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DIFUSÃO CULTURAL E AÇÃO EDUCATIVA NOS ARQUIVOS PÚBLICOS: UMA

DIMENSÃO CULTURAL, SOCIAL E EDUCATIVA

Introdução

A ideia do arquivo como espaço de cultura, ainda é uma ideia pouco difusa, porque
normalmente o arquivo é visto somente como espaço de custodia. Então a área de
difusão tem o papel de fazer a aproximação do arquivo, dos arquivistas junto á
sociedade. É interessante se pensar na sociedade como um aspecto amplo, tendo
em vista que sua utilização a mais abrangente que se imagina e que pode contribuir
como forma de evolução social, política e educativa, e não apenas o arquivo para os
arquivistas ou profissionais do arquivo, mas sim para o uso difuso em prol da
sociedade.

A falta de sistematização de uma política publica mais definida dos arquivos como
espaço de apropriação comunitária. As pessoas fazerem uso do arquivo não apenas
quando precisam de um documento probatório, custodiado pelos os arquivos. Faz-
se necessário quebrar paradigmas de utilizar os arquivos somente como forma
técnica na sociedade. No entanto, os profissionais formados em arquivologia devem
promover mais ações culturais e educativas nos arquivos que servem para dá
visibilidade aos arquivos e o que nele possuem como acervo e como conhecimento.

A modelo de práticas bem sucedidas de outros países a exemplo da França e da


Alemanha os mais antigos neste sentido, que podem servir para a realidade
brasileira, a realidade dos nossos arquivos e adaptar essas ações, em virtude do
nosso contexto social, político e financeiro.

De um modo geral, não podemos deixar de ressaltar que desde 2010 o Brasil criou o
Plano Nacional de Cultura o PNC criado pela Lei nº12. 343/2010 e vinculada ao
Ministério da Cultura, traz nessa a expectativa de abranger espaços de unidades
informação como as bibliotecas, os arquivos e os museus em uma dimensão de
memória, mas também de cultura. Trata-se de um conjunto de princípios, contendo
diretrizes, objetivos e metas no intuito do incentivo a políticas culturais. O plano visa
ampliar o acesso a bibliotecas, arquivos e museus como espaços não só de
memória, bem como de influencia cultural.
Referencias

SCHELLENBERG, T. R.; BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Definições de autores de grande


importância na área de Arquivos.

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