleira da boca de visita (se aplicável).

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5.2.2.6 Câmara de Convecção

Verificar quanto a:

a) existência nos tubos de empenos/deformações, laranjas e presença de fuligem;


b) presença de corrosão e oxidação nos tubos e curvas;
c) existência de corrosão/grafitização nas aletas dos tubos;
d) existência de corrosão/grafitização e deformações nos tubos guias dos
espelhos;
e) existência de trincas, desmoronamentos e deficiências na fixação do refratário;
f) existência de empenos, avarias e trincas nas estruturas;
g) estado da chaparia nos locais onde o refratário estiver avariado.

Notas: 1) Efetuar inspeção interna dos tubos (por amostragem) com o auxílio do
fibroscópio para verificar a presença de corrosão e incrustação.
2) Instalar pontos para inspeção interna dos tubos, conforme a norma
PETROBRAS N-2252.

5.2.2.7 Chaminé

Verificar quanto à existência de corrosão interna e avarias na chaparia.

6 ENSAIOS NÃO-DESTRUTIVOS (ENDs)

6.1 Medição de Espessura

6.1.1 Medir a espessura das curvas e tubos lisos das serpentinas das câmaras de
convecção e radiação, registrando os valores encontrados em formulário apropriado.

6.1.2 Comparar os valores medidos com os anteriores, verificando se houve redução de


espessura. Caso positivo, calcular a taxa de corrosão (conforme prescrito na norma
PETROBRAS N-2511) e a vida residual de acordo com a fórmula a seguir:

Espessura Medida − Espessura Mínima


Vida Residual ( VR ) =
Taxa de Corrosão

Notas: 1) Vida Residual em anos.


2) Taxa de Corrosão em mm/ano.
3) Escolher para o cálculo pontos de maior desgaste.

6.1.3 Recomendar substituição de curva ou tubo, quando a espessura medida for menor ou
igual à espessura mínima e quando a Vida Residual (VR) for menor ou igual ao tempo
previsto para a próxima campanha do equipamento.

6.1.4 A medição de espessura deve ser efetuada de acordo com a norma PETROBRAS
N-1594.

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7 REPAROS

7.1 Todos os reparos realizados no concreto refratário devem seguir as prescrições da


norma PETROBRAS N-1617. Os reparos realizados nos isolamentos refratários em mantas
cerâmicas devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1890.

7.2 Todos os reparos realizados nas partes pressurizadas devem seguir as prescrições das
normas PETROBRAS N-115 e N-133.

8 TESTES

8.1 Teste Hidrostático

8.1.1 O teste hidrostático deve ser efetuado sempre que o gerador de vapor sofrer reparos
em partes pressurizadas.

8.1.2 Quando o gerador de vapor for relocado, a necessidade do teste hidrostático fica a
critério do órgão de inspeção.

8.1.3 O teste hidrostático pode ser feito por seção (pré-aquecedor, tubulações, radiação e
convecção) devendo sempre abranger a parte reparada.

8.1.4 Durante a inspeção geral deve ser executado o teste hidrostático no preaquecedor.

8.1.5 O teste hidrostático deve ser efetuado como estabelecido na norma PETROBRAS
N-269.

8.2 Efetuar ensaio por líquido penetrante quando houver reparos por soldas nas partes
pressurizadas do gerador de vapor.

Nota: O ensaio por líquido penetrante, deve seguir ao prescrito na norma


PETROBRAS N-1596.

8.3 Todas as soldas efetuadas nas tubulações de alta pressão, devem ser radiografadas. O
ensaio radiográfico deve seguir as prescrições da norma PETROBRAS N-1595.

9 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

9.1 Tubos e Curvas das Serpentinas

A espessura mínima medida não deve ser igual ou menor que a espessura mínima
calculada conforme prescrição do item 6.1.

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9.2 Teste Hidrostático

O teste hidrostático é considerado aceitável quando decorrido o período mínimo de


30 minutos, não se observar indícios de vazamentos e queda de pressão nos manômetros
de teste.

9.3 Fluência

O aumento máximo no diâmetro externo do tubo não deve exceder a 5 %.

9.4 Concreto Refratário

Os limites de aceitação devem seguir as prescrições contidas na norma PETROBRAS


N-1951.

9.5 Pintura

Devem ser verificados aderência, continuidade e espessura de película, seguindo os


critérios da norma PETROBRAS N-13.

9.6 Incrustação e Fuligem

Os tubos devem estar isentos de incrustação interna, externa e fuligem.

10 REGISTRO DE RESULTADOS

10.1 Todos os itens inspecionados, defeitos encontrados e reparos, devem ter sua
localização e identificação, registradas de forma precisa em um Relatório de Inspeção
contendo, no mínimo, os seguintes itens:

a) tipo de inspeção;
b) normas e procedimentos aplicáveis;
c) data e local da inspeção;
d) identificação do equipamento;
e) identificação e localização dos pontos de medição de espessura;
f) recomendações técnicas de inspeção (RTIs);
g) itens não executados das RTIs;
h) não-conformidades existentes;
i) cálculo da vida residual dos tubos e curvas das serpentinas;
j) cálculo da nova PMTA (se necessário);
k) data da próxima calibração das PSVs;
l) data da próxima inspeção;
m) identificação do técnico em inspeção.

10.2 Os Relatórios de Inspeção (RIs) devem ser arquivados, constituindo o histórico do


equipamento de modo a propiciar a fácil consulta e verificação de suas reais condições.

______________

/ANEXO A

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ANEXO A - EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS DE INSPEÇÃO


(MÍNIMO)

− Lanterna;
− Martelo (aço ou bronze) de 300 g;
− Trena de 2 m;
− Pano, lixas-ferro, escova manual e espátula;
− Medidor de espessura de película seca de tinta;
− Estilete;
− Medidor de dureza de campo;
− Medidor de espessura por ultra-som;
− Conjunto de líquido penetrante;
− Prancheta com formulários;
− Máquina fotográfica com flash;
− Fibroscópio;
− Termômetro de contato ou a laser.

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/ANEXO B

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