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SWAMI KAVYAN
CONTOS E LENDAS
Conheço bem o sonho de Chuang Tzu.
Talvez você não saiba o que aconteceu nas outras duas noites e dois dias após aquele
sonho.
Se me permite vou lhe contar:
Chuang Tzu, ficou muito mobilizado com o sonho em que era borboleta e com o fato de ao
acordar pensar se não seria uma borboleta sonhando ser Chuang Tzu.
Na verdade isto incomodou tanto Chuang Tzu durante o dia todo que, quando chegou a noite ele
decidiu que não iria sonhar mais.Assim desde que escureceu Chuang Tzu, começou a repetir um
mantra: -Eu não vou sonhar, eu não vou sonhar. E assim continuou durante todo o tempo até
deitar e mesmo antes de adormecer, continuou repetindo:- Eu não vou sonhar, eu não vou
sonhar. E assim dormiu. Na manhã seguinte ao acordar, se deu conta que passou a noite toda
sonhando que repetia o mantra: -Eu não vou sonhar, eu não vou sonhar.
Chuang Tzu ficou desesperado, e chegou a conclusão de que a única forma de não sonhar era
não dormir. Passou o dia todo repetindo o mantra:-Eu não vou dormir, eu não vou dormir.
Chegou a noite. Chuang Tzu não deitou. Sentou-se em posição de Lótus e continuou repetindo o
Mantra:
- Eu não vou dormir, eu não vou dormir.
Quando se deu conta de si, já era de manhã. Chuang Tzu então percebeu que havia dormido
sentado e que sonhou que passou a noite toda acordado, repetindo o Mantra: - Eu não vou
dormir, eu não vou dormir!
Foi assim que Chuang Tzu compreendeu que o que o pertubava era o desejo tolo de dormir sem
sonhar, de estar sempre acordado sem dormir.
Chuang Tzu percebeu que o encontro de opostos é o próprio Tao.
E escreveu:
Todos no mundo reconhecem o belo como Belo e, desta forma, sabem o que é o Feio.
Todos no mundo reconhecem o bem como o Bem e, desta forma, sabem o que é o Mal.
Assim, o ser e o não-ser geram-se mutuamente.
O longo e o curto se delimitam; O alto e o baixo se inclinam
O tom e o som se harmonizam; O antes e o depois seguem-se um ao outro.
Assim o sábio executa suas tarefas sem agir e transmite ensinamentos sem usar palavras.
Todas as coisas agem, e ele não lhes nega auxílio.
Produz sem apropriar-se de coisa alguma.
Realiza sua tarefa e não pede gratidão e é justamente porque não se apega que o mérito jamais o
abandona e suas obras meritórias subsistem.
Obtido em http://contoselendas.blogspot.com/2004/11/chuang-tzu-e-borboleta.html~
Agora, vamos dar uma olhada nos ícones típicos que normalmente se assume
com sendo o "si mesmo":
-Um nome
-Um aglomerado de conhecimento profissional, conhecimento, habilidades,
por exemplo - eu sou um diretor numa companhia multinacional, ou eu sou
garçonete no bar da esquina.
-Um esposa, um marido, um filho, um pai, uma mãe, uma filha, uma pessoa
respeitada na vizinhança, um cidadão de um país.
...está adormecido.
não é assim?Então o que te dá à convicção firme de que você não é um
personagem sonhado no sonho de um mosquito, e que você vai evaporar,
quando o mosquito acordar, do seu sonho de 10 segundos?O tempo?Você
nunca teve um sonho, no qual uma vida inteira de 89 ou 90 anos passasse em
flash, em seus mínimos detalhes, num sonho de um par de horas?
Se não, saiba que, isso já aconteceu com muitas pessoas.
Obtido em http://www.the-covenant.net/Portuguese/PortPou01.htm
“Chuang Tzu sonhou que era uma borboleta e não sabia, ao acordar, se era um
homem que tinha sonhado ser uma borboleta, ou uma borboleta que agora
sonhava ser um homem”
Herbert Allen Giles, Chuand Tzu (1889)
Chuang-Tzu
VIDA
Zhuangzi viveu supostamente durante os reinados dos reis Hui de Liang e Xuan de Qi,
num período de 370 a 301 aC. Ele era da cidade de Meng (蒙城, Méng Chéng) no
estado de Song (atualmente Shāngqiū 商邱, Henan). Seu nome de batismo era Zhou (周,
Zhōu). Era também conhecido como Meng Oficial, Meng Zhuang e Meng o Ancião (蒙
吏, Méng Lì; 蒙莊, Méng Zhuāng e 蒙叟, Méng sǒu, respectivamente).
FILOSOFIA DE ZHUANGZI
Existe um livro antigo com o seu nome e acredita-se que pelo menos os seus primeiros 7
capítulos foram realmente escritos por ele.
- Procuro agir de acordo com o Tao, a ordem natural das coisas. É algo que está para
além da mera técnica. Quando comecei a talhar, via à minha frente o boi todo. Mas,
depois de três anos de prática, já não os via como um todo. Via as distinções. E, agora,
os meus sentidos param de funcionar e é o espírito que me guia livremente. Sem um
plano, seguindo o instinto, sigo as fibras naturais deixando a faca encontrar o seu
caminho entre as muitas aberturas escondidas, tirando proveito do que lá está, sem tocar
nunca num ligamento ou tendão e muito menos numa articulação importante.
Um bom cozinheiro muda de faca uma vez por ano, porque sabe trinchar, enquanto um
cozinheiro medíocre tem que mudar de faca cada mês, porque só sabe cortar. Pois eu já
tenho esta minha faca há dezenove anos e trinchei milhares de bois com ela. E, no
entanto, a lâmina está tão fresca como quando saiu da pedra de afiar. Há espaços entre
as articulações. E a lâmina da faca, que quase não tem espessura, tem mais que espaço
para passar através desses espaços. E é por isso que, passados dezenove anos, a minha
lâmina está tão afiada como sempre.
É verdade que há articulações mais difíceis. Quando as sinto aproximar, avalio bem a
articulação que surgiu e olho-a com cuidado, mantendo sempre os olhos no que faço e
trabalhando devagar. E então, com um movimento muito suave da faca, trincho todo o
boi em dois. E ele desmancha-se como um torrão de terra ao cair no chão. Aí, retiro a
faca e fico parado, com a sensação de ter conseguido algo de muito importante. Depois,
limpo a lâmina e pouso a faca.
- É isso!, disse o príncipe. O meu cozinheiro mostrou-me como devo viver a minha
vida!
Cap. III,3
O faisão dos pântanos tem de dar dez passos para conseguir encher o bico com comida e
cem passos para encher o bico de água. Mas prefere isso a viver num galinheiro. Porque
embora pudesse ter tudo o que desejava à sua frente, nunca seria feliz. Nos pântanos, o
seu espírito é saudável e faz com que ele esqueça os males do corpo.
Cada pessoa é o que devia ser e pode viver com igual felicidade enquanto viver ajustada
à sua própria natureza. Não há pessoas que sejam superiores e outras inferiores quanto a
isso.
Há pessoas cuja natureza os torna aptos a assumir cargos de chefia, outros cuja natureza
faz deles bons negociantes, bons artesãos ou bons funcionários. Há quem tenha vocação
para dedicar a sua vida a ajudar os outros e quem tenha jeito para pensar ou para
investigar tudo.
Desde que respeitem a sua natureza, todas as pessoas podem fazer o que têm a fazer,
com igual felicidade e sucesso no que fizerem.
Mas existe um limite próprio para cada uma a partir do qual tudo mais que possa ser
desejado apenas levará a lamentações. Quem quer mais do que lhe é dado sofre
inutilmente sem que ninguém o esteja a castigar. Quando nos prendemos demasiado às
coisas, sentimos perdas e ganhos; e a alegria e o sofrimento são o resultado de perdas e
ganhos. Só quem larga essas amarras se pode sentir verdadeiramente feliz. A única
liberdade a que os homens podem aspirar tem que estar inserida dentro dos limites
naturais da sua condição humana e da sua natureza. Só devemos tentar fazer o que
podemos realmente fazer. A nossa liberdade de acção tem limites.
Quem não gosta do que tem, porque pensa que podia ter melhor, é desagradecido e é
estúpido. Abdica da única liberdade que um Homem pode ter para optar em vez disso
pela ansiedade constante de tentar ter o que nunca vai ter. Quem não gosta do que é,
acabará por passar a sua vida frustrado, tentando ser o que nunca vai ser.
Aqueles que aceitam o curso natural das coisas ficam sempre tranquilos quer nas
ocasiões alegres quer nas tristes. Quem apenas gosta da felicidade, sofrerá com a
tristeza. Quem aceita com tranquilidade a inevitabilidade da morte, sabe tirar melhor
proveito da vida. De que serve não a aceitar? Querer ter o que se não pode ter é ficar
preso para sempre. Quem apenas gosta da vida, sofrerá com a morte. Quem apenas
gosta do poder, sofrerá com a sua perda.
---
Hui Tse disse a Chuang Tse: «O rei de Wei mandou-me algumas sementes de cabaça.
Plantei-as e elas deram um fruto de tal tamanho que podia conter cinco alqueires. Usei-a
para levar água, mas ela não era suficientemente sólida para aguentar tanto peso. Cortei
a cabaça em duas partes para fazer conchas mas estas ficaram com profundidade a
menos para levarem qualquer coisa de útil. Era uma coisa realmente enorme mas, como
era inútil, parti-a aos bocados.»
Chuang Tse respondeu «Porque não pensaste em usá-la para poderes com ela flutuar em
rios e lagos? Em vez disso, ficaste-te por te queixar que ela era inútil para levar alguma
coisa dentro dela. Acho que a tua mente é bastante confusa.»
---
Hui Tse disse a Chuang Tse: «Tenho uma árvore grande, a que chamam um ailanto. O
seu tronco é tão irregular e tem tantos nós que nem um carpinteiro o consegue medir
com uma linha. Os seus ramos são tão retorcidos que o esquadro e o compasso não
podem ser usados nele. Está à beira da estrada, mas nenhum carpinteiro olha para ela. »
Chuang Tse disse « Pois se tens uma árvore grande e ficas ansioso por pensares que ela
é inútil, porque não a plantas num terreno espaçoso, selvagem e árido? Poderás para
sempre passear à sua volta e dormir em paz debaixo dela. Porque nunca nenhum
machado lhe encurtará a vida. Como não tem nenhuma utilidade para os outros, nunca
correrá o perigo de que lhe façam mal. »
---
Cada pessoa, ou cada coisa, tem a sua Virtude. A sua utilidade ou inutilidade depende
do uso que se lhe dá. E a inutilidade pode trazer muitas vantagens!
VEJA TAMBÉM
Taoísmo
Lao Zi
LIGAÇÕES EXTERNAS
Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Chuang-Tzu
A Amizade
o Tao é a espontaneidade natural
Os homens, em geral, tentam modificar a natureza das coisas. E a sua intenção pode ser
boa. Mas o que uns consideram como bom pode não o ser para os outros. Homens
diferentes têm opiniões diferentes. O homem sábio coloca-se no «centro do círculo»;
não adere a nenhuma dessas opiniões, que considera a «música dos homens», e
transcende-as indo ao encontro da variedade infinita. «Segue por vários caminhos ao
mesmo tempo». Nenhuma opinião é má em si, todas as músicas são boas, desde que
surjam espontaneamente na cabeça dos homens. São todas músicas boas e correctas e
divertidas. O que acontece naturalmente é bom. Mas há que entender a sua relatividade.
Se o taoismo se opõe a instituições, regras, leis e governo, é porque estes impõem uma
ideia do que é Bom. Por isso, o melhor modo de governar o mundo é não o governar.
Devemos agir de acordo com a nossa vontade apenas dentro dos limites da nossa
natureza e sem tentar fazer o que vai para além dela. Devemos usar o que é
naturalmente útil e fazer o que espontaneamente podemos fazer sem interferir na nossa
natureza. E não tentar fazer aquilo que não podemos fazer ou tentar saber aquilo que
não podemos saber. A felicidade é essa «não-acção» perfeita.
Chuang Tse
o livro do TAO e do TE
obtido em http://to-campos.planetaclix.pt/taoismo/Tao.htm
Para expandir “mais ainda esta máxima”, como assim o deseja o caro André R.
precisamos entender a genealogia do famigerado “cogito, ergo sum”. A tal frase aparece
primeiramente em um livro chamado “Discurso do método para bem conduzir a própria
razão e procurar a verdade nas ciências” o título, aparentemente quilométrico, é a
substituição de (este sim, imenso), “Projeto de uma ciência universal que possa elevar a
nossa natureza ao seu mais alto grau de perfeição. Mais os Meteoros, a Dióptrica e a
Geometria, onde as mais curiosas matérias que o autor pôde escolher para dar prova da
ciência universal que ele propõe são tratadas de tal modo que mesmo aqueles que não
estudaram podem entendê-las”. (ufa! Isto é que é título...). O texto que entrou para o
cânone filosófico como “Discurso do método”, é na verdade apenas a parte introdutória
de uma obra que incluía três ensaios sobre os Meteoros, a Dióptrica (parte da física que
trata do estudo da refração da luz) e a Geometria. Sobre este texto algumas
particularidades: foi publicado em 1637 e foi escrito em francês, o que era uma
novidade em uma época na qual os textos filosóficos e científicos eram escritos em
latim. O “Discurso” é pequeno, tem apenas cerca de 44 páginas na edição dos
“Pensadores”, e está dividido em cinco partes. Na primeira parte, Descartes faz um
resumo da sua vida e formação até então, (estava com cerca de 23 anos), concluindo que
sempre teve o desejo de “distinguir o verdadeiro do falso, para ver claro em minhas
ações e caminhar com segurança nesta vida”. Na segunda parte ele critica a diversidade
de opiniões existentes, faz uma comparação interessante entre as idéias e as cidades, que
é longa para repetir aqui, digamos apenas que Descartes resolve “derrubar” seus
conhecimentos atuais e construir um novo e fundamentado conhecimento. Na segunda
parte do “Discurso”, para substituir a Lógica, a Análise e a Álgebra, com a vantagem
dos três, mas sem seus defeitos, ele cria o seu famoso método: 1)Jamais aceitar algo
como verdadeiro se não fosse evidente; 2) Dividir cada uma das dificuldades em tantas
parcelas quanto possíveis; 3) Conduzir os pensamentos do simples para o complexo e 4)
Fazer enumerações e revisões completas sem esquecer de nenhuma. Na Terceira parte,
Descartes apresenta a sua “moral provisória”, também composta de quatro partes; 1)
Obedecer as leis do país; 2) Ser o mais firme e resoluto nas ações; 3) Procurar vencer
antes a si mesmo que a sorte e 4) Passar a ocupações em revista e escolher a melhor. Na
quarta parte aparece o “eu penso, logo existo”, como uma constatação isto é, uma
verdade evidente, todavia o raciocínio que conduz a esta conclusão, só será explicado
nas Meditações, publicadas em 1641. Não tenho espaço para explicar a genealogia do
“cogito”, é bem extensa, passa pela “dúvida hiperbólica”, o “gênio maligno”, a “idéia
do perfeito”, a armadilha do solipsismo e a existência de Deus. Recomendo a leitura das
Meditações, tem uma boa tradução em “Os Pensadores”.
Paz e saúde para todos.
Bjfranco
http://www.citador.pt/pensar.php?pensamentos=Existencia&op=9&theme=487
Existencialismo
(Tópicos para um debate)
Para o existencialismo ateu (Sartre) se Deus existisse destruiria a minha liberdade.
Não existindo Deus, desaparece o fundamento universal de moralidade (subjectividade
moral) levando ao aparecimento da angústia humana, resultante da acção livre e da
responsabilidade dum autoprojecto individual de existência. Para o existencialismo ateu
a existência de deus ou de uma ordem moral universal é antagónica com a minha
liberdade absoluta...
Obtido em http://www.prof2000.pt/users/jlpinto/existencialismo.htm
René Descartes
Nascimento
31 de Março de 1596
La Haye ketchu en Touraine (atualmente Descartes), Indre-et-Loire, França
Falecimento
11 de Fevereiro de 1650
Estocolmo, Suécia
Nacionalidade
Francesa
Ocupação
Magnum opus
Escola/tradição
Principais interesses
Idéias notáveis
Cogito ergo sum, dualismo cartesiano, dúvida metódica, sistema de coordenadas cartesiano, argumento ontológico para a existência
de Deus, considerado o fundador da Filosofia Moderna
Influências
Platão, Aristóteles, Sexto Empírico, Pirro, Agostinho, Aquino, Anselmo, Ockham, Francisco Sanches, Suárez, Scotus, Mersenne,
Montaigne
Influenciados
Cogito, ergo
sum.
VIDA
René Descartes nasceu no ano de 1596 em La Haye (hoje Descartes), no departamento
francês de Indre-et-Loire. Com oito anos, ingressa no colégio jesuíta Royal Henry-Le-
Grand em La Flèche. O curso em La Flèche durava um triénio, tendo Descartes sido
aluno do Padre Estevão de Noel, que lia Pedro da Fonseca nas aulas de Lógica, a par
dos Commentarii. Descartes reconheceu que lá havia certa liberdade, no entanto no seu
Discurso sobre o método declara a sua decepção não com o ensino da escola em si mas
com o baseado na cultura e tradição que era fundamentalmente escolástico cujo
conhecimento científico achava confuso, obscuro e nada prático. Em carta a Mersenne,
diz que "os Conimbres são longos, sendo bom que fossem mais breves. Crítica, aliás, já
então corrente, mesmo nas escolas da Companhia de Jesus"; Descartes esteve em La
Flèche uns nove anos (1606-1615) [1]. "Descartes não mereceu, como se sabe, a plena
admiração dos escolares jesuítas, que o consideravam deficiente filósofo"[2]. Prosseguiu
depois seus estudos graduando-se em Direito em 1616 pela Universidade de Poitiers.
Em 1667, depois de sua morte, a Igreja Católica Romana colocou suas obras no Index
Librorum Prohibitorum (Índice dos Livros Proibidos).
PENSAMENTO
Descartes viveu numa época marcada pelas guerras religiosas entre Protestantes e
Católicos na Europa. Ele viajou muito e viu que sociedades diferentes têm crenças
diferentes, mesmo contraditórias. Aquilo que numa região é tido por verdadeiro, é
achado como ridículo, disparatado, mentira, nos outros lugares.
O bom senso é a coisa mais bem distribuída do mundo: todos pensamos tê-lo em
tal medida que até os mais difíceis de se contentar nas outras coisas não
costumam desejar mais bom senso do que têm.
Em relação a Ciência, Descartes desenvolveu uma filosofia que influenciou muitos, até
ser passada pela metodologia de Newton. Ele mantinha, por exemplo, que o universo
era pleno e não poderia haver vácuo. Descartes acreditava que a matéria não possuía
qualidades inerentes, mas era simplesmente o material bruto que ocupava o espaço. Ele
dividia a realidade em res cogitans (consciência, mente) e res extensa (matéria).
Acreditava também que Deus criou o universo como um perfeito mecanismo de moção
vertical e que funcionava deterministicamente sem intervenção desde então.
GEOMETRIA
CITAÇÕES
OBRAS IMPORTANTES
Geometria (1637)
REFERÊNCIAS
Bibliografia
António R. Damásio, O Erro de Descartes: Emoção, Razão e o Cérebro Humano, São
Paulo, Companhia das Letras, 1996.
SPINELLI, Miguel. "A Matemática como paradigma da construção filosófica de
Descartes". In: Revista Cadernos de História e Filosofia da Ciência. Unicamp, Campinas,
v.2, n.1, 1990, pp. 5-15.
Obtido em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes