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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Dos Atos Administrativos Especiais. Cretella Jr.,José. Avaliação.


ARAÚJO, E. N. D. CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 7. ed. São Paulo: SARAIVA, 2015

COUTO, R. Curso de direito administrativo. 2. ed. São Paulo: SARAIVA, 2015

SPITZCOVSKY, C.; LENZA, P. Direito administrativo esquematizado®. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2018

2) Sim, o ato do governador é válido, mas diante do artigo 170 parágrafo único, menciona
que as pessoas tem livre exercício para atividades econômicas, independente de
autorização de órgãos públicos, mas É
claro que estes direitos devem ser
sopesados em face de dois pontos: situação de normalidade institucional
e possibilidade de restrição, pois não há direito fundamental absoluto. O
próprio parágrafo único do artigo 170 ressalta, em equilíbrio, que,
embora seja assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade
econômica, é possível que a lei estipule restrições. Com isso, o governador
tem autorização para poder decretar sobre atos e medidas mais eficazes para um bem
comum a sociedade para a saúde em um momento de grave ameaça dentro da pandemia
do covid-19. Sendo assim, pelo decreto do governador n 64.881, de 22 de Março de 2020,
o fechamento de algumas atividades nesse momento seria mais eficaz, tendo somente
autorização para abrir atividades essenciais como mercados, farmácias, entre outros.
Conforme esses meios o poder de polícia, que segundo o Doutrinador Spitzcovsky
(SPITZCOVSKY, 2018) “ Poder de polícia é definido como aquele de que dispõe a
Administração para condicionar, restringir, limitar e frenar atividades de direitos de
particulares para a preservação dos interesses coletivos. “ Já para o Doutrinador Hely
Lopes (LOPES) “ O poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração pública
para condicionar e restringir o uso e gozo de bens , atividades e direitos individuais, em
benefício da coletividade ou do próprio Estado. “ Ou seja o poder de polícia entra junto
com a lei do covid-19 que possuí características de autoexecutoriedade, para assim ajudar
na fiscalização desses meios e multar os comércios que não seguirem as regras, para
evitar aglomerações e garantir a saúde da população.

3) Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF) cabe aos estados e municípios o poder de
estabelecer políticas de saúde – inclusive questões de quarentena e a classificação dos
serviços essenciais. Ou seja, na prática, os decretos presidenciais não são uma liberação
automática para o funcionamento de serviços e atividades. Sendo assim, a academia deve
respeitar o posicionamento do Governador de São Paulo que não autorizou a reabertura
dessas atividades no Estado por conter um número grande de casos e mortes de corona
vírus, isso tudo para um possível controle, cuidado e alerta a população para a saúde de
todos.

A pesquisa supracitada evidencia

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