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Discentes:
Docente:
Msc.
Delegação de Gaza
Introdução .................................................................................................................................... 1
Abordagem teórico prático do estágio ............................................................................................. 2
Formação de professores e o diálogo com o estágio supervisionado .................................................. 2
Comunicação professor aluno estágio ............................................................................................. 3
Concepções do estágio pedagógico ................................................................................................. 4
Pratica como instrumentalização teórica.......................................................................................... 5
Estagio como pesquisa e pesquisa no estágio ................................................................................... 6
Conclusão ..................................................................................................................................... 7
Referências bibliográficas .............................................................................................................. 8
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Introdução
No âmbito do presente trabalho, irei abordar sobre a abordagem teórico prático do estágio,
comunicação professor aluno estágio, concepções do estágio pedagógico, pratica como
instrumentalização teórica e por fim estagio como pesquisa e pesquisa no estágio
A relação professor-aluno tem sido uma das principais preocupações do contexto escolar. Nas
práticas educativas, o que se observa é que, por não se dar a devida atenção à temática em
questão, muitas ações desenvolvidas no ambiente escolar acabam por fracassar. Daí a
importância de estabelecer uma reflexão aprofundada sobre esse assunto, considerando a
relevância de todos os aspectos que caracterizam a escola.
De acordo com Tardif (2002), o estágio supervisionado constitui uma das etapas mais
importantes na vida acadêmica dos alunos de licenciatura e, cumprindo as exigências da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a partir do ano de 2006 se constitui numa
proposta de estágio supervisionado com o objetivo de oportunizar ao aluno a observação, a
pesquisa, o planejamento, a execução e a avaliação de diferentes atividades pedagógicas; uma
aproximação da teoria acadêmica com a prática em sala de aula.
Castro (2002 apud FIORENTINI, 2008) e Rocha (2005 apud FIORENTINI, 2008) afirmam que
as práticas de ensino e os estágios supervisionados representam uma instância importante e
fundamental à formação do professor, sendo marcada por intensa e significativa aprendizagem
profissional.
A formação inicial, na acepção deste estudo, constitui um dos espaços no qual o professor
aprende sobre o exercício profissional e, por essa razão, ratificamos suas contribuições como
locus privilegiado de produção de conhecimentos docentes. O reconhecimento da importância
da formação inicial na profissionalização do professor indica que ser professor exige uma
formação específica, ou seja, requer a articulação entre o saber, o saber ser e o saber fazer.
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importante para o aluno a qualidade de mediação exercida pelo professor, pois desse processo
dependerão os avanços e as conquistas do aluno em relação à aprendizagem na escola.
A escola pode ser considerada como um dos espaços essencialmente propícios, e talvez único,
capaz de desenvolver e elevar o indivíduo intelectual e culturalmente dentro de uma sociedade.
Entretanto, as relações estabelecidas no contexto escolar entre alunos e professores têm exigido
bastante atenção e preocupação por parte daqueles que encaram a escola como espaço de
construção e reconstrução mútua de saberes.
Nesse sentido, acredita-se que uma das tarefas das equipes pedagógicas de qualquer escola, é a
criação de estratégias eficazes, no sentido de promover uma formação continuada, a qual
possibilite uma relação pedagógica significativa e responsável entre professores e alunos,
garantindo a todos a melhoria no processo ensino aprendizagem.
Zeicnher, 1993) e pela interacção com os seus pares e com os seus orientadores, aprendizagem
através da acção comunicativa (Habermas, 1982). A aprendizagem através da acção
instrucional inicia-se com a frequência da componente prática dos cursos de formação de
professores, isto é, nos estágios pedagógicos quando lhes são atribuídas turmas reais e começam
a funcionar como docentes.
O estágio pode ser considerado como uma “oportunidade de aprendizagem da profissão docente
e da construção da identidade profissional” (PIMENTA, 2004, p.99). Não podemos considerá-
lo como uma instrumentalização técnica, pois seu objetivo deve ir além de ensinar conteúdos e
modos de fazer a serem aplicados nas situações reais.
A Prática de Ensino e o estágio não garantem uma preparação completa para o magistério, mas
possibilita que o futuro educador tenha noções básicas do que é ser professor nos dias atuais,
como é a realidade dos alunos que frequentam a escola, entre outras. Essa oportunidade de
observação e reflexão sobre a prática permitirá que o aluno/estagiário reafirme sua escolha pela
profissão e resolva assumir-se como profissional politizado desde o início de sua carreira.
Para que o estágio surta efeito é necessário que as atividades sejam programadas de modo que
as mesmas não se distanciem da realidade. É preciso que haja intencionalidade e reflexão sobre
as atividades desenvolvidas. Segundo Freire (1997) é na formação do professor que devemos
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Dessa forma, o estágio favorece aos que não exercem o magistério um espaço privilegiado para
vivenciar experiências pedagógicas de modo a aprender a profissão docente. Os conhecimentos
e as atividades que constituem a base formativa do curso também são essenciais, pois
possibilitam ao aluno/estagiário apropriar-se de instrumentais teóricos e metodológicos para
compreender o sistema educacional e fazer uma futura reflexão. “A teoria pode contribuir para
a transformação do mundo, mas para isso tem que sair de si mesmo e, em primeiro lugar, tem
que ser assimilada pelos que vão ocasionar, com atos reais, efetivos, tal transformação”
(VASQUEZ, 1968, p.206)
Conclusão
Concluindo, podemos dizer que perante o cotidiano das instituições de ensino, das dificuldades
de estrutura das escolas, rotina, disponibilidade de ambiente, recursos materiais, afinidades
pessoais, ausência de apoio familiar, indisciplina dos alunos, entre outros faz com que os
estudantes em formação discutam a formação que tiveram não se sentido prontos para encarar
os problemas existentes no exercício docente.
Por isso, o estágio tem uma enorme importância na formação profissional, é a base para atuarem
como professores, após esta prática os estagiários sentem-se mais preparados para atuar
profissionalmente na sala de aula.
Da mesma forma podemos acrescentar nessas considerações que há grande importância de uma
reflexão sobre a prática na formação do professor, que durante seus estágios pensam e repensam
sobre suas práticas, no que fazer com seus alunos, que conteúdos escolher, fazendo uma
reflexão do que seria mais adequado para cada momento (IMBERNÓN, 2001).
Assim sendo, o estágio curricular supervisionado como já mencionado, deve ser visto como um
importante meio na formação do professor, pois traz elementos importantes para o exercício
diário do futuro profissional. É no período do estágio supervisionado que o acadêmico, futuro
professor, percebe a possibilidade de utilizar os conhecimentos teóricos na prática, sempre
procurando fazer uma reflexão depois de cada aula, em busca de melhorias e transformações
ao longo deste período e com certeza as mudanças continuam no decorrer do seu cotidiano, pois
cada turma possui uma realidade diferente, que exige posturas diferentes, a cada ano são
situações diferentes e assim são exigidas do professor constantes atualizações e desta forma,
flexibilidade nas mudanças na maneira de conduzir e de orientar o seu trabalho diante dos seus
alunos.
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Referências bibliográficas
Clark, C. & Peterson, P (1986). Teachers' thought processes. In M. C. Wittrock (Ed.), Handbook
of research on teaching. New York, NY: Macmillan.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 19 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz
e Terra, 1997.
Lortie, D. C. (1975). School teacher. A sociological study. Chicago, IL: The University of
Chicago Press.
Munby, H., & Russell, T. (1993, Abril). The authority of experience in learning to teach:
Messages from a physics methods class. Comunicação apresentada no congresso anual da
American Educational Research Association, Atlanta.