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do sistema familiar do meu esposo Eduardo, foi através do Sim de vocês que a
vida chegou até nós!
Ao meu esposo Eduardo por embarcar junto comigo nessa aventura chamada
Paternidade e Maternidade!
Ao Antônio (nosso anjinho), Miguel e Olívia, vocês são nosso maior êxito!
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Sobre a Autora
Eu sou Lis Damasceno de Oliveira Fernandes, nasci no dia 05 de
dezembro de 1982, em Porto Velho, Rondônia. Sou a primeira filha do
Severino e da Pascoalina e irmã mais velha do Pedro Luís e da Taís!
Minha mãe conta que sempre fui uma criança esperta e desde cedo
gostava de ajudar! No nascimento do meu irmão eu tinha 1 ano e 3 meses
e mamãe fala que em meio aos cuidados com o bebê eu sempre estava
presente! Talvez ali, entre um banho, as trocas de fralda, um mamazinho,
tenha brotado em mim esse desejo de ser mãe!
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Sumário
Introdução ...............................................................................................................................5
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Introdução
Maternar é sem dúvida uma das experiências mais transformadoras
e enigmáticas na vida da mulher!
Olhar para mim, cuidar das minhas dores, acolher minha história e a
de meu sistema, me possibilitou ver e me conectar com nossos filhos,
aceitando-os como são, e proporcionando-lhes experiências profundas de
vínculo e liberação para o novo.
Para isso, foi preciso dizer Sim para a realidade como ela é e abrir
mão das expectativas e ideais ligados à maternidade.
Desejo que seja uma leitura agradável! O que escrevi aqui saiu do
meu coração e de muitas mães que fazem parte do meu sistema!
Um grande abraço,
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Filhos são retrovisores
Nossos filhos são retrovisores! Por meio deles, nós mães, entramos em
contato com o mais profundo em nosso ser: a imagem e as memórias da
criança que fomos um dia, da nossa mãe e do nosso pai!
Acredito ser esse primeiro choque gerado por entrarmos em contato com
a grandeza da vida! Ao mesmo tempo é um misto de alegria, tristeza,
insegurança, gratidão, angústia, e muitas outras sensações! É um milk-
shake de emoções!
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A partir de agora você é mãe, será você quem cuidará para que outro ser
sobreviva, assim como você sobreviveu! Às vezes esse é um peso tão
grande, que algumas não dão conta e acabam optando por interromper a
gestação ou gestar a criança e dá-la em adoção!
No fundo, são mulheres tão comuns como todas as outras! Assim como
ser mãe, receber a vida e educar um filho é desafiador, entregar um filho
ou interromper a gestação também é um desafio e isso também tem um
preço e uma consequência.
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Bert Hellinger, no livro A fonte não precisa perguntar pelo caminho relata
que os abortos têm efeitos sobre a vida dos pais e que frequentemente a
dinâmica que se estabelece é a de seguir o filho não nascido na morte ou
permanecer na expiação (culpa) não ficando plenos na vida. A boa solução
seria então que os pais dessas crianças lhes dessem um lugar em seus
corações, reconhecendo a sua existência, sentindo a dor pela sua perda e
transformando toda a culpa em algo bom, como por exemplo, cuidar de
outras crianças, idosos, honrando assim aquelas crianças que não
puderam nascer. Aqui ocorre então a reconciliação, “quando então a dor
pela criança aflora nos pais, isso a honra e então flui o amor entre os pais
e as crianças” (HELLINGER, 2012, p.132).
E quem faz com que nós mães sejamos essa metamorfose ambulante?
Eles os filhos!
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São os filhos que gentilmente vêm ao mundo para dizer:
- Querida mamãe, como a minha vovó é bonita! Olhe para ela com amor!
A cada pergunta, uma nova conexão, um novo olhar para minha família,
para meus pais, meus avós, bisavós, trisavós.... Na medida em que
caminhava na estrada da maternidade fui entendendo que era parte de
um sistema maior, eu não estava sozinha no mundo, havia um lugar de
força e esse lugar era o colo do meu pai e da minha mãe!
Eu precisei olhar para trás, para então poder ficar no presente e rumar
para o futuro!
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As três leis que regem o amor
Bert Hellinger, ao observar as dinâmicas de relacionamento, identificou a
existência de três leis que afetam a maneira como o indivíduo se
comporta no meio social.
A terceira lei é a do Equilíbrio entre dar e receber. Essa lei fala das trocas
que estabelecemos nas relações. Na relação entre pais e filhos, os pais dão
e os filhos recebem! Os pais dão aquilo que tem em seu baú, aquilo que
conseguiram juntar e recolher ao longo da vida, pode ser moedas de ouro,
prata, bronze, ferro ou qualquer outro metal, não importa! Quando os
filhos dão conta de receber essas moedas eles se sentem plenos e felizes e
podem dizer aos seus pais:
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“Obrigado, elas são suficientes. São as moedas de que
necessito e as que mereço. Assim, eu as tomo com gosto,
pois vêm de vocês. Com elas serei capaz de seguir meu
próprio caminho.” (GARRIGA BACARDÍ, 2013, p.09)
Bert Hellinger alerta que o desrespeito a essas leis gera alguma dinâmica
disfuncional, desse modo, podemos olhar para aquilo que está além do
aparente e fazer as “reparações” necessárias!
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1ª fase: O luto
Meu primeiro contato com a maternidade foi o luto! A nossa primeira
gestação não veio a termo e perdemos nosso bebê com aproximadamente
06 semanas de gravidez. Era fevereiro de 2009.
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conversado com o médico e ele me disse que eu poderia continuar com as
atividades cotidianas e apenas evitasse fazer esforço ou pegar peso.
Confesso que naquele momento fui tomada por um misto de dor e alívio.
Alívio? Sim! Será que eu estava preparada pra ser mãe? Acho que não era
pra ser! Um milhão de frases e justificativas vieram na minha cabeça para
tentar disfarçar o sentimento mais brutal que havia dentro de mim
naquele momento: a culpa por não me sentir capaz de gerar um filho e o
alívio por ele ter partido!
Lidar com essa realidade foi dura e na época eu não consegui acolher isso!
Essa foi a minha maior sombra que eu joguei pra debaixo do tapete e que
generosamente o Miguel nosso segundo filho veio para me mostrar!
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Com as constelações familiares, eu pude compreender que tudo está a
serviço do todo, consegui ver e sentir todo aprendizado que o Antônio,
esse ser de luz me trouxe, pude sentir empatia e honrar todas as mulheres
do meu sistema familiar que também vivenciaram essa mesma
experiência, mas que por muitos motivos não puderam se expressar como
faço agora, pude olhar para as crianças não nascidas e dizer:
A você querido Antônio sou grata, por em pouco tempo, ter me ensinado
tanto. Você tem um lugar em meu coração! Sei que um dia nos
encontraremos, mas ficamos um pouco mais e desfrutamos da vida em
sua honra! Amamos você!
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2ª fase: Bonecão do Posto
Intrigada porque nomeei a segunda fase de bonecão do posto?
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se questiona, imediatamente libera o filho, pois assume a
sua própria sombra.
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Outro grande conflito que emergiu foi Maternidade X Trabalho! Talvez
esse tenha sido um dos maiores! Inclusive, foi essa questão profissional
que me levou às constelações!
Isso não significava que eu não amasse meus pais, significava que parte de
mim ainda exigia algo que eles não podiam dar, parte de mim ainda queria
por amor cego resolver coisas que só eram do papai e da mamãe, parte de
mim ainda estava totalmente voltada para as dinâmicas da minha família
de origem enquanto a minha família atual ficava em segundo plano. Como
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eu poderia ser uma mãe e uma esposa presente se eu ainda estava
totalmente voltada para a história de papai e mamãe?!
1º Círculo: os pais
Então para estarmos plenos é preciso deixar papai e mamãe e seguir com
o nosso parceiro! Para isso é necessário antes, reconhecer a existência e
importância do pai e da mãe na nossa vida!
Hoje, olhando, já sob a luz das constelações familiares, tudo como foi
reconheci em mim a presença da memória de abandono e de abusos.
Questões essas que me impediam de me manter distante dos filhos. Eu
queria ser mãe e me fazer presente!
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Comecei, então, a traçar uma nova trajetória profissional que me
possibilitasse conciliar as duas coisas! Escolher esse caminho nem sempre
foi fácil, exigiu renuncias às expectativas, contudo, me fez por o pé no
chão, aceitar e desfrutar da minha realidade mãe e profissional como ela
se apresentava.
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Mamãe, você parecia um monstro!
Miguel tinha uns 04 anos, não queria tomar banho e relutava bravamente!
Depois mais calma fui conversar com o Miguel. Ele na sua meiguice de
criança disse: - Nossa mamãe, naquela hora que você gritou comigo você
parecia um monstro! Meu Deus, naquele momento eu desabei, meu
coração se partiu em mil pedaços! Ali todos os sinais de alertam
começaram a apitar e eu decidi que precisava dar um passo a mais! Eu
precisava olhar para meu papai!
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Sim, você é o meu papai!
Então, mais uma vez, olho para o retrovisor, pego a minha mochila e
literalmente vou ao encontro do meu pai. Dirigi mais de 150 quilômetros
para dar-lhe um abraço, dizer que sentia muito e que era muito grata pela
vida e por tudo que ele tinha feito por mim! Sabe a parábola do filho
pródigo, eu era a filha pródiga!
Naquele dia meu pai nasceu pra mim! E eu puder ver o grande homem
que ele é!
Ao dizer para meu pai que eu recebia todas as moedas ao preço que tinha
custado a ele, meu coração e minha alma tornaram-se plenos, e essa
plenitude resplandeceu nele também. Sobre esse reconhecimento Garriga
Bacardí (2013, p.9 e 10) escreve:
Ao ouvir isso [Obrigada pelas moedas elas são suficientes],
os pais, que como todos os pais se engrandecem por meio do
reconhecimento dos filhos, sentiram-se ainda maiores e
generosos. Interiormente sentiram que podiam seguir dando
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a seu filho, porque a capacidade de receber amplia a
grandeza e o desejo de dar.
E agora com papai dentro do meu coração eu estava pronta para dar um
lugar ao meu esposo e liberar o nosso filho para ir até o seu pai!
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cuidadoso nesta forma como é o amor da mãe. O Pai
representa o espírito. Por isso o olhar do pai vai para a
amplitude. Enquanto a mãe se move dentro de uma área
limitada, o pai nos leva para além desses limites para uma
amplitude diferente.
A mãe leva o filho para o pai e o pai leva o filho para o mundo! Assim o
filho fica pleno e completo!
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Chegando casa, sentamos e lemos o livro juntos! Olhei nos seus olhinhos
de criança e disse: - Filho, você pode amar o seu papai! Ele é o pai certo
para você!
Você pode estar pensando e no caso de situações onde o pai tem algum
comportamento disfuncional, onde há violência, como fazer?
Exige de nós uma postura adulta e sem vitimismo, isso não significa
esconder a dor colocando-a para debaixo do tapete, pelo contrário, é
necessário seu reconhecimento e elaboração. Hellinger (2015, p. 31)
afirma que a boa solução é voltar-se ao primeiro amor (relacionamento de
casal), dando-lhe um espaço novamente, independente do que tenha
havido. Reconhecer e respeitar o parceiro pelo tempo que viveram juntos,
não significa, necessariamente, manter a convivência física, esse
reconhecimento se dá, sobretudo no campo interno, na nossa alma.
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É preciso também considerar o fato de que, por mais conturbada que seja
a relação entre o casal, a relação parental pode ser um pouco diferente.
Aqui recorro aos ensinamentos de Marianne Franke e Bert Hellinger:
Quando há a alienação paterna a criança sente que a mãe
está roubando algo dela e daí a relação com a mãe se
quebra. Surge a raiva, a revolta, os vícios, a vontade de não
ir para a vida! (FRANKE, 2015, palestra)
Essas são algumas frases que podem auxiliar as mães a levar os filhos até
os pais ou vice versa:
• Se teu pai/mãe te visse assim ele ficaria muito feliz!!!
• Quando eu vejo você sentado em frente a mim, tão cheio de saúde, lembro-
me de seu pai/mãe, então ainda o(a) amo em você.
• Eu sou o pai, Você é a mãe, Eu te respeito como pai, Eu te respeito como mãe.
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3ª fase: Pé no Chão
A gravidez da Olívia foi muito esperada e desejada. Foram praticamente
04 anos de espera até a tão esperada notícia chegar em 21 de junho de
2017: Estávamos grávidos novamente!
Foram dias difíceis, precisei fazer repouso, desacelerar! Era preciso ir mais
devagar, ficar com os pés no chão, no aqui e no agora: foi essa a
mensagem da Olívia para mim! Depois da fase Bonecão do Posto era a
hora de colocar o pé no chão e seguir mais centrada!
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A Olívia nasceu em 01 de fevereiro de 2018 de parto normal! Um parto
humanizado lindo! Estavam ao meu lado meu marido Eduardo, minha
irmã Taís (que além de tia era a pediatra que receberia a nossa filhota), a
Tati Marinho, minha doula e minha GO Dra. Rubia Borges! Olívia nasceu
empelicada (sem rompimento da bolsa), de 36 semanas e 05 dias!
Adiantou só 22 dias pela DPP (data provável do parto), mas nasceu
saudável, da forma e quando ela quis!
Ao parir a Olívia eu pude sentir toda a propulsão que a vida tem! Todo o
trabalho de parto fez-me honrar minha mãe e todas as mulheres do meu
sistema familiar e do meu esposo! Fez-me renascer como mulher! Fez-me
de fato ocupar o meu lugar de mãe!
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Sobre esse processo de cura e conexão à ancestralidade feminina,
compartilho uma frase de Bert Hellinger que foi bastante significativa:
Quando uma mulher decide curar-se, ela se transforma em
uma obra de amor e compaixão, já que não se torna
saudável somente a si própria, mas também a toda a sua
linhagem.
Eu sempre tive uma ótima relação com a minha mãe! Somos muito
parecidas! Gostamos das mesmas coisas! Temos temperamentos
parecidos! Mas depois da maternidade, observei que algo havia ficado
diferente entre nós! Não ruim, apenas diferente!
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universidade que ela havia estudado, namorei meu marido a distância, tal
qual ela namorou meu pai, casei e tive filhos com praticamente a mesma
idade dela! Tudo era muito semelhante! Era como se eu estivesse
reescrevendo a sua história. Compreendi como eu estava plenamente
conectada à minha mãe no amor cego!
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Tomar consciência dessa realidade foi sem dúvida um grande passo para a
conexão com minha essência. Ter renunciado ao meu ideal de mãe e às
minhas expectativas infantis e poder conversar com a minha mãe sobre
isso, como duas mulheres e mães comuns, também foi fundamental!
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O Grande Livro das Mães!
Eu costumo brincar com o Miguel dizendo que com a chegada dos filhos
nós mães recebemos um livro repleto de dicas, regras e instruções: o
Grande Livro das Mães! Essa era uma brincadeira sem qualquer viés
sistêmico, mas hoje, analisando cuidadosamente, ela traz os
ensinamentos de Bert Hellinger sobre a consciência arcaica e a consciência
pessoal.
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sobrevivência dele. À medida que fui caminhando e aprendendo eu fui
ocupando o meu novo lugar, o nascimento da Olivia trouxe-me para o
centro. Agora além de filha, neta e nora, sou a MÃE!
Tudo isso me levou a entender que não se trata de ser melhor ou pior
mãe. Maternidade não é uma competição! Trata-se apenas do fluxo da
vida, de permitir-se entrar nesse rio caudaloso e seguir com a correnteza!
Somos todas mães, cada uma fazendo seu melhor nesse momento!
Hoje posso dizer: Sinto-me realizada com a maternidade! Isso não significa
que não tenho minhas derrapadas, meus medos e minhas angústias,
significa que ocupei apenas o meu lugar graças às muitas mães que vieram
antes de mim. E que agora eu também posso dar umas pinceladas no
Grande Livro das Mães, deixando a minha marca e o meu jeito de fazer um
pouquinho diferente!
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Carta de Bert Hellinger à sua mãe
“Querida Mãe,
Você é uma mulher comum, assim como milhares de outras mulheres. Amo você
assim, como mulher comum. Como mulher comum você encontrou o meu pai. Ele
também é comum. Vocês se amaram e decidiram passar a vida inteira juntos.
Casaram-se, isto também é comum, e se amaram como homem e mulher,
profundamente. Fui gerado através desse amor profundo. Sou um fruto do amor de
vocês. Vivo, pois vocês se amaram – muito comum.
Esperaram por mim durante nove meses, com esperança e aflições, perguntando-se se
as coisas caminhariam bem para vocês e para mim.
Sim, querida mamãe, então você me pariu com dores e tormentos. Assim como outras
mães têm os seus filhos. Então, eu estava aqui.
Vocês olharam para mim e se olharam. Estranharam: este é o nosso filho? E disseram
sim para mim. Sim, você é o nosso filho e nós somos seus pais. Tomamos você como o
nosso filho. Então me deram um nome através do qual me chamam, deram-me o seu
nome e disseram a todos: este é o nosso filho, pertence a nós.
Os outros, assim como eu, também, às vezes, diziam que vocês tinham falhas, que não
eram perfeitos e que deveriam ter sido diferentes. Mas assim, da forma que vocês
foram, foram certos para mim. Somente por terem sido da forma que foram, tornei-
me quem sou. Para mim, tudo estava certo. Eu lhe agradeço, querida mãe, eu lhe
agradeço, querido pai.”
Bert Hellinger
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