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UNIVERSIDADE SAVE- EXTENCAO MASSINA

CURSO DE: LICENCIATURA EM ENSINO DE BIOLOIA

CADEIRA: ZOOLOIA SISTEMATICA

TEMA: FILO MOLUSCO (CLASSE CEFALOPODES)

DOCENTE: VERA JOSEFINA FUMO


DISCENTE: FRANCISCA RICARDO FINIOSSE

MASSINGA, 2020
Índice
I Introdução..............................................................................................................................3
II Classe Cefalópode................................................................................................................4
III Características dos cefalópodes...........................................................................................4
IV Fisiologia............................................................................................................................4
V Ecologia e Comportamento..................................................................................................5
VI Evolução Filogenética e relação de Parentesco...................................................................5
VII Relação do rupo com o Homem..........................................................................................6
VIII Classificação da Classe dos Cefalopodes..........................................................................6
IX Considerações finais............................................................................................................7
X Referências Bibliográficas....................................................................................................8

I Introdução
Os moluscos são animais muito conhecidos, pois, além de serem economicamente
importantes, são muito abundantes, habitando ambientes terrestres e aquáticos, tanto
marinhos como de água doce. Portanto neste trabalho pretende se abordar a classe dos
Cefalopodes desde as suas características, morfologia, ecologia e comportamento, sua
relação com o Homem, classificação e alguns exemplos. O mesmo será concretizado na
base da pesquisa bibliográfica como metodologia da sua elaboração.

II Classe Cefalópode
A classe Cephalopoda compreende cerca de 700 espécies, distribuídas em 140
gêneros e 45 famílias (Sweeney e Roper, 1998). À exceção das espécies da sublcasse
Nautiloidea, os cefalópodes contemporâneos pertencem à subclasse Coleioidea, que se
caracteriza por possuir concha interna ou ausente, um único par de brânquias, 8 a 10
apêndices circumorais, saco de tinta e grandes “cérebros” e olhos

III Características dos cefalópodes


 Reúne os moluscos mais especializados e todos os seus representantes estão restritos ao
ambiente marinho.
 Apresentam o pé modificado e transformado em tentáculos e em uma estrutura denominada
funil ou sifão, por onde o animal elimina jatos de água usados na sua locomoção
(jatopropulsão) e também tinta, usada para fugas em situações de perseguição
 Existem representantes com concha externa (Nautilus), com concha interna e reduzida
(lulas) e sem concha (polvos).
 Rádula na faringe ;
 Espécie de língua denteada (contém pequenos dentes quitinosos);
 Pode ser colocada para fora da boca;
 Ralar e fragmentar o alimento antes de passar para o estômago.

IV Fisiologia
A pele contém células pigmentadas, chamadas cromatóforos, que mudam de cor para efeitos de
comunicação e camuflagem; esta mudança de cores é dada por ações nervosas diretas. Os
estatocistos são os órgãos de equilíbrio. A concha está ausente nos polvos, é interna nos chocos
e lulas e é externa no nautilus e no argonauta. Muitos cefalópodes possuem uma bolsa de tinta
que produz um líquido escuro. Ao ser lançada, a tinta forma uma nuvem, servindo como
proteção contra os predadores. São conhecidas cerca de 800 espécies atuais de cefalópodes e
duas importantes subclasses de cefalópodes fósseis, incluindo os amonóides extintos.

V Ecologia e Comportamento
Quanto a comunicação os cefalópodes se comunicam através das cores de seus corpos
(células chamadas cromatóforos), que podem mudar de cor para afugentar predadores
ou atrair presas e indivíduos do sexo oposto. Essa mudança de cor acontece quando os
músculos esticam as células e por causa disso os pigmentos se espalham. Além disso há
comunicação por contato físico, visão (movimentos), quimiorreceptores e liberação de
tinta escura.

O encéfalo dos cefalópodes é o maior dentre os invertebrados. As lulas, por exemplo,


têm uma grande fibra de nervos. Os olhos são muito bem desenvolvidos com córnea,
retina, lentes e nervo ótico. Eles têm muitos órgãos táticos que reconhecem formas e
texturas. Estudos mostram que alguns cefalópodes como os polvos tem a habilidade de
aprender comportamentos por observações e por recompensa. Porém há fortes indícios
que cefalópodes não tem audição.

VI Evolução Filogenética e relação de Parentesco


A opinião tradicional de evolução cefalópodes sustenta que evoluíram no Cambriano
tardia de um monoplacophoran antepassado -like com uma curva, afilada concha, que
estava intimamente relacionado com os gastrópodes (caracóis). A semelhança dos
primeiros cefalópodes sem casca Plectronoceras a algumas gastrópodes foi usado em
apoio desta tese. O desenvolvimento de um siphuncle teria permitido que as conchas de
estas formas iniciais para se tornar (assim flutuante), a fim de apoiar e manter as
conchas na posição vertical, enquanto o animal rastreado ao longo do chão, e separou-se
os verdadeiros cefalópodes de ancestrais putativos tais cheio de gás como Knightoconus
, que faltava um siphuncle. Flutuabilidade neutra ou positiva (ou seja, a capacidade de
flutuar) teria vindo mais tarde, seguido de nadar na Plectronocerida e, eventualmente,
propulsão a jato em cefalópodes mais derivados.

No entanto, algumas evidências morfológica é difícil de conciliar com este ponto de


vista, ea redescrição de nectocaris pteryx pteryx , que não têm uma concha e parecia
possuem propulsão a jato na forma de cefalópodes "derivados", complicou a questão da
ordem em que cefalópode recursos desenvolvidos - desde nectocaris pteryx é um
cefalópode em tudo. Sua posição dentro da Mollusca está actualmente aberta à
interpretação - ver Mollusca # filogenia .

Cefalópodes iniciais eram prováveis predadores perto do topo da cadeia alimentar. Após
a extinção do Cambriano tarde levou ao desaparecimento de muitos anomalocarididae ,
nichos predatórias tornou-se disponível para outros animais. Durante o período
ordoviciano os cefalópodes primitivas foram submetidos a pulsos de diversificação para
se tornar diversificada e dominante nas Paleozóicos e mesozóicas mares.

VII Relação do rupo com o Homem

Na história da humanidade, os produtos da pesca têm sido considerados como tendo


atributos especiais para a saúde, especialmente em várias populações étnicas.
Recentemente, a pesquisa científica confirmou certas reivindicações e controvérsias em
relação a estas propriedades. O molusco cefalopode e o marisco são uma parte
importante de uma dieta saudável. Peixes e frutos do mar contêm proteínas de alta
qualidade, são pobres em gordura saturada e contém dois ácidos gordos ómega-3, o
ácido eicosapentoico (EPA) e ácido docosahexanóico

VIII Classificação da Classe dos Cefalopodes

 Subclasse Nautiloidea -Ordem Nautilida - Nautilus, Ordem Bacritida: extinto


 Subclasse Ammonoidea - Amonites: extinto
 Subclasse Coleoidea -Coorte Belemnoidea, Belemnites: extinto, Coorte
Neocoleoidea
 Superordem Decapodiformes
 Ordem Spirulida - Spirula
 Ordem Sepiida - Sépia
 Ordem Sepiolida - Sepiola
 Ordem Teuthoidea - Lula
 Superordem Octopodiformes
 Ordem Vampyromorphida - Lula-vampira
 Ordem Octopoda - Polvo

Exemplo de cefalópodes: Polvo e lula.


IX Considerações finais
Findo o trabalho importa referir que os cefalópodes fazem parte da classe do filo
Mollusca que inclui os animais aquáticos popularmente designados por cefalopes. Estes
organismos caracterizam-se pela presença de uma concha carbonatada formada por duas
valvas. Como também são importantes para o consumo fornecendo uma fonte de
proteína de elevada qualidade biológica, que podem ser interessantes para algumas
populações (jovens e idosos), que exigem uma fonte de equilíbrio de aminoácidos
essenciais.
X Referências Bibliográficas
MESQUITA, Eliana de Fátima Marques,Anatomia e Fisiologia Moluscos.
Universsidade Federal Flumenense. 2017

OLIVEIRA, Maria Cidália Rodrigues Mendes, Moluscos Bivalves em Portugal:


Composição Química e Metais Contaminante, Lisboa, 2012;

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