TIPOS DE MOLDEIRA
Diferem de acordo com:
• Retenção do material de moldagem: Lisa ou Perfurada;
• Tipo de material: Metálica (inox ou alumínio), Plástica ou em Resina Acrílica;
• Diferentes tamanhos;
• Forma: Arcada total ou Arcada Parcial (anter/post).
A moldeira perfurada promove mais retenção ao material. Na moldeira lisa, pode-se colocar cera
na borda e no fundo com algodão para se tornar mais retentiva.
MATERIAIS DE MOLDAGEM
• Elásticos: podem ser removidos de áreas retentivas sem fraturar ou distorcer.
São os elastômeros e hidrocolóides.
• Anelásticos: não podem ser removidos de áreas retentivas sem fraturar ou distorcer.
Pasta Zincoenólica, godiva e gessos.
TIPOS
➢ Hidrocolóides irreversíveis;
➢ Polissufetos (Mercaptanas);
➢ Siliconas de Condensação
➢ Siliconas de Adição
➢ Poliéteres
✓ Desvantagens:
Sinérese e embebição;
Tempo de presa rápido;
Rasga fácil.
POLISSULFETOS ou MECARPTANOS
✓ Desvantagem: odor desagradável e baixa instabilidade dimensional.
Ele possui boas propriedades, bom escoamento, custo razoável (porém não é tão barato quanto o
alginato), boa reprodução de detalhes, boa estabilidade dimensional em comparação com o
alginato mas em comparação aos outros materiais ele deixa a desejar.
Possuem:
▪ Consistência pesada, regular e leve;
▪ Alta resistência ao rasgamento;
▪ Baixo custo;
▪ Boa reprodutibilidade;
▪ Tempo de trabalho – 9 minutos;
Marcas → Coe-Flex, Permlastic, Omniflex.
POLIÉTERES
➢ Vantagens:
- Não forma subprodutos voláteis;
- Boa estabilidade dimensional;
- Vazamento até 7 dias após moldagem.
Uma vantagem muito boa no POLIÉTER é que ele não forma subprodutos voláteis (já a silicona de
condensação libera hidrogênio e quando vaza em menos de 1 hora, fica cheio de bolha e é devido
esse hidrogênio reagir com a água e causar bolhinhas no modelo). O poliéter tanto pode ser vazado
imediatamente quando em 7 dias.
SILICONE DE CONDENSAÇÃO
➢ Desvantagens:
- baixa resistência ao rasgamento;
- grande distorção – vazar imediatamente.
SILICONE DE CONDENSAÇÃO é o que mais utilizamos, é um material bom (não é excelente,
possui um bom custo benefício), bom resultado, boa estabilidade, porém deve ser vazado logo pois
se demorar muito perderá a estabilidade dimensional. Possui grande distorção. Não pode ser
manipulado com luvas de látex porque interfere na presa (demora mais a pegar presa) e
também pode alterar as propriedades do material. Nunca colocar uma pasta encostada na outra
na placa de vidro antes de iniciar a manipulação porque pegará presa logo e não ficará um material
homogêneo na hora da moldagem.
SILICONA DE ADIÇÃO
➢ Polivinil siloxanas ou polissiloxanas vilínicas.
SILICONE DE ADIÇÃO: possui a pistola. Material mais sofisticado e mais caro. Se encontra a
pesada as vezes em pasta/pasta, base e catalizador, as vezes se encontra pesada/pesada, as
vezes base pesada e catalizador leve também. Desvantagem: alto custo e libera hidrogênio.
Alginato → imediato
Polissulfeto → até 1h
Poliéter → até 7 dias
Silicone de condensação → imediato
Silicone de adição → após 1h e até 7 dias
OBS: só se tira o provisório do preparo na hora de moldar, pois a gengiva tende a colabar.
Na hora da moldagem precisamos afastar a gengiva para conseguirmos moldar o término
perfeitamente.
➢ Químicos
- Cloreto de zinco de 2 a 40%
- ácido sulfúrico diluído
➢ Mecanoquímicos
- fios de algodão + com sais de adrenalina
- Epinefrina, sulfato de alumínio e sulfato férrico
Métodos Mecânicos
➢ Anel de cobre, guta-percha, grampos, provisórias com excesso;
➢ Casquetes de moldagem;
➢ Fios de algodão.
É um método antigo. Pega o algodão, enrola bem fininho e insere na gengiva. Depois vai tirando o
algodão e injetando material leve na gengiva. Pouco eficaz pela embebição do algodão.
Casquete→ é como se fosse uma moldeira individual confeccionada para aquele preparo,
incorporando todo o preparo.
Métodos Químicos
Se usa substâncias colocadas com algodão para diminuir o exsudato como pode ser colocado com
os fios.
Métodos Mecânico-químicos
➢ Soluções hemostáticas + fios de algodão
➢ Adrenalina → riscos aos pacientes cardíacos
➢ Adstringentes → bons hemostáticos e não afetam a função cardiovascular.
São os fios retratores.
FIO RETRATOR:
✓ Tempo de permanência no sulco gengival (máximo de 15 minutos – não causar injúrias);
✓ Não recomendo o uso de epinefrina em pacientes cardíacos ou diabéticos;
✓ Pequenas injúrias passíveis de reparo em 10 dias;
✓ Maiores injúrias causam recessão gengival.
Existem umas espátulas que você coloca o fio com ela e ele não solta.
Na clínica usamos duas técnicas: casquete individual e fio retrator.
Os fios retratores possuem várias espessuras. Para escolher a utilizada, vai depender da
quantidade de tecido que precisaremos afastar. Em alguns momentos usamos 2 fios: um para ficar
mais pra dentro e outro mais pra fora. Quanto mais zeros, menor é a espessura.
Cuidados: o limite máximo que a literatura recomenda para o fio ficar afastando a gengiva são 15
min. Menos de 5 min é o ideal pois é bem fácil causar injúria naquele tecido gengival. Não
recomendar o uso de epinefrina em pacientes cardíacos.
Como introduzir o fio: corta o fio de um tamanho em que sobre um pouco para poder puxar quando
for remover da gengiva. Pode ser com a espátula 1 e o auxílio de pinça. As papilas devem estar
anestesiadas.
1. Limpar o preparo devido ao provisório que estava lá, pode ser que haja restos de cimento,
pode passar uma escovinha.
2. Anestesia
3. Acomodação do fio retrator
4. Manipulação do material de consistência pesada sem o uso de luva de látex.
6. Usa-se plástico PVC para tirar a impressão sem retirar o fio retrator e dar espaço para o
material leve.
Obs: na moldeira, usa-se cera periférica nas bordas ou porque está machucando o paciente ou
devido não alcançar o fundo de suco.
7. Moldagem com material pesado.
8. Manipulação do material leve na placa de vidro.
9. Remove o fio (secagem do suco com jato de ar), introduz material leve no sulco e no local
que for trabalhar com silicones, ver qual é a medida do pesado com o catalizador (seguir
sempre as recomendações do fabricante).
10. Após ter injetado no preparo, leva para a boca a moldeira com material pesado.
4. Na terceira figura acima, o casquete está pronto para ser reembasado em boca. O casquete
deve ter marcas nas faces vestibulares para orientar seu posicionamento na hora da
moldagem. Após a polimerização da resina, o casquete é removido do modelo. Desgastam-
se os excessos com maxcut deixando o casquete com forma arredondada.
5. Em boca, expõe o término e injeta resina acrílica (duralay) fluida. Vaselinar antes de colocar
a resina.
6. Pega o casquete que fez no modelo, mela de monômero nas bordas, coloca no dente e faz
a saia.
7. Retira os excessos.
OBS: saia é o excesso de resina além do término do preparo. É responsável pelo afastamento do
tecido gengival do dente. Durante a polimerização da resina é importante remover e reinserir o
casquete para evitar que áreas retentivas abaixo da terminação gengival do preparo dificultem sua
remoção após a polimerização da resina.
ATRAVÉS DO PROVISÓRIO
1. Em um pote Dappen colocasse alginato já manipulado e introduz a coroa com a face
oclusal/incisal exposta.
2. Após a geleificação do alginato, remove-se com cuidado a coroa provisória do pote dappen.
3. Injeta resina acrílica no molde na consistência cremosa.
4. Afastamento gengival.
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